Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#91 Mensagem por Enlil » Sáb Out 30, 2010 11:05 am

Delegação do Brasil vai a Israel conhecer tecnologias de segurança para Copa e Olimpíada

Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil

Oitenta representantes brasileiros, inclusive comandantes das policias militar, civil e federal, deverão participar, a partir deste domingo, de uma conferência internacional sobre segurança organizada pelo governo israelense, na qual devem ser oferecidas tecnologias que podem ser usadas durante a Copa em 2014 e a Olimpíada em 2016.

A conferencia será realizada em Tel Aviv e incluirá visitas a Jerusalém, onde os participantes poderão observar tecnologias de monitoramento de grandes áreas, e ao aeroporto internacional Ben Gurion, considerado um dos mais avançados do mundo na área da segurança.

Segundo o encarregado de negócios da embaixada brasileira em Tel Aviv, Eduardo Uziel, “Israel tem interesse em vender tecnologias para o Brasil, pensando na Copa e nas Olimpíadas”.

“O Brasil tem todo o interesse de manter a cooperação e a presença de uma delegação grande na conferência demonstra o potencial de adensamento das relações Brasil-Israel”, disse o diplomata brasileiro à BBC Brasil.

De acordo com Uziel “Israel tem uma indústria de alta tecnologia e muita experiência na área da segurança, que podem ser úteis, principalmente agora que o Brasil vai sediar grandes eventos internacionais”.

Terrorismo

Entre os integrantes da delegação brasileira estarão representantes de comissões envolvidas com a organização da Copa 2014 e do Rio 2016, além de secretários de segurança publica.

A segurança sempre foi uma das prioridades de Israel

A agenda da conferência inclui temas como cidades sem violência, segurança de aeroportos, identificação de suspeitos e uso da mídia em situações de emergência.

Segundo o presidente da conferencia, Avi Hefetz, “a segurança tem sido uma prioridade nacional desde a fundação do Estado de Israel”.

“As necessidades de segurança levaram o país a criar uma alta tecnologia que foi desenvolvida e testada em tempo real, para enfrentar qualquer ameaça”, acrescentou Hefetz.

Esta não é a primeira vez que oficiais das forças de segurança brasileiras vêm a Israel para avaliar a relevância das tecnologias de segurança do país, em vista dos grandes eventos internacionais que o Brasil vai sediar.

Em janeiro deste ano o ministério da Defesa de Israel convidou secretários de segurança publica dos Estados que vão sediar a Copa, para um seminário em Tel Aviv.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que esteve presente no seminário, disse naquela ocasião que “embora o Brasil não tenha experiência com atentados terroristas, deve começar a se preparar, com urgência, para se confrontar com esse tipo de ameaças durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas”.

Durante o seminário o ministro Jobim também mencionou uma possível necessidade de “alterações legislativas para viabilizar ações de prevenção a ataques terroristas” durante os grandes eventos esportivos.

Fonte: BBC Brasil


http://planobrasil.com/2010/10/29/deleg ... olimpiada/




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Left Hand of God
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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#92 Mensagem por Left Hand of God » Sáb Out 30, 2010 8:38 pm

rodrigo escreveu:14/10/2009 - 14h40

Orlando Silva culpa imprensa por "escândalo" no Pan
Mário Coelho

O ministro do Esporte, Orlando Silva, ignorou hoje (14) as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e disse que não houve qualquer "escândalo" no uso do dinheiro público na realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. O ministro atribuiu à imprensa a responsabilidade pelo rótulo negativo que as obras dos jogos ganharam. "Não necessariamente o título e a manchete correspondem aos fatos", disse Orlando.

Com orçamento inicial de aproximadamente R$ 400 milhões, os jogos custaram aos cofres públicos aproximadamente R$ 3,5 bilhões. Dois anos após o encerramento do Pan-Americano, o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda não terminou de fiscalizar o uso de dinheiro público para o evento. Segundo reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense, as suspeitas de irregularidades levantadas pelo tribunal resultaram na abertura de 35 processos.

Durante audiência conjunta de três comissões da Câmara (Fiscalização Financeira e Controle; Turismo e Desporto, e Desenvolvimento Urbano) -, Orlando Silva disse que o TCU ainda não terminou a análise. O ministro se mostrou otimista quanto à aprovação das contas. "O relatório final vai mostrar que não houve irregularidades no Pan", disse.

Apesar de não ter encerrado as análises, o TCU já tomou duas decisões concretas. O tribunal encontrou falhas na implantação de infraestrutura de natureza temporária e locação de equipamentos para a construção das instalações na Vila Pan-Americana. Também foi apontado superfaturamento dos serviços que envolviam a prestação de serviços de hotelaria temporária na Vila Pan-Americana.

Os dois casos envolvem o secretário de Alto Rendimento do ministério, Ricardo Leyser. Um dos "homens fortes" na estrutura do PCdoB - mesmo partido do ministro Orlando Silva -, ele representou a pasta na organização do Pan. Leyser, que também está na organização dos Jogos Olímpicos de 2016, foi condenado pelo TCU a devolver, junto com outras sete pessoas, cerca de R$ 18 milhões aos cofres públicos. Mas ainda cabe recurso contra a decisão.

No fim da audiência pública, Orlando justificou o grande aporte financeiro pelo governo federal no Pan por conta de "ruídos e dificuldades de diálogos" entre as esferas de poder. "O governo federal interveio para não prejudicar a imagem do país. Foi preciso socorrer a organização do Pan para não expor o Brasil ao ridículo", afirmou.

Preocupação

Em entrevista aos jornalistas após a audiência, Orlando Silva disse que a maior preocupação com as obras da Copa do Mundo não está em sua pasta. Para ele, o tempo é pequeno e é preciso agilidade para construir e reformar os aeroportos brasileiros.

"Já conversamos com a Infraero [estatal que administra os aeroportos] para agilizar as obras", disse. Segundo o ministro, existem R$ 2,5 bilhões autorizados e previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a estrutura aeroportuária.

Na semana passada, o Congresso em Foco mostrou que o cronograma das obras da Copa, estabelecido pela Fifa, entidade internacional que rege o futebol mundialmente, está atrasado. As licitações deveriam ter sido abertas em agosto, com conclusão prevista para dezembro. O início das obras deveria ter ocorrido em fevereiro.

"Há um limite de responsabilidade e de interferência quanto a atrasos no cronograma. Prefiro confiar que os estados e os municípios vão cumprir o acordo que firmaram com a Fifa", disse Orlando Silva. O ministro afirmou que todas as obras estarão em andamento até 1º de março de 2010.

"Continuo com muitas dúvidas", disse o deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), presidente da CFFC. Ele lembrou que, tirando linhas de crédito abertas pelo BNDES e algumas obras previstas no PAC, ninguém sabe quanto o país vai gastar nas obras para receber o maior evento do futebol mundial. "Para piorar, os financiamentos colocados são insuficientes, são ofertas que não possuem demanda", disparou.

Projetos

Não há, até o momento, nenhuma proposta do governo federal relacionada à organização da Copa do mundo. Os dois primeiros projetos devem chegar até o fim do ano. Uma das matérias será a lei geral para o evento. O governo criticou um anteprojeto de lei sugerido pela Fifa. Está fazendo alterações na proposta e deve concluí-la até o fim do ano. "São temas de baixa complexidade, que representam garantias aos turistas e profissionais que virão assistir a Copa", afirmou.

O outro projeto trata de isenções tributárias para os agentes envolvidos diretamente com a Copa. O ministro exlicou que a proposta está sendo pautada pelas experiências recentes de realização do evento, principalmente na Alemanha, no Japão, na Coreia e na França. "Fizemos um estudo comparado entre as isenções tributárias e queremos adotar algo semelhante ao modelo já existente", disse.

http://congressoemfoco.ig.com.br/notici ... acao=30145
E como sempre é tudo culpa da imprensa. O método Goebbels de política está funcionando, cada vez mais a população desenvolve um ódio e animosidade em relação à imprensa.




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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#93 Mensagem por PRick » Dom Out 31, 2010 1:55 pm

Oras se vocês querem debater Pan-Americano e possíveis irregularidades, abram um tópico para isso, esse aqui é sobre as Olimpíadas, e não do Pan-Americano!

Por sinal, as obras de remodelação do Porto e da Zona portuária já começaram.

http://www.portomaravilhario.com.br/med ... _porto.pdf

[]´s




PRick

Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#94 Mensagem por PRick » Dom Out 31, 2010 1:59 pm

Vencedor da segunda fase do projeto Porto Maravilha é anunciado
Consórcio formado por Odebrecht, OAS e Carioca levou PPP de R$ 7,3 bilhões
Segunda fase do Porto Maravilha vai custar R$ 7,3 bilhões
(crédito: Divulgação)

Da redação - Rio de Janeiro
postado em 27/10/2010 10:35 h

Imagem


O consórcio Porto Novo, formado pelas empresas Odebrecht, OAS e Carioca Engenharia, foi o vencedor da primeira Parceria Público-Privada (PPP) do Rio de Janeiro, para intervenções na segunda fase do Projeto Porto Maravilha, que pretende revitalizar a zona portuária carioca. O resultado foi anundiado ontem (26).

Uma nova avenida, chamada Binário, será construída em janeiro de 2011 em obra que levará dois anos para ser concluída. A prefeitura espera que todas as obras viárias e de infraestrutura fiquem prontas até a Olimpíada de 2016, já que o porto receberá vilas de mídia e dos árbitros, além de outras instalações.

Com valor da PPP estipulado em R$ 7,3 bilhões por 15 anos de concessão, o consórcio ficará responsável por reurbanizar ruas, calçadas, além do Morro do Pinto, próximo a área, instalar redes de esgoto, água, telefonia entre outros serviços. A assinatura do contrato será feita na última semana de novembro.




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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#95 Mensagem por delmar » Sex Fev 18, 2011 6:13 pm

Retornei a este tópico pelo fato de ter havido uma importante decisão de nossa querida e amada presidente sobre o assunto. Ela indicou o ex-presidente do banco Central, Henrique Meirelles, como o todo poderoso chefão do organismo que irá controlar o dinheiro a ser empregado na organização do evento. Caberá a ele também a indicação dos principais colaboradores que irão auxiliar no controle dos gastos e dos prazos. Muita gente ficou magoada e triste.
Penso que com esta decisão a tia Dilma colocou o dedo na ferida de muita gente. Haverá ranger de dentes de muitos políticos e empresários pelo dinheiro que não irão ganhar e já contavam como certo. Gostei da atitude da Tia Dilma. Agora vai!




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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#96 Mensagem por Enlil » Ter Mar 15, 2011 12:32 am

Meirelles aceita convite para presidir Autoridade Pública Olímpica

Joao Fellet | 19:40, segunda-feira, 14 março 2011

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles anunciou nesta segunda-feira que aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão que coordenará as obras para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Em entrevista no Palácio do Planalto, Meirelles disse que sua função será “coordenar os esforços das três esferas do governo e assegurar que as Olimpíadas sejam o sucesso que o Brasil e o mundo inteiro espera”.

“O evento será simbólico da capacidade do Brasil de fato ocupar esse novo espaço que tem no mundo”, afirmou.

O mandato de presidente da APO é de quatro anos, com possibilidade de extensão por outros quatro. A indicação de Meirelles ainda tem de ser ratificada pelo Senado.

A APO foi criada por meio de uma Medida Provisória editada no governo Lula, aprovada pelo Congresso em março. A medida ainda precisa ser sancionada pela presidente Dilma.

O órgão terá 171 funcionários e será controlado pelo Conselho Público Olímpico, formado por Meirelles, representantes da presidente, do governador do Rio de Janeiro e do prefeito da capital fluminense.

http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/br/




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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#97 Mensagem por delmar » Ter Mar 15, 2011 7:54 am

Choram os Komissários, chora o governador, choram os empreiteiros, chora muita gente no RJ e em Brasilia. Bilhões de reais, já com destinação certa, centenas e centenas de Cargos em Comissão, com gordas remunerações, dezenas de políticos paroquiais sem mandato a espera de um "boquinha", enfim uma grande gastança sem controle vai pelos ares. Quanta esperança morta.
A tia Dilma está sendo cruel, muito cruel.




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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#98 Mensagem por Enlil » Ter Mar 15, 2011 11:33 pm

:lol:...




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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#99 Mensagem por faterra » Ter Mar 15, 2011 11:46 pm

Será que ele também vai gerir os preparativos para a Copa do Mundo de 2014?
O Ricardo Teixeira vai ter um infarto se isto acontecer. Ele deve estar babando por um bocão deste!




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Um abraço!
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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#100 Mensagem por rodrigo » Qua Mar 30, 2011 4:14 pm

Isso é que é uma herança bendita dos jogos olímpicos:


A idéia de um sistema subterrâneo de coleta de lixo em Barcelona é de 1992, quando a cidade sediou os Jogos Olímpicos. Desde então, o projeto tem sido implantado sistematicamente e 70% da área metropolitana já possui bocas de lixo conectadas diretamente aos centros de coleta. Plástico, latas e papel são reciclados e o lixo orgânico vira energia. Em cinco anos, a capital da Catalunha eliminará definitivamente os caminhões de lixo.





"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#101 Mensagem por irlan » Qua Mar 30, 2011 4:43 pm

Então os lixeiros perderam seus empregos?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#102 Mensagem por Enlil » Ter Nov 22, 2011 4:33 am

Rio quer se inspirar em Londres para evitar 'elefantes brancos'

Daniel Gallas
BBC Brasil, em Londres

Atualizado em 21 de novembro, 2011 - 18:03 (Brasília)

Como parte dos esforços para evitar 'elefantes brancos' - instalações sem potencial de uso - após a Olimpíada de 2016, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou a compra das estruturas desmontáveis dos estádios de basquete e de polo aquático que serão usados nos Jogos de 2012.


O acordo foi fechado nesta segunda-feira na capital britânica com o prefeito local, Boris Johnson.

Os dois estádios são estruturas temporárias, que serão desmontadas após os Jogos de 2012. Desde que os estádios foram encomendados, o Comitê Organizador Local das Olimpíadas de Londres já previa a possibilidade de repassá-los para outra cidade na Inglaterra ou no exterior.

Paes disse que ainda não tem estimativa de quanto as duas estruturas custarão ao Rio de Janeiro. Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres estimam que o estádio de basquete, com capacidade para 12 mil espectadores, custou 40 milhões de libras – ou mais de R$ 110 milhões.

Paes afirmou que os estádios serão desmontados em Londres e reconstruídos no Rio a partir do final de 2013. Segundo o prefeito, existe a possibilidade de o Rio também comprar uma estrutura temporária que está sendo construída no estádio de natação de Londres para usar nos Jogos de 2016.

Desenhado por um consórcio de três grupos de arquitetura - Sinclair Knight Merz, Wilkinson Eyre e KSS Design Group – o estádio de basquete foi concluído em junho e já foi usado em uma competição em agosto.

No ano que vem, o estádio também será usado para competições olímpicas de handebol, e para o paraolímpico de rúgbi e de basquete de cadeira de rodas. Entre as duas competições paraolímpicas, os organizadores terão apenas 12 horas para fazer alterações necessárias para adaptar a quadra de basquete à prática do rúgbi.

O estádio de polo aquático, que também será temporário, ficará pronto no próximo ano.

Transportes

Paes esteve em visita de três dias a Londres, onde conheceu o Parque Olímpico e algumas das iniciativas da prefeitura local para os Jogos Olímpicos de 2012. O prefeito elogiou a iniciativa de Londres de construir estádios provisórios que podem ser desmontados e revendidos após os Jogos, e disse que pretende copiar a ideia no Rio de Janeiro.

"O Parque Olímpico é um equipamento que a Prefeitura está fazendo dentro de uma parceria público-privado para construir, e Londres optou por uma coisa que eu gostaria de fazer mais ainda que são os equipamentos provisórios", disse Paes, em Londres.

"Essa é uma maneira de você economizar sem criar elefantes brancos. Esse foi o grande acerto de Londres e o Rio quer fazer igual. Não quer gastar fortunas em estádios. Nós queremos deixar aquilo que custa caro para gastar no que será um legado para a cidade do Rio de Janeiro, como [em obras de] transporte."

O prefeito do Rio também visitou em Londres o centro de controle de transportes da cidade. Londres está esperando receber 9 milhões de espectadores durante os Jogos Olímpicos, e mais de 300 mil atletas e autoridades.

A cidade trabalhou nos últimos seis anos para melhorar a sua rede de metrôs e ônibus. A meta de Londres é reduzir em 30% o número de veículos na cidade.

Cooperação

Os centros de controle de trânsito das duas cidades terão reuniões mensais para trocar experiências na área. Paes elogiou a infra-estrutura de transportes de Londres, mas destacou que a realidade europeia é muito diferente da carioca.

"Esse aspecto é muito diferente. A cidade de Londres tem uma infra-estrutura de transportes fantástica. Eles estão fazendo investimentos em melhoria de trens e estações, mas é uma realidade muito diferente", disse Paes.

Ele disse que ao contrário de Londres, que já possui uma boa rede de transporte há décadas, o Rio de Janeiro precisa fazer muito mais obras.

"O Rio tem muito mais obra do que Londres...Você não vê tanta obra aqui. Você vê [obras] ali no Parque Olímpico, obra de conservação da cidade, melhoria do pavimento, isso e aquilo, mas não tem tanta obra. Agora se você vai no Rio hoje, você xinga o prefeito porque a cidade está engarrafada de tanta obra."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_dg.shtml



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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#103 Mensagem por magoo32 » Ter Nov 22, 2011 1:27 pm

Enlil escreveu: O órgão terá 171 funcionários e será controlado pelo Conselho Público Olímpico
Será alguma mensagem subliminar?????


:mrgreen:




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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#104 Mensagem por Enlil » Sex Mar 09, 2012 1:36 pm

Olimpíada é 'desculpa fantástica' para mudar o Rio, diz prefeito

Júlia Dias Carneiro
Da BBC Brasil no Rio de Janeiro

Atualizado em 9 de março, 2012 - 06:50 (Brasília)

As Olimpíadas de 2016 são uma "desculpa fantástica" para promover mudanças no Rio de Janeiro. Quem afirma é o prefeito da cidade, Eduardo Paes, que chama de "idiotas" os que dizem que as mudanças deveriam acontecer a despeito da competição. "Você precisa de uma meta, uma data, um desafio. É como o atleta", argumenta.

Em entrevista à BBC Brasil, Paes afirmou que "a cidade vai mudar muito" até 2016 e que a maioria das mudanças vai acontecer justamente "porque temos as Olimpíadas", admitindo que, sem o desafio gerados pelos jogos, seria difícil levar tantos projetos adiante.

Diferentemente de Londres, o Rio de Janeiro não tem uma instituição responsável por cuidar do legado olímpico, mas Paes afirma que a prefeitura conta com um conselho que estimula "permanentemente" a participação da sociedade civil.

Prefeito diz que legado olímpico será monitorado por conselho e descarta exemplo de Londres

Para o prefeito, o principal legado dos jogos será deixado à população mais pobre da cidade, que será beneficiada pela ampliação da rede de transporte público.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

BBC Brasil - Muitas obras estão acontecendo no Rio em função dos Jogos Olímpicos. Certas mudanças em andamento, especialmente no sistema de transportes, teriam sido viabilizadas sem as Olimpíadas?


Eduardo Paes - Não, não acho. Na candidatura, as pessoas achavam que a nossa fraqueza seriam os problemas que a cidade tem. Mas usamos isso a nosso favor. Chicago, Madri, Tóquio são cidades fantásticas, os caras têm tudo. Foi isso que falamos para os membros do COI (Comitê Olímpico Internacional). Se a Olimpíada é sobre transformar uma cidade, deixar um legado, mudar as vidas das pessoas, então ela tinha que vir para o Rio. O legado é a grande questão das Olimpíadas. A cidade vai mudar muito e a maioria das coisas vai acontecer porque temos as Olimpíadas. Eu uso as Olimpíadas para tudo agora. Porque você tem um desafio, um prazo, tem que se superar. É assim que eu uso. O Brasil está vivendo um momento ótimo, especialmente em meio à turbulência financeira. O país está mais igualitário, as instituições estão fortes, a democracia está consolidada. Mas cidades como o Rio ainda precisam de grandes mudanças.

BBC Brasil - Mas em Londres os defensores dos jogos dizem exatamente isso, que as Olimpíadas podem trazer grandes transformações, enquanto os céticos questionam por que não promover todas as mudanças sem os jogos, sem ter que investir tanto nos custos do evento.

Eduardo Paes - Desculpe, mas esses caras são idiotas. É assim: você precisa de uma meta, uma data, um desafio. É como o atleta, que treina muito e sabe que naquele dia ele vai competir. As Olimpíadas são assim, é como um desafio para a cidade. Antes de ter os jogos, poderíamos fazer tudo, mas não precisávamos fazer. Agora fazemos porque teremos os jogos, então é uma desculpa fantástica. Também há um legado que não é tangível. Estive em Paris e Londres em novembro, e quando fui de Paris para Londres fiquei muito impressionado. Em comparação, Paris parecia uma cidade deprimida. As coisas estavam acontecendo em Londres. Eu sei que tem a crise financeira e tudo isso, mas isso tem a ver com o grande desafio que a cidade tem em julho e agosto. Acho que as Olimpíadas significam uma grande transformação para uma cidade.

BBC Brasil - Em 10 ou 20 anos, qual é o legado que terá sido deixado para o Rio?


Eduardo Paes - Nós temos certeza de onde queremos ir, onde queremos estar. Quando chegarmos a 2016, as mudanças farão do Rio uma melhor cidade para se morar e trabalhar, mais igualitária e mais gentil com sua população. Você vê as favelas. Qual é a razão de alguém ir parar no alto de um morro, em um lugar perigoso, em uma casa horrível e pequena? Isso acontece porque se ele for viver em uma casa melhor um pouco mais afastada, ele vai precisar de três ou quatro horas (de transporte) para chegar lá. Então seriam seis horas de ônibus todo dia. Melhor viver mais perto de onde você trabalha. Quando falamos que vamos aumentar (a capacidade do transporte de massa) de 15% da população para 60%, o que estamos dizendo é que haverá uma boa alternativa para que pessoas pobres não precisem morar ao lado do trabalho, eles podem morar um pouco mais longe, em lugares melhores e mais seguros, e chegar rapidamente ao trabalho. É assim que a cidade vai melhorar.

BBC Brasil - Como será a experiência das Olimpíadas para a população de renda média ou mesmo a população mais pobre da cidade?

Eduardo Paes - Haverá essas duas semanas de grande festa (durante os Jogos Olímpicos) e o Rio está muito acostumado a isso. Vai ser uma experiência incrível para todo mundo que vier. Mas a maior mudança serão os legados deixados para a população mais pobre da cidade. Quando você fala de transporte, de BRTs (Bus Rapid Transit), um tipo de metrô usando ônibus que vamos fazer aqui, quando você fala de metrô, das favelas que estamos urbanizando... Os atletas do time britânico não vão usar o BRT para chegar às instalações olímpicas, vão usar a infraestrutura oferecida pelos jogos. O que está sendo feito na cidade é principalmente para o carioca médio, o carioca mais pobre.

BBC Brasil - Em Londres foi criado um instituto para cuidar do legado olímpico, algo que já estava na proposta de candidatura da cidade. No Rio, é importante o debate e a participação dos cidadãos, mas não há algo semelhante. Há uma proposta de fazer algo assim?

Eduardo Paes - Os estágios vêm de acordo com o tempo. A gente tem estimulado isso (a participação dos cidadãos) permanentemente. Temos um conselho de legado ligado à Empresa Olímpica Municipal e estamos criando instituições que podem mais do que cuidar do legado. Porque o grande legado é a infraestrutura para a cidade. Não vai ter uma empresa para cuidar do legado, senão vai acabar tendo mais uma empresa para político empregar alguém, mais cargo para político dar. A gente tem que ter permanentemente um olhar atento a tudo que está sendo feito, com esse conselho do legado e com a participação da população civil.

*Com participação de Matthew Pinsent.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_jc.shtml



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Re: Rio de Janeiro, 2016: Olimpíadas

#105 Mensagem por Naval » Dom Dez 23, 2012 3:24 pm

Rio de Janeiro, cidade maravilhosa.

http://vimeo.com/imagemoov/timeofrio

Abraços.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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