Sniper escreveu:Francamente...
Um SA no estado da arte, caro (como o seu homólogo EF-2000 também o é) e se não houveram vendas são devidas a fatores pontuais, principalmente políticos e econômicos, nunca por deficiência técnica.
Agora ousar duvidar sobre a qualidade do Rafale, achar uma "furada" e eleger o SU-35 (que ninguém usa, nem mesmo o país fabricante) é muito estranho...
Abraços!
Sniper, eu “ouso” duvidar da qualidade do Rafale, sim. E, no momento, também acho que é uma grande furada. E não elegi o SU-35, mesmo porque sei que ainda está na encubadoura.
Não acho que o fracasso de vendas tenha a ver apenas com o preço cobrado, afinal o Rafa não está sendo oferecido só a países do terceiro mundo, está?
Tem algo muito errado com esse caça.
orestespf escreveu:Olá Edu,
existem problemas sim, e com o vetor. Já "insinuei" isso por aqui. Porém os franceses alegam que resolverão os tais problemas. Acreditar ou não? Deixo pra cada um.
Apenas me referi a oportunidade em relação aos custos e ao fiasco da não venda do Rafale. Quanto aos problemas técnicos, não entrei no mérito. Vou direto ao assunto, não sei exatamente quais são estes problemas. Minhas fontes não possuem conhecimentos técnicos, apenas disseram que existem. Estou sem tempo para buscar informações detalhadas com outras fontes.
Mestre, eu já tinha entendido o que você quis dizer quanto a aproveitarmos a ocasião. E com relação a aproveito de ocasião, me lembrei daquela canção: “
Laranja madura, na beira da estrada, tá bixada ô Zé ou tem marimbondo no pé”.
Minha dúvida reside no fato do Rafale ser um retumbante fracasso de vendas, mesmo com a reconhecida capacidade da Dassault em fabricar excelentes caças, como o Mirage 2000
-5.
orestespf escreveu:Qualquer hora destas os problemas aparecem (espero que com as soluções! rs).
Ai é que está, vai que os problemas aparecem justamente com os nossos?
Mas vamos trabalhar com a hipótese do Rafale. Sabemos que todo produto novo tem problemas que somente com o uso prolongado aparecem e isso não é diferente para um avião de caça, certo? Por isso eu optaria por uma solução mista, formaria a espinha dorsal com um produto reconhecidamente estável (e ai pode ser o F-16, o F-15, o F-18, o SU-27 ou, por que não, Mirage 2000
-5) e formaria apenas um esquadrão com Rafales, só 12 células, nada mais que isso (acho que umas seis seriam o ideal). Esgotaria essas células de Rafa ao máximo, testaria todas as suas possibilidades. Claro que os possíveis problemas apareceriam e então poderíamos trabalhar, junto com a Dassault, em cima deles com calma, sabendo que nossa força aérea não estaria dependente desses vetores. Não sei se me fiz entender, como já cansei de dizer sou um “leigaço” nisso.
Apesar da chapa estar esquentando aqui na Latinidade não vejo tanta urgência assim pra sairmos comprando uma cacetada de Rafales e servirmos de “test drive” pros franceses.
E ainda acho que esse negócio de transferência de tecnologia é besteira, temos é que
ter e
saber operar, produzir pode ficar pra depois. Se o governo insistir nisso vamos ficar sem nada porque ninguém é maluco de repassar tecnologia sensível assim, de bandeja, pra ninguém.
Grande abraço a todos.