Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Obrigado pela info sapão. É realmente muito gratificante saber que ainda temos capacidade de lançar uma quantidade de tropas como esta se necessário.

Agora mais uma curiosidade. Neste salto como informado, foram 1324 pqdt's em 10 aeronaves, quer sejam 8 C-130 e 2 C-105. Estes últimos, salvo engano, levam 64 pqdt preparados para saltar. Isto na teoria. Bom, sendo mais direto, quantos pqdt's totalmente equipados os Hércules podem levar, já que para saltos de treino, já li que poderiam levar até 88 pessoas a bordo. Mas se formos levar em conta esta capacidade, então os números não bateriam com o total informado de tropas lançadas em um único dia.

abs.

Não faço idéia Fc, certamente mais de uma vaga de lançamento ou os numeros da capacidade de aeronaves não são os que pensamos.
No C-130 se não me engano são 88 assentos, o que não quer dizer que a capacidade sejam 88 pessoas, muito pelo contrário!

Frederico Vitor escreveu:VDV:
.

As VDV não são Tropas Pára-quedistas, mas sim Tropas Aero-Mecanizadas.

Tem um vídeo deles lançando os caras dentro de um blindado sinistro demais.

sapao escreveu:Não faço idéia Fc, certamente mais de uma vaga de lançamento ou os números da capacidade de aeronaves não são os que pensamos.
No C-130 se não me engano são 88 assentos, o que não quer dizer que a capacidade sejam 88 pessoas, muito pelo contrário!

sapão, no site da LM a capacidade informada para o trp de tropas pqdt's do C-130J é de 64, enquanto que para o transporte normal, e de até 92 paxs. Portanto nada diferente dos nossos C-130H.

http://www.lockheedmartin.com/us/produc ... cules.html

Em sendo assim, um C-105 tem a mesma capacidade do C-130 no que diz respeito ao transporte/lançamento de pqdt's, ou seja, 64 tropas também. Sendo que sua capacidade de trp comum vai a 73 paxs.

Enfim, não obstante os números apresentados na reportagem não baterem com a capacidade informada daquelas aeronaves, fica a certeza de que se precisarmos, podemos contar com a capacidade de lançamento da bgda pqdt como um todo, se e quando necessário.

Capacidade esta que não se alterará quando da entrada dos KC-390, visto os mesmos terem, segundo informado pela Embraer, a mesma capacidade de transporte/lançamento dos Hércules.

Quanto ao número de soldados por btl na bgda pqdt, fiz umas contas simplísticas com os números informados e alguns outros, e cheguei a 640, o que para uma tropa deste tipo, salvo alguma modificação na sua organização tenha sido feita e que eu desconheça, está na média da maioria dos países que dispõe deste tipo de OM em suas fileiras.

Assim, a três btl atualmente, temos uma demanda então de 1920 infantes prontos para salto. Isto tirada a capacidade dos Hércules atuais e do KC-390, nos dá uma perspectiva de 30 aeronaves para compor o salto destas três unidades.

Teremos 28 KC-390. A FAB quase que acertou...

abs.

18 de Fevereiro, 2013 - 08:35 ( Brasília )
Terrestre
Aeroterrestre - FT Biguá realiza salto no mar



No dia 8 de fevereiro, os oficiais e sargentos da Força Tarefa (FT) Biguá realizaram o primeiro salto em massa d’agua na Zona de Lançamento de SAHY, em Mangaratiba.

A FT BIGUÁ, elemento de manobra da Brigada de Infantaria Paraquedista, com base no 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista, realiza treinamentos para operações em ambiente de selva, com o assalto aeroterrestre, por meio de paraquedas, nos rios e lagos da região Amazônica.

O 27° Batalhão de Infantaria Pára-quedista tem suas raízes na Infantaria Pára-quedista, que surgiu da Companhia Escola de Infantaria, criada ao mesmo tempo que a Escola de Pára-quedistas em 1945.

A Companhia Escola de Infantaria, embrião da Infantaria Pára-quedista, era composta inicialmente de duas companhias de alunos e ocupava as instalações do extinto Primeiro Regimento de Artilharia Anti-aérea, localizadas na Colina Longa, passando a funcionar no dia 8 de outubro de 1946.

O primeiro Comandante da Companhia Escola de Infantaria foi o então Cap Newton Lisboa Lemos, páraquedista pioneiro número 25, com curso nos Estados Unidos da América, que compôs na época, a canção “Eterno Herói”, a qual tornou-se a melodia símbolo da tropa paraquedista.

Em 1951, por meio da Port Min Res nº 90-76a, de 19 de setembro de 1951, a Companhia Escola de Infantaria foi transformada em Batalhão de Infantaria.

Em seguida, devido a dificuldades de intalações, a Infantaria Pára-quedista passou a ocupar parte do aquartelamento do 2º Regimento de Infantaria, atual 2º Batalhão de Infantaria Motorizada, localizado na avenida Duque de Caxias, permaneceu nesta situação até 14 de maio de 1957.

A região do Arroio dos Afonsos, atual localização das valorozas tropas de Infantaria Pára-quedista, foi ocupada em 16 de setembro de 1957, data da inauguração oficial do Batalhão Santos Dumont. As condições das instalações eram ainda precárias, nas atuais garagens dos Batalhões.

O Batalhão mudou sua denominação para Regimento Santos Dumont em 1961, pelo Decreto nº 49.883, de 11 de janeiro de 1961. O primeiro comandante do recém criado regimento foi o então Ten Cel José de Aragão Cavalcanti.

O Decreto-Lei nº 63.573, de 07 de novembro de 1968, desdobrou o Regimento Santos Dumont em 1° , 2° e 3° Batalhões de Infantaria Aeroterrestre, sendo o 1º Batalhão denominado Batalhão Santos Dumont, conforme previsto no texto daquele decreto. A Port nº 03/Res, de 21 Jun 69, do Ministério do Exército, confirma a designação do 1° Batalhão de Infantaria Aeroterrestre como Batalhão Santos Dumont.

A partir do dia 1° de fevereiro de 1969, o Ten Cel Renato Horta Lopes assume o Comando do 2° Batalhão de Infantaria Aeroterrestre.

Em 1971, o Decreto n° 1 de 11 de novembro de 1971, em seu artigo 5° - Res, conforme propõe o Estado-Maior do Exército, conforme Of n° 152-E1.1 - Res, de 9 de outubro de 1972, ratificado pela Port Min Res n° 41, de 07 de novembro de 1972, do Ministério do Exército, determina a transformação do 1° Batalhão Aeroterrestre em 26° BI Pqdt; do 2° Batalhão Aeroterrestre em 27° BI Pqdt; e do 3° Batalhão Aeroterrestre em 25° BI Pqdt.

fonte: http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... lto-no-mar

Isto foi experiência? É que este tipo de saltos é normalmente realizado por Precs/FOEsp e não por militares de um BIParas.

Um excelente artigo para vocês perceberem todo o ritual que um Pára-quedista faz antes de saltar e no momento do salto.

http://www.operacional.pt/saltos-de-abe ... em-tancos/

cabeça de martelo escreveu:Isto foi experiência? É que este tipo de saltos é normalmente realizado por Precs/FOEsp e não por militares de um BIParas.

Cabeça, não sei dizer exatamente, mas este tipo de salto parece-me ser fato corriqueiro na Bgda. Salvo melhor juízo, cada Btl de infantaria tem suas FT's que respondem pelo emprego mais "especializado" da tropa em questão. Então estes saltos são treinados efetivamente por, como diz o texto, oficiais e sgt's da mesma. Tive a curiosidade de contar, e se não errei no cálculo, esta FT da foto consta de 66 homens, o que perfaz mais ou menos um pelotão e que está agregado ao 27o Btl.

Creio eu que a Bgda, como tem a incumbência de operar em todo o nosso território nacional, o que não é pouco, e em todos os tipos terrenos, entende que o preparo deve também incluir a possibilidade de saltos sobre água, inclusive, e até porque, na minha região, a amazônia, pouco ou nenhum espaço para saltos existem, e neste sentido, o que não nos falta lá é água em grandes extensões. Assim, é bem do interesse que a Bgda tenha a maior parte de sua oficialidade e graduados perfeitamente ambientados e treinados para esta possibilidade.

Mas deixo em aberto outras possíveis explicações dos colegas do EB que estivem por aí. Esta é apenas uma opinião particular minha.

abs

66 homens são uns 2 pelotões (pelo menos cá em Portugal). E isso do Ft é algo estilo Pelotão de Reconhecimento? cada BIPara em Portugal tem um Pelotão de Reconhecimento.

Se fores ver as fotografias do link que eu coloquei acima, verás porque é que em Portugal de vez enquando lá vai ou ou outro parar à água ou em cima de árvores de fruto.

cabeça de martelo escreveu:66 homens são uns 2 pelotões (pelo menos cá em Portugal). E isso do Ft é algo estilo Pelotão de Reconhecimento? cada BIPara em Portugal tem um Pelotão de Reconhecimento.
Se fores ver as fotografias do link que eu coloquei acima, verás porque é que em Portugal de vez enquando lá vai ou ou outro parar à água ou em cima de árvores de fruto.

As FT's na Bgda não são formações orgânicas dos btls cabeça, mas formações por tarefa/objetivo. E podem variar em sua quantidade, emprego e organização. Um pelotão de inf pqdt, salvo engano, e dependendo da OM de emprego, gira em torno dos 30 a 50 homens, genericamente falando.

aqui tens o site da bgda pqdt. é bem possível que tu aches mais informações a despeito das FT's nele.

http://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/

abs

Aqui um excelente texto que encontrei sobre a operação dos PRECS da Bgda Pqdt nas operações da retomada do Complexo do Alemão no RJ.

http://usacac.army.mil/CAC2/MilitaryRev ... 010POR.pdf

boa leitura.

abs.

Precs Brasileiros em Portugal

Uns videos já antigos de Páras Portugueses no Curso de Precursores:

http://s205.beta.photobucket.com/user/M ... s.mp4.html

http://s205.beta.photobucket.com/user/M ... a.mp4.html

Alguém pode explicar o porque de três modelos diferentes de mochilas de campanha nestes pqdt's aqui, durante a operação saci?



abs.