Petrobras investirá US$ 750 mi na Bolívia, diz jornal
A Petrobras deve realizar novos investimentos na Bolívia no valor de US$ 750 milhões, informou o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, em entrevista publicada hoje pelo jornal La Razón, de La Paz.
Esse investimento permitirá, a médio prazo, "um grande crescimento da produção de gás" na Bolívia, afirmou.
García se reuniu na sexta-feira, em La Paz, com altos funcionários do governo boliviano para planejar a próxima visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país.
Lula chegará à Bolívia no próximo domingo para se reunir com o presidente Evo Morales e a governante chilena, Michelle Bachelet.
O encontro trilateral, no qual serão anunciadas as obras de um corredor bioceânico, estava previsto para quarta-feira, mas foi adiado para domingo a pedido de Lula.
Os governos de Bolívia e Brasil também prevêem anunciar no dia 17 a sociedade entre as empresas petrolíferas de seus países, a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e a Petrobras.
A Petrobras foi uma das empresas afetadas pela decisão de Evo Morales de nacionalizar os hidrocarbonetos. Desde então, a companhia só realiza os investimentos necessários para manter suas atividades já existentes no país.
Na sexta-feira, o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas, reconheceu que houve tensões com a Petrobras, "como sempre existem em uma relação contratual", mas assegurou que "o importante é que estas jamais distanciaram Bolívia e Brasil como governos".
Link: http://br.invertia.com/noticias/noticia ... R_56465827
Olhem a segurança e responsabilidade com que a Petrobrás trata o dinheiro dos acionistas e do país. "Antes não havia segurança, mas agora há"
Percebe-se...
Bolívia
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Edu Lopes
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Províncias bolivianas articulam estatuto autônomo contra Evo
Governadores de seis Departamentos garantem que 'desobediência civil' contra governo começa no sábado
LA PAZ - Após a manobra parlamentar que aprovou o texto da futura Constituição da Bolívia, os governadores dos cinco Departamentos opositores ao governo de Evo - Santa Cruz, Beni, Pando, Tarija e Cochabamba - apresentaram suas posições oficiais contra o que chamam de imposição do governo. Segundo o jornal boliviano La Razon, líderes de mais de dois terços do país afirmaram que seus estatutos autônomos de governo entrarão em vigor no próximo sábado, dia 15 de dezembro.
O texto foi aprovado cinco dias antes da data-limite para a entrega do projeto, na sexta-feira. O presidente da Bolívia, Evo Morales, havia antecipado, de surpresa, na noite de sábado, a votação final do texto, que depois da aprovação geral obtida em Sucre ainda precisava ser votado artigo por artigo. O projeto será submetido a uma consulta popular, em data a ser definida. Se aprovada, espera-se que a nova Carta passe a vigorar já no segundo semestre de 2008.
O governador de Cochabamba, Manfred Reyes Villa, afirmou que os Departamentos opositores já definiram suas ações contra a nova Constituição. "Os estatutos autônomos serão socializados e serão seguramente aplicados a partir do dia 15. O presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz, Branko Marinkovic, assegurou que os Estados terão o próprio estatuto e sua autonomia. "Não vamos nos basear em uma Constituição feita com armas e manchada de sangue".
Segundo o governador do Departamento de Santa Cruz, Rubén Costas, o estatuto é uma resposta negação ao presidente. "Dizemos não para esta imposição. Não, por atentar contra a unidade nacional. Não, por ser racista e excludente. Não, por pretender o domínio e a colonização territorial, cultural e econômica."
Costas assegurou também que a nova Constituição manipula o voto soberano e fere a antinomia departamental por ser um instrumento para a destruição das liberdades básicas. Ele ainda convocou a organização de estudantes, universitários, intelectuais e trabalhadores para um protesto que "assuma a resistência pela defesa dos direitos e a consolidação da autonomia departamental".
Entre os mais de 400 artigos aprovados, estão a reforma do Legislativo, a criação das autonomias departamentais e indígenas, a eleição de juízes por voto universal, o estabelecimento de um forte controle estatal sobre a economia e uma única reeleição presidencial. "Acusaram-nos de buscar a reeleição indefinida, mas agora mostramos que não as coisas não são assim", disse Evo. A Constituinte não votou um artigo sobre a distribuição de terras, deixando a decisão sobre o tema para um plebiscito a ser realizado antes do referendo constitucional.
Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 3363,0.htm
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10/12/2007 - 15h38 - Atualizado em 10/12/2007 - 15h45
Governadores da oposição rejeitam Constituição aprovada da Bolívia
Da EFE
La Paz, 10 dez (EFE).- Os governadores oposicionistas de cinco dos nove departamentos da Bolívia afirmaram hoje que o projeto de Constituição do presidente Evo Morales, aprovado no domingo, não tem validade e nem sequer cabe discuti-lo.
Os governadores se reuniram esta madrugada em caráter "de emergência" em Cochabamba para analisar a aprovação do projeto constitucional, que para eles foi "unilateral e antidemocrática", confirmou o porta-voz do governo regional, Erick Fajardo.
Os governadores se encontraram na madrugada para evitar possíveis fustigações de setores sociais leais ao Governo. Nas próximas horas, eles devem divulgar um documento com detalhes de suas posições, segundo Fajardo.
O encontro teve a presença dos governadores de Cochabamba, Manfred Reyes Villa; de Santa Cruz, Rubén Costas; de Tarija, Mario Cossío; de Beni, Ernesto Suárez; e de Pando, Leopoldo Fernández.
O porta-voz do governo de Cochabamba antecipou à imprensa que, para os governadores, o projeto aprovado "é nulo de pleno direito" e não cabe discuti-lo porque "não tem existência jurídica".
Nas próximas horas, os governadores devem se reunir com líderes comunitários dos cinco departamentos para definir ações de rejeição ao texto constitucional ratificado no domingo em Oruro.
O projeto foi aprovado pela Assembléia Constituinte, artigo por artigo, à revelia do principal partido da oposição, a aliança conservadora Poder Democrático e Social (Podemos), que o rechaçou alegando ilegalidades e atropelos cometidos no processo.
A nova Constituição tem 411 artigos, que foram lidos em cinco blocos temáticos e depois votados a mão erguida e quase sem debate.
O documento ainda deve ser ratificado em referendo popular.
O líder do Podemos e ex-presidente da Bolívia entre 2001 e 2002, Jorge Quiroga, antecipou no domingo que seu partido vai recorrer "a todas as instâncias" necessárias para denunciar a forma de aprovação do texto constitucional.
Uma greve de fome iniciada há uma semana contra Morales já teria a adesão de 945 pessoas em Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando, informaram hoje diversas fontes. EFE
Governadores da oposição rejeitam Constituição aprovada da Bolívia
Da EFE
La Paz, 10 dez (EFE).- Os governadores oposicionistas de cinco dos nove departamentos da Bolívia afirmaram hoje que o projeto de Constituição do presidente Evo Morales, aprovado no domingo, não tem validade e nem sequer cabe discuti-lo.
Os governadores se reuniram esta madrugada em caráter "de emergência" em Cochabamba para analisar a aprovação do projeto constitucional, que para eles foi "unilateral e antidemocrática", confirmou o porta-voz do governo regional, Erick Fajardo.
Os governadores se encontraram na madrugada para evitar possíveis fustigações de setores sociais leais ao Governo. Nas próximas horas, eles devem divulgar um documento com detalhes de suas posições, segundo Fajardo.
O encontro teve a presença dos governadores de Cochabamba, Manfred Reyes Villa; de Santa Cruz, Rubén Costas; de Tarija, Mario Cossío; de Beni, Ernesto Suárez; e de Pando, Leopoldo Fernández.
O porta-voz do governo de Cochabamba antecipou à imprensa que, para os governadores, o projeto aprovado "é nulo de pleno direito" e não cabe discuti-lo porque "não tem existência jurídica".
Nas próximas horas, os governadores devem se reunir com líderes comunitários dos cinco departamentos para definir ações de rejeição ao texto constitucional ratificado no domingo em Oruro.
O projeto foi aprovado pela Assembléia Constituinte, artigo por artigo, à revelia do principal partido da oposição, a aliança conservadora Poder Democrático e Social (Podemos), que o rechaçou alegando ilegalidades e atropelos cometidos no processo.
A nova Constituição tem 411 artigos, que foram lidos em cinco blocos temáticos e depois votados a mão erguida e quase sem debate.
O documento ainda deve ser ratificado em referendo popular.
O líder do Podemos e ex-presidente da Bolívia entre 2001 e 2002, Jorge Quiroga, antecipou no domingo que seu partido vai recorrer "a todas as instâncias" necessárias para denunciar a forma de aprovação do texto constitucional.
Uma greve de fome iniciada há uma semana contra Morales já teria a adesão de 945 pessoas em Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando, informaram hoje diversas fontes. EFE
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Evo Morales acusa EUA de conspirarem contra seu governo
Da France Presse
BUENOS AIRES, 10 dez 2007 (AFP) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou, nesta segunda-feira, os Estados Unidos de conspirarem contra seu governo e pediu ao país que respeite a democracia, ao mesmo tempo em que minimizou a ação da oposição em seu país que promete resistência civil contra a Carta Magna aprovada no domingo.
"Existe uma conspiração internacional contra nosso governo e na liderança está a Embaixada dos Estados Unidos. Para o governo dos Estado Unidos o melhor seria que respeite a democracia", disse Morales durante uma coletiva de imprensa em Buenos Aires.
O presidente acusou representantes diplomáticos do governo de George W. Bush de oferecer dinheiro a dirigentes de movimentos camponeneses e indígenas para que estejam a favor de outros interesses e se oponham a seu governo. Ele disse ainda que algumas organizações não-governamentais têm a mesma atitude.
"Não estou assustado, sei onde me meti", afirmou Morales, que chegou a capital argentina no domingo para a posse, nesta segunda-feira, da presidente eleita Cristina Kirchner.
Morales detalhou os benefícios na nova Carta Magna aprovada, no domingo, pela maioria oficial da Assembléia Constituinte, e destacou que esse texto busca "refundar a Bolívia com a participação de todos os setores da sociedade".
No entanto, governadores de cinco dos nove departamentos da Bolívia preparam medidas de resistência civil contra a nova Constituição, que entre suas principais modificações autoriza a reeleição presidencial para um mandato de cinco anos, o que poderia manter Morales no poder até 2018.
Morales tomou café-da-manhã, nesta segunda-feira, com as Mães da Praça de Maio na sede dessa organização humanitária e teve um encontro com o primeiro-ministro francês Francois Fillon, que revelou sua preocupação com o país andino, segundo declarou o próprio presidente boliviano à imprensa.
Da France Presse
BUENOS AIRES, 10 dez 2007 (AFP) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou, nesta segunda-feira, os Estados Unidos de conspirarem contra seu governo e pediu ao país que respeite a democracia, ao mesmo tempo em que minimizou a ação da oposição em seu país que promete resistência civil contra a Carta Magna aprovada no domingo.
"Existe uma conspiração internacional contra nosso governo e na liderança está a Embaixada dos Estados Unidos. Para o governo dos Estado Unidos o melhor seria que respeite a democracia", disse Morales durante uma coletiva de imprensa em Buenos Aires.
O presidente acusou representantes diplomáticos do governo de George W. Bush de oferecer dinheiro a dirigentes de movimentos camponeneses e indígenas para que estejam a favor de outros interesses e se oponham a seu governo. Ele disse ainda que algumas organizações não-governamentais têm a mesma atitude.
"Não estou assustado, sei onde me meti", afirmou Morales, que chegou a capital argentina no domingo para a posse, nesta segunda-feira, da presidente eleita Cristina Kirchner.
Morales detalhou os benefícios na nova Carta Magna aprovada, no domingo, pela maioria oficial da Assembléia Constituinte, e destacou que esse texto busca "refundar a Bolívia com a participação de todos os setores da sociedade".
No entanto, governadores de cinco dos nove departamentos da Bolívia preparam medidas de resistência civil contra a nova Constituição, que entre suas principais modificações autoriza a reeleição presidencial para um mandato de cinco anos, o que poderia manter Morales no poder até 2018.
Morales tomou café-da-manhã, nesta segunda-feira, com as Mães da Praça de Maio na sede dessa organização humanitária e teve um encontro com o primeiro-ministro francês Francois Fillon, que revelou sua preocupação com o país andino, segundo declarou o próprio presidente boliviano à imprensa.
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Por falar nisso.....
Terça, 11 de dezembro de 2007, 18h31
Fonte: AFP
Bolivianos vão à OEA contra usinas do Rio Madeira
Comunidades indígenas e organizações não-governamentais (ONG), como o Fobomade, da Bolívia, solicitaram nesta terça-feira à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que interceda junto ao Brasil para suspender a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira.
» Odebrecht e Furnas levam 1ª usina do Madeira
» Polícia contém manifestantes no leilão do Madeira
Segundo o Fobomade (Foro Boliviano de Meio Ambiente), o pedido foi encaminhado na sexta-feira pelo secretário executivo da Federação de Camponeses de Pando, Manuel Lima, pelo presidente da Central Indígena da Região Amazônica da Bolívia, Raby Ortiz, e pela advogada da ONG, Evelyn Mamani. O Brasil está promovendo a construção das usinas de Santo Antonio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), que despertaram críticas na Bolívia pelos danos que podem causar ao meio ambiente.
Ontem, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu vitória ao consórcio Odebrecht-Furnas na licitação da obra, que tem custo estimado em US$ 5,5 bilhões.
O pedido dos bolivianos à CIDH, principal órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), com sede em Washington, pretende conseguir a suspensão das obras junto à chancelaria brasileira. "O governo brasileiro tem omitido intencionalmente critérios de direitos para dar continuidade aos projetos hidrelétricos do Rio Madeira. O Brasil pretende continuar com a implementação das represas violando a notificação e a consulta prévia a outro Estado, portanto atentando contra o devido processo", segundo comunicado da ONG entregue ao órgão da OEA.
Segundo o governo boliviano, as obras provocarão inúmeros impactos, como perda de vegetação, erosão do solo, deslizamento de terras, inundações, extinção de espécies aquáticas e aumento das doenças tropicais.
Terça, 11 de dezembro de 2007, 18h31
Fonte: AFP
Bolivianos vão à OEA contra usinas do Rio Madeira
Comunidades indígenas e organizações não-governamentais (ONG), como o Fobomade, da Bolívia, solicitaram nesta terça-feira à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que interceda junto ao Brasil para suspender a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira.
» Odebrecht e Furnas levam 1ª usina do Madeira
» Polícia contém manifestantes no leilão do Madeira
Segundo o Fobomade (Foro Boliviano de Meio Ambiente), o pedido foi encaminhado na sexta-feira pelo secretário executivo da Federação de Camponeses de Pando, Manuel Lima, pelo presidente da Central Indígena da Região Amazônica da Bolívia, Raby Ortiz, e pela advogada da ONG, Evelyn Mamani. O Brasil está promovendo a construção das usinas de Santo Antonio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), que despertaram críticas na Bolívia pelos danos que podem causar ao meio ambiente.
Ontem, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu vitória ao consórcio Odebrecht-Furnas na licitação da obra, que tem custo estimado em US$ 5,5 bilhões.
O pedido dos bolivianos à CIDH, principal órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), com sede em Washington, pretende conseguir a suspensão das obras junto à chancelaria brasileira. "O governo brasileiro tem omitido intencionalmente critérios de direitos para dar continuidade aos projetos hidrelétricos do Rio Madeira. O Brasil pretende continuar com a implementação das represas violando a notificação e a consulta prévia a outro Estado, portanto atentando contra o devido processo", segundo comunicado da ONG entregue ao órgão da OEA.
Segundo o governo boliviano, as obras provocarão inúmeros impactos, como perda de vegetação, erosão do solo, deslizamento de terras, inundações, extinção de espécies aquáticas e aumento das doenças tropicais.
Recado de Lula a Morales será que aliado é Brasil, não Venezuela
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará no domingo a La Paz para anunciar investimentos milionários no país, em uma visita na qual tentará mostrar a seu colega Evo Morales que o aliado mais próximo da Bolívia deve ser o Brasil, não a Venezuela.
Lula informará que a Petrobras, que parou de investir na Bolívia após Morales ter nacionalizado o setor energético em 2006, desembolsará UU$ 750 milhões até 2011 para aumentar a produção de gás do país andino, disse um assessor do governo brasileiro.
O assessor, que pediu para não ser identificado, acrescentou que a Petrobras, maior investidor estrangeiro na Bolívia, vai analisar associações com a estatal boliviana YPFB para a exploração de novos campos.
A empresa brasileira, por sua vez, indicou que seu presidente, José Sérgio Gabrielli, e o diretor da Área Internacional, Néstor Cerveró, acompanharão Lula na visita à Bolívia, e confirmou que eles anunciarão investimentos, mas não revelou o montante.
O Brasil é o principal comprador de gás boliviano, adquirindo cerca de 30 milhões de metros cúbicos diários, e a Petrobras enfrenta dificuldades para atender a crescente demanda dessa fonte energética.
A vulnerabilidade do abastecimento de gás foi exposta em outubro, quando a estatal brasileira reduziu a entrega do combustível a distribuidoras.
"O abastecimento de gás ao Brasil depende do gás boliviano. E o que se vê hoje é uma reavaliação, ocorrida após o racionamento de outubro, que indica que é preciso investir na Bolívia para trazer mais gás", disse Eduardo Viola, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).
"Para Morales, os investimentos são uma benção, já que o investimento está estrangulado na Bolívia. E para Lula é uma necessidade. Os dois ganham com esta convergência", analisou o professor.
Os investimentos que serão anunciados durante a viagem de dois dias de Lula ao país mais pobre da América Latina incluirão, também, a abertura de uma linha de crédito de US$ 600 milhões para que construtoras brasileiras estabeleçam estradas e pontes, e empréstimos para que agricultores comprem máquinas.
"Com isso, o que será dito à Bolívia é: o sócio para vocês é o Brasil, não a Venezuela", disse um diplomata brasileiro que pediu para não ser identificado. No total, Lula anunciará investimentos de US$ 1,5 bilhão na Bolívia.
Morales tem uma forte relação política e ideológica com seu colega venezuelano, Hugo Chávez, que tem enviado à Bolívia dinheiro e assessores para apoiar o governo e suas iniciativas. Para o Brasil, porém, essa ajuda milionária não tem dado frutos.
"A PDVSA (estatal de petróleo da Venezuela) tem prometido investimentos que não chegam. A produção de gás na Bolívia está caindo, e cresce ali um sentimento antivenezuelano. Por isso Lula leva esta mensagem. O aliado é o Brasil, não a Venezuela", disse a fonte diplomática.
O diplomata fez uma alusão ao recente incidente ocorrido na remota cidade boliviana de Riberalta, onde um avião venezuelano Hércules C-130 com militares a bordo foi apedrejado pela população local sob o gritos de "independência".
A visita de Lula à Bolívia ocorrerá três dias após uma rápida visita do presidente a Caracas, onde almoçará com Chávez para avançar na discussão de projetos conjuntos.
Segundo Viola, o Brasil insistirá para que "Chávez faça gestos para que seja aprovada a entrada da Venezuela no Mercosul".
Essa aprovação à entrada da Venezuela como membro-pleno do bloco - integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - tem sido adiada pelos congressos brasileiro e paraguaio, em parte pelos temores despertados pelas políticas de estatização de Chávez, visto por alguns legisladores como um líder autoritário.
Mas para analistas, Lula não confrontará Chávez abertamente.
"Os interesses comerciais vão prevalecer. O Brasil está ganhando muito dinheiro na Venezuela", disse André Nassar, diretor do Ícone, um centro de estudos especializado em comércio.
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... 398&idtel=
e
Bolivianos vão à OEA contra usinas do Rio Madeira
Comunidades indígenas e organizações não-governamentais (ONG), como o Fobomade, da Bolívia, solicitaram nesta terça-feira à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que interceda junto ao Brasil para suspender a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira.
» Odebrecht e Furnas levam 1ª usina do Madeira
» Polícia contém manifestantes no leilão do Madeira
Segundo o Fobomade (Foro Boliviano de Meio Ambiente), o pedido foi encaminhado na sexta-feira pelo secretário executivo da Federação de Camponeses de Pando, Manuel Lima, pelo presidente da Central Indígena da Região Amazônica da Bolívia, Raby Ortiz, e pela advogada da ONG, Evelyn Mamani. O Brasil está promovendo a construção das usinas de Santo Antonio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), que despertaram críticas na Bolívia pelos danos que podem causar ao meio ambiente.
Ontem, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu vitória ao consórcio Odebrecht-Furnas na licitação da obra, que tem custo estimado em US$ 5,5 bilhões.
O pedido dos bolivianos à CIDH, principal órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), com sede em Washington, pretende conseguir a suspensão das obras junto à chancelaria brasileira. "O governo brasileiro tem omitido intencionalmente critérios de direitos para dar continuidade aos projetos hidrelétricos do Rio Madeira. O Brasil pretende continuar com a implementação das represas violando a notificação e a consulta prévia a outro Estado, portanto atentando contra o devido processo", segundo comunicado da ONG entregue ao órgão da OEA.
Segundo o governo boliviano, as obras provocarão inúmeros impactos, como perda de vegetação, erosão do solo, deslizamento de terras, inundações, extinção de espécies aquáticas e aumento das doenças tropicais.
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... P_56840249
estou ficando cansado desse morde-e-assopra...
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11/12/07 - 19h11 - Atualizado em 11/12/07 - 19h11
Indígenas ligados a Evo Morales são agredidos em Santa Cruz
Da France Presse
LA PAZ, 11 dez 2007 (AFP) - Atos de violência contra os indígenas deram um novo tom ao protesto das cinco regiões opositoras ao presidente Evo Morales, quando grupos de choque do Comitê Cívico de Santa Cruz (CCPSC) agrediram a golpes um cidadão acusado de ser militante do partido da situação.
Emissoras de TV mostraram nesta terça-feira imagens nas quais jovens, supostamente da União Juvenil de Santa Cruz (grupo de choque do CCPSC) agrediram um cidadão "colla (como são chamados os habitantes dos Andes)", acusando-o de ser dirigente do Movimento ao Socialismo (MAS), do presidente Evo Morales.
A agressão aconteceu nas imediações da Praça de Armas, onde mais de 400 pessoas fazem uma greve de fome convocada pelas organizações civis deste departamento, em rejeição à política governamental do presidente esquerdista.
Santa Cruz, ponta-de-lança da oposição radical de direita civil e empresarial contra o governo do indígena Evo Morales, destacou que promoverá a autonomia regional, junto com quatro regiões que a acompanham, em protesto contra a nova Carta Magna aprovada pela governista Assembléia Constituinte.
A rede católica Erbol disse que rádios de Santa Cruz pediram aos migrantes aimaras que evitem transitar pela Praça de Armas devido às agressões.
Indígenas ligados a Evo Morales são agredidos em Santa Cruz
Da France Presse
LA PAZ, 11 dez 2007 (AFP) - Atos de violência contra os indígenas deram um novo tom ao protesto das cinco regiões opositoras ao presidente Evo Morales, quando grupos de choque do Comitê Cívico de Santa Cruz (CCPSC) agrediram a golpes um cidadão acusado de ser militante do partido da situação.
Emissoras de TV mostraram nesta terça-feira imagens nas quais jovens, supostamente da União Juvenil de Santa Cruz (grupo de choque do CCPSC) agrediram um cidadão "colla (como são chamados os habitantes dos Andes)", acusando-o de ser dirigente do Movimento ao Socialismo (MAS), do presidente Evo Morales.
A agressão aconteceu nas imediações da Praça de Armas, onde mais de 400 pessoas fazem uma greve de fome convocada pelas organizações civis deste departamento, em rejeição à política governamental do presidente esquerdista.
Santa Cruz, ponta-de-lança da oposição radical de direita civil e empresarial contra o governo do indígena Evo Morales, destacou que promoverá a autonomia regional, junto com quatro regiões que a acompanham, em protesto contra a nova Carta Magna aprovada pela governista Assembléia Constituinte.
A rede católica Erbol disse que rádios de Santa Cruz pediram aos migrantes aimaras que evitem transitar pela Praça de Armas devido às agressões.
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WalterGaudério
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Túlio escreveu:Não, cupincha, cedo ou tarde vai sobrar DE NOVO pro 'pequeno satã'...
Eu tô falando....
La merde vai voar na Turbina virada para Brasília...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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rodrigo
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12/12/2007 | 13:43
Até cubanos se envolvem no caos boliviano
A oposição em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, denunciou ao jornal mexicano Crónica, que agentes cubanos e venezuelanos estão na cidade para eventual apoio armado ao presidente Evo Morales. Aviões militares, como o apedrejado há dias na região, desembarcam armamento, longe da imprensa, impedida pelo governo boliviano de se aproximar. Já a Guyana vai protestar na ONU pela falta de resposta oficial da Venezuela para a destruição de duas dragas de mineração, mês passado.
http://www.claudiohumberto.com.br/Default.aspx
Até cubanos se envolvem no caos boliviano
A oposição em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, denunciou ao jornal mexicano Crónica, que agentes cubanos e venezuelanos estão na cidade para eventual apoio armado ao presidente Evo Morales. Aviões militares, como o apedrejado há dias na região, desembarcam armamento, longe da imprensa, impedida pelo governo boliviano de se aproximar. Já a Guyana vai protestar na ONU pela falta de resposta oficial da Venezuela para a destruição de duas dragas de mineração, mês passado.
http://www.claudiohumberto.com.br/Default.aspx
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa