Imprensa vendida
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Re: Imprensa vendida
Não existe neutralidade na imprensa. De um modo ou de outro, em maior ou menor grau, toda midia ira defender algum interesse (seja por convicção ou outro$ motivo$ varidado$). Por isso a melhor maneira de se ler jornais e revistas é estar ciênte dos interesse, financiamentos e ideologias por trás da midia e/ou jornalista em questão.
Mas isso nem sempre é facil, pois muitas vezes esses fatos ficam nas entrelinhas e obscurecidos.
Mas isso nem sempre é facil, pois muitas vezes esses fatos ficam nas entrelinhas e obscurecidos.
- Clermont
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Re: Imprensa vendida
x2.Don Pascual escreveu:Não existe neutralidade na imprensa. De um modo ou de outro, em maior ou menor grau, toda midia ira defender algum interesse (seja por convicção ou outro$ motivo$ varidado$). Por isso a melhor maneira de se ler jornais e revistas é estar ciênte dos interesse, financiamentos e ideologias por trás da midia e/ou jornalista em questão.
Mas isso nem sempre é facil, pois muitas vezes esses fatos ficam nas entrelinhas e obscurecidos.
E a democracia consiste, fundamentalmente, em manter abertos os vários canais de expressão abertos, cabendo ao leitor a responsabilidade por analisar as diferentes interpretações dos fatos ocorridos.
Bem diferente da postura extremista dos que acenam com rótulos tipo "imprensa vendida" e outros que, no fundo, gostariam de erradicar ou submeter todos os meios de informações que não se curvam perante seus partidos e chefes políticos.
Re: Imprensa vendida
Não existe no Brasil diversidade na mídia, ela é quase que em sua totalidade, partidária, panfletária numa única direção, controlado por uma pequena casta com o mesmo matiz ideológico. Não existe democracia, não existe pluralidade na mídia brasileira, e isso é muito ruima para a democracia. Daí os rótulos de imprensa vendida. Mas que nunca isso se torna evidente em algumas ocasiões, como em períodos eleitorais. Segue notícia recente.Clermont escreveu:x2.Don Pascual escreveu:Não existe neutralidade na imprensa. De um modo ou de outro, em maior ou menor grau, toda midia ira defender algum interesse (seja por convicção ou outro$ motivo$ varidado$). Por isso a melhor maneira de se ler jornais e revistas é estar ciênte dos interesse, financiamentos e ideologias por trás da midia e/ou jornalista em questão.
Mas isso nem sempre é facil, pois muitas vezes esses fatos ficam nas entrelinhas e obscurecidos.
E a democracia consiste, fundamentalmente, em manter abertos os vários canais de expressão abertos, cabendo ao leitor a responsabilidade por analisar as diferentes interpretações dos fatos ocorridos.
Bem diferente da postura extremista dos que acenam com rótulos tipo "imprensa vendida" e outros que, no fundo, gostariam de erradicar ou submeter todos os meios de informações que não se curvam perante seus partidos e chefes políticos.
Lula critica editoriais publicados pelos jornais
11/03 - 23:55 , atualizada às 05:04 12/03 - Agência Estado
Com críticas à imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (11) durante a abertura da 2ª Conferência Nacional de Cultura que os editoriais publicados pelos jornais brasileiros mostram que seus autores são "falsos democratas", que acham que são a "única voz pensante no mundo".
"Se vocês são como eu, que não gosto de ler notícia ruim, comecem a prestar atenção no noticiário, leiam os editoriais, para a gente ver o comportamento de alguns falsos democratas", disse Lula.
"Façam isso, porque isso também é cultura".
Segundo o presidente, os editoriais publicados hoje pelos meios de comunicação praticamente repetem os de 1953, quando teve início a campanha "O petróleo é nosso". "Não há diferença. Diziam que o Brasil não deveria fazer a campanha, porque aqui não havia petróleo". Para Lula, os meios de comunicação traduzem "a pequenez do pensamento daqueles que acham que o Brasil só tem cidadãos de segunda classe".
Re: Imprensa vendida
Sem dúvida.delmar escreveu:Os jornais podem ter sido comprados, mas os crimes apontados persistem. O ministério público, a procuradoria, o superintendente da polícia federal, os deputados do PT, os deputados do DEM, o PSOL e PSTU, enfim toda aquela gente que dava entrevistas diárias também foram comprados? Eles não precisam dos jornais para continuarem a cumprir suas obrigações e levarem os processos adiante. Assim fica a impressão que eram todos cúmplices de um grande processo de chantagem contra o governo do estado.
saudações
Re: Imprensa vendida
PT finalmente reage à agressão midiática
Passado o convescote Instituto Millenium, antro da direita hidrófoba do país, os barões da mídia resolveram ir às ruas para evitar o perigo da “restauração stalinista e castrista” representada pela candidatura Dilma Rousseff. Como na preparação do golpe midiático na Venezuela, em abril de 2002, agem como “una solo voz”. A Veja estampa na capa a manchete “caiu a casa do tesoureiro do PT”; na sequência, a TV Globo difunde a versão para milhões de telespectadores desavisados; já os jornais Folha, Estadão e O Globo, entre outros, dão farta munição para a artilharia pesada.
Diante deste autêntico “genocídio midiático”, a sociedade fica perplexa e confusa; parlamentares da base aliada se acovardam; até alguns demos voltam a falar em ética na política, deixando de visitar Arruda, o “vice-careca”, na prisão; e os tucanos tentam sair do seu inferno astral. Alguns expoentes petistas ainda defendem a tática do se fingir de morto, achando que isto abrandará o ódio da mídia. Neste cenário, a nota pública do novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, é um alento. Serve para esclarecer a população, municiar a militância e retomar a ofensiva política.
A bandidagem do Estadão e da Veja
“É com perplexidade e absoluta indignação que o PT vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja. O mais absurdo desses ataques se deu no jornal O Estado de S.Paulo, que usou seu principal editorial para acusar o PT de ser ‘o partido da bandidagem’ – extrapolando os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese”, afirma o partido do presidente Lula, que finalmente decidiu reagir.
Ainda segundo a nota, o PT “buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas nos últimos dias. Acionará judicialmente o jornal O Estado de S.Paulo, pelo editorial, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Representará no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de base jurídica ou factual”.
Os interesses eleitoreiros da mídia
A nota do PT é mais do que justa. É necessária à democracia. Quanto às “reporcagens” da mídia demotucana, elas atentam contra a própria Constituição Federal, que estabelece a “presunção da inocência”. Sem ouvir os acusados, numa atitude covarde, a mídia incorreu novamente no crime da “presunção da culpa”. Requentou antigas denúncias sem apresentar qualquer prova concreta. Seu objetivo evidente é acuar a candidatura de Dilma Rousseff e ajudar no palanque eleitoral do tucano José Serra, homem de confiança das famíglias Marinho, Civita, Frias e Mesquita.
Quanto ao promotor José Carlos Blat, fonte primaria das ilações da Veja, o PT poderia anexar ao processo velhas denúncias da própria revista contra o sinistro sujeito. Entre os manjados padrões de manipulação da mídia, um dos principais é realçar o que interessa e ocultar o que não serve no momento. Neste caso, a Veja preferiu esconder as denúncias que já fez contra o promotor – que revelou recentemente suas pretensões políticas. “Estou pensando em me candidatar a deputado”.
Fonte primária é bastante suspeita
A revista sabe que Blat é um elemento suspeito. Quando integrou o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), ele foi acusado de tentar se livrar de multas do Detran e de proteger suspeitos de corrupção. Em 2004, Blat inclusive foi afastado do órgão. Na ocasião, a Corregedoria do Ministério Público apontou vários indícios de crimes: uso de veículo e pessoal da Gaeco para interesses pessoas; negociar com um delegado a liberação do seu pai, preso em flagrante por armazenar bens roubados; abuso de autoridade e enriquecimento ilícito.
Ele também foi acusado de beneficiar o contrabandista chinês Law Kin Chong. Em 2002, quando atuou na força-tarefa antipirataria, focou a investigação nos pequenos contrabandistas, livrando o chefe da máfia. A advogada do contrabandista costumava visitar Blat no Gaeco. A Corregedoria descobriu ainda que ele morou num apartamento de Alfredo Parisi, condenado por bancar o jogo do bicho. Antes de virar promotor, ele foi sócio do filho de Ivo Noal, outro banqueiro do bicho, numa loja de conveniência. Esta é a fonte privilegiada da Veja, da TV Globo e dos jornalões.
http://altamiroborges.blogspot.com/2010 ... atica.html
Passado o convescote Instituto Millenium, antro da direita hidrófoba do país, os barões da mídia resolveram ir às ruas para evitar o perigo da “restauração stalinista e castrista” representada pela candidatura Dilma Rousseff. Como na preparação do golpe midiático na Venezuela, em abril de 2002, agem como “una solo voz”. A Veja estampa na capa a manchete “caiu a casa do tesoureiro do PT”; na sequência, a TV Globo difunde a versão para milhões de telespectadores desavisados; já os jornais Folha, Estadão e O Globo, entre outros, dão farta munição para a artilharia pesada.
Diante deste autêntico “genocídio midiático”, a sociedade fica perplexa e confusa; parlamentares da base aliada se acovardam; até alguns demos voltam a falar em ética na política, deixando de visitar Arruda, o “vice-careca”, na prisão; e os tucanos tentam sair do seu inferno astral. Alguns expoentes petistas ainda defendem a tática do se fingir de morto, achando que isto abrandará o ódio da mídia. Neste cenário, a nota pública do novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, é um alento. Serve para esclarecer a população, municiar a militância e retomar a ofensiva política.
A bandidagem do Estadão e da Veja
“É com perplexidade e absoluta indignação que o PT vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja. O mais absurdo desses ataques se deu no jornal O Estado de S.Paulo, que usou seu principal editorial para acusar o PT de ser ‘o partido da bandidagem’ – extrapolando os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese”, afirma o partido do presidente Lula, que finalmente decidiu reagir.
Ainda segundo a nota, o PT “buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas nos últimos dias. Acionará judicialmente o jornal O Estado de S.Paulo, pelo editorial, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Representará no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de base jurídica ou factual”.
Os interesses eleitoreiros da mídia
A nota do PT é mais do que justa. É necessária à democracia. Quanto às “reporcagens” da mídia demotucana, elas atentam contra a própria Constituição Federal, que estabelece a “presunção da inocência”. Sem ouvir os acusados, numa atitude covarde, a mídia incorreu novamente no crime da “presunção da culpa”. Requentou antigas denúncias sem apresentar qualquer prova concreta. Seu objetivo evidente é acuar a candidatura de Dilma Rousseff e ajudar no palanque eleitoral do tucano José Serra, homem de confiança das famíglias Marinho, Civita, Frias e Mesquita.
Quanto ao promotor José Carlos Blat, fonte primaria das ilações da Veja, o PT poderia anexar ao processo velhas denúncias da própria revista contra o sinistro sujeito. Entre os manjados padrões de manipulação da mídia, um dos principais é realçar o que interessa e ocultar o que não serve no momento. Neste caso, a Veja preferiu esconder as denúncias que já fez contra o promotor – que revelou recentemente suas pretensões políticas. “Estou pensando em me candidatar a deputado”.
Fonte primária é bastante suspeita
A revista sabe que Blat é um elemento suspeito. Quando integrou o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), ele foi acusado de tentar se livrar de multas do Detran e de proteger suspeitos de corrupção. Em 2004, Blat inclusive foi afastado do órgão. Na ocasião, a Corregedoria do Ministério Público apontou vários indícios de crimes: uso de veículo e pessoal da Gaeco para interesses pessoas; negociar com um delegado a liberação do seu pai, preso em flagrante por armazenar bens roubados; abuso de autoridade e enriquecimento ilícito.
Ele também foi acusado de beneficiar o contrabandista chinês Law Kin Chong. Em 2002, quando atuou na força-tarefa antipirataria, focou a investigação nos pequenos contrabandistas, livrando o chefe da máfia. A advogada do contrabandista costumava visitar Blat no Gaeco. A Corregedoria descobriu ainda que ele morou num apartamento de Alfredo Parisi, condenado por bancar o jogo do bicho. Antes de virar promotor, ele foi sócio do filho de Ivo Noal, outro banqueiro do bicho, numa loja de conveniência. Esta é a fonte privilegiada da Veja, da TV Globo e dos jornalões.
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Re: Imprensa vendida
13 de março de 2010
Veríssimo espinafra a mídia golpista
http://altamiroborges.blogspot.com/2010 ... pista.html
Reproduzo abaixo entrevista com Luis Fernando Veríssimo - cronista, romancista, novelista, quadrinista, saxofonista e tantas outras coisas criativas -, concedida ao jornalista Ayrton Centeno, do sítio Brasília Confidencial. Frasista brilhante – “às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data” -, Veríssimo espinafra o antilulismo da mídia brasileira. A entrevista é imperdível:
BC: Hoje, no Brasil, a mídia enxerga um país totalmente diferente daquele que a maioria da população vê. Enquanto a grande imprensa, pessimista, trabalha sobre uma paleta de escândalos, a população, otimista, toca a sua vida de modo mais tranquilo. Que país o Sr. vê?
Luís Fernando Veríssimo – A imprensa cumpre o seu papel fiscalizador, mas não há dúvida que, com algumas exceções, antipatiza com o Lula e com o PT. Acho que os historiadores do futuro terão dificuldade em entender o contraste entre essa quase-unânime reprovação do Lula pela grande imprensa e sua também descomunal aprovação popular. O que vai se desgastar com isto é a idéia da grande imprensa como formadora de opinião.
BC: A grande imprensa enaltece a diversidade de opiniões, mas, curiosamente, os principais jornais do Brasil têm a mesma opinião sobre os mesmos assuntos. Este pensamento único não compromete uma pluralidade de opiniões que a mídia costuma defender quando não está olhando para si própria?
LFV: O irônico é que hoje existem menos alternativas à imprensa “oficial” do que existia nos tempos da censura. Mas as alternativas existem, e o tal pensamento único não é imposto, mas decorre de uma identificação dos grandes grupos jornalísticos do país com alguns princípios, como o da economia de mercado, o governo mínimo, etc.
BC: O senhor defende na sua coluna a reforma agrária e questiona a criminalização dos movimentos sociais. Não se sente muito solitário na mídia tratando desses temas?
LFV: Meus palpites não são muito consequentes. Acho que me toleram como a um parente excêntrico.
BC: Todas as pesquisas indicam a queda da circulação dos grandes diários dentro e fora do Brasil. Com uma longa trajetória no jornalismo, como percebe esta queda persistente, que expressa também o afastamento de uma geração do hábito de ler jornais? E como acompanha o trânsito de boa parte do público para a internet?
LFV: Quem é viciado em jornal e revista como eu só pode lamentar que a era da letrinha impressa esteja chegando ao fim, como anunciam. Mas este é um preconceito como qualquer outro. Mesmo mudando o veículo ainda existirá o texto, e um autor. Vou começar a me preocupar quando o próprio computador começar a escrever.
BC: Atribui-se a um advogado famoso, dono de clientela de altíssimo poder aquisitivo, uma reação irada ao saber que seu cliente endinheirado fora preso: “O que é isso? No Brasil só vão presos os três Ps: preto, puta e pobre!”, reagiu indignado. Estamos no século 21, mas as elites parecem continuar no 19. Acredita que vá ver isto mudar?
LFV: As nossas elites não mudaram muito desde D. João VI. Vamos lhes dar mais um pouco de tempo.
BC: A atual política externa do Brasil, mais independente, colabora de alguma maneira para mudar este comportamento?
LFV: A política externa independente é uma das coisas positivas deste governo. Embora o pragmatismo excessivo possa levar a uma tolerância desnecessária com bandidos, às vezes.
BC: O escritor argentino Jorge Luís Borges dizia que a única notícia realmente nova em toda a sua vida foi a chegada do homem à Lua. O resto já tinha acontecido antes de uma ou outra forma. O que o surpreendeu, além disso? Borges tinha razão?
LFV: O sistema GPS. Finalmente, uma voz vinda do alto para guiar os nossos passos.
BC: Em que trabalha no momento ou pretende trabalhar? De outra parte, o que acha dos e-books?
LFV: Acabei de lançar um romance, chamado Os Espiões. Não tenho outro romance planejado no momento. Devem sair um livro para público juvenil, um de quadrinhos e um sobre futebol este ano, mas não sei bem quando. Quanto aos e-books, só vou aceitar quando tiverem cheiro de livro.
BC: Teremos eleições em 2010 e o governo Lula opera na proposta de um pleito plebiscitário – Nós x Eles – contrapondo os oito anos do PT contra os oito anos do PSDB. Se fosse fazer esta comparação o que diria?
LFV: De certo modo, este governo continuou o outro. E vou votar para que o próximo continue este.
Veríssimo espinafra a mídia golpista
http://altamiroborges.blogspot.com/2010 ... pista.html
Reproduzo abaixo entrevista com Luis Fernando Veríssimo - cronista, romancista, novelista, quadrinista, saxofonista e tantas outras coisas criativas -, concedida ao jornalista Ayrton Centeno, do sítio Brasília Confidencial. Frasista brilhante – “às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data” -, Veríssimo espinafra o antilulismo da mídia brasileira. A entrevista é imperdível:
BC: Hoje, no Brasil, a mídia enxerga um país totalmente diferente daquele que a maioria da população vê. Enquanto a grande imprensa, pessimista, trabalha sobre uma paleta de escândalos, a população, otimista, toca a sua vida de modo mais tranquilo. Que país o Sr. vê?
Luís Fernando Veríssimo – A imprensa cumpre o seu papel fiscalizador, mas não há dúvida que, com algumas exceções, antipatiza com o Lula e com o PT. Acho que os historiadores do futuro terão dificuldade em entender o contraste entre essa quase-unânime reprovação do Lula pela grande imprensa e sua também descomunal aprovação popular. O que vai se desgastar com isto é a idéia da grande imprensa como formadora de opinião.
BC: A grande imprensa enaltece a diversidade de opiniões, mas, curiosamente, os principais jornais do Brasil têm a mesma opinião sobre os mesmos assuntos. Este pensamento único não compromete uma pluralidade de opiniões que a mídia costuma defender quando não está olhando para si própria?
LFV: O irônico é que hoje existem menos alternativas à imprensa “oficial” do que existia nos tempos da censura. Mas as alternativas existem, e o tal pensamento único não é imposto, mas decorre de uma identificação dos grandes grupos jornalísticos do país com alguns princípios, como o da economia de mercado, o governo mínimo, etc.
BC: O senhor defende na sua coluna a reforma agrária e questiona a criminalização dos movimentos sociais. Não se sente muito solitário na mídia tratando desses temas?
LFV: Meus palpites não são muito consequentes. Acho que me toleram como a um parente excêntrico.
BC: Todas as pesquisas indicam a queda da circulação dos grandes diários dentro e fora do Brasil. Com uma longa trajetória no jornalismo, como percebe esta queda persistente, que expressa também o afastamento de uma geração do hábito de ler jornais? E como acompanha o trânsito de boa parte do público para a internet?
LFV: Quem é viciado em jornal e revista como eu só pode lamentar que a era da letrinha impressa esteja chegando ao fim, como anunciam. Mas este é um preconceito como qualquer outro. Mesmo mudando o veículo ainda existirá o texto, e um autor. Vou começar a me preocupar quando o próprio computador começar a escrever.
BC: Atribui-se a um advogado famoso, dono de clientela de altíssimo poder aquisitivo, uma reação irada ao saber que seu cliente endinheirado fora preso: “O que é isso? No Brasil só vão presos os três Ps: preto, puta e pobre!”, reagiu indignado. Estamos no século 21, mas as elites parecem continuar no 19. Acredita que vá ver isto mudar?
LFV: As nossas elites não mudaram muito desde D. João VI. Vamos lhes dar mais um pouco de tempo.
BC: A atual política externa do Brasil, mais independente, colabora de alguma maneira para mudar este comportamento?
LFV: A política externa independente é uma das coisas positivas deste governo. Embora o pragmatismo excessivo possa levar a uma tolerância desnecessária com bandidos, às vezes.
BC: O escritor argentino Jorge Luís Borges dizia que a única notícia realmente nova em toda a sua vida foi a chegada do homem à Lua. O resto já tinha acontecido antes de uma ou outra forma. O que o surpreendeu, além disso? Borges tinha razão?
LFV: O sistema GPS. Finalmente, uma voz vinda do alto para guiar os nossos passos.
BC: Em que trabalha no momento ou pretende trabalhar? De outra parte, o que acha dos e-books?
LFV: Acabei de lançar um romance, chamado Os Espiões. Não tenho outro romance planejado no momento. Devem sair um livro para público juvenil, um de quadrinhos e um sobre futebol este ano, mas não sei bem quando. Quanto aos e-books, só vou aceitar quando tiverem cheiro de livro.
BC: Teremos eleições em 2010 e o governo Lula opera na proposta de um pleito plebiscitário – Nós x Eles – contrapondo os oito anos do PT contra os oito anos do PSDB. Se fosse fazer esta comparação o que diria?
LFV: De certo modo, este governo continuou o outro. E vou votar para que o próximo continue este.
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Re: Imprensa vendida
Como o PiG(*) dá o Golpe
Fonte: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=28505
Fonte: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=28505
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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Re: Imprensa vendida
A hora e a vez dos caluniadores
Por Demétrio Magnoli em 13/3/2010
O Observatório da Imprensa republicou um post de Luis Nassif dedicado a justificar os fatos relatados numa reportagem da Folha de S. Paulo sobre as condições de sua contratação pela estatal TV Brasil (ver "A escandalização do factóide"). Lá pelas tantas, em meio a um argumento de natureza conspiratória, o texto afirma que Otavio Frias Filho, diretor do jornal, "convocou Demétrio Magnoli para executar exemplarmente (...) em praça pública" os jornalistas da Folha que perpetraram uma reportagem manipuladora contra o senador Demóstenes Torres. O caluniador que é funcionário da TV estatal refere-se ao artigo que escrevi, publicado na seção "Tendências/Debates" da Folha em 9 de março passado.
Há quase uma década escrevo artigos na imprensa contra a introdução de leis raciais. Vários deles saíram na própria Folha, especialmente entre 2004 e 2006, quando eu assinava coluna opinativa semanal na página 2 do jornal. Conheço superficialmente Otavio Frias Filho. Há quatro anos não converso com ele, nem pessoalmente, nem por outro meio. Nunca fui "convocado" para escrever nada, nem por ele nem por qualquer outro responsável por uma Redação, e jamais aceitaria uma "convocação" de tal espécie. Escrevo o que quero, e só o que penso, em artigos de opinião assinados. Isso pode parecer estranho para uma pena de aluguel, mas é corriqueiro na imprensa independente.
Conexões com o poder
No caso do artigo publicado dias atrás na Folha, não fui nem mesmo convidado pelo editor da "Tendências/Debates" a produzir um contraponto aos ataques falseadores publicados no jornal contra os que se opuseram às cotas raciais no Supremo Tribunal Federal. Eu mesmo ofereci o artigo, em conversa telefônica com o editor da página, que o aceitou de imediato, sem consultar ninguém (como é corriqueiro na imprensa independente).
Escrevi o artigo para a Folha, não para o Estado de S.Paulo ou O Globo, nos quais assino coluna periódica, em respeito ao jornal e a seus leitores. Nada tenho contra os repórteres cujo texto critiquei, creio que com a dureza necessária. Também optei por criticar a reportagem deles na própria Folha a fim de fornecer-lhes a oportunidade de retrucar e sustentar a abordagem que escolheram.
Nassif tem uma briga particular com a Folha, que remonta à sua demissão do jornal e incide sobre a credibilidade jornalística daquilo que escreve. Nessa hora, em que o governo e as ONGs racialistas atacam furiosamente todos os que ousam contestar a racialização oficial do Brasil, ele tenta misturar sua briga particular com a torrente de ofensas lançadas contra indivíduos sem ONG e sem conexões com o poder. É um modo inescrupuloso de conseguir poderosos defensores para seus próprios interesses. Um ruído do submundo, só isso.
http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =580JDB016
Por Demétrio Magnoli em 13/3/2010
O Observatório da Imprensa republicou um post de Luis Nassif dedicado a justificar os fatos relatados numa reportagem da Folha de S. Paulo sobre as condições de sua contratação pela estatal TV Brasil (ver "A escandalização do factóide"). Lá pelas tantas, em meio a um argumento de natureza conspiratória, o texto afirma que Otavio Frias Filho, diretor do jornal, "convocou Demétrio Magnoli para executar exemplarmente (...) em praça pública" os jornalistas da Folha que perpetraram uma reportagem manipuladora contra o senador Demóstenes Torres. O caluniador que é funcionário da TV estatal refere-se ao artigo que escrevi, publicado na seção "Tendências/Debates" da Folha em 9 de março passado.
Há quase uma década escrevo artigos na imprensa contra a introdução de leis raciais. Vários deles saíram na própria Folha, especialmente entre 2004 e 2006, quando eu assinava coluna opinativa semanal na página 2 do jornal. Conheço superficialmente Otavio Frias Filho. Há quatro anos não converso com ele, nem pessoalmente, nem por outro meio. Nunca fui "convocado" para escrever nada, nem por ele nem por qualquer outro responsável por uma Redação, e jamais aceitaria uma "convocação" de tal espécie. Escrevo o que quero, e só o que penso, em artigos de opinião assinados. Isso pode parecer estranho para uma pena de aluguel, mas é corriqueiro na imprensa independente.
Conexões com o poder
No caso do artigo publicado dias atrás na Folha, não fui nem mesmo convidado pelo editor da "Tendências/Debates" a produzir um contraponto aos ataques falseadores publicados no jornal contra os que se opuseram às cotas raciais no Supremo Tribunal Federal. Eu mesmo ofereci o artigo, em conversa telefônica com o editor da página, que o aceitou de imediato, sem consultar ninguém (como é corriqueiro na imprensa independente).
Escrevi o artigo para a Folha, não para o Estado de S.Paulo ou O Globo, nos quais assino coluna periódica, em respeito ao jornal e a seus leitores. Nada tenho contra os repórteres cujo texto critiquei, creio que com a dureza necessária. Também optei por criticar a reportagem deles na própria Folha a fim de fornecer-lhes a oportunidade de retrucar e sustentar a abordagem que escolheram.
Nassif tem uma briga particular com a Folha, que remonta à sua demissão do jornal e incide sobre a credibilidade jornalística daquilo que escreve. Nessa hora, em que o governo e as ONGs racialistas atacam furiosamente todos os que ousam contestar a racialização oficial do Brasil, ele tenta misturar sua briga particular com a torrente de ofensas lançadas contra indivíduos sem ONG e sem conexões com o poder. É um modo inescrupuloso de conseguir poderosos defensores para seus próprios interesses. Um ruído do submundo, só isso.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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sossega e depois desinquieta.
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Re: Imprensa vendida
Numa democracia é imprescíndivel que a imprensa seja livre para mostar a verdade aos seus leitores, assinantes e etc. Porém um pilares da democracia é a verdade e a imparcialidade. acho engraçado estas mídias terem coragem de falar que defendem a democracia.
Ainda bem que o Povo hoje, além de mais maduro, procura mais fontes de informação e julga por sí, haja vista que mesmo pesquisas "duvidosas", mostram que mesmo eles batendo, inventando e manipulando muito, não estão conseguindo seus objetivos.
Ainda bem que o Povo hoje, além de mais maduro, procura mais fontes de informação e julga por sí, haja vista que mesmo pesquisas "duvidosas", mostram que mesmo eles batendo, inventando e manipulando muito, não estão conseguindo seus objetivos.
Re: Imprensa vendida
rodrigo escreveu:A hora e a vez dos caluniadores
Por Demétrio Magnoli em 13/3/2010
....................
http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =580JDB016
Que piada, o bobalhão enfiou os pés pelas mãos, e agora fala, eu não matei Joana D´arc, sou apenas um racista


Esse cara tá parecendo o Janio Quadros depois de um porre, parece mesmo que escreveu o dito artigo depois de tomar todas!!!



[]´s
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Re: Imprensa vendida
Só um esclarecimento. Cuidado heim...! A imprensa tem o direito de pensar diferente do governo. Senão vira o Pravda, onde até mesmo a data..., não parecia verdade...
Prick deixa por favor eu ser contra o governo, só um pouco, ou será que o grande terrorista Franklim Martins, só permite que os verdadeiros democratas sejam aqueles que falem bem do governo.
Prick deixa por favor eu ser contra o governo, só um pouco, ou será que o grande terrorista Franklim Martins, só permite que os verdadeiros democratas sejam aqueles que falem bem do governo.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Imprensa vendida
WalterGaudério escreveu:Só um esclarecimento. Cuidado heim...! A imprensa tem o direito de pensar diferente do governo. Senão vira o Pravda, onde até mesmo a data..., não parecia verdade...
Prick deixa por favor eu ser contra o governo, só um pouco, ou será que o grande terrorista Franklim Martins, só permite que os verdadeiros democratas sejam aqueles que falem bem do governo.
Mas matéria nem é sobre o Governo, você leu a história toda? Chega ser cômico!
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Re: Imprensa vendida
Veja acusa, mídia repercute e factóides são abatidos em pleno vôo
Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/mpf ... -veja.html
Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/mpf ... -veja.html
Em reportagem de capa há duas semanas, a revista Veja acusou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de ter cometido uma série de irregularidades durante sua gestão na Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo — baseando-se em investigação do promotor José Carlos Blat.
Vaccari negou as irregularidades, disse que Blat requentou acusações antigas e sustenta que se houvesse provas contra ele já teria sido denunciado formalmente pelo promotor.
A Bancoop nega que tenha feito doações a partidos políticos (clicar aqui: http://www.viomundo.com.br/diversos/ban ... -veja.html), como a revista Veja sustentou baseando-se no promotor Blat.
O juiz do caso, Carlos Eduardo Lora Franco, autorizou a análise da movimentação bancária da Bancoop, mas negou o bloqueio das contas da cooperativa e a quebra do sigilo de Vaccari Neto.
Em sua sentença (clicar aqui: http://www.bancoop.com.br/Despacho%20IP%20Bancoop.pdf), deu um puxão de orelhas no promotor Blat.
Na semana seguinte, a revista Veja veio com uma nova denúncia, tentando ligar o doleiro Lúcio Bolonha Funaro a Vaccari. De acordo com a revista, Funaro teria confirmado em depoimento transações irregulares do atual tesoureiro do PT.
As acusações da revista foram amplamente repercutidas pela mídia, num esquema muito parecido com o que aconteceu em 2005/2006: capa da Veja, reportagem no Jornal Nacional do sábado repercutindo a capa e os jornais “seguindo” as pistas nos dias seguintes, no estilo “dólares de Fidel para a campanha de Lula”:
Agora, o Ministério Público Federal de São Paulo, em nota oficial, desmentiu a existência de tal depoimento:
19/03/10 – Documentação do inquérito do mensalão sobre Funaro não traz informações sobre tesoureiro do PT
O corretor Lúcio Bolonha Funaro responde a ação penal 2008.61.81.007930-6, na 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
A denúncia que gerou a ação penal foi oferecida pelo Ministério Público Federal em São Paulo, em junho de 2008. Lucio Bolonha Funaro e José Carlos Batista respondem pelos crimes de quadrilha e por 33 infrações a artigos da Lei n. 9.613/98 (Lavagem de Dinheiro), em razão de fatos apurados nos autos da ação penal 470 (Mensalão), que tramita no Supremo Tribunal Federal.
Os documentos recebidos da Procuradoria Geral da República, que embasaram a denúncia, oferecida pela procuradora da República Anamara Osório Silva, em São Paulo, demonstram que, através da Garanhuns Empreendimentos, empresa de Funaro e Batista, se garantia a dissimulação da origem e do destino de valores que iam da SMPB ao antigo Partido Liberal. As transferências chegaram ao valor aproximado de R$ 6,5 milhões.
São sobre essas operações de lavagem de dinheiro que trata o processo, que tramita normalmente perante à 2ª Vara Federal. A última movimentação processual constante é de fevereiro de 2010.
O MPF em São Paulo não pode confirmar se o depoimento de Funaro, concedido em Brasília, se deu sob o instituto da “delação premiada”. De toda forma, o MPF não revela informações, nem o teor desses depoimentos, em respeito à legislação pertinente.
Entretanto, tanto na documentação remetida pela PGR à São Paulo, que embasou a denúncia, quanto na própria acusação formal remetida à Justiça pelo MPF-SP, em resposta a inúmeros questionamentos da imprensa, é necessário esclarecer, não há nenhuma menção ao ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) João Vaccari Neto, atualmente tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.
Assessoria de Comunicação Social
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Re: Imprensa vendida
Paisano escreveu:Veja acusa, mídia repercute e factóides são abatidos em pleno vôo
Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/mpf ... -veja.html
Em reportagem de capa há duas semanas, a revista Veja acusou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de ter cometido uma série de irregularidades durante sua gestão na Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo — baseando-se em investigação do promotor José Carlos Blat.
Vaccari negou as irregularidades, disse que Blat requentou acusações antigas e sustenta que se houvesse provas contra ele já teria sido denunciado formalmente pelo promotor.
A Bancoop nega que tenha feito doações a partidos políticos (clicar aqui: http://www.viomundo.com.br/diversos/ban ... -veja.html), como a revista Veja sustentou baseando-se no promotor Blat.
O juiz do caso, Carlos Eduardo Lora Franco, autorizou a análise da movimentação bancária da Bancoop, mas negou o bloqueio das contas da cooperativa e a quebra do sigilo de Vaccari Neto.
Em sua sentença (clicar aqui: http://www.bancoop.com.br/Despacho%20IP%20Bancoop.pdf), deu um puxão de orelhas no promotor Blat.
Na semana seguinte, a revista Veja veio com uma nova denúncia, tentando ligar o doleiro Lúcio Bolonha Funaro a Vaccari. De acordo com a revista, Funaro teria confirmado em depoimento transações irregulares do atual tesoureiro do PT.
As acusações da revista foram amplamente repercutidas pela mídia, num esquema muito parecido com o que aconteceu em 2005/2006: capa da Veja, reportagem no Jornal Nacional do sábado repercutindo a capa e os jornais “seguindo” as pistas nos dias seguintes, no estilo “dólares de Fidel para a campanha de Lula”:
Agora, o Ministério Público Federal de São Paulo, em nota oficial, desmentiu a existência de tal depoimento:
Olha Prick, tenho o maior respeito por vc, desde os tempos do SA. Mas vc tem que parar com essa paranóia de achar que só porque sai uma reportagem contra o PT, é aviso de golpe. Não é não. A imprensa pode não gostar do Lula/PT/esquerda, mas se está pagando os impostos, então basta que o Lula/PT/Esquerda caiam de pau com ações na justiça, caso alguma reportagem seja mentirosa. Mas fora disso, qq país do mundo, e eu faço questão de incluir os EUA, tem , ou sua imprensa "parceira", ou a inimiga mesmo... No Brasilsão, que não é melhor nem pior, vai ser assim tb.
Ruim mesmo, inaceitável, é não ter imprensa como na Venezuela, Cuba, casadocralhoestão e por aí vai...
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Re: Imprensa vendida
Prick?
Ô Walter, sou torcedor do Botafogo e não do "Império do Mal"!!!
Você pegou pesado.



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