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Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Qua Jun 09, 2010 7:44 pm
por Túlio
Mesmo isso de acabar os TR1700 inconclusos me parece meio que sem sentido, Soul véio, são navios com tecnologia e design dos anos oitenta, de lá para cá muita água rolou (desculpes o trocadilho), eles teriam os subs NOVOS mais obsoletos do mundo e pelo custo de um modelo de última geração como o IKL-214 AIP ou Scorpéne AIP, senão mais... :wink:

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Qua Jun 09, 2010 8:35 pm
por soultrain
O casco é muito bom, com motorização actualizada no controlo, novo sistemas de combate, mais umas coisas aqui e ali, seriam belos navios.

Mas se isso é muito complicado, imagina um nuclear...

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Qua Jun 09, 2010 8:40 pm
por Túlio
Nem consigo imaginar - e creio que eles menos ainda, estão quebrando a cabeça só para terem GÁS para gerar energia neste inverno (e inverno lá é INVERNO mesmo!!!) - um SSN Argentino fora daquele prazo do Loki véio, tipo segunda metade do século XXI... 8-]

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Qua Jun 09, 2010 8:58 pm
por Carlos Lima
Pois é... a situação por lá não é nada fácil mesmo... e ainda assim mesmo que tentem terminar os subs que eles tem por lá, só o "design" e a atualização daquelas donzelas com sistemas do Sec. XXI (sem contar a aquisição desses) sairia uma fortuna $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$.

Além disso o pessoal da F Aérea operando Mirage III e mal podendo comprar Pampa e pedindo emprestado Tucano da FAB porque os deles estão parados por falta de $$$$ para manutenção não iriam ficar nada nada contentes...

Ou seja... impossível mesmo.
[]s
CB_Lima

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Qua Jun 09, 2010 9:25 pm
por Hezekiah
FOXTROT escreveu:Infelizmente os hermanos estão perdidos, a época em que podiam competir com o Brasil já passou faz tempo, o parâmetro deles agora é outro o Chile, e assim mesmo estão comendo poeira para os Chilenos.

Penso que deveriam se preocupar em adquirir um caça para sua Força Aérea ao invés de quererem competir com o nosso submarino nuclear.

Saudações

Eles estão saudosos da época que a Argentina era um pedaço da Europa na AS.
Boa sorte pra eles, orgulho ferido é foda.

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Qua Jun 09, 2010 10:29 pm
por Paisano
Não querendo me tornar repetitivo...
Paisano escreveu:Bom, se o hermanos estiverem realmente muito afim de um SUBNUC, o AMRJ pode construir para eles uma versão down do SNA. :roll: :twisted: 8-]
8-] 8-] 8-]

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Qua Jun 09, 2010 10:40 pm
por vitor freitas
Lembranças do K-19 veio a mente...
Espero que não aconteça nada, mesmo que seja com um argentino[trocadilho]... :mrgreen: Ai afeta o Brasil, pois a Base de Sub deles é Mar da Prata e com dos ventos de lá sopram para o nós o Brasil não seria nada agradável.

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 10:16 am
por Marino
Do Áreamilitar
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Argentina envia sinais ao Brasil…
Ministra argentina da defesa, relembra capacidade nuclear do país
07.06.2010


A ministra argentina da defesa, Nilda Garre, deu a entender recentemente numa entrevista à comunicação social daquele país sul americano, que a Argentina não descarta a possibilidade de vir a possuir submarinos movidos a energia nuclear.

As declarações da ministra argentina têm atraído alguma atenção dos analistas internacionais que acompanham a questão das relações entre Brasil e Argentina, nomeadamente no campo da energia nuclear.

A crescente importância do Brasil em termos mundiais e a sua ascensão como potência de grande dimensão, veio colocar os argentinos perante uma realidade que desde a saída do poder da junta militar [1] tem vindo a ser esquecida, a da decadência da capacidade militar daquele país.
A capacidade militar das forças armadas argentinas, tem vindo a decrescer consideravelmente nas últimas décadas, quando há 20 anos atrás a força podia ser considerada a mais poderosa e melhor equipada do continente.

A diferença entre Brasil e Argentina tem-se acentuado, à medida que o PIB brasileiro aumenta. O Brasil possui uma população que já ultrapassou os 200 milhões de habitantes, ou seja, cinco vezes mais que a população da Argentina [2].
A diferença tende a aumentar, mas o desconforto dos argentinos inevitavelmente acaba por ser notado nos fóruns internacionais.

A recente política nuclear do Brasil, que após decisão do presidente Lula da Silva, resolveu continuar com o programa nuclear militar da marinha, destinado a construir um reactor atómico para ser utilizado a bordo de submarinos tem sido visto crescente com desconfiança internacional.

O Brasil assinou vários convénios internacionais com a Argentina e é signatário do tratado de não proliferação de armas nucleares, mas mantém ainda assim um programa nuclear com ligações aos militares.
A Argentina, por seu lado, que como o Brasil também manteve um programa militar com o objectivo de construir uma arma atómica cancelou completamente os seus desenvolvimentos na área.

As declarações da ministra argentina da defesa não foram no sentido de afirmar que o país das pampas prosseguiria um qualquer plano nuclear destinado a produzir um reactor nuclear para utilização a bordo de submarinos, mas não descartou a possibilidade.
Vários analistas e especialistas na área da energia atómica afirmam que o programa nuclear argentino, que começou muito antes do brasileiro (podendo ser considerado mais avançado), não foi no entanto dirigido ao objectivo principal de criar um reactor nuclear de pequenas dimensões que possa ser utilizado a bordo de um submarino.

Isto implica que neste campo, a Argentina poderá não ter capacidade para acompanhar o Brasil numa eventual corrida. As declarações da ministra argentina no entanto, são um clássico de afirmação diplomática de disposição em seguir um determinado caminho.

As posições tomadas pelo Brasil no conselho de segurança das Nações Unidas, juntamente com a Turquia a propósito do programa nuclear iraniano, ajudaram a colocar o país numa posição de confronto com os Estados Unidos.
É tradição da politica externa norte-americana a utilização de políticas de contenção e balanceamento de poder entre potências regionais.

Washington, poderá no futuro utilizar a Argentina e um eventual apoio técnico aos argentinos como forma de pressionar o Brasil no que respeita à possibilidade de desenvolvimento de armamento atómico. No entanto, essa possibilidade também é vista como remota pois a ministra Garre, foi uma antiga activista extremista da esquerda argentina.

Mas o facto de uma esquerdista argentina considerar a possibilidade de um programa argentino que só pode ser visto como uma resposta ao programa da marinha brasileira, vem deitar uma nova luz sobre a questão do equilíbrio geoestratégico na América do Sul:
Tenham governos de esquerda ou de direita, Brasil e Argentina são dois países diferentes, e nenhum deles deixará o outro ganhar uma vantagem absoluta em termos geoestratégicos. A arma nuclear é a única forma conhecida, de um país cinco vezes mais pequeno ter capacidade para garantir a credibilidade do seu poder militar.
________________________________________


[1] – Junta militar, que conduziu o país a uma humilhante derrota frente à Grã-bretanha em 1982 na guerra das Malvinas.

[2] - A diferença entre o PIB per capita dos dois países tem vindo a reduzir-se drasticamente. Longe vão os tempos em que p Brasil tinha uma renda que era praticamente um quinto da renda argentina, o que colocava os dois países em patamares idênticos.
Hoje, a Argentina apesar da crise continua a ser um país mais rico que o Brasil, mas essa diferença reduziu-se dramaticamente com o rendimento argentino a um nível idêntico ao brasileiro (e cerca de 30% superior ao brasileiro em termos de paridade de poder de compra)

O PIB brasileiro à taxa de câmbio real, está em torno de 1.5 triliões de dólares (1.500.000.000.000) [a] enquanto que o argentino se cifra em 304 biliões [a] 304.000.000.000. O rendimento per capita real é portanto de $7.462 para o Brasil e de $7.414 para a Argentina. Em termos de paridade de poder de compra, a Argentina mantém no entanto uma vantagem de 30% sobre o Brasil.

[a] – Considerando que um trilião são 1000 biliões, ainda que esta definição seja utilizada no Brasil. Em Portugal, um bilião representa um milhão de milhões e não mil milhões.
________________________________________

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 10:37 am
por alexmabastos
Não acho que a Argentina está enviando sinais ao Brasil. Nosso país reconhece o direito dela de fabricar o que quiser sem ser importunada, se consegue, que o faça.
Esse recado dado pela ministra creio que é direcionado mais aos militares que devem estar com seus egos meios abalados.

Também não creio que os hermanos abram as pernas para os EUA "balancearem" o poder por aqui mas é uma possibilidade.

Já ouví por aqui antes que os que não puderem nos acompanhar, vão tentar bagunçar o jogo.

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 10:52 am
por Guerra
Marino escreveu:Do Áreamilitar
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Argentina envia sinais ao Brasil…
Ministra argentina da defesa, relembra capacidade nuclear do país
07.06.2010


A ministra argentina da defesa, Nilda Garre, deu a entender recentemente numa entrevista à comunicação social daquele país sul americano, que a Argentina não descarta a possibilidade de vir a possuir submarinos movidos a energia nuclear.

As declarações da ministra argentina têm atraído alguma atenção dos analistas internacionais que acompanham a questão das relações entre Brasil e Argentina, nomeadamente no campo da energia nuclear.

A crescente importância do Brasil em termos mundiais e a sua ascensão como potência de grande dimensão, veio colocar os argentinos perante uma realidade que desde a saída do poder da junta militar [1] tem vindo a ser esquecida, a da decadência da capacidade militar daquele país.
A capacidade militar das forças armadas argentinas, tem vindo a decrescer consideravelmente nas últimas décadas, quando há 20 anos atrás a força podia ser considerada a mais poderosa e melhor equipada do continente.

A diferença entre Brasil e Argentina tem-se acentuado, à medida que o PIB brasileiro aumenta. O Brasil possui uma população que já ultrapassou os 200 milhões de habitantes, ou seja, cinco vezes mais que a população da Argentina [2].
A diferença tende a aumentar, mas o desconforto dos argentinos inevitavelmente acaba por ser notado nos fóruns internacionais.

A recente política nuclear do Brasil, que após decisão do presidente Lula da Silva, resolveu continuar com o programa nuclear militar da marinha, destinado a construir um reactor atómico para ser utilizado a bordo de submarinos tem sido visto crescente com desconfiança internacional.

O Brasil assinou vários convénios internacionais com a Argentina e é signatário do tratado de não proliferação de armas nucleares, mas mantém ainda assim um programa nuclear com ligações aos militares.
A Argentina, por seu lado, que como o Brasil também manteve um programa militar com o objectivo de construir uma arma atómica cancelou completamente os seus desenvolvimentos na área.

As declarações da ministra argentina da defesa não foram no sentido de afirmar que o país das pampas prosseguiria um qualquer plano nuclear destinado a produzir um reactor nuclear para utilização a bordo de submarinos, mas não descartou a possibilidade.
Vários analistas e especialistas na área da energia atómica afirmam que o programa nuclear argentino, que começou muito antes do brasileiro (podendo ser considerado mais avançado), não foi no entanto dirigido ao objectivo principal de criar um reactor nuclear de pequenas dimensões que possa ser utilizado a bordo de um submarino.

Isto implica que neste campo, a Argentina poderá não ter capacidade para acompanhar o Brasil numa eventual corrida. As declarações da ministra argentina no entanto, são um clássico de afirmação diplomática de disposição em seguir um determinado caminho.

As posições tomadas pelo Brasil no conselho de segurança das Nações Unidas, juntamente com a Turquia a propósito do programa nuclear iraniano, ajudaram a colocar o país numa posição de confronto com os Estados Unidos.
É tradição da politica externa norte-americana a utilização de políticas de contenção e balanceamento de poder entre potências regionais.

Washington, poderá no futuro utilizar a Argentina e um eventual apoio técnico aos argentinos como forma de pressionar o Brasil no que respeita à possibilidade de desenvolvimento de armamento atómico. No entanto, essa possibilidade também é vista como remota pois a ministra Garre, foi uma antiga activista extremista da esquerda argentina.

Mas o facto de uma esquerdista argentina considerar a possibilidade de um programa argentino que só pode ser visto como uma resposta ao programa da marinha brasileira, vem deitar uma nova luz sobre a questão do equilíbrio geoestratégico na América do Sul:
Tenham governos de esquerda ou de direita, Brasil e Argentina são dois países diferentes, e nenhum deles deixará o outro ganhar uma vantagem absoluta em termos geoestratégicos. A arma nuclear é a única forma conhecida, de um país cinco vezes mais pequeno ter capacidade para garantir a credibilidade do seu poder militar.
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[1] – Junta militar, que conduziu o país a uma humilhante derrota frente à Grã-bretanha em 1982 na guerra das Malvinas.

[2] - A diferença entre o PIB per capita dos dois países tem vindo a reduzir-se drasticamente. Longe vão os tempos em que p Brasil tinha uma renda que era praticamente um quinto da renda argentina, o que colocava os dois países em patamares idênticos.
Hoje, a Argentina apesar da crise continua a ser um país mais rico que o Brasil, mas essa diferença reduziu-se dramaticamente com o rendimento argentino a um nível idêntico ao brasileiro (e cerca de 30% superior ao brasileiro em termos de paridade de poder de compra)

O PIB brasileiro à taxa de câmbio real, está em torno de 1.5 triliões de dólares (1.500.000.000.000) [a] enquanto que o argentino se cifra em 304 biliões [a] 304.000.000.000. O rendimento per capita real é portanto de $7.462 para o Brasil e de $7.414 para a Argentina. Em termos de paridade de poder de compra, a Argentina mantém no entanto uma vantagem de 30% sobre o Brasil.

[a] – Considerando que um trilião são 1000 biliões, ainda que esta definição seja utilizada no Brasil. Em Portugal, um bilião representa um milhão de milhões e não mil milhões.
________________________________________

A Argentina parece o Brasil na decada de 70 fazendo acordo nuclear com a Alemanha.

Enquanto os argentinos tiverem essa mania atrasada de cultuar pessoas. Enquanto eles acharem que os deuses colocaram os Perons, Maradona e os Kirchner para colocarem eles no primeiro mundo, eu vou duvidar de tudo que vem daquelas bandas.

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 12:09 pm
por soultrain
Argentina envia sinais ao Brasil… :lol: :lol: :lol: :lol:

Imprensa cor de rosa :!:

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 12:17 pm
por DELTA22
Marino escreveu:Do Áreamilitar
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Argentina envia sinais ao Brasil…
Ministra argentina da defesa, relembra capacidade nuclear do país
07.06.2010

(...)
Não sabia que vinho do porto dava tanta ressaca... :mrgreen: :mrgreen:

Serão que sinais???? De fumaça???

http://2.bp.blogspot.com/_5SnWTkoK25g/R_JQLPj5ZhI/AAAAAAAAAI0/U2f3KmkLDgE/s400/15_33_26.gif

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 2:07 pm
por Túlio
Marino escreveu: Em Portugal, um bilião representa um milhão de milhões e não mil milhões.
________________________________________

Ou o 'gaijo' se enganou ou ele não é tuga: até EU que sou brazuca sei que um bilhão equivale sim a MIL MILHÕES e não a um milhão de milhões (TRILHÃO)... 8-]

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 2:10 pm
por Skyway
Calma..um milhão de milhões é um bilhão em algum lugar do mundo??? :lol:

Em que dimensão a matemática é diferente? :mrgreen:

Re: Submarino Nuclear Argentino

Enviado: Sáb Jun 12, 2010 2:20 pm
por cabeça de martelo
No areamilitar já não é a primeira vez que eu vejo textos escritos por brasileiros. Atenção, não estou a dizer que este texto foi escrito por um brasileiro.