Fórum Defesa Brasil

Só um adendo sobre a venda do Super tucano ou de qualquer outro equipamento para o Iraque e o Afeganistão, só paises que participaram da coalisão ou que ainda participam podem ter chance de vender algo, quem não participou está fora. Foram bem claro nisso na época da formação da "Coalisão".

Nem na revitalizações dos Urutus o Brasil participou...

cicloneprojekt escreveu:

Lucius Clay escreveu:Sinceramente,

Não acredito em compra de ST pelas forças armadas americanas, isso não faz muito sentido, não é a filosofia deles, estão querendo enrolar os governo brasileiro!

Não gosto muito do Rafale, mas acho ruim depender de americanos... Eles que criaram a cultura da desconfiança mútua!

Ora ! não muito longe. Existe a possibilidade real de que as aeronaves sejam compradas pela Blackwater

Prezado CicloneProjekt!

Como vai? A minha descrença não é pela qualidade do produto, mas justamente por essa compra da Blackwater, se fosse o governo americano diretamente, o que não é, é uma empresa que atua de maneira a prestar serviços ao governo...

Nem com F-18SH eles comprariam, agora claro, se isso ajuda a Embraer a vender mais para outros clientes aí, já é outra história, mas não há aprofundamento no relacionamento entre os dois países, pois não houve essa compra dos EUA.

Cordialmente,

PRick escreveu:

Sniper escreveu: O problema de Bolívia e Equador é que eles querem mas não tem dinheiro... Aí temos que financiar, correndo o risco de calote como o Equador fêz recentemente...

Gente o Equador está pagando sua dívida com o BNDES nomalmente, apesar da gritaria inicial, esperniar pode, contando que continue pagando.

[]´s

Eu tive a oportunidade semana passada de conversas com o Chefe de gabinete do nosso amigo Lula e comentamos sobre a Venezuela, Equador, Paraguai....

Ele trouxe de ante mão a boa relação e o respeito mutuo entre todos os lideres. Ele disse que existe muita pressão para que a qualquer alarme de nossos vizinhos o Brasil responda como um imperalista e ataque a todos , porém ele disse que as relações nunca foram melhores e que o Equador não tinha a intenção de ofender o Brasil, de não pagar a dívida, ou algo do tipo, tanto que houve um espanto com a velocidade da Informação, porque aquilo não passava de propaganda política, marketing. Era um pronunciamento nacional, infelismente acabou repercutindo de forma negativa e causou graves problemas, porém tudo esta como sempre esteve.

Ele tambem disse que quando a Bolívia nacionalizou as jazidas da petrobrás, a pressão para o Brasil atacar o país foi enorme, e que o Lula repetiu váriaz vezes que nunca irá atacar um país menor e mais fraco, como é o caso da Bolívia, mas que se um dia for preciso defender o Brasil ele ataca até os EUA.

Fazendo um pequeno exercício de chutologia...

O ST pode emplacar na América Latina. Na verdade já emplacou, a tendência é que outros países como Bolívia e México também adquiram algumas aeronaves.

O ST pode se dar muito bem na África, principalmente em países como Angola, Namíbia e quem sabe até África do Sul, todos com excelentes relações com o Brasil.

O ST pode ter alguma boa chance na Ásia, embora veja com certo ceticismo, acho ainda um mercado pouco desbravado pelo Brasil.

O ST pode conseguir alguma coisa pontual na Europa, de repente até nos países do Leste Europeu, acredito que a pra França e Reino Unido também poderia ter alguma coisa.

O Super Tucano não tem chance alguma no Oriente Médio com aviônicos Made In Israel.

O ST está chegando quase às 200 aeronaves vendidas. Não acho que vá conseguir passar de 300 mantendo-se o panorama atual. Tomara que tenhamos alguma sorte e que ele tenha mais sucesso. O projeto é muito bom.

o Lula repetiu váriaz vezes que nunca irá atacar um país menor e mais fraco, como é o caso da Bolívia, mas que se um dia for preciso defender o Brasil ele ataca até os EUA.

Vou dormir mais traquilo hoje, depois dessa afirmação do nosso Sun Tsu de Garanhuns.

Esqueci de comentar. Onde esse chefe de gabinete do Lula fez curso de stand up comedy?

[qO ST está chegando quase às 200 aeronaves vendidas. Não acho que vá conseguir passar de 300 mantendo-se o panorama atual. Tomara que tenhamos alguma sorte e que ele tenha mais sucesso. O projeto é muito bom.uote][/quote]

Vinicius....por esta sua colocação, voce nao acha que o ST não ira bombar????
Não falo de 300 mas de 500......plataforma testada e competente...preço acessivel e custo de operação la em baixo....... bom....opinião minha

Vinicius Pimenta escreveu:Fazendo um pequeno exercício de chutologia...

O ST pode emplacar na América Latina. Na verdade já emplacou, a tendência é que outros países como Bolívia e México também adquiram algumas aeronaves.

O ST pode se dar muito bem na África, principalmente em países como Angola, Namíbia e quem sabe até África do Sul, todos com excelentes relações com o Brasil.

O ST pode ter alguma boa chance na Ásia, embora veja com certo ceticismo, acho ainda um mercado pouco desbravado pelo Brasil.

O ST pode conseguir alguma coisa pontual na Europa, de repente até nos países do Leste Europeu, acredito que a pra França e Reino Unido também poderia ter alguma coisa.

O Super Tucano não tem chance alguma no Oriente Médio com aviônicos Made In Israel.

O ST está chegando quase às 200 aeronaves vendidas. Não acho que vá conseguir passar de 300 mantendo-se o panorama atual. Tomara que tenhamos alguma sorte e que ele tenha mais sucesso. O projeto é muito bom.

x2 Acho que pode passar de 300 sim, mas concordo com as suas afirmacoes!



[]s
CB_Lima

brisa escreveu:

O ST está chegando quase às 200 aeronaves vendidas. Não acho que vá conseguir passar de 300 mantendo-se o panorama atual. Tomara que tenhamos alguma sorte e que ele tenha mais sucesso. O projeto é muito bom.

Vinicius....por esta sua colocação, voce nao acha que o ST não ira bombar????
Não falo de 300 mas de 500......plataforma testada e competente...preço acessivel e custo de operação la em baixo....... bom....opinião minha

Onde vamos emplacar mais 330 unidades?

Quais destes países citados tem condições de comprar mais do que 24 unidades? Talvez RU e França, clientes muito improváveis.

A realidade é que ninguém compra mais do que 24 unidades, normalmente se compra 12 unidades (um esquadrão).

Eu acredito que o ALX tem um mercado muito bom em forças aéreas nanicas, ou em países com "guerras" assimétricas. Só que é o que já falaram, forças aéreas nanicas compram poucas unidades, 12, 24 no máximo... Porém de grão em grão a Embraer enche os bolsos, com mais 4 países comprando 24 unidades já temos uma centena e temos o Mexico, um comprador com potencial um pouco maior, países Africanos, com guerras assimétricas e com bons laços com o Brasil, e por aí vai. Ou seja, mercado tem, e depois da compra da FAB os custos de desenvolvimento já foram abatidos, ou seja, o que vier é lucro... E pra finalizar, temos algumas notícias boas, como turbinas sendo fabricadas pela primeira vez para o Brasil, e estudos para se desenvolver um motor turbo-hélice logo logo, o mesmo podemos falar da aviônica, já estamos no caminho de aviônicas nacionais, bastante baseadas nos projetos Israelenses, mas nacionais, e isso abre as portas do Oriente Médio, e esse foi o nosso melhor mercado na década de 80...

A substituição dos Tucanos por ALXs em forças como a Francesa e a RAF também não podem ser descartadas na minha visão, afinal o ALX tem capacidade de ser desde um treinador básico (em países com dinheiro) até um treinador avançado, e ainda cumprir missões em conflitos de baixa intensidade, como as missões de paz, a um custo infinitamente mais baixo que usar os caças de ataque que esses países já tem.

Sniper escreveu:

brisa escreveu: Vinicius....por esta sua colocação, voce nao acha que o ST não ira bombar????
Não falo de 300 mas de 500......plataforma testada e competente...preço acessivel e custo de operação la em baixo....... bom....opinião minha

Onde vamos emplacar mais 330 unidades?

Quais destes países citados tem condições de comprar mais do que 24 unidades? Talvez RU e França, clientes muito improváveis.

A realidade é que ninguém compra mais do que 24 unidades, normalmente se compra 12 unidades (um esquadrão).

Sniper o México com certeza pode. Eles tem cerca de 60/70 unidades do PC-7 que já(parecem) estão aos cacos..., Um outro mercado seria o Sri Lanka(tamil Tigers) e as Filipinas(que tem a guerrilha do Abu Sayaf).

Indónesia, Timor, Tailândia, Vietnam, etc etc...

brisa escreveu:

O ST está chegando quase às 200 aeronaves vendidas. Não acho que vá conseguir passar de 300 mantendo-se o panorama atual. Tomara que tenhamos alguma sorte e que ele tenha mais sucesso. O projeto é muito bom.uote]

Vinicius....por esta sua colocação, voce nao acha que o ST não ira bombar????
Não falo de 300 mas de 500......plataforma testada e competente...preço acessivel e custo de operação la em baixo....... bom....opinião minha

Eu acho que já bombou. Não é fácil pra qualquer aeronave de combate (independente da função) nos dias de hoje conseguir quase 200 encomendas, sendo pouco menos da metade em três clientes externos. O que me parece é que, em um cenário realista, é pouco provável que hajam mais de 300 novas encomendas da aeronave nos próximos anos. Eu vejo potencial para algo em torno de 100 aeronaves. É como foi falado, à excessão de poucas Forças Aéreas que poderiam ter algum interesse, como por exemplo México, Reino Unido, França e, talvez, Angola, os demais potenciais operadores de ST possuem demanda baixa ou têm poder financeiro baixo. São países que na sua maioria vão comprar um, no máximo dois esquadrões (12-24). Estamos falando basicamente de países latino-americanos e africanos.

E, convenhamos, o custo do ST não é tão acessível assim não. A operação também não é tão baratinha. Lembre-se que do Tucano ele só leva o nome. O ST é outra aeronave, com ares de 4ª geração, glass cockpit e de sistemas avançados. O preço por célula deve variar de 8 a 12 milhões de dólares, dependendo do pacote. Um esquadrão de 12 aeronaves não sai por menos de 120 milhões de dólares. Então não é assim tão fácil. Pro Brasil, pro México, UK, França, etc, 120 milhões não são nada, mas esse valor é salgado pra maioria dos eventuais clientes. Veja que a República Dominicana queria muito comprar o ST. No final conseguiu pegar apenas 8 unidades. Então, vamos com calma, o ST é um produto fantástico, que pode passar e muito do que eu estou falando, pode, e tomara que passe, mas o mercado pra ele não é tão fácil quanto parece.

O México não compraria o ST, em função do PC 9, mas depois que a Suíça embargou a compra dos 48 (já tinham comprado 2 anteriormente), porque os PC-7 tinham sido usados contra os Chiapas, eu vejo mais uns 40-50 tucanos sendo vendidos...



...Se o Texan não levar lá.

cicloneprojekt escreveu:Sniper o México com certeza pode. Eles tem cerca de 60/70 unidades do PC-7 que já(parecem) estão aos cacos..., Um outro mercado seria o Sri Lanka(tamil Tigers) e as Filipinas(que tem a guerrilha do Abu Sayaf).

A tarefa ficará bem mais fácil se a compra for efetivada por países com grandes mercados como o México. Uma encomenda de 60 unidades de ST pelo México não seria exageiro. Resta saber se eles iriam de ST ou aceitariam o Pilatus subsidiado pelo Tio Sam.

soultrain escreveu:Indónesia, Timor, Tailândia, Vietnam, etc etc...

Dá pra citar bem mais. Mercado potencial tem. O "x" da questão é transformar esse potencial em concreto. Não sei se é impressão minha, mas me parece que a Embraer fica muito "sozinha" na promoção do ST. Sinto um pouco de falta de empenho do governo em apoiar politica e diplomaticamente as vendas para países além da nossa zona de influência (isto é, cone sul).

Aliás, será que não caberiam uns dois esquadrõesde ST em Portugal?