EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99

[Carlos Lima]

O E-99 sem dúvida seria interessante mesmo... mas eles tem muita influência de Israel por lá... daí o Phalcon que eles usam nos AEW deles seria na minha opinião um forte candidato por aquelas bandas.

[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

Talvez uma proposta interessante seria a utilização das novas plataformas do E-190/195 que a Embraer está desenvolvendo. As potencialidades nela inerentes quanto ao crescimento e utilização de variados sistemas, tanto nacionais, quanto de outros fornecedores pelo comprador da aeronave, poderiam destacar-lhe em um eventual processo de aquisição de uma nova plataforma para a FAC e mesmo para a FAB.

Aliás, diga-se de passagem, sabemos que em tese, além da FAB/FAC, colombianos e argentinos teriam interesse em uma aeronave AEW. Com o Peru correndo por fora. Se levarmos em consideração essa conversa toda de integração na área de defesa no AL, talvez fosse em boa hora a FAB incitar o MD a prover um possível RFI entre essas nações para a aquisição de um AEW comum para todos a partir da plaforma da Embraer. E tirar da retórica as boas intenções de Unasul, em materia de defesa. Obviamente que os custos envolvidos seriam diluidos a contento entre os partícipes do empreendimento. Creio essa seria uma excelente oportunidade de alavancarmos mais ainda nossas capacidades neste campo, já que com a divisão dos custos, mais aeronaves poderiam ser encomendados. Inclusive a tese de um radar AEW tupiniquim a munir a plataforma aérea comum a todos teria seu respaldo financeiro e politico ressaltado.

Resta-nos saber se há maturidade para tal empreendimento a nível de AL e principalmente de Brasil.

abs.

[thelmo rodrigues]

Talvez uma proposta interessante seria a utilização das novas plataformas do E-190/195 que a Embraer está desenvolvendo. As potencialidades nela inerentes quanto ao crescimento e utilização de variados sistemas, tanto nacionais, quanto de outros fornecedores pelo comprador da aeronave, poderiam destacar-lhe em um eventual processo de aquisição de uma nova plataforma para a FAC e mesmo para a FAB.

Aliás, diga-se de passagem, sabemos que em tese, além da FAB/FAC, colombianos e argentinos teriam interesse em uma aeronave AEW. Com o Peru correndo por fora. Se levarmos em consideração essa conversa toda de integração na área de defesa no AL, talvez fosse em boa hora a FAB incitar o MD a prover um possível RFI entre essas nações para a aquisição de um AEW comum para todos a partir da plaforma da Embraer. E tirar da retórica as boas intenções de Unasul, em materia de defesa. Obviamente que os custos envolvidos seriam diluidos a contento entre os partícipes do empreendimento. Creio essa seria uma excelente oportunidade de alavancarmos mais ainda nossas capacidades neste campo, já que com a divisão dos custos, mais aeronaves poderiam ser encomendados. Inclusive a tese de um radar AEW tupiniquim a munir a plataforma aérea comum a todos teria seu respaldo financeiro e politico ressaltado.

Resta-nos saber se há maturidade para tal empreendimento a nível de AL e principalmente de Brasil.

abs.

Será que as desconfianças, principalmente entre países que já estiveram em conflito real no passado ,ou entre os que ainda estão com reclamos entre si, não seria um impedimento para essa empreitada, haja vista material tão sensível? A sua idéia , diga-se de pessagem , é muito boa!

[FCarvalho]

Será que as desconfianças, principalmente entre países que já estiveram em conflito real no passado ,ou entre os que ainda estão com reclamos entre si, não seria um impedimento para essa empreitada, haja vista material tão sensível? A sua idéia , diga-se de pessagem , é muito boa!

Thelmo, em certa medida a Europa resolveu esse tipo de problema - coisa que até hoje os europeus ainda os tem, em maior ou menor medida - com integração econômica e politica. A diversidade ou contrariedades entre as nações não devem ser vista como um impeditivo inarredável para o desenvolvimento comum. A Unasul, o mercosul, a Alac, ou a própria UE dentre outras tentativas de integração politico-economicas são exemplos concretos que demosntram que não se pretende/pretendia com seu advento suprimir os conflitos/diferenças entre os paises, mas criar mecanismos de sublimação dos mesmos. O que ocorre na crise européia de agora é isso.

Neste sentido, podemos também antever que a AL evoluiu bastante, e o desenvolvimento econômico tem propiciado a sociedade um respiro do qual não abrirá mão tão facilmente, ainda que por demandas seculares.

O fato de podermos desenvolver e integrar soluções conjuntas para a defesa está para a AL o que a OTAN foi um dia no período da guerra fria para a Europa. O nosso inimigo agora não mais é interno. Ele está lá fora. E quem ganha com essa nova assertiva somos nós.

obs: do ponto de vista prático, faz mais sentido um E-195 como nova plataforma de AEW para os países citados justamente porque, em todos eles, há aviões e uma logística da Embraer firmada. Em todos os aspectos, financeiro, comercial, industrial ou politico, tal empreendimento faz toda lógica.

abs.

[thelmo rodrigues]

Grande FCarvalho.

Como eu disse a sua idéia é muito boa. Concordo com seu ponto de vista teoricamente. Mas, vejo dificuldades em países com diferenças como Chile X Peru, Chile X Bolívia, Equador X Peru, em menor escala Chile X Argentina e Equador X Colômbia usarem o mesmo equipamento de inteligência, ou as mesmas armas, etc... A intenção da Unasul é louvável , claro. Mas, não somos a Europa, onde França e Inglaterra guerrearam através dos séculos e hoje tem projetos de uso comum e ligação por túnel submarino. Outro exemplo : Alemanha e França também com uma integração fantástica superando guerras passadas com a quase destruição e humilhação completa de seus países, e outros vários exemplos europeus. Não consigo visualizar peruanos e chilenos confiando uns nos outros, chilenos e bolivianos se tratando como aliados, ou peruanos e equatorianos esquecendo suas perdas no vale do Cenepa. Seria ótimo uma AL integrada, não só fisica e economicamente, mas uma integração de objetivos, real integração política, integração científica e tecnológica e acima de tudo uma real e concreta integração em defesa .
Impossível? Talvez não. Muito difícil? Com certeza absoluta.

[osolamaalua]

O Chile ja esteve muito próximo de adquirir o R99 porém alguma coisa que vem das terras do norte impediu. Eles estão por adquirir uma aeronave americana provavelmente duas unidades semelhantes as entregues a Australia. Novidades na FIDAE.

[thelmo rodrigues]

O Chile ja esteve muito próximo de adquirir o R99 porém alguma coisa que vem das terras do norte impediu. Eles estão por adquirir uma aeronave americana provavelmente duas unidades semelhantes as entregues a Australia. Novidades na FIDAE.

Talvez seja o gelado Vento Norte.

[WalterGaudério]

Caríssimos Thelmo e FC Carvalho, sou contra a autilização(por parte da FAB) da Plataforma E 190/195, o futuro para operações militares é o KC 390. O E 190/195 seria apenas uma plataforma civil militarizada. Por melhor que for o serviço de reprojeto que a EMBRAER consegue fazer, ainda haverá as limitações, principalmente no que diz respeito ao desempenho de pista. O E 190/195 SEMPRE precisará de uma pista pavimentada não podendo operar de uma pista improvisada, reduzindo assim sua operacionalidade/capacidade de sobrevivência em solo, com a operação da aeronave se restringindo as pistas civis disponíveis(as pistas militares já terão sido reduzidas a pó.

O KC 390 vem tendo sua estrutura projetada de raiz para operações em pistas improvisadas podendo operar de pistas de cascalho sem problemas. Minha opinião.

[thelmo rodrigues]

Grande Walter, submarinista pampeiro!

Faço uma torcida muito grande para que um dia exista um KC-390 AEW. Seria um espetáculo para os meus olhos e um enorme afago no meu orgulho.

[Carlos Lima]

Sem querer contrariar 'um pouco' o meu amigo Walter...

Lugar de AEW é pista pavimentada.

Eu honestamente acho 'ideal' os E-Jets para próximos AEW ao invés do KC-390.

Mas esse sou eu

[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

Grande FCarvalho.

Como eu disse a sua idéia é muito boa. Concordo com seu ponto de vista teoricamente. Mas, vejo dificuldades em países com diferenças como Chile X Peru, Chile X Bolívia, Equador X Peru, em menor escala Chile X Argentina e Equador X Colômbia usarem o mesmo equipamento de inteligência, ou as mesmas armas, etc... A intenção da Unasul é louvável , claro. Mas, não somos a Europa, onde França e Inglaterra guerrearam através dos séculos e hoje tem projetos de uso comum e ligação por túnel submarino. Outro exemplo : Alemanha e França também com uma integração fantástica superando guerras passadas com a quase destruição e humilhação completa de seus países, e outros vários exemplos europeus. Não consigo visualizar peruanos e chilenos confiando uns nos outros, chilenos e bolivianos se tratando como aliados, ou peruanos e equatorianos esquecendo suas perdas no vale do Cenepa. Seria ótimo uma AL integrada, não só fisica e economicamente, mas uma integração de objetivos, real integração política, integração científica e tecnológica e acima de tudo uma real e concreta integração em defesa .
Impossível? Talvez não. Muito difícil? Com certeza absoluta.

Olá Thelmo. Concordo consigo no que tange aos aspecto da dificuldade da integração latino-americana. Mas devemos lembrar também que lá pelos idos dos anos 50/60 quando a UE começou e ser pensada, quase ninguém acreditou no projeto por força dos costume de se olhar para trás e não a frente.

Quanto as aeronaves, cada país, assim como a Embraer faz com os modelos civis, pode/poderá dispor dos sistemas que melhor lhes convier, já que a maioria dos sistemas de hoje compra-se na budega da esquina ou possuem arquitetura aberta. De comum mesmo, creio só mesmo o hardware e um ou outro subsistema. Lembre-se que a idéia não é somente vender os aviões, mas buscar parcerias industriais e tecnologicas entre os membros, onde cada um coopera dentro de suas possibilidades. Creio que só sobre este aspecto, as distensões já poderiam ser diluidas. Cooperação e envolvimento são a palavra chave para o discernimento entre evoluir e permanecer.

Agora, se nós vamos conseguir fazer isto em dias, meses, anos ou décadas só o tempo irá dizer.

abs.

[FCarvalho]

Caríssimos Thelmo e FC Carvalho, sou contra a autilização(por parte da FAB) da Plataforma E 190/195, o futuro para operações militares é o KC 390. O E 190/195 seria apenas uma plataforma civil militarizada. Por melhor que for o serviço de reprojeto que a EMBRAER consegue fazer, ainda haverá as limitações, principalmente no que diz respeito ao desempenho de pista. O E 190/195 SEMPRE precisará de uma pista pavimentada não podendo operar de uma pista improvisada, reduzindo assim sua operacionalidade/capacidade de sobrevivência em solo, com a operação da aeronave se restringindo as pistas civis disponíveis(as pistas militares já terão sido reduzidas a pó.

O KC 390 vem tendo sua estrutura projetada de raiz para operações em pistas improvisadas podendo operar de pistas de cascalho sem problemas. Minha opinião.

Sem querer contrariar 'um pouco' o meu amigo Walter...

Lugar de AEW é pista pavimentada.

Eu honestamente acho 'ideal' os E-Jets para próximos AEW ao invés do KC-390.

Mas esse sou eu

[]s
CB_Lima

Olá caro Walter, tendo a concordar e partilho da mesma opinião do Lima, pois a complexidade das operações AEW e de seus sistemas, desaconselham seu emprego em pista não preparadas e menos ainda "perto do front".

No caso do Brasil, para que um país venha nos impossibilitar o uso dos R-99 enquanto plataforma por força do esgotamento das pistas de pouso, acredito que teriam que nos atacar numa campanha de bombardeio estratégico diária por pelo menos uns 30 dias, afim de conseguir atingir as mais de 2 mil pistas asfaltadas no Brasil e que poderiam servir como base de desdobramento ou principal para nossos AEW. Creio isto seria altamente custoso até mesmo para os USA, visto que nós não somos o Iraque e menos ainda o Afeganistão. E os recursos militares necessários para tal empreitada com certeza não estariam de todo disponíveis no momento oportuno. De quantos caças, bombardeiros e/ou Nae's estaríamos falando a fim de se conseguir tal intento, admitindo-se também que não ficaríamos passíveis a ver B-52's e/ou B-2' e suas escoltas a passear pelos céus nacionais sem importuná-los? Isso sem falar é claro na AAe que mal ou bem, estaríamos a empregar, também.

abs.

[Túlio]

Eu gosto do 390 por causa da capacidade REVO, sendo esta uma das poucas críticas que tenho feito aos atuais E/R99: imaginem acompanhar e coordenar uma Strike Pack a longa distância, sendo que as aeronaves de combate são reabastecidas no ar e o AEW&C não, fora outras missões. Lembrem, por exemplo, dos E-2 da USN, que foram colocados e logo a seguir retirado de missões sobre o OM justamente por não terem capacidade REVO e isso acarretar pouquíssima persistência na missão...

[Carlos Lima]

Eu gosto do 390 por causa da capacidade REVO, sendo esta uma das poucas críticas que tenho feito aos atuais E/R99: imaginem acompanhar e coordenar uma Strike Pack a longa distância, sendo que as aeronaves de combate são reabastecidas no ar e o AEW&C não, fora outras missões. Lembrem, por exemplo, dos E-2 da USN, que foram colocados e logo a seguir retirado de missões sobre o OM justamente por não terem capacidade REVO e isso acarretar pouquíssima persistência na missão...

Se hoje o E-99 (indiano) já pode fazer REVO, não acho que seria um problema para o E-Jet ter também a sonda de REVO.

[]s
CB_Lima

[brisa]

De acordo com a aula magna do Amorim, o mesmo diz que o programa do E-99 da India, ja é um programa binacional...... portanto, creo que podemos dar adeus ao radar sueco