Fórum Defesa Brasil

Alitson escreveu:Ficara da seguinte forma:

Manaus: 8 H-60
Belém: 4 H-36
Campo Grande: 6 H-36
Santa Cruz: 6 H-36
Santa Maria: 8 H-60
Brasília: 2 VH-36 + 2 VH-35

A FAB ainda ira dispor de 25 H-50 e 3 H-55 para serem distribuídos como utilitários e treinamento.

Como já disse aqui, era pouco o que se tinha, e ainda muto ruim. Agora, diminui-se ainda mais o que já não era bom, e ainda por cima torna o apoio logístico uma dificuldade a acrescer à manutenção da operacionalidade das om's do 8o GAV.

abs.

Sei lá... que é pouco eu entendo, mas se pararmos para pensar a FAB simplesmente conseguiu renovar toda a sua frota de helis e melhorar tanto em termos de desempenho, capacidade de carga, funções, armamentos (Mi-35 é um salto gigante quando comparado ao Esquilo, e existe o projeto de armar o BH a la Harpia).

Eu acho que melhoramos e muito mesmo.

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:Sei lá... que é pouco eu entendo, mas se pararmos para pensar a FAB simplesmente conseguiu renovar toda a sua frota de helis e melhorar tanto em termos de desempenho, capacidade de carga, funções, armamentos (Mi-35 é um salto gigante quando comparado ao Esquilo, e existe o projeto de armar o BH a la Harpia).

Eu acho que melhoramos e muito mesmo.

[]s
CB_Lima

Toda melhoria na FAB Lima, entendo deva ser vista em perspectiva. De modo que, quando falo que não estamos melhorando, é mais no sentido de apor ao 8o GAV não um conjunto sistêmico de soluções, mas, pelo contrário, está transparecendo, que a FAB mais uma vez tenta montar um verdadeiro quebra-cabeça material, apanhado aqui e ali, de diversas fontes, e empregando dois/três modelos totalmente diferentes, em pouquíssima quantidade, e absolutamente longe uns dos outros quanto a sua localização.

Efetivamente estes helos trarão, como já o estão fazendo de fato, uma imensa evolução operacional e tecnológica para a força; mas até que ponto estes avanços podem ser contabilizados como positivos, na medida em que nós não dispormos de uma lógica mais coerente para a sua manutenção e apoio? Sim, porque simplesmente dispor de helos modernos e não dispor dos recursos humanos, financeiros e de um planejamento coerente e longelíneo para investimento nos mesmos a fim de operá-los a contento, não nos trará benefício efetivo algum. Como alguns colegas costumas dizer aqui, estes helos acabariam por tornar-se mais uma "rainha de angar."

Neste sentido, meu questionamento, não é somente pela pouca pouca quantidade esparçamento das undes do 8o GAV, mas também, como já disse ao Sapão, pela ausência de talvez mais um tipo médio-leve que pudesse juntamente aos outros acrescentar, de forma mais econômica, a realização das não poucas missões que este grupo tem sob sua responsabilidade. E diga-se de passagem, tem aumentado paulatinamente ano a ano, sem qualquer intrusão do poder público no sentido de melhorar as condições para a realização das crescentes missões realizadas.

Enfim, penso que o 8o GAV ainda se mantém como uma força pequena, desequilibrada e muito aquém das possibilidades de realizar com a qualidade e segurança necessárias - às tripulações e usuários - as muitas missões que lhe cabem.

A FAB poderia começar a pensar na remodelação de seus esquadrões de helos. Os tempos e as demandas são outros. Sejam militares ou civis. Mas me parece, que mesmo hoje, apesar disso, a estrutura operacional daqueles esquadrões ainda são as mesmas de 50/40 anos atrás. Mas não quero crer que o pensamento e a doutrina da FAB ainda o sejam neste aspecto.

abs.

Sei lá, não é meio incoerente falar que a FAB está operando dois/três modelos totalmente diferentes, em pouquíssima quantidade, e absolutamente longe uns dos outros quanto à sua localização e propor a utilização de mais um modelo de helicóptero? Não seria melhor adquirir maiores quantidades dos que já temos para suprir a necessidade quantitativa e melhorar a logística?

hmundongo escreveu:Sei lá, não é meio incoerente falar que a FAB está operando dois/três modelos totalmente diferentes, em pouquíssima quantidade, e absolutamente longe uns dos outros quanto à sua localização e propor a utilização de mais um modelo de helicóptero? Não seria melhor adquirir maiores quantidades dos que já temos para suprir a necessidade quantitativa e melhorar a logística?

Hmundongo, a aquisição de mais helos é mais do que necessária. Nisto concordo com você. Quando falo na aquisição de um helo médio-leve, é, também, no sentido de atender uma série de missões que os esquadrões atuais desenvolvem, mas com uma relação econômica melhor, além de disponibilizar um maior número de helos na rampa para as múltiplas missões daquelas undes. Se a FAB eventualmente resolvesse adquirir tal tipo de helo, poderia dispensar um dos modelos atuais em operação, pois creio que não necessitamos de mais do que dois modelos de transporte, um modelo de ataque e outro para emprego geral, para compor os esquadrões do 8o GAV.

Apenas para ilustrar melhor o que digo, poderíamos equipar os esquadrões com os seguintes helos:

EC-725 - Transporte / SAR / C-SAR / MMI
AH-2 - Rooivalk Ataque / Apoio / Escolta
KA-60 - Transporte / SAR / C-SAR / MMI
AW109/119 - Transporte Leve / EG / VIP/ MMI / Ligação

todos estes helos, se quisermos, podem contar não só com eletrônica embarcada e outros sistemas (armas, motores, optrônicos, etc) assim como sua logística e manutenção nacionalizados. Embora sejam de categorias e tipos diferentes, podem em não poucos quesitos ter sua vida operacional maximizada e a operacionalidade garantida a partir do momento em que definirmos os requesitos necessários para sua operação sob nossas condições, e não a dos fabricantes.

O exemplo dos Caracal é patente neste sentido. Se pôde ser feito com eles, entendo que também possa ser feito com relação aos demais. Suponho que os esquadrões de hoje em sua atual organização não são mais condizentes com as dimensões das necessidades operacionais que lhes são requeridas.

Agora se isto será, ou é motivo suficiente par a FAB pensar a modificar o tipo de dotação e a organização dos mesmos, já é uma outra história.

abs

22/07/2013
Helicópteros EC225 retomam integralmente as operações em todo o mundo

Eurocopter lançou um site (http://www.ec225news.com) com informações atualizadas sobre o assunto

Os helicópteros EC225 da Eurocopter retomam, a partir deste mês de julho, a participação em todas as missões nas quais é utilizado, após a aprovação das medidas de prevenção e detecção desenvolvidas pelo grupo.

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) validou, no último dia 10 de julho, as soluções de segurança e a resolução final para as principais falhas do eixo da caixa de transmissão principal em dois modelos EC225 que operavam no Mar do Norte.

Essa validação foi seguida pela autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, que suspendeu as restrições operacionais desse helicóptero no mesmo dia e, logo em seguida, em 19 de julho, pela Autoridade de Aviação Civil da Noruega. Com isso, após extensas investigações, a utilização do EC225 em todas as suas missões, no mundo inteiro, pode ser retomada imediatamente.

Também foi validada pela EASA as modificações no sistema de lubrificação de emergência da caixa de transmissão principal garantindo o pleno desempenho para todas as missões. "Estou convencido de que as medidas projetadas e aprovadas são corretas, permitindo um retorno seguro ao serviço de toda a frota", disse Guillaume Faury, presidente e CEO da Eurocopter. "As equipes da Eurocopter vão permanecer totalmente mobilizadas para apoiar nossos clientes no retorno ao serviço e para a total disponibilidade de seus EC225. Juntos, estamos comprometidos com uma prioridade - segurança em primeiro lugar".

Algumas operações com helicópteros EC225 foram paralisadas pelas autoridades nacionais de alguns países, particularmente no setor offshore de prospecção de petróleo no Mar do Norte. Enquanto isso, muitos outros helicópteros desse modelo continuaram voando, seguindo as medidas de segurança definidas logo no início pela Eurocopter, os quais registraram desde outubro do ano passado até agora mais de 20 mil horas de voo sem qualquer incidente.

A Eurocopter está, agora, apoiando os operadores no processo de modificação da aeronave de acordo com a Diretriz de Aeronavegabilidade da EASA, permitindo a plena retomada dos voos. A empresa trabalhou em estreita colaboração com os clientes para mantê-los informados de sua investigação sobre as falhas do eixo, e também para o desenvolvimento posterior de medidas de segurança.Além disso, foi criado um site dedicado ao tema, denominado Centro de Conhecimento (http://www.ec225news.com), que traz informações atualizadas sobre o EC225. Nele, encontram-se detalhes sobre as medidas de segurança aprovadas, material de apoio sobre a metodologia da investigação e perguntas mais frequentes. O conteúdo do site é destinado a clientes, bem como aos passageiros que voam a bordo desses helicópteros.

Equipes da Eurocopter estão coordenando os seus esforços com os operadores e com a indústria do petróleo e gás, a fim de manter todos os passageiros e tripulantes informados e confiantes no retorno ao serviço.

O EC225 é um helicóptero da classe de 11 toneladas da família Super Puma da Eurocopter. Com mais de 300.000 horas de voo acumuladas em serviços em todo o mundo, ele é utilizado em operações civis, militares e de segurança pública, que vão desde o transporte marítimo e o transporte aéreo de carga até funções de Busca e Salvamento (SAR).

http://www.helibras.com.br/a-helibras_n ... php?id=273


arcanjo

Queda de helicóptero deixa 2 feridos em bairro residencial de Moscou

Acidente ocorreu durante teste do helicóptero de combate Ka-52.
Aparelho caiu sobre área verde perto de edifícios na capital da Rússia.

Um helicóptero de combate russo Ka-52 caiu nesta terça-feira (29) em um bairro residencial a sudeste de Moscou, no momento em que faziam testes, e seus dois pilotos ficaram feridos.
A televisão russa exibiu imagens de fumaça saindo do avião, que caiu em uma área verde perto de edifícios.
Ambos os pilotos foram hospitalizados, informou à France Presse um porta-voz da polícia de Moscou.
De acordo com um assessor do ministro da Saúde, Igor Lanskoi, citado pela agência de notícias RIA Novosti, a vida dos pilotos não está em perigo. Ele disse que um dos pilotos teve as costelas quebradas e o segundo uma fratura por compressão na coluna vertebral.
O Ministério da Defesa indicou em um comunicado que o Ka-52 fez um "'pouso forçado", enquanto passava por "testes" pela empresa Kamov, que desenvolveu este helicóptero.
De acordo com uma fonte próxima ao caso, citada pela agência de notícias Interfax, a aeronave "fazia um voo de teste para um programa de criação de uma versão para o Mistral", o navio de guerra comprado da França pela Rússia.
"O helicóptero para o Mistral será projetado com base no Ka-52", se limitou a explicar à AFP um oficial da companhia Russian Helicopters.
Após longas negociações, a Rússia e a França assinaram um contrato em junho de 2011 por mais de US$ 1 bilhão para a venda de duas bases de projeção e comando (BPC) do tipo Mistral. O primeiro porta-helicópteros foi lançado no dia 15 de outubro, em Saint-Nazaire (oeste da França).



http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/ ... oscou.html