Página 7 de 9
Enviado: Qui Nov 01, 2007 9:02 pm
por AlbertoRJ
orestespf escreveu:projeto escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Existe a possibilidade de fabricação de fragatas e submarinos de origem russa no Brasil? Não podem oferecer um preço e um pacote de transferência de tecnologia melhor?
[]'s
Existir, existe, mas parece que não interessa a MB. Ainda mais depois que o Serguéi Ladiguin (Rosoboronexport) disse que pretende triplicar as vendas de armas para a Venezuela. Hoje eu descarto em 100%, mas tudo é possível.
Abs,
Orestes
Digamos, se o MD achasse mais conveniente criar uma grande parceria com os russos, inclusive naval? Quais seriam as vantagens e desvantagens?
[]'s
Politicamente eu não vejo vantagem alguma, comercialmente não saberia dizer com precisão. Quanto a parte técnica, sou suspeito, nunca gostei dos meios navais russos, mas seria interessante conhecer a opinião do povo do mar que popula o DB.
Abração,
Orestes
A minha intenção é exatamente essa, saber a opinião do povo do mar do DB.
[]'s
Enviado: Qui Nov 01, 2007 9:40 pm
por Marino
Imagine a troca da logística de todos os sistemas possíveis.
Todos nossos centros tendo que ser reconfigurados, tanto os de reparo, como os de formação de pessoal para guarnecê-los. Todos os sobressalentes em paiol imprestáveis, necessitando serem substituídos por uma quantidade nova.
Comprar um sistema pontual, como um míssil manpad, é uma coisa, um navio, com sistemas mecânicos, eletrônicos, etc, é outra.
Não acredito na possibilidade.
Enviado: Qui Nov 01, 2007 10:51 pm
por Mapinguari
Marino escreveu:Imagine a troca da logística de todos os sistemas possíveis.
Todos nossos centros tendo que ser reconfigurados, tanto os de reparo, como os de formação de pessoal para guarnecê-los. Todos os sobressalentes em paiol imprestáveis, necessitando serem substituídos por uma quantidade nova.
Comprar um sistema pontual, como um míssil manpad, é uma coisa, um navio, com sistemas mecânicos, eletrônicos, etc, é outra.
Não acredito na possibilidade.
Isso sem contar o total desastre que foi o primeiro contato entre uma comissão de alto nível da MB que foi ao Bureau Rubin em busca de informações sobr eo projeto Amur 1650. Definitivamente, não é possível negociar com russos. Desconfio que eles não tem dificuldades em atender as necessidades dos clientes somente no pós-venda. Eles não sabem atender essas necessidades antes mesmo da venda. Espero que Marinha, FAB, Exército, nunca cometam esse desatino de comprar equipamentos russos, por melhores que possam ser. Podem me chamar de preconceituoso, mas eles não me dão nenhuma prova de que são confiáveis.
Enviado: Qui Nov 01, 2007 11:01 pm
por Lord Nauta
Paisano escreveu:Lord Nauta escreveu:O Chile pode ser bonitinho, limpinho, mas não e mais do que isso
Prezado Lord Nauta,
Como você iria se sentir caso um um forista estrangeiro colocasse um post no DB dizendo: "O BRASIL pode ser bonitinho, limpinho, mas não e mais do que isso"?
Vamos respeitar para sermos respeitados.
Um abraço.
Perfeito.Passei da conta.
Sds
Lord Nauta
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 10:57 am
por alex
Mais um motivo para não acreditar em plano nenhum até a grana chegar.
Sem dinheiro, Marinha aluga diques no Rio
Publicidade
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Com falta de verbas, a Marinha tem alugado seus diques no Rio para que empresas privadas realizem reparos em embarcações civis e plataformas.
A decisão da Marinha originou protestos dos estaleiros. O Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval) já enviou dois ofícios ao comandante da Marinha queixando-se de que os diques são cedidos a empresa de ocasião, sem responsabilidade social, desprovida de licenças ambientais e que empregam mão-de-obra desqualificada.
Pelo menos três diques em unidades militares na região metropolitana do Rio são usados por empresas privadas. Dois ficam na Base Almirante Moraes Rêgo, na ilha do Mocanguê. O terceiro, no Arsenal de Marinha, no centro carioca.
O último ofício do Sinaval seguiu para o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, no dia 3 de outubro. Até agora não houve resposta. Nele, o presidente do sindicato, Ariovaldo Rocha, alerta a Força para o risco de ceder instalações a empresas que seriam inidôneas e cita o recente episódio da Operação Águas Profundas, da Polícia Federal, que apurou fraudes em licitações da Petrobras para reparos e prestações de serviços em plataformas petrolíferas.
O primeiro ofício da entidade data de 26 de junho do ano passado. Houve, por parte da Marinha, uma resposta formal que falava do aproveitamento pela iniciativa privada de espaços subutilizados pela Força.
Segundo o Sinaval, os donos das embarcações e plataformas que precisam de reparos alugam ou arrendam os diques da Marinha e contratam empresas, a preço menores dos cobrados pelos estaleiros convencionais, para a realização de serviços como pinturas de casco, troca de chapas e reformas em tubulações, equipamentos mecânicos e instalações sanitárias.
"A Marinha está cedendo seus diques para empresas que não são estaleiros. Empresas que contratam pessoal por serviço, sem pagar os benefícios trabalhistas legais. Sem falar que as instalações de Marinha não são próprias para isso, para fazer reparo em embarcação civil", disse o secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal.
Outro problema citado pelo sindicato é que na Marinha a fiscalização do poder público não ocorre. Uma empresa "pirata" tem mais facilidade, em uma instalação da Força, de driblar a fiscalização do Ministério do Trabalho e dos órgãos ambientais. "Qual o fiscal que entra em uma unidade da Marinha? No estaleiro comercial, o acesso é fácil", perguntou Leal.
Há pelo menos dez anos o orçamento da Marinha tem ficado abaixo do necessário para manutenção da frota e das instalações, preparo de pessoal e modernização. O orçamento deste ano é de R$ 1,25 bilhão, abaixo do ideal fixado pela Marinha --R$ 1,8 bilhão. Em 2006, o contingenciamento de verbas fez a Marinha receber só R$ 289,4 milhões.
Por causa das dificuldades financeiras, a Marinha informa que não tem como manter suas embarcações atuando 24 horas por dia na fiscalização do litoral e dos rios da região amazônica.
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 2:47 pm
por Marino
alex escreveu:Mais um motivo para não acreditar em plano nenhum até a grana chegar.
Sem dinheiro, Marinha aluga diques no Rio
Publicidade
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Com falta de verbas, a Marinha tem alugado seus diques no Rio para que empresas privadas realizem reparos em embarcações civis e plataformas.
A decisão da Marinha originou protestos dos estaleiros. O Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval) já enviou dois ofícios ao comandante da Marinha queixando-se de que os diques são cedidos a empresa de ocasião, sem responsabilidade social, desprovida de licenças ambientais e que empregam mão-de-obra desqualificada.
Pelo menos três diques em unidades militares na região metropolitana do Rio são usados por empresas privadas. Dois ficam na Base Almirante Moraes Rêgo, na ilha do Mocanguê. O terceiro, no Arsenal de Marinha, no centro carioca.
O último ofício do Sinaval seguiu para o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, no dia 3 de outubro. Até agora não houve resposta. Nele, o presidente do sindicato, Ariovaldo Rocha, alerta a Força para o risco de ceder instalações a empresas que seriam inidôneas e cita o recente episódio da Operação Águas Profundas, da Polícia Federal, que apurou fraudes em licitações da Petrobras para reparos e prestações de serviços em plataformas petrolíferas.
O primeiro ofício da entidade data de 26 de junho do ano passado. Houve, por parte da Marinha, uma resposta formal que falava do aproveitamento pela iniciativa privada de espaços subutilizados pela Força.
Segundo o Sinaval, os donos das embarcações e plataformas que precisam de reparos alugam ou arrendam os diques da Marinha e contratam empresas, a preço menores dos cobrados pelos estaleiros convencionais, para a realização de serviços como pinturas de casco, troca de chapas e reformas em tubulações, equipamentos mecânicos e instalações sanitárias.
"A Marinha está cedendo seus diques para empresas que não são estaleiros. Empresas que contratam pessoal por serviço, sem pagar os benefícios trabalhistas legais. Sem falar que as instalações de Marinha não são próprias para isso, para fazer reparo em embarcação civil", disse o secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal.
Outro problema citado pelo sindicato é que na Marinha a fiscalização do poder público não ocorre. Uma empresa "pirata" tem mais facilidade, em uma instalação da Força, de driblar a fiscalização do Ministério do Trabalho e dos órgãos ambientais. "Qual o fiscal que entra em uma unidade da Marinha? No estaleiro comercial, o acesso é fácil", perguntou Leal.
Há pelo menos dez anos o orçamento da Marinha tem ficado abaixo do necessário para manutenção da frota e das instalações, preparo de pessoal e modernização. O orçamento deste ano é de R$ 1,25 bilhão, abaixo do ideal fixado pela Marinha --R$ 1,8 bilhão. Em 2006, o contingenciamento de verbas fez a Marinha receber só R$ 289,4 milhões.
Por causa das dificuldades financeiras, a Marinha informa que não tem como manter suas embarcações atuando 24 horas por dia na fiscalização do litoral e dos rios da região amazônica.
Caro Alex
Este artigo está eivado de mentiras.
O que falta no Rio é cais disponível para as empresas efetuarem os serviços. Então, a MB aluga espaço disponível, cais, para que as plataformas sejam reparadas.
Os diques da MB não tem tamanho para docarem plataformas, principalmente os de Macanguê. Basta passar pela Ponte e ver. A MB não contrata trabalhadores para fazerem as obras, isto é responsabilidade das empresas de reparo contratadas.
Agora o que está ocorrendo, é que a Petrobras ,e outras, descobriram a qualidade dos serviços prestados pelo AMRJ, p. ex, sem superfaturamento, sem o "por fora", e estão pressionando seus fornecedores de serviços tradicionais.
A MB com diques sem licença ambiental, com maõ-de-obra desqualificada, alguem acredita?
Simplesmente este Sr está vendo que sua boquinha pode ir para o brejo.
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 3:20 pm
por Marino
Força diz que a cessão das áreas é legal
DA SUCURSAL DO RIO
A cessão de diques em instalações militares para a iniciativa privada é autorizada por lei federal, informou a Marinha em e-mail enviado à Folha. A Marinha, diz, possui "algumas Organizações Militares Prestadoras de Serviço (OMPS)", autorizadas pela lei 9.724, a gerar receita com trabalhos de "atracação, desatracação e apoio de facilidades de cais e serviços administrativos decorrentes".
Essa geração de renda seria "em caráter complementar" ao orçamento oficial da Força e originária de "órgãos e entidades governamentais ou extragovernamentais, nacionais ou estrangeiros".
A pergunta sobre quanto é arrecadado não foi respondida. Segundo a Marinha, suas "OMPS industriais (...) têm como atividade principal a prestação de serviços industriais a outras organizações militares e, eventualmente, a clientes extra-MB [Marinha do Brasil]". A Marinha informou que existem 12 OMPS industriais no país.
Sobre o protesto do Sinaval, a Marinha diz que "tem procurado esclarecer os procedimentos adotados por suas OMPS ao Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval, principalmente quanto aos aspectos jurídicos."
Acerca do ofício enviado ao comando da Marinha pelo Sinaval no último dia 3, a Marinha anunciou que a falta de resposta se deve ao fato de os órgãos "diretamente envolvidos com a questão estarem sendo ainda consultados". (ST)
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 4:00 pm
por WalterGaudério
Marino escreveu:Imagine a troca da logística de todos os sistemas possíveis.
Todos nossos centros tendo que ser reconfigurados, tanto os de reparo, como os de formação de pessoal para guarnecê-los. Todos os sobressalentes em paiol imprestáveis, necessitando serem substituídos por uma quantidade nova.
Comprar um sistema pontual, como um míssil manpad, é uma coisa, um navio, com sistemas mecânicos, eletrônicos, etc, é outra.
Não acredito na possibilidade.
Só para lembrar que já a algum tempo a MB tem uma cadeia logisca com MAIS itens do que a Marinha dos EUA- USN. Ou seja, é melhor racionalizar o que já se tem.
Como foi dito um item escoteiro até pode eventualmente ser incorporado. Mas um navio inteiro...
Se acontecer, haverá anos de planejamento antes da incorporação.
sds
Walter
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 8:23 pm
por Mapinguari
Degan escreveu:Me refería al plan "B", ya que entre lograr una fragata de una Barroso, creo que sería mejor modernizar las Niteroi.
Degan,
As Niterói já foram todas modernizadas. Vão operar até 2020-2025
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 8:25 pm
por Morcego
o MARINO, ca entre nos; A MB BEM QUE ADORARIA UNS RAFALES pro SP?
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 8:37 pm
por Mapinguari
alex escreveu:SE NÃO estamos sonhando, qual versão da Fremm seria a do Brasil?
A Italiana ou a francesa? se frncesa Aster 15 ou 30?
Ainda assim só acredito na assinatura do contrato....
Nenhuma das duas versões será construída no Brasil. Deverá ser uma versão brasileira da FREMM, com sistemas de armas, sensores e sistema de combate especificados pela MB. Claro que haverá algumas semelhanças, como os lançadores de Aster. Mas acho que a versão brasileira deverá ser mais semelhante à FREMM francesa, no que se refere ao Radar Herakles e ao Exocet. Mas creio que o canhão médio deverá ser a versão com torre stealth do Vickers Mk8, o sistema de combate uma versão mais moderna do SICONTA, além de outros equipamentos, como o MAGE, que deverá ser nacional. Acho que a defesa AAé, além do Aster, deverá ter Bofors Mk3 + RAM.
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 8:51 pm
por Degan
As Niterói já foram todas modernizadas. Vão operar até 2020-2025
Mapi, me refería a desarrollar una nueva plataforma basada en la de las Niteroi, pero modernizadas. La licencia y experiencia se tienen, así que una versión moderna basada en esta probada y eficiente plataforma no es una locura.
Nenhuma das duas versão será construída no Brasil. Deverá ser uma versão brasileira da FREMM, com sistemas de armas, sensores e sistema de combate especificados pela MB. Claro que haverá algumas semelhanças, como os lançadores de Aster. Mas acho que a versão brasileira deverá ser mais semelhante à FREMM francesa, no que se refere ao Radar Herakles e ao Exocet. Mas creio que o canhão médio deverá ser a versão com torre stealth do Vickers Mk8, o sistema de combate uma versão mais moderna do SICONTA, além de outros equipamentos, como o MAGE, que deverá ser nacional. Acho que a defesa AAé, além do Aster, deverá ter Bofors Mk3 + RAM.
Está claro entonces que se busca solo el frame (plataforma) de la FREEM.....¿así qué ventaja tiene sobre una Lafayete o una Meko 200..??.
Me parece que una Lafayete Singapureña es precisamente tu definición...
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 10:59 pm
por Zepa
Desculpem minha ignorância, mas alguém pode me dar maiores detalhes sobre o Aster? Até pesquisei no Google mas achei flores...
Abs.
Zepa.
Enviado: Dom Nov 04, 2007 7:14 am
por luis F. Silva
Zepa escreveu:
Desculpem minha ignorância, mas alguém pode me dar maiores detalhes sobre o Aster? Até pesquisei no Google mas achei flores...
http://www.mbda-systems.com/mbda/site/F ... noeu_id=89
http://en.wikipedia.org/wiki/MBDA_Aster
Enviado: Dom Nov 04, 2007 8:47 am
por Zepa
Obrigado, Luís
Realmente um excelente sistema de defesa.
Abs.
Zepa.