Fórum Defesa Brasil

Voos estão suspensos, não sei até quando.

marcelo l. escreveu:

rslrdx escreveu:Meus pais estão no egito (cairo) e voltam amanha de la, mas hj nem por internet nem por celular estou conseguindo ligar la... alguem tem alguma sugestão? infelismente não tem telefone fixo onde estão, e não tenho outro telefone pra ligar (com alguem que fale portugues ou ingles ou espanhol...)

Grato.

Pensando que ele são turistas:

Se souber via o agente o hotel que eles estariam, tem esses telefones todos aqui...

http://travel.maktoob.com/vb/travel253008/

Se os telefones dos hoteis estão cortados e eles são turistas, tem os guias, dá para pedir para agência qual empresa eles trabalham todos lá tem celular...isso quando eu fui a uns bons tempos atrás.

Infelismente eles estão la a turismo, mas pra visitar minha irma que faz faculdade la, e ficaram no apartamento dela.

terra.com.br

Mubarak: existe uma linha tênue entre liberdade e caos
28 de janeiro de 2011


Em pronunciamento realizado na TV estatal depois de um dia intensos protestos e mortes, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, pediu a renúncia do seu governo, mas afirmou que se manterá no poder. Em sua fala, ele ressaltou também que existe uma linha tênue entre liberdade e caos. "Não serei tolerante. Seguirei os passos para manter a segurança dos egípcios. Esta é a responsabildiade que assumi", disse o líder do país.

Foi a primeira vez que Mubarak se pronunciou desde o início da intensificação dos protestos, na última terça-feira. Ao falar "não só como presidente, mas também como egípcio", o presidente há 30 anos no poder disse que vai trabalhar "medidas democráticas", reformas políticas, econômicas e sociais no país. Em seu breve discurso, ele ainda defendeu a ação da polícia contra os manifestantes.

rslrdx escreveu:

marcelo l. escreveu: Pensando que ele são turistas:

Se souber via o agente o hotel que eles estariam, tem esses telefones todos aqui...

http://travel.maktoob.com/vb/travel253008/

Se os telefones dos hoteis estão cortados e eles são turistas, tem os guias, dá para pedir para agência qual empresa eles trabalham todos lá tem celular...isso quando eu fui a uns bons tempos atrás.

Infelismente eles estão la a turismo, mas pra visitar minha irma que faz faculdade la, e ficaram no apartamento dela.

Cidade cairo mesmo??

marcelo l. escreveu:
Cidade cairo mesmo??

Sim, minha irma estuda na AUC (the American Univeristy in Cairo)

Não conheço, mas ela pelo menos entende de egito até por que morou...e no blog e twitter dela sempre aparece alguém da região.

http://egitoebrasil.com/
http://twitter.com/marinafaleiros

Acho se vc deixar uma mensagem no twitter dela sempre aparece uma boa alma...

rslrdx escreveu:

marcelo l. escreveu:
Cidade cairo mesmo??

Sim, minha irma estuda na AUC (the American Univeristy in Cairo)

rslrdx, à pouco mais de 3 horas falou o embaixador português no Cairo, para uma rádio portuguesa. Segundo ele, não tem havido nenhum problema com os cidadãos estrangeiros no Egipto. Desde que os seus familiares se mantenham dentro de casa/hotel, não creio que corram risco nenhum. Os vôos estão cancelados, as redes de telemóvel e de telefone estão em baixo e a net foi "desligada", por isso é que não se consegue contactar ninguém por lá. Quem tem telsat é que vai podendo falar para fora do país, de resto....

Que tudo corra bem com os seus familiares.

rslrdx

Falei a pouco com pessoas em Israel que possuem contatos no Cairo. As notícias que tenho dão conta que não há problemas para extrangeiros. Há apenas a orientação para que não se saia de casa para não correr o risco de ser apanhado no meio de um confronto.
As redes de comunicação foram desligadas para dificultar a articulação da oposição.
O Itamaraty pode lhe prestar algum auxílio, especialmente de eles chegaram a ir até a embaixada.

Espero que tudo fique bem com teus familiares.

[]'s

O resumo desta história é a seguinte: Os EUA não vão deixar Mubarak sair por medo do aumento da influencia do Irã no Oriente Médio, caso isso ocorra. Nada mais cômodo do que contar com uma marionete em um país importante como o Egito naquela região. E o povo? O povo que SIFÚ!

Agora pouco, Obama "pediu" que o governo egípcio libere as comunicações no país, internet inclusive.

[]'s a todos.

rslrdx,

Acho que vc já tentou, mas cmo ela é estudante da American University, eles são bem organizados e tem informações, pode ser que vc consiga alguma infomação triangulando com o escritório de NY.

marcelo l. escreveu:rslrdx,

Acho que vc já tentou, mas cmo ela é estudante da American University, eles são bem organizados e tem informações, pode ser que vc consiga alguma infomação triangulando com o escritório de NY.

considerando oq conheço deles, eles devem estar em casa ainda, minha dúvida é como vão chegar ao aeroporto, e oque acontece depois, uma vez que não vejo minha mãe deixando minha irma sozinha no aeroporto pra ela voltar pra casa, e como não falam nada alem de portugues, não sei como se cumunicariam sozinhos no aeroporto... sei la... a imaginação ta decolando.

Sem dúvida estamos vivendo tempos interessantes. O que sairá dessa bagunça toda? Um novo Califado?


(((Os COMUNAZZZ juram que a cambada vai renegar o Alá e abraçar Karl Marx, é só ver os sites deles, estão VIBRANDO! Realmente, tempos interessantes...)))

rslrdx espero que corra tudo bem com seus familiares.

Quanto à revolução, penso que o Mubarak não se sustentará no poder, as cenas dos soldados nos blindados apertando a mão dos manifestantes é forte, passa a impressão que o exercito não apoio o governo.

Enfim, como disse o Túlio tempos interessantes...

Saudações

Mubarak não trava protestos no Egipto
29 de Janeiro, 2011
Presidente egípcio anuncia demissão do Governo numa tentativa de conter a revolta, mas não abandona o poder. Manifestantes estão de volta às ruas do Cairo.

Hosni Mubarak, o líder egípcio há 29 anos no poder, anunciou ontem à noite a demissão do Governo, numa comunicação à nação no final de um dia de violentos e históricos protestos em todo o país. A medida, que será concretizada hoje com o possível anúncio de um novo Executivo, vem tentar pôr termo à vaga de contestação que terá resultado em pelo menos 25 mortes no Cairo, Suez e Alexandria.

No entanto, os manifestantes voltaram este sábado às ruas do Cairo, a capital egípcia. O centro da cidade, a maior metrópole do continente africano, é hoje descrito por testemunhas como «uma zona de guerra». A manhã revelou a extensão dos estragos provocados pelos confrontos de sexta-feira, com veículos e edifícios queimados.

Na Praça Tahrir, alguns milhares de egípcios concentram-se a esta hora para apelar à demissão imediata de Mubarak. Há registo de tiros disparados pela polícia, apoiada pelo exército, apesar da esperança de muitos manifestantes de uma eventual intervenção das forças armadas em favor da oposição. Também há notícia de protestos no Suez e em Porto Said e Ismailia.

Este sábado poderá ser decisivo para a revolta popular inspirada no derrube do ditador tunisino Ben Ali. A presença de tanques na rua poderá dissuadir muitos a voltarem aos protestos. No entanto, o discurso de Mubarak, recebido com desilusão entre os manifestantes, não terá sido suficiente para acalmar os ânimos num país mergulhado numa crise política, económica e social. Já esta manhã, o dirigente da oposição Mohammed ElBaradei voltou a apelar à demissão de Mubarak.

SOL com agências

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=10378

terra.com.br

Centenas seguem no centro do Cairo mesmo com presença do Exército
29 de janeiro de 2011

Centenas de egípcios continuam no centro do Cairo, especialmente na praça Tahrir, tomada pelo Exército depois dos violentos distúrbios desta sexta-feira, que levaram o presidente Hosni Mubarak a decretar toque de recolher. Em um percurso realizado pelo centro da capital egípcia, a Agência Efe constatou que o ambiente era tranquilo no começo da manhã deste sábado e que o Exército estava distribuído por pontos-chave da cidade. Já a presença da Polícia não era notada.

Os tanques das Forças Armadas continuavam na praça Tahrir, nos arredores do Museu Egípcio, e mantinham interrompida a avenida paralela ao Nilo à altura da sede do governante Partido Nacional Democrático, onde continuava o incêndio que teve início na noite de sexta-feira. O Exército também mantinha uma forte vigilância no edifício da emissora de televisão pública egípcia, que manifestantes tentaram invadir sem sucesso na sexta-feira.

Na praça Tahrir (Libertação, em árabe), epicentro dos protestos dos últimos dias, centenas de pessoas, em sua maioria homens jovens, seguiam presentes após uma noite acordadas e dialogavam com os soldados. Na noite de sexta, depois que Mubarak ordenou que o Exército apoiasse a Polícia para garantir a segurança, os militares foram aclamados pelos milhares de egípcios que continuavam na rua apesar do toque de recolher.

O centro do Cairo amanheceu neste sábado com claros sinais dos distúrbios da véspera, que terminaram, apenas na capital, com o saldo de 20 mortos. Na praça Abdel Menem Riad, onde na sexta-feira morreram quatro pessoas, dois microônibus e uma caminhonete da Polícia estavam carbonizados. Também nos arredores do Museu Egípcio, que conserva as relíquias arqueológicas mais importantes do país, e na avenida Ramsés, pelo menos meia dúzia de veículos, um tanque e uma viatura policial estavam queimados.

Outras zonas da cidade também mostravam sinais da violência, dos saques e dos incêndios da noite de ontem, como a avenida Al Haram, que leva às pirâmides de Giza e que amanheceu cercada por militares e grupos de jovens. Entre os estabelecimentos saqueados estão os cassinos Al Lail e El Andalus e o hotel Europa, enquanto uma delegacia restaurada recentemente havia sido incendiada. Além disso, centenas de pessoas aguardavam pelos meios de transporte público diante da falta de ônibus.

Na praça de Giza, a principal dessa região, podia ser vista uma fila de oito caminhões das forças antidistúrbios incendiados. Por outra parte, pelo segundo dia seguido continuava bloqueado o acesso à internet dos principais provedores, enquanto a telefonia celular está fora de serviço. Este bloqueio, que evitou que o povo saísse às ruas ainda em maior número, foi adotado na sexta-feira, antes dos maciços protestos políticos contra o regime de Mubarak. O presidente egípcio anunciou na madrugada deste sábado que designará um novo governo, a única solução política que propôs para superar a crise.