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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 9:45 am
por PQD
'Esquerda escocesa' não vê índio real, afirma general

Comandante critica quem, ‘atrás de um copo de uísque 12 anos, resolve os problemas do Brasil inteiro’

Wilson Tosta



Considerado um dos principais adversários da demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, pediu ontem mudanças na política indigenista brasileira, que classificou de “lamentável” e “caótica”. Em palestra no Clube Militar, no centro do Rio, o general, vestindo uniforme de combate camuflado, apontou, para uma platéia de cerca de 600 pessoas - entre elas, militares da ativa -, a questão indígena como uma das “ameaças internas” à soberania brasileira na Amazônia. Também criticou o que chamou de “esquerda escocesa”, que, disse, resolve os problemas brasileiros com uísque, e encerrou com o grito de guerra das unidades da área: “Selva!”

“Sou totalmente a favor do índio”, afirmou o militar, no primeiro dia do seminário Brasil, Ameaças à sua Soberania. “Até porque não sou da esquerda escocesa, que, atrás de um copo de uísque 12 anos, aqui sentado na Avenida Atlântica, resolve os problemas do Brasil inteiro. Eu não estou na esquerda escocesa. Eu estou lá. Já visitei mais de 15 comunidades indígenas. Estou vendo o problema do índio. Ninguém está me contando como é que é o índio, não estou vendo índio no cinema, não estou vendo índio no Globo Repórter. Estou vendo índio lá, na ponta da linha, e sofrendo com o que está acontecendo.”
Para ele, o problema indígena não pode ser compreendido fora dos quadros da sociedade brasileira. “Quero me associar, para que a gente possa rever uma política que está demonstrado no terreno que não deu certo até hoje”, afirmou. “É só ir lá olhar as comunidades indígenas para ver que esta política é lamentável, para não dizer que é caótica. O que eu tenho encontrado de comunidade indígena carente de saúde, de perspectiva, voltada para o alcoolismo... Essa política indigenista tem que ser modificada. O Exército quer ser parceiro desta modificação.”

Ele lembrou que boa parte da população indígena amazônica fica em torno dos pelotões que a Força mantém na região. O militar evitou, no entanto, criticar diretamente a demarcação da Raposa Serra do Sol. “Não tomei posição contra a demarcação, coloquei um problema”, afirmou, em entrevista. “Em nenhum momento contrariei a decisão do presidente da República. A decisão está tomada e será cumprida por quem de direito.”

Heleno criticou a ausência do Estado que, diz, “permite e incentiva o descaminho e a destruição do patrimônio e favorece a ação das organizações internacionais de todo tipo” na Amazônia. Também atacou a ação de ONGs e as dificuldades impostas à entrada de brasileiros nas reservas, enquanto missionários e entidades estrangeiras se movimentam à vontade.

Ele pediu o reaparelhamento militar. “A Amazônia é hoje a nossa hipótese mais provável de emprego das Forças, é a hipótese alfa.” Uma das possibilidades externas à soberania brasileira na região, afirmou, seria o convencimento da opinião pública internacional de que o Brasil não é capaz de cuidar da Amazônia.” Na platéia, estavam pelo menos três ex-ministros do Exército: os generais Leônidas Pires, Carlos Tinoco e Zenildo de Lucena.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 10:32 am
por rodrigo
Ainda há esperança. Logo dirão que o Gen Heleno está sendo manipulado pela CIA.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 11:30 am
por jauro
Cúpula militar critica governo

Atuação federal em áreas indígenas é alvo de ataques de comandantes do Exército

Flávio Tabak e Maiá Menezes



As autoridades militares unificaram seu discurso e o alvo foi o governo federal. Cinco dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defender a demarcação contínua da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, generais e ex-ministros, reunidos ontem para o seminário "Brasil, ameaças a sua soberania", criticaram o decreto que determina a homologação do território. Fizeram coro ao descontentamento expresso na semana passada pelo comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno. Ontem ele foi duro com o governo, ao criticar, sob aplausos, o tratamento dado aos índios:

- A política indigenista está dissociada da História brasileira e tem de ser revista urgentemente. Não sou contra os órgãos do setor, quero me associar para rever uma política que não deu certo, é só ir lá para ver que é lamentável, para não dizer caótica.

Durante palestra no Clube Militar, no Centro do Rio, e diante de cerca de 150 militares da ativa e da reserva, o general defendeu a independência do Exército em relação aos governos:

- O alto comando do Exército é um órgão que serve ao Estado brasileiro e não ao governo.

Em seguida, durante entrevista, o general disse ter constatado o abandono de áreas indígenas. Muitas, segundo ele, enfrentam problemas de alcoolismo e tráfico de drogas.

- Quando critico, não tenho interesse político ou econômico. Só penso nos interesses nacionais - disse.



Preocupação é com divisão política

Até então única voz pública das Forças Armadas contra a homologação da reserva Raposa Serra do Sol, Augusto Heleno recebeu ontem o apoio de ex-ministros, como Zenildo Lucena (Exército) e Bernardo Cabral (Justiça), de generais do alto comando e do líder indígena Jonas Marcolino, convidado para o debate. O comandante militar do Leste, general Luiz Cesário da Silveira Filho, na primeira fila do auditório, afirmou que o problema em Roraima é de soberania. Segundo o militar, a discussão passa pelo cumprimento do artigo 142 da Constituição, que trata da atuação das Forças Armadas na defesa da pátria:

- Nossa preocupação é constitucional, com a soberania brasileira.

O chefe do Estado Maior do Comando Militar do Leste, general Mário Matheus Madureira, disse que está preocupado com a homologação em faixa contínua da reserva:

- O risco da soberania é com áreas que podem ser separadas do território brasileiro. ONGs internacionais e grupos indígenas podem solicitar essa divisão política. Pode ser a mesma situação que ocorreu no Kosovo. É uma preocupação de todos.

A opinião dos militares durante o seminário ganhou a adesão do ministro do Exército do governo Sarney, Leônidas Pires Gonçalves:

- São todos brasileiros, há riscos de utilizarem o aumento de uma ocupação indígena. Pode ocorrer um estado de enclave (quando um território se sobrepõe ao outro).

O general Augusto Heleno, que na última quinta-feira, em Brasília, classificou como "risco à soberania nacional" a demarcação em terras contínuas da reserva, abrandou o tom:

- Não falo em nome do governo porque não tenho autoridade para isso. Em nenhum momento contrariei a decisão do presidente. Não tenho intenção de contrariar hierarquia e disciplina - disse, em entrevista.

Na palestra, no entanto, sem citar o nome da reserva, apresentou sua teoria sobre a retirada de não-índios de terras indígenas:

- Como um brasileiro não pode entrar numa terra porque é indígena? Isso não entra na minha cabeça.

O general leu artigos da Declaração dos Povos Indígenas, da ONU. Um deles, sobre a desmilitarização das reservas, irritou o militar:

- Então o entrave somos nós? Cumprimos o papel constitucional.

"É só ir lá para ver que (a política indigenista) é lamentável, para não dizer caótica

General Augusto Heleno



O risco é acontecer o mesmo que ocorreu no Kosovo. Um grupo de indígenas pode solicitar a separação política do estado

General Mário Madureira



A Reserva Raposa Serra do Sol foi demarcada no governo Fernando Henrique Cardoso em 1998. Em 15 de abril de 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto de homologação, última fase no processo de delimitação da reserva. A partir de então, começou uma negociação para a retirada dos não-índios da área, onde vivem cerca de 18 mil indígenas. A demarcação em área contínua nunca foi bem recebida em Roraima, estado que já cedeu boa parte de seu território a uma reserva dos ianomâmis.

A demarcação em área contínua também enfrenta a oposição dos militares. Em 2007, a Polícia Federal preparava uma ação para retirar os invasores e pediu apoio aos militares, que não ajudaram e vazaram a operação a políticos de Roraima.

Um grupo de arrozeiros ocupa a reserva desde os anos 80. Eles se recusam a sair, mesmo com indenizações oferecidas pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Aliados a índios contrários à demarcação em área contínua de 1,6 milhão de hectares, os rizicultores se armaram.

Os índios contrários à demarcação contínua são ligados à Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima (Sodiur). Os pró-demarcação contínua são vinculados ao Conselho Indigenista de Roraima (CIR), ligado à Igreja Católica.

O principal opositor da demarcação é o presidente da Associação dos Arrozeiros de Roraima, Paulo César Quartiero, responsável pelas ações de resistência à operação preparada pela Polícia Federal. Na última semana, a ação da PF foi suspensa provisoriamente por uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros entenderam que a operação pode criar um ambiente de violência. O pedido de suspensão foi feito pelo governador de Roraima, José Anchieta, do PSDB.


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O país que virou refém

EXAME



Encravada na fronteira do estado de Roraima com a Venezuela e a Guiana, a reserva indígena Raposa Serra do Sol é uma região com alto potencial explosivo e um exemplo do caos que interesses distintos (legítimos ou não) somados à falta de ação do governo podem produzir. Há alguns dias, o Supremo Tribunal Federal evitou -- não se sabe por quanto tempo -- um conflito na reserva que poderia causar mais um banho de sangue capaz de ganhar as manchetes mundiais. Na ocasião, o STF suspendeu a execução, pela Polícia Federal, de um decreto presidencial que determina a remoção de todos os não-índios da Raposa Serra do Sol, área de 1,7 milhão de hectares que representa quase metade do território de Roraima. O presidente Lula, nesse caso, não inovou em nada. Apenas deu prosseguimento burocrático a decisões -- que hoje se mostram equivocadas -- de governos passados. Para ele, a questão indígena é, sim, uma herança maldita. Uma herança que vem sendo jogada por sucessivos governantes nas costas de toda a sociedade brasileira.

Situada numa região de transição entre a floresta Amazônica e o cerrado, a reserva abriga cerca de 4 000 fazendeiros e lavradores e 19 000 índios de nove tribos, entre as quais macuxi e taurepangue. Seu subsolo é riquíssimo, com jazidas comprovadas de ouro, diamante, nióbio e urânio. Ocupando cerca de 1% da reserva, os não-índios, em sua maioria plantadores de arroz, são responsáveis por 6% da renda gerada em Rondônia. Muitos desses produtores foram incentivados, durante a década de 70, a migrar do sul do país e colonizar a área. Os governos se sucederam. Grupos de pressão levam Brasília a determinar que eles não deveriam estar mais ali, pois esse era um direito que cabia exclusivamente aos índios. Os arrozeiros decidiram ficar. Era o começo do caos. Para contorná-lo, ou pelo menos amenizar a crise, o Supremo deve decidir pela permanência dos arrozeiros, reduzindo a reserva e fracionando-a em vários lotes, com graus diversos de preservação ambiental. Em seu parecer, o ministro Carlos Ayres Britto, relator do processo no tribunal, afirmou: "Essa porção de 1% da reserva não compromete substancialmente a finalidade da demarcação. Mas pode comprometer a economia, a segurança e a ordem pública".

O episódio dá uma boa mostra do grau de descontrole a que estão submetidas fra ções gigantescas do país, graças a um misto de inépcia governamental, superficialidade no trato de questões de interesse nacional e subserviência em relação a organizações que muitas vezes apenas se escondem atrás de bandeiras sociais. No mesmo instante em que Roraima fervia, o MST mantinha dezenas de ocupações em vários pontos do país como parte da manifestação anual batizada de "Abril Vermelho", que inclui ações contra empresas como Vale e Aracruz. Só em Pernambuco, foram 27 invasões em propriedades rurais neste mês. Também estão se tornando corriqueiras ações dos ditos quilombolas -- são cerca de 3 000 grupos, que já pediram na Justiça a posse de 20 milhões de hectares que, alegadamente, pertenceram a seus ancestrais.

Tais situações estão crescendo não apenas em número, mas também em gravidade. No caso de Roraima, o risco de conflito armado é enorme. De um lado, os agricultores, contando com o apoio de parte da população indígena que trabalha com eles, prometem reagir aos agentes da PF com espingardas, bombas caseiras, tratores e colheitadeiras. Do outro, os índios, que exigem a expulsão dos brancos, ameaçam usar um arsenal composto de armas de fogo, arcos, flechas e tacapes. "Os índios estão cada vez mais decididos a retirar os arrozeiros pelas próprias mãos", disse Edinaldo Pereira André, representante da tribo macuxi, ao jornal O Estado de S. Paulo. Analistas apontam para o risco de movimentos separatistas, que criariam, em última instância, enclaves dentro do país. Os índios contam com o apoio declarado da Igreja Católica, de missionários evangélicos e de organizações não-governamentais, boa parte delas integrada por estrangeiros com livre trânsito na Amazônia. O próprio ministro da Justiça, Tarso Genro, reconhece o envolvimento de outros países na Amazônia. "Você vê até sotaque inglês ou belga nos índios em razão desse contato com os estrangeiros", diz. Num reconhecimento implícito da atual desenvoltura de militantes das ONGs na região, o Ministério da Justiça cogita criar regras para a atuação de estrangeiros no país para, afinal, começar a ter algum controle sobre elas.

O lider dos arrozeiros, Paulo César Quartiero, tem ameaçado o governo Lula dizendo que vai pedir a interferência de Hugo Chávez, presidente da Venezuela. Quartiero, que mantém uma bandeira venezuelana hasteada numa base de resistência ao governo, afirma ter entregado uma carta a Chávez pedindo apoio a seu movimento. Até agora, o presidente venezuelano não se pronunciou. Mas, em entrevista à agência Radiobrás, Quartiero disse que pretende "formalizar um acordo cultural, econômico e de segurança com a Venezuela". Figura controvertida, ele comandou o incêndio de pontes e a formação de barricadas nas estradas da reserva. É ex-prefeito da cidade de Pacaraima, que fica dentro da reserva, na fronteira com a Venezuela. Acusado de compra de votos, Quartiero teve o mandato suspenso pelo Tribunal Superior Eleitoral. Como as acusações não se comprovaram, ele deve ser reconduzido ao cargo.

Acima de tudo, a disputa pela reserva de Roraima é um caso exemplar da histórica inépcia do Estado brasileiro para conciliar a preservação da cultura indígena com o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional. Hoje, as sucessivas demarcações de mais de 600 reservas em todo o país contemplam uma população de meio milhão de índios, que representam menos de 0,3% da população brasileira. De acordo com a lei, essa minoria tem direito a 12,5% de todo o território brasileiro -- mais de 1 milhão de quilômetros quadrados. A área equivale aos territórios da França, da Itália e do Reino Unido somados. Nesses três países, vivem hoje mais de 200 milhões de pessoas. Enquanto na região Amazônica os índios têm direito a gigantes áreas de terra, na porção leste do Brasil outras tribos dispõem de pequenas extensões. Tal distorção vem provocando conflitos como os da tribo dos pataxós com madeireiros na Bahia e dos guaranis com plantadores de milho em Santa Catarina. Em áreas de fronteira, como no estado do Amazonas, os ianomâmis disputam espaço com garimpeiros e caçadores. Em boa medida, tais conflitos foram criados pela Constituição de 1988, ao determinar que apenas índios podem usufruir das riquezas do solo, rios e lagos das reservas indígenas brasileiras. A exploração econômica de tais recursos -- numa área rica em biodiversidade e paupérrima em todo o resto -- só é possível com autorização do Congresso.

O que ja era ruim ficou pior no ano passado, quando o governo Lula assinou a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Organização das Nações Unidas. O texto, rechaçado pelo governo americano, garante aos índios o direito de posse e autonomia sobre as terras que ocupam. Recentemente, durante uma palestra em São Paulo, o comandante do Exército na Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro, criticou a declaração da ONU. "Segundo essa disposição, se um chefe ianomâmi resolver proclamar-se imperador, já que pode escolher o regime político, vamos ter de acatar a decisão", disse. "Mas, enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário."

A própria definição de índio, de acordo com a lei brasileira, é complexa. Segundo o Estatuto do Índio, de 1973, eles se dividem em três categorias: podem estar integrados à sociedade brasileira, estar em fase de integração ou viver isolados. Os índios isolados estão sob a tutela do Estado, num status semelhante ao das crianças, sem direito de voto, alijados das atividades econômicas. Caso não tenham consciência dos costumes e leis brasileiras, os índios tutelados não se sujeitam a penalidades impostas aos não-índios. O conceito de crime inexiste. Idem para castigo.

É preciso reconhecer que, em qualquer lugar das Américas, as populações indíge nas foram vítimas de uma colonização genocida pelos europeus ao longo da história. Não se trata, portanto, de negar injustiças cometidas no passado. Mas, ao contrário do que parece, a política indigenista brasileira não ajuda a criar uma perspectiva de futuro para os índios. "A grande ironia é que o governo os transforma em latifundiários miseráveis, condenando-os a um apartheid social e tornando-os presas fáceis para grileiros e outros tipos de criminosos", diz o antropólogo Adauto Carneiro, com mais de 30 anos de convivência com os índios em Mato Grosso. Segundo Carneiro, a maioria deles gostaria de ter certo grau de aproximação com o restante da população brasileira, com acesso a direitos como saúde, educação e lazer. A história recente do país indica que, a exemplo do que ocorre com a preservação ambiental, os direitos da população indígena só serão garantidos onde prevalecer o conceito de desenvolvimento. Os índios que vivem perto de instalações de empresas com bom nível de governança são os que têm direito a educação, saúde e auxílio na proteção de suas terras. Têm, portanto, chances de sonhar com um futuro decente. O que se espera é que isso se torne realidade para todos os brasileiros, independentemente de suas origens.


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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 12:27 pm
por PQD
PF dispara contra populares em RR e quase é linchado

Da Redação



O Policial Federal Marcio Marques que veio do Espírito Santo para atuar na operação de retirada de não índios da Raposa Serra do Sol, foi preso pela policia militar por volta de 1h30 da madrugada de hoje, após disparar três tiros contra populares que estavam em um pagode na orla da cidade de Boa Vista, capital de Roraima.

Marques chegou ao local acompanhado de uma moça e vários amigos, alguns também policiais federais. Depois de uma discussão por conta da presença de federais no Estado, ele sacou uma pistola e mandou todos que estavam nas mesas próximas se jogarem de cara no chão. O policial disparou um tiro e quando alguns populares tentaram desarmá-lo, efetuou outros dois disparos.

Uma equipe do BOPE foi chamada ao local e conseguiu desarmar o policial federal. Populares já ameaçavam linchá-lo quando ele foi retirá-lo da Orla. “Foi horrível. Nunca imaginei passar por isso. Ele vem de outros estados e acham que são donos de Roraima. O clima de conflito por causa da presença deles no estado é muito grande. Atropelam pessoas, atiram contra a população e ameaçam a todos que vivem aqui”, disse a professora Ana Paula Castro, 23, que estava no local.

Márcio Marques foi encaminhado para o 1º Distrito Policial e os coordenadores da Operação Upatakon foram chamados a delegacia. Marques foi flagranteado e encaminhado a Polícia Federal.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 1:33 pm
por Centurião
DEMOROU! FINALMENTE A IMPRENSA TOMA PARTIDO!

Eles lembraram que dever de jornalista não é somente jogar lenha na fogueira.
PQD escreveu:PF dispara contra populares em RR e quase é linchado

Da Redação



O Policial Federal Marcio Marques que veio do Espírito Santo para atuar na operação de retirada de não índios da Raposa Serra do Sol, foi preso pela policia militar por volta de 1h30 da madrugada de hoje, após disparar três tiros contra populares que estavam em um pagode na orla da cidade de Boa Vista, capital de Roraima.

Marques chegou ao local acompanhado de uma moça e vários amigos, alguns também policiais federais. Depois de uma discussão por conta da presença de federais no Estado, ele sacou uma pistola e mandou todos que estavam nas mesas próximas se jogarem de cara no chão. O policial disparou um tiro e quando alguns populares tentaram desarmá-lo, efetuou outros dois disparos.

Uma equipe do BOPE foi chamada ao local e conseguiu desarmar o policial federal. Populares já ameaçavam linchá-lo quando ele foi retirá-lo da Orla. “Foi horrível. Nunca imaginei passar por isso. Ele vem de outros estados e acham que são donos de Roraima. O clima de conflito por causa da presença deles no estado é muito grande. Atropelam pessoas, atiram contra a população e ameaçam a todos que vivem aqui”, disse a professora Ana Paula Castro, 23, que estava no local.

Márcio Marques foi encaminhado para o 1º Distrito Policial e os coordenadores da Operação Upatakon foram chamados a delegacia. Marques foi flagranteado e encaminhado a Polícia Federal.
Olha o que você arranjou para o país, ignorante e bem-intencionado Presidente!

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 3:38 pm
por jauro
PF dispara contra populares em RR e quase é linchado

Da Redação
Por que o Sr Tarso G e sua PF não atuam no RJ, onde realmente o poder do Estado precisa desencadear sua eficácia contra bandidos e narcotraficantes, ao invés de ficar achincalhando e taxando de terroristas, trabalhadores rurais que estão produzindo.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 4:12 pm
por Morcego
CARAMBA, o negócio la ta feio.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 4:14 pm
por Bothrops
Tá na cara que vão nos invadir. Só ingênuo, pucha-saco ou conivente não vê isto. Para reativar a nossa memória apresento a seguir uma matéria que saiu no Le Monde Dilplomatique Brasil em maio de 2003. Demonstra cabalmente as intenções americanas.

[004]


Seguindo o “Destino Manifesto”
Desde o século XIX, em nome do “progresso” e da “democracia” ou das “obrigações internacionais”, forças militares e econômicas dos EUA interviram em países latino-americanos, quando não usurparam território, garantindo seu controle do continente.
Maurice Lemoine
Os EUA efetuaram intervenção militar em Porto Rico, em 1824, na Argentina, em 1831, no México, em 1845 e 1847, na Nicarágua, em 1857, e, em 1860, no Panamá
No dia 22 de fevereiro de 1927, data do aniversário de George Washington, o embaixador dos Estados Unidos na França, Myron Herrick, reuniu num banquete, em Paris, os representantes diplomáticos dos países latino-americanos membros da União Panamericana. “Os Estados Unidos não cobiçam terras”, declarou em seu speech. “Não desejam novos territórios. Como é do conhecimento de todas as pessoas bem informadas, os Estados Unidos recusaram durante os últimos quarenta anos, de forma constante e deliberada, ocasiões freqüentes e fáceis de expandir seus domínios. Aqueles que nos acusam de propósitos imperialistas ignoram os fatos e não estão sendo sinceros1.” Com a memória sem dúvida embotada pelos vinhos e jóias da Cidade Luz, ele esquecia deliberadamente o México desmembrado, Cuba acorrentada, o Haiti e a República Dominicana sob controle, o Panamá arrancado da Colômbia, a invasão da Nicarágua, a anexação das Filipinas...
No ano de 1823, em sua mensagem ao Congresso, o presidente norte-americano James Monroe lançou a doutrina que iria levar seu nome. Enquanto o império ibérico desmoronava, despertando certos apetites britânicos, Monroe recusava toda e qualquer intervenção européia em assuntos das Américas. Essa atitude poderia ser considerada vantajosa se, sob o pretexto de lutar contra o colonialismo externo, os Estados Unidos já não estivessem, naquela época, orientando sua política externa para a constituição de um bloco continental a partir do qual pretendiam instaurar sua dominação.
A política do big stick
Chile, Bolívia, Equador, Nova Granada (Colômbia) e Peru se reunirem em Lima, em 1847, para examinar os problemas criados pelo intervencionismo norte-americano
Sem se preocupar muito com a credibilidade de suas justificativas, os Estados Unidos efetuaram uma intervenção militar em Porto Rico, em 1824, na Argentina, em 1831, no México, em 1845 e 1847, na Nicarágua, em 1857, e, em 1860, na província do Panamá e novamente na Nicarágua. A ponto de levar os governos do Chile, da Bolívia, do Equador, de Nova Granada (Colômbia) e do Peru a se reunirem em Lima, em 1847, para examinar os problemas criados por esse intervencionismo. No ano seguinte, 1848, a guerra contra o México justificaria suas preocupações: do Texas à Califórnia, os Estados Unidos anexaram a metade do território do país vizinho.
Terminada a Guerra da Secessão, os Estados Unidos da América do Norte perceberam a enorme força que detinham. A partir de 1880, após terminar a conquista do Oeste, essa força virou-se resolutamente na direção Sul. Durante a presidência do general Grant (1869-1877), a teoria do Destino Manifesto expôs cruamente o projeto dos Estados Unidos: o controle total do continente. Isto, logicamente, invocando sempre a mística da “defesa da democracia”. Mas foi com a política do big stick (porrete) e o envio dos marines (fuzileiros navais) que a puseram em prática. A essas intervenções militares pontuais, sucederam-se invasões que culminaram com a criação de protetorados.
A “independência” cubana
Durante a presidência do general Grant (1869-1877), a teoria do Destino Manifesto expôs cruamente o projeto dos Estados Unidos: o controle total do continente
Ainda sob dominação espanhola, quando as outras colônias americanas já haviam se tornado independentes, Cuba revoltou-se. A partir de 1895, José Martí lidera uma segunda guerra da independência. No dia 15 de fevereiro de 1898, em condições misteriosas, o encouraçado norte-americano US Maine explodiu no porto de Havana. Tomando esse incidente por pretexto, o presidente William McKinley declarou guerra contra a Espanha. Vencendo facilmente as tropas ibéricas após uma “magnífica guerrinha”, como gostava de chamá-la Theodore Roosevelt, as forças armadas norte-americanas tomaram Porto Rico2. Por meio do Tratado de Paris, de 10 de dezembro de 1898, a Espanha renunciaria à soberania de Cuba e das Filipinas.
Sob pressão da ocupação militar, Cuba “libertada” teve que aceitar que se anexasse um apêndice à sua Constituição, a Emenda Platt, votada pelo Senador norte-americano em 1901. Em função dessa emenda, Havana teria que aceitar um direito de intervenção dos Estados Unidos para “preservar a independência cubana” (sic) e manter um governo que protegesse “a vida, a propriedade e as liberdades individuais”. “Com o objetivo de que os Estados Unidos tenham as condições desejadas para manter a independência de Cuba e proteger seu povo, assim como para sua própria defesa”, prossegue a explicação do documento, “o governo de Cuba venderá ou alugará aos Estados Unidos o território necessário para a instalação de depósitos de carvão ou bases navais em pontos determinados (...).” Foi assim que nasceu a base de Gunatánamo3.
A ilha perdeu a independência antes mesmo de a ter conquistado. Intrometendo-se em sua política doméstica, em suas instituições, em seu sistema eleitoral e em seu regime fiscal, os Estados Unidos fizeram intervenções militares em Cuba nos anos de 1906, 1912 e 1917. Protetorado norte-americano até 1934, Cuba continuaria, na seqüência, dominada por governos sem poder real.
Poder internacional de polícia
Em função da Emenda Platt, Havana teve que aceitar um direito de intervenção dos Estados Unidos “preservar a independência cubana”
“Um persistente comportamento ruim, ou uma impotência que resulte numa negligência generalizada dos vínculos adequados a uma sociedade civilizada, podem eventualmente tornar necessária – na América como em qualquer outro lugar – uma intervenção por parte de uma nação civilizada. No hemisfério ocidental, a adesão dos Estados Unidos à doutrina Monroe pode forçá-los, nos casos flagrantes em que se depararem com tais comportamentos ruins, ou com tal impotência, a exercer, por mais que lhes repugne fazê-lo, um poder internacional de polícia”. Eleito presidente em 1903, Theodore Roosevelt lançou essa advertência como “corolário da doutrina Monroe.”
Para forçar os países latino-americanos a cumprirem suas “obrigações internacionais” e a “justiça para com os estrangeiros” (leia-se: pagar as dívidas para com as multinacionais emergentes) e para “trazer o progresso” e a “democracia” aos “povos atrasados”, os marines desembarcariam no México, na Guatemala, na Nicarágua, na Colômbia e no Equador. Menos hipócrita, o presidente Taft declararia, em 1912: “Todo o hemisfério ocidental nos pertencerá, de fato, devido à superioridade de nossa raça, pois moralmente já nos pertence.”
Sem a aparência de uma conquista territorial nem a de uma guerra declarada, o status de uma república latino-americana independente tornou-se inferior ao de um simples Estado norte-americano, no qual a intervenção do governo federal não pode ocorrer senão em casos muito específicos e deve ter a autorização do Congresso4. A defesa da soberania nacional tornou-se uma rebelião contra a potência que se arrogou o protetorado dessas repúblicas – e é esmagada a ferro e fogo em proveito de interesses influentes, e não dos da civilização.
Intervenção sem qualquer controle
Sem a aparência de uma conquista territorial, o status de uma república latino-americana independente tornou-se inferior ao de um simples Estado norte-americano
Desde que conseguiu sua primeira concessão da Costa Rica, em 1878, a United Fruit Company (UFCo.) construiu um império bananeiro no litoral atlântico da América Central (assim como na Colômbia e na Venezuela). Seus milhões de hectares e suas propriedades constituem autênticos reinos independentes. Trata-se da defesa de interesses. Sob os auspícios daquilo que denomina good will (boa vontade), o Tio Sam – uma enorme cartola, colete estrelado e calças listradas, como a bandeira – intervém diplomática e militarmente, usando de sua própria autoridade, sem qualquer tipo de controle, nas questões internas das repúblicas latino-americanas.
É verdade que se trata de nações turbulentas, que muitas vezes subsistem num estado de anarquia crônica e de desordem financeira. Mas existem alguns precedentes – o etnocídio dos “peles-vermelhas” e a Guerra da Secessão, por exemplo – que não justificam que o grande vizinho do Norte faça pose de dar lições. Só que, na época, além da defesa de seus interesses econômicos na região, ele pretendia também garantir a posse de um futuro canal que ligaria o Atlântico ao Pacífico.
Empréstimos por controle financeiro
Na Nicarágua a “diplomacia do dólar” exerceu seu controle de forma mais imperial para garantir a posse do futuro canal interoceânico
Como a Colômbia os fizesse esperar demais para consentir nas condições que propunham para a cessão dessa futura via hidroviária na província do Panamá – “por cem anos” – os Estados Unidos incentivaram a secessão, em 1903. Em troca de 10 milhões de dólares, o Tratado Hay Brunau-Varilla, de 18 de novembro desse ano, concedeu-lhes o direito de uso perpétuo do canal e de uma zona de oito quilômetros em cada margem, assim como a soberania total desse território. Um tratado de aliança, assinado em 1926, agravou a submissão. Seu Artigo 6 confere a Washington direitos especiais em tempo de guerra, transformando o Panamá, do ponto de vista militar, num novo Estado da União.
No entanto, foi na Nicarágua que a “diplomacia do dólar” exerceu seu controle de forma mais imperial. Também nesse país, tratava-se de garantir a posse do futuro canal interoceânico, cujo traçado definitivo ainda não fora determinado. Após um primeiro desembarque em 1853, para “proteger a vida e os interesses dos cidadãos norte-americanos”, os fuzileiros navais reapareceriam em 1912 para quebrar a resistência dos liberais, que se recusavam a aceitar o acordo pelo qual os Estados Unidos concederiam um empréstimo mediante a condição de estabelecerem o controle financeiro da Nicarágua. Entronado no poder, o presidente Adolfo Díaz concordou com o famoso empréstimo, repassando em garantia as receitas alfandegárias e aceitando um administrador-geral aduaneiro norte-americano, nomeado pelos banqueiros de Nova York e com o aval do Departamento de Estado. É desse ano que data a instalação em Manágua de uma guarnição norte-americana que ali permaneceria por treze anos, até 1925. Durante esse período, o Tratado Bryan-Chamorro concedeu aos Estados Unidos direitos exclusivos sobre a construção do eterno canal.
Os marines entraram de novo em cena em 1927, depois que o conservador Emiliano Chamorro, seu protegido, retomou o poder por meio de um golpe de Estado. Só se retiraram em 1932, após uma longa luta desigual com os outlaws do “exercitozinho louco” de Augusto César Sandino. Nesse período, os Estados Unidos criaram na Nicarágua uma Guardia Nacional cujo jefe director foi um marine até 1932, antes que fosse empossado o general Anastásio Tacho Somoza.
A boa vizinhança de Franklin Delano Roosevelt
Em Honduras, os Estados Unidos intervieram em 1903, 1905, 1919 e 1924 para “restabelecer a ordem” (principalmente a da United Fruit e de outras empresas)
Em Honduras, os Estados Unidos intervieram em 1903, 1905, 1919 e 1924 para “restabelecer a ordem” (principalmente a da United Fruit e de outras empresas que exploravam, em seu território, as minas e as florestas). Em 1915, a grande democracia norte-americana também estrangulou, silenciosamente, a pequena República do Haiti. Desembarcando em Porto Príncipe à frente de uma força expedicionária, o almirante William B. Caperton impôs ao governo uma convenção cujas cláusulas – aparentemente legais e voluntariamente consentidas – depositavam a administração civil e militar, as finanças, as alfândegas e o banco do Estado (substituído pelo National City Bank) em mãos norte-americanas. Para quebrar a resistência, proclamou a lei marcial sobre toda a extensão do território. A mesma lei marcial foi aplicada na República Dominicana, onde a Convenção de 8 de fevereiro de 1907 permitiu aos invasores administrarem as alfândegas, distribuindo a receita entre credores estrangeiros.
Em 1934, o democrata Franklin D. Roosevelt substituiu essa política “do porrete” pela da good neighbourhood (boa vizinhança). A Conferência para a manutenção da paz (Buenos Aires, 1936) e a VIII Conferência dos Estados Americanos (Lima, 1938) iriam reafirmar a soberania absoluta de cada país. Porém, durante a fase dos protetorados, os Estados Unidos conseguiram organizar regimes autoritários estáveis, baseados nas forças armadas locais, dedicadas à defesa de seus interesses. Assim, a boa vizinhança se traduziria pelo apoio aos ditadores Rafael Leónidas Trujillo, na República Dominicana, Juan Vicente Gómez, na Venezuela, Jorge Ubico, na Guatemala, Tiburcio Carias, em Honduras, Fulgencio Batista, em Cuba, bem como à dinastia Somoza na Nicarágua.
(Trad.: Jô Amado)
1 - Ler, de Louis Guilaine, L’Amérique latine et l’impérialisme américain, ed. Armand Colin, Paris, 1928.
2 - A ilha ficou submetida a um regime vagamente autônomo, sob a autoridade de um governador norte-americano. Em 1917, após vários anos de protestos por parte de dirigentes porto-riquenhos junto ao Congresso, foi outorgada a cidadania a todos os porto-riquenhos que a desejassem. Em 1952, a ilha ganhou o status de Estado Livre Associado, vigente até hoje.
3 - Na realidade, Washington recebeu as bases de Guantánamo e de Bahia Honda, mas esta última foi devolvida em 1912, em troca de uma ampliação da base de Guantánamo.
4 - Ler, de Louis Guilaine, L’Amérique latine et l’impérialisme américain, Armand Colin, Paris, 1928.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 4:14 pm
por trabuco
jauro escreveu:
PF dispara contra populares em RR e quase é linchado

Da Redação
Por que o Sr Tarso G e sua PF não atuam no RJ, onde realmente o poder do Estado precisa desencadear sua eficácia contra bandidos e narcotraficantes, ao invés de ficar achincalhando e taxando de terroristas, trabalhadores rurais que estão produzindo.
Boa!

Faltam culhões!

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 5:01 pm
por rodrigo
Por que o Sr Tarso G e sua PF não atuam no RJ, onde realmente o poder do Estado precisa desencadear sua eficácia contra bandidos e narcotraficantes, ao invés de ficar achincalhando e taxando de terroristas, trabalhadores rurais que estão produzindo.
Dessa forma estariam atacando a central de distribuição das FARC.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 5:29 pm
por Plinio Jr
A coisa táh feia... :!: :!: :!:

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 5:36 pm
por PQD
rodrigo escreveu:
Por que o Sr Tarso G e sua PF não atuam no RJ, onde realmente o poder do Estado precisa desencadear sua eficácia contra bandidos e narcotraficantes, ao invés de ficar achincalhando e taxando de terroristas, trabalhadores rurais que estão produzindo.
Dessa forma estariam atacando a central de distribuição das FARC.
Que por tabela pertence ao Foro de São Paulo

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 7:09 pm
por Bothrops
Há um paradoxo alarmante nesta questão. O Foro de São Paulo 100% esquerdista tem uma proposta política que no frigir dos ovos favorece o país lider do capitalismo. Preciso explicar? [004]

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 7:22 pm
por Morcego
O Foro de Saõ Paulo (como qualquer outra organização de esquerda) serve a um unico designio: O COMUNISMO INTERNACIONAL.

Por tanto, se engana quem imagina que LULA é um nacionalista, ele só não entrega mais pq não pode, mas conforme vai podendo, ele vai entregando.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Abr 17, 2008 9:33 pm
por Plinio Jr
O Foro de São Paulo é algo a ser levado a sério :?: