EDUCAÇÃO

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Re: EDUCAÇÃO

#91 Mensagem por Brasileiro » Seg Fev 13, 2012 4:58 pm

Um caso interessante, do Rio de Janeiro... o projeto escola-padrão.

Há muito tempo São Paulo não inova, não cria novas experiências em educação. No máximo, querem espalhar que a solução para as escolas é dar notebook para os alunos, ou então para os professores, tablet pra cá, PC pra lá, quando muito um debate sobre remuneração dos educadores. Uma idéia de 'consertar' as escolas existentes, mas nada no sentido de recriar a escola, criar novas experiências.
Algo perdido desde o projeto dos colégios Vocacionais, nos anos 60, abortado pela ditadura militar, por seu caráter democrático, crítico, libertário.

http://www.facsaoroque.br/novo/publicac ... ertina.pdf





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Re: EDUCAÇÃO

#92 Mensagem por Brasileiro » Seg Fev 13, 2012 5:13 pm

Sobre os antigos Ginásios Vocacionais:
fonte: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2011/ ... cacionais/
Com projeto de formação crítica, Ginásios Vocacionais foram extintos pela ditadura
Sarah Fernandes - 28/06/11


No meio de uma calorosa conversa vem uma pergunta: “Quais os fatores que determinaram o subdesenvolvimento do Brasil?”.

Não foi preciso tempo para as respostas: “Deficiência de assistência social e alto crescimento demográfico”. “Fome e dependência politica estrangeira”. “Desemprego como consequência da monocultura latifundiária”. “Falta de aproveitamento dos recursos naturais”. “Desequilíbrio econômico entre indústria e agricultura e más condições de trabalho”.

As hipóteses não foram levantadas em uma universidade ou em um instituto de pesquisa. Elas foram pensadas nos bancos de uma escola, por estudantes ginasiais – atual ensino fundamental II.

Registrado no documentário Vocacional, uma Aventura Humana, o debate ocorreu em um dos seis Ginásios Vocacionais do estado de São Paulo, que funcionaram nas cidades de Americana, Batatais, Barretos (parênteses meu, hoje o prédio está fora de atividades, após ter ao longo do tempo tomado feições de presídio), Rio Claro, São Caetano do Sul e São Paulo, entre 1962 e 1969, até serem extintos pela ditadura militar, que os considerou subversivos.

“Muita gente acha que o termo vocacional está relacionado à profissão, mas não é. Esse nome foi escolhido porque o sistema visava formar homens livres, críticos e criativos, de modo que ele pudesse arquitetar sua vocação ontológica de ser humano”, conta a ex-diretora do Ginásio de Americana, Aurea Cândida Sigrist de Toledo Piza.

O ex-aluno Luiz Carlos Marques, ou Luigy, como é conhecido pelos colegas do Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha, de São Paulo, comprova: “Minha emancipação intelectual se deu no Vocacional e não na universidade. O que me valeu muito lá foi o que aprendi quando criança”.


Como funcionava?

Viagem de formatura da turma de 1968 para Itatiaia (SP)
Com todo currículo pautado em Estudos Sociais, as aulas não eram divididas em disciplinas, mas em áreas do conhecimento. “Estudávamos psicologia, sociologia, antropologia, história e geografia e tudo girava em torno dessas discussões”, lembra Luigy, que hoje é diretor da Associação dos Ex-Alunos e Amigos do Vocacional (GVive). “Meninos e meninas estudavam juntos, o que era um grande avanço para a época. Tínhamos meninas líderes de classes e meninos aprendendo a trocar fraudas nas aulas de educação doméstica”.

Nos quatro anos de permanência no Vocacional, o foco dos estudos era dividido, sendo no primeiro o município, no segundo o estado de São Paulo, no terceiro o Brasil e no quarto o mundo. A professora Aurea explica que, assim, trabalhava a partir de unidades pedagógicas em círculos concêntricos. “As áreas de estudos sociais colocavam um problema ligado à realidade e todas as demais áreas trabalhavam esse tema”.

A partir daí os alunos faziam estudos supervisionados, individuais, livres e em equipe. Deles saíam sínteses, que eram avaliadas e debatidas em assembleia, até que se chegasse a uma única, mais completa. “Os alunos perguntavam, recebiam críticas dos colegas e assim aprendiam a argumentar, a se colocar e a respeitar o outro”, explica Aurea.

Também haviam os chamados estudos do meio ou pesquisas de campo, como lembra Luigy. “Fazíamos passeios nos bairros da cidade levantando o que tinha lá. Catalogávamos cinemas, teatros e até zonas de prostituição”, lembra. “Algumas equipes chegaram a ir para a Bolívia e para o Peru”.

Parte do dinheiro para os trabalhos de campo do Ginásio Vocacional de São Paulo vinha da cantina da escola, que era gerida pelos próprios alunos. Organizados em equipes, eles assumiam periodicamente a limpeza, o atendimento, o troco e o balanço final da cantina. Parte do lucro era divido igualmente entre os alunos, depositados na conta do banco escolar, que cada um possuía.

“Fazíamos tudo em equipe. Professores e alunos almoçavam juntos, jogavam bola juntos”, lembra Luygi. “Quando alguém fazia algo errado era realizada uma assembleia para que todos decidissem o que seria feito com o responsável”.

Ser aceito em um dos Vocacionais não era simples. Os candidatos passavam por entrevistas com pais e alunos, além de estarem sujeitos a disponibilidade de vaga. “Se 15% dos moradores da região fossem da classe A, teríamos 15% dos alunos da classe A. Se 30% dos moradores fossem de classe E, 30% dos alunos também seriam”, explica Aurea. “As classes heterogêneas ajudavam a amadurecer”.

As avaliações eram bimestrais. Elas não eram feitas por notas, mas sim por conceitos e, principalmente, pela autoavaliação. “As notas estabelecem métodos muito rígidos. Com os conceitos tínhamos cinco faixas: superior, acima da média, médio, abaixo da média e inferior”, lembra Aurea.

Como começou?

Ex-alunos dos Ginásios Vocacionais, reunidos 40 anos depois da formatura.
As bases para a experiência dos Ginásios Vocacionais, que a princípio, seria expandida para toda a rede estadual de São Paulo, começaram em 1959. “Havia uma proposta de reforma do então ensino secundário profissional [atual ensino médio], que passaria a se chamar Ensino Industrial, para os homens, e Educação Doméstica para as mulheres”, conta o doutor em educação Daniel Chiozzini, que pesquisou o vocacional no mestrado e doutorado. “Nesse projeto havia quatro artigos sobre a criação de Ginásios Vocacionais, que seriam uma transição da educação básica para o novo sistema”, explica.


Paralelo a isso, o Ministério da Educação e Cultura aprovou uma portaria que permitia a criação de classes experimentais, nas quais novas propostas pedagógicas seriam postas em prática. “As classes experimentais de Socorro, em particular, começaram a conceber uma nova proposta pedagógica, a partir das ideias de uma professora, chamada Maria Nilde Mascellani”, diz Chiozzini.

Em 1961, o então secretário da Educação de São Paulo, Luciano de Carvalho, gostou da experiência de Socorro. “Ele quis expandir o modelo e inseriu um apêndice na legislação de reforma do secundário, que criou o Serviço de Ensino Vocacional [SEV], sob responsabilidade da professora Maria Nilde”, explica o especialista.

“O SEV garantia uma autonomia administrativa muito grande na gestão das novas escolas. A proposta era levar os alunos ao engajamento e transformação do meio”, conta Chiozzini. “Todo esse processo foi muito influenciado pelo intenso movimento intelectual dos anos 1960”.


Por que acabou?

Com o passar do tempo o sistema de ensino começou a sofrer crises internas e externas. “Havia diferenças e embates na experimentação. No auge da crise a professora Maria Nilde demitiu muita gente”, conta Chiozzini. “A gota d’água foi em Americana onde um grupo de professores foi demitido e dois deles denunciaram o vocacional para o exército, alegando que formava comunistas”.

Em junho de 1969, com a denúncia do professor Francisco Cid, de Artes Industriais, o diário oficial publicou a ameaça de destituição das professoras Maria Nilde e Aurea. Ela se lembra do episódio: “A Maria Nilde foi a delegacia e o general responsável tentou convencê-la a assinar alguma coisa dizendo que eu era comunista ou rolaria a cabeça dela. E ela disse: ‘Então rola a minha cabeça’”, lembra em entrevista ao documentário Vocacional, uma Aventura Humana.

No dia seguinte o Diário Oficial publicou a destituição de Maria Nilde. Depois desse episódio todos os Ginásios foram fechados. Em São Paulo e Americana o exército invadiu a escola. “Os professores foram presos na cozinha”, conta Chiozzini. “Houve muitos atos de pais e alunos pedindo para o governo voltar atrás”. Isso não aconteceu e em 1970 todas as escolas já funcionavam no sistema convencional.
Relatório do Ministério do Exército sobre o Ensino Vocacional, de 1969
- “Tratava-se de um sistema de ensino caro, que usufruía de uma situação privilegiada e ampla autonomia”.
- “Foi uma experiência prolongada e onerosa de ensino que, ao que tudo indica, não produziu os resultados desejados”.
- “Ofereciam ambiente propicio a indagações e instilações ideológicas na mente dos alunos, em que agentes subversivos atuam subrepticiamente nos meios estudantis”.
- “As constatações feitas indicam um sistema de ensino de conteúdo socializante”.
“Eu tive muita dificuldade de encontrar uma escola para os meus filhos. Moro em São Paulo, mas optei por manda-los estudar em Cotia [SP], na escola de dois professores que foram do Vocacional”, conta Luigy. “Sempre me pergunto por que meus filhos e netos não puderam passar por uma experiência como essa?”

Na análise do especialista Chiozzini, apesar dos problemas, o sistema de ensino fazia jus a todos os elogios. “O Vocacional tinha problemas e se tivesse durado mais tempo poderíamos analisar e criticar melhor, mas não podemos condenar nada. Era uma proposta transformadora, que marcou muito a vida dos estudantes”.
O Documentário:




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Re: EDUCAÇÃO

#93 Mensagem por akivrx78 » Qua Fev 15, 2012 9:16 am

Precisa-se de engenheiros
Publicado Terça-feira, 14 Fevereiro, 2012 . 7:10 AM hs
Por Odenildo Sena

A situação não está pra brincadeira. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) nos dá a notícia de que a cada ano há um déficit de 20 mil engenheiros no Brasil. No acumulado de poucos anos, não é preciso ser nenhum engenheiro para se calcular o estrago que isso representa na sustentação do desenvolvimento do País. Ao lado disso, e agora os dados são do Ipea, 35% dos formados nas engenharias estão atuando em áreas alheias à função.

Se partirmos para as comparações, o quadro se evidencia como mais preocupante ainda. Para cada mil trabalhadores ativos, por exemplo, o Brasil conta com seis engenheiros; Japão e Estados Unidos, com 25; França, com 15. Limitando-se aos países do chamado BRIC, o Confea nos dá os indicadores de que, enquanto em nosso País formam-se 23 mil engenheiros por ano, na China esses números chegam a 300 mil, na Índia, 200 mil e na Rússia 100 mil.

No que tange às diferentes regiões brasileiras, há outra projeção de dados, desta vez do Censo da Pesquisa no Brasil do CNPq, que não pode passar despercebida, porque nela está a base da produção de novos conhecimentos e da geração de novas tecnologias. Na região Sudeste concentram-se 49% dos pesquisadores nas diversas engenharias; na região Sul, 24%; Nordeste, 18%; Centro-Oeste, 5%, enquanto na região Norte apenas 4%. Limitado ao número de somente pesquisadores doutores, os números continuam desproporcionais. No Sudeste estão 53%, no Sul, 22%, no Nordeste 17%, no Centro-Oeste, 5,3% e aqui no Norte apenas 2,7%.

Diante desse cenário, não há pra onde correr senão montar estratégias de toda ordem que permitam, de imediato, amenizar o estrangulamento do desenvolvimento do País e, em médio e longo prazo, superar essa adversidade. Aqui no Amazonas, o governo do Estado, via Sect e Fapeam, abriu duas frentes de ações. A primeira, de resultado mais imediato e iniciada há dois anos, consistiu no mapeamento das áreas das engenharias mais afetadas, transformando-as em áreas estratégicas. Buscou-se parceria com o CNPq e a Capes para a oferta de 170 bolsas de doutorado destinadas a formar massa crítica de alto nível. A segunda, o Programa Estratégico de Indução à Formação de Recursos Humanos em Engenharias no Amazonas (Pro-Engenharias), em parceria com a Seduc. Em edição piloto e em fase de julgamento do processo, consiste na seleção de grupos com os melhores alunos, a partir do segundo ano do Ensino Médio da rede pública, os quais, com estímulo permanente de bolsas de estudo e atividades práticas complementares exclusivas, serão acompanhados e monitorados até o final da graduação e eventual ingresso na pós. Pelo sua originalidade e pioneirismo, penso que vale a pena destrinchar aqui o programa na próxima semana.

http://blogs.d24am.com/odenildosena/201 ... genheiros/




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Re: EDUCAÇÃO

#94 Mensagem por Super Flanker » Qua Fev 15, 2012 9:36 am

Esses dias eu estava fazendo uma pequena (e grotesca) conta de quantos novos engenheiros entram no mercado de trabalho. Vamos supor que cada turma de engenharia tenha 60 alunos (como é o caso da UNESP, onde eu estudo) e que o Brasil tenha por volta de umas 20 boas faculdades de engenharia (USP, UNESP, UNICAMP, UERJ, etc, etc.)
20*60=1200 alunos deveriam se formar na teoria, por ano no Brasil.
Agora eu irei pegar o exemplo da minha turma, onde pelo menos 40% da turma já se comprometeu com as matérias, e ficará mais um ano pelo menos na faculdade.
1200*0,6=720 alunos saem para o mercado de trabalho no tempo correto.

É lógico que a minha conta é absurda, mas só para termos uma pequena noção de quantos engenheiros o Brasil forma por ano (720) sem contar os que vão para o exterior.

Engenheiros de cada especialidade obviamente.




Editado pela última vez por Super Flanker em Qua Fev 15, 2012 10:34 am, em um total de 1 vez.
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Re: EDUCAÇÃO

#95 Mensagem por felipexion » Qua Fev 15, 2012 10:25 am

Mais um parabéns ao governador da Bahia Jaques Wagner:
JAQUES WAGNER QUER REDUZIR O PISO NACIONAL DOS PROFESSORES
WAGNER VAI NA CONTRAMÃO DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL.
A notícia de que o governador da Bahia Jaques Wagner, esta articulando para que o deputado Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara Federal, coloque em votação o projeto que reduz o piso nacional dos professores, causou surpresa e indignação nos meios educacionais baianos. O pedido ocorreu durante a posse de Maria Graças Foster na presidência da Petrobrás, segundo nota do jornal O Globo.
Para o coordenador geral da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB/Sindicato), Rui Oliveira, a proposta é completamente equivocada e vai na contramão do Plano Nacional da Educação do governo federal, que prevê a recuperação das perdas salariais dos profissionais da área que chegam a cerca de 60%. "Há
o compromisso da presidente Dilma Rousseff em corrigir essa distorção", assinalou Oliveira.
O coordenador da APLB/Sindicato lembra ainda que o governo baiano assinou, no ano passado, acordo com a entidade se comprometendo a conceder à categoria os mesmos índices de reajuste salarial do governo federal.
Também representante da Confederação dos Trabalhadores em Educação (CTE), Oliveira informa que a entidade vai realizar em março uma greve nacional tendo como principais reinvindicações o piso salarial, o plano de carreira e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação. "Os governadores que defendem redução do piso demonstram sua total falta de compromisso para com a Educação", alfineta Rui Oliveira, considerando difícil que eles consigam apoio da bancada federal para tal empreitada.
Conforme lembra o coordenador da APLB/Sindicato, cerca de um terço da Câmara Federal vai disputar as eleições municipais e, certamente, não vai querer "se queimar" com o eleitor votando um projeto dessa natureza. "Quero ver se Pelegrino, Alice Portugal ou ACM Neto se vão mostrar-se favoráveis a tal aberração", desafiou.
Rui Oliveira ressalta, ainda, que caso a proposta ganhe fôlego e chegue a ser votada no Congresso Nacional, as entidades de todo o país estarão mobilizadas para expor publicamente o nome dos políticos traidores da educação. "Nem quero crer que isto seja sério", desabafou Oliveira.





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Re: EDUCAÇÃO

#96 Mensagem por bruno mt » Qui Fev 16, 2012 2:02 am

Mas é lógico que vai faltar, um engenheiro recem formado dificilmente ganha mais do que 5.000 reais(quando recebe tudo isso...). É um bom salário, mas há no mercado financeiro e nas empresas em geral cargos que pagam 7.500/8.000 para recém formado, aí não tem jeito, e depois que o cara aceita ir para o mercado que não o de formação, dificilmente retorna.

Só tem um modo de resolver isso, que é as empresas darem mais oportunidades de estágio, deste modo, o então universitário sairá da faculdade já habituado, com gosto pelo ofício de formaçao e com a "manha" de como é esse trabalho, consequentemente recebendo um sálario melhor, e abdicando desses outros mercados.




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Re: EDUCAÇÃO

#97 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Fev 25, 2012 9:03 pm

USP é a universidade que mais forma doutores no mundo
Unesp e Unicamp também entraram no ranking feito por uma universidade chinesa

A USP (Universidade de São Paulo) é a universidade que mais forma doutores em todo o mundo.

A constatação é do ARWU (Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo), elaborado pelo Centro de Universidades de Classe Mundial e pelo instituto de educação superior da Universidade Jiao Tong, em Xangai, na China, que aponta a universidade paulista como a primeira colocada em número de doutorados defendidos entre 682 instituições globais.

O ranking também indica a USP como a terceira colocada em verba anual para pesquisa, entre 637 universidades, além de a quinta em número de artigos científicos publicados, entre 1.181 instituições em todo o mundo, e a 21ª em porcentagem de professores com doutorado em um universo de 286 universidades.

O ranking também apontou a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) como a 38ª colocada em número de doutorados defendidos, a 138ª em número de artigos publicados e a 62ª em percentual de professores com doutorado.

Já a Unesp (Universidade Estadual Paulista) obteve a 55ª posição em doutorados concedidos, a 150ª colocação em número de artigos publicados e o 31º lugar em percentual de professores com título de doutor.

Na avaliação do professor Vahan Agopyan, pró-reitor de pós-graduação da USP, a liderança mundial na formação de doutores deve-se à tradição da pós-graduação na instituição.

- Nas décadas de 1970 e 1980, praticamente metade dos doutorados eram realizados na USP. Hoje, mais de 20% dos pós-graduandos no país também obtém o título de doutor aqui.

Apesar disso, nos últimos dez anos tem diminuído o número de mestrandos e de doutorandos na USP. Em 2011, pela primeira vez o número de doutorandos na universidade, que celebrou em agosto a concessão de 100 mil títulos de pós-graduação, foi maior que o de mestrandos.

- É um reflexo do aumento no número de programas de mestrado oferecidos em todo o país. Em função disso, os pós-graduandos estão preferindo realizar mestrado em sua própria região e procuram a USP para fazer doutorado ou alguma outra atividade mais especial.

Por outro lado, o número de estudantes de pós-graduação da USP tem se mantido estável nos últimos anos. Atualmente, a universidade conta com cerca de 23 mil alunos de pós-graduação stricto sensu e titulou 2.192 doutores e 3.376 mestres em 2011 – números que oscilaram pouco nos últimos 15 anos.

Segundo o pró-reitor, esse fenômeno também é comum às principais universidades no mundo, como as norte-americanas, europeias e chinesas listadas no ranking, cujo número de pós-graduandos também está bastante estável e seus programas de pós-graduação operam no limite de suas capacidades.

*Com informações da Agência Fapesp

http://noticias.r7.com/vestibular-e-con ... 20223.html
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Re: EDUCAÇÃO

#98 Mensagem por Andre Correa » Seg Fev 27, 2012 11:02 pm

MPF quer tirar de circulação o dicionário 'Houaiss'
Publicação conteria expressões 'pejorativas e preconceituosas' contra ciganos e não atendeu recomendações de alterar texto
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O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação absurda, sob todos os aspectos, na Justiça Federal em Uberlândia (MG): o órgão pretende tirar de circulação o dicionário Houaiss, um dos mais conceituados do mercado. Segundo o MPF, a publicação contém expressões "pejorativas e preconceituosas", pratica racismo contra ciganos e não atendeu a recomendações de alterar o texto, como fizeram outras duas editoras com seus dicionários.

Trata-se de uma ação, no mínimo, desastrada. Há séculos dicionaristas respeitados de todo o mundo se esforçam em reunir nesses livros o maior número de acepções possível das palavras. Assim, o Houaiss explica que o termo cigano é "relativo ao ou próprio do povo cigano; zíngaro", mas também define "aquele que faz barganha, que é apegado ao dinheiro; agiota, sovina" – esta acepção é, como bem destaca o próprio Houaiss, pejorativa. A razão de apresentar as duas (entre outras) versões é registrar o uso da palavra em um determinado momento histórico e explicar-lhe o significado. É para isso que servem os dicionários: eles não fazem apologia do preconceito, apenas o registram.

A guiar-se pela proposta do MPF, os dicionários prestariam um duplo desserviço. Em primeiro lugar, deixariam de cumprir seu principal papel: registrar o uso da língua em um dado momento. O segundo desserviço é fruto do primeiro. Se os livros deixassem de registrar que, pejorativamente, o adjetivo judeu é empregado como sinônimo de "pessoa usurária, avarenta", não ensinará ao leitor que, em determinadas situações, isso (infelizmente) pode acontecer. Não se defende aqui, de maneira alguma, o emprego pejorativo do termo. Mas não é apagando o registro de um dicionário que se muda a realidade. Trata-se de mais um exemplo de ação desastrada em que a ideologia atropela a ciência, o serviço ao leitor e o bom-senso em troca de nada.

O caso teve início em 2009, quando a Procuradoria da República recebeu representação de uma pessoa de origem cigana afirmando que havia preconceito por parte dos dicionários brasileiros em relação ao grupo. No Brasil, há aproximadamente 600.000 ciganos. Desde então, segundo o MPF, foram enviados "diversos ofícios e recomendações" às editoras para que mudassem o verbete. As editoras Globo e Melhoramentos, de acordo com o órgão, atenderam às recomendações.

No entanto, o MPF afirma que não foi feita alteração no caso do Houaiss. A Editora Objetiva alegou que não poderia fazer a mudança porque a publicação é editado pelo Instituto Antônio Houaiss e que ela é apenas detentora dos direitos relativos à publicação. Diante disso, o procurador Cléber Eustáquio Neves entrou com ação solicitando que a Justiça determine a imediata retirada de circulação, suspensão de tiragem, venda e distribuição do dicionário.

"Ao se ler em um dicionário, por sinal extremamente bem conceituado, que a nomenclatura cigano significa aquele que trapaceia, velhaco, entre outras coisas do gênero, ainda que se deixe expresso que é uma linguagem pejorativa, ou que se trata de acepções carregadas de preconceito ou xenofobia, fica claro o caráter discriminatório assumido pela publicação", afirmou. "Trata-se de um dicionário. Ninguém duvida da veracidade do que ali encontra. Sequer questiona. Aquele sentido, extremamente pejorativo, será internalizado, levando à formação de uma postura interna pré-concebida em relação a uma etnia que deveria, por força de lei, ser respeitada", acrescentou o procurador.

Para Neves, o texto afronta a Constituição Federal e pode ser considerado racismo. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal já se pronunciou a respeito desse tipo de situação e ressaltou que "o direito à liberdade de expressão não pode albergar posturas preconceituosas e discriminatórias, sobretudo quando caracterizadas como infração penal".

Além da retirada da publicação do mercado, o MPF também pediu que a editora e o instituto sejam condenados a pagar 200.000 reais de indenização por danos morais coletivos. A Justiça Federal ainda não se manifestou sobre a ação. A reportagem procurou o Instituto Antônio Houaiss, no Rio de Janeiro, mas a informação foi de que a pessoa que poderia falar sobre o caso não estava no local. Não houve retorno até o fim da tarde desta segunda-feira.

(Com Agência Estado)
FONTE

[009]




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Re: EDUCAÇÃO

#99 Mensagem por Guerra » Ter Fev 28, 2012 9:25 pm

Tinha que ser em beeeeerlândia




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: EDUCAÇÃO

#100 Mensagem por akivrx78 » Qua Fev 29, 2012 11:29 pm

29.02.2012 às 19h57
MEC vai incluir ciências na Prova Brasil, informa ministro
Em audiência no Senado, Mercadante afirma que quer criar um programa de intercâmbio para professores

São Paulo - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira, em audiência pública no Senado, que irá incluir a disciplina ciências na Prova Brasil, a principal avaliação da educação básica. O exame, aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) aos alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental a cada dois anos, até o momento mede apenas o desempenho em matemática e português.

Mercadante não disse se a mudança já valerá para a próxima edição da prova, marcada para 2013. O exame é um dos principais componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por escolas, municípios e Estados. A última edição foi aplicada em 2011 e os resultados do Ideb serão divulgados neste ano. Todas as redes de ensino e escolas têm metas a serem atingidas até 2022, estipuladas em 2007 pelo MEC.

Com a inclusão de ciências na Prova Brasil, o exame fica mais próximo ao Programa Internacional de Avaliação (Pisa). O teste internacional é aplicado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em mais de 60 países e mede as habilidades dos alunos em linguagens, matemática e ciências. O Brasil melhorou seu desempenho no programa de 2000 a 2010, mas continua nas últimas posições do ranking.

O ministro disse também que quer criar um programa de intercâmbio para professores com bom desempenho ou que atuem nas escolas com melhor Ideb. A ideia é que, por meio do Escola sem Fronteira, os docentes possam fazer visitas a colégios que desenvolvam boas práticas de ensino, tanto no Brasil quanto no exterior. “Será um incentivo à sua dedicação e aos seus resultados. Isso pode ocorrer especialmente nas férias e quando ele voltar será uma liderança regional sobre as práticas inovadoras que vai conhecer”, destacou. Para o ministro, a formação de professores e a alfabetização infantil devem ser prioridades do governo.

Pré-sal

Mercadante defendeu a vinculação dos royalties do pré-sal à educação “pelo menos por uma década”. Para o ministro essa reivindicação é mais fácil de ser atendida do que a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação, como defendem especilistas, estudantes e movimentos da sociedade civil em prol da educação. Segundo o ministro, é "mais fácil chegar a um acordo sobre uma receita que ainda não existe", do que sobre o PIB, que já está repartido para diferentes àreas.

As informações são do IG

http://odia.ig.com.br/portal/educacao/m ... o-1.413941




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Re: EDUCAÇÃO

#101 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 07, 2012 2:13 pm

Um pouco de propaganda:
Portugal - Strong Performers and Successful Reformers in Education



Faced with widespread underperformance and inequalities of opportunity and outcomes, Portugal is reorganizing and modernizing its school network, grouping schools in 'clusters' that offer better facilities for all.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Clermont
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Re: EDUCAÇÃO

#102 Mensagem por Clermont » Dom Mar 11, 2012 7:10 am

Aos mestres, sem carinho.

Zuenir Ventura, O Globo - 10.03.12.

Por experiência própria, alguns dos países mais bem colocados no ranking de qualidade da educação — China, Coreia do Sul e Finlândia, principalmente — sabem que a isso se deve muito do seu desenvolvimento socioeconômico, sem falar no cultural.

O Brasil, ou parte dele, parece não saber. Bastou o Ministério da Educação divulgar o novo piso salarial dos professores da rede pública, a fortuna de R$ 1.451,00, para que governadores e prefeitos protestassem e alegassem falta de recursos para adotar uma lei que já fora confirmada pelo STF.

Onze deles se deslocaram até Brasília para pressionar pela mudança do parâmetro usado nos reajustes.

Choraram miséria, falaram em nome da austeridade, mas acharam natural gastar na viagem, com passagens e diárias, o que dava para pagar um mês do novo salário de dezenas de profissionais de ensino.

O caso mais gritante é o do Rio Grande Sul, que ostenta o piso mais baixo, 791,00 (o de Roraima é R$ 2.142,00), e onde foi preciso que a Justiça obrigasse o governo a cumprir suas obrigações legais.

Como observou o colunista Carlos Brickman, o governador petista Tarso Genro, “cuja função certamente não é tão útil quanto a de um professor, recebe quase R$ 30 mil mensais, fora casa, comida e muitas mordomias”.

E parece não concordar com a opinião de seu colega de partido, o ministro Aluizio Mercadante, de que “a valorização do professor começa pelo piso”.

Por essas e outras é que quase ninguém mais quer ser docente aqui, enquanto em outros lugares acontece o contrário. Numa recente entrevista a Leonardo Cazes, o finlandês especialista em educação Pasi Sahlberg informou que “o magistério é a carreira mais popular entre os jovens do seu país”.

Não por acaso, a Finlândia ocupa o terceiro lugar no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) e o Brasil o 53 entre 65 países.

Talvez não seja coincidência também que o Distrito Federal, com o piso mais elevado (R$ 2.315,00), apresente o melhor resultado, segundo os critérios do Pisa.

É bom saber que o Brasil acaba de ser declarado a sexta economia mundial. Mas é triste constatar que em qualidade de educação estamos lá embaixo, atrás de Trinidad e Tobago, Bulgária e México.

E que uma das razões é que dedicamos aos nossos mestres pouco carinho e remuneração insuficiente.




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Re: EDUCAÇÃO

#103 Mensagem por Naval » Dom Mar 11, 2012 9:18 pm

Em minha humilde opinião, os Professores deveriam ser uma das classes mais bem pagas nesse País, sem querer desprestigiar as outras profissões é claro.

Pena os governantes não enxerguem isso, vêem custos, onde na verdade seria investimento.

Ps: Não tenho professor na família. :D
É só uma visão particular.

Abraços.




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Re: EDUCAÇÃO

#104 Mensagem por Brasileiro » Dom Mar 11, 2012 9:53 pm

Não que eu discorde que deva haver mais investimentos e salários melhores, mas eu tenho a sensação de que há muita gente sonhando que colocar mais dinheiro no sistema resolverá todo o nosso desfalque educacional.


"Queremos 10% do PIB para educação" - Ótimo, eu também acho!
"Piso de R$ 3000 para professores" - Excelente, também concordo plenamente!

Mas não é tudo. Apesar de ser tudo o que pedem. Ao menos enquanto a "educação" é uma bandeira apenas da classe educadora. Enquanto o resto da sociedade não comprar esta briga, os únicos interessados dessa causa serão os educadores, que defendem a sua parte, para sustentar seus lares.

Obviamente, há também os que defendem encher as salas de aula de computadores, como se ele por si só fosse a verdadeira pilula mágica que estava faltando em nossa educação 'atrasada'.

Algumas mensagens acima coloquei o exemplo de um caso de inovação em educação, ainda nos anos 60 e 70, que se perdeu na história. PARAMOS DE INOVAR, PARAMOS DE REINVENTAR A NOSSA ESCOLA.
"Um notebook por aluno"? Hahaa,, pff.. me desculpe mas isto está anos luz do que realmente é inovar em educação.
O que temos hoje como exemplo, de mais avançado em termos de escola pública no nosso país?

Quem vai propor uma grade mais interessante para a escola pública integral? O que vai ser feito nessas horas extra? Atividades extra escola e parcerias são uma boa? E os esportes?
Como vamos criar modelos que estimulem o estudante a buscar o melhor resultado? Que valores terá essa nova escola? Como se organizará a nossa nova escola? Que tipo de cargos essa nova organização exige? Estímulo à leitura, às artes e ao debate, como fazer?

São essas as questões que definirão o que será da nossa educação. Ao meu ver, dinheiro é só uma parcela, muito significativa, mas muito longe de ser tudo.




abraços]




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Re: EDUCAÇÃO

#105 Mensagem por cassiosemasas » Dom Mar 11, 2012 10:11 pm

Concordo com o Brasileiro, o dinheiro ajuda bastante, mas perdemos alguns aspectos da boa educação que nosso país ja praticou, é ruim por um lado, mas não é o fim da picada, afinal ja o fizemos, precisamos é desempoeira-los [006]




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