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Enviado: Ter Jun 12, 2007 5:24 pm
por Carlos Mathias
Pô, se o sensor do Python-V vê um UAV longe, imagina um trambolhão como o F-22... Agora coloque aí um IRST moderno e com todo o resfriamento possível pelos sistemas do avião.

Enviado: Ter Jun 12, 2007 5:31 pm
por orestespf
Alexandre Beraldi escreveu:"Phase shifting"... :lol:

Lá vem mais um termo para pegar os incautos, como se as leis da física pudessem ser mudadas com nomes...

Parece até o governo Brasileiro, que com novos nomes como "Bolsa Família", "PAC" e afins resolve os problemas da noite para o dia...

Por mais que você "agasalhe" o motor com tudo que é material alienígena que veio trazido dos discos voadores que só insistem em pousar nos EUA, ainda assim você vai ter um jato quente de várias centenas de graus Celsius sendo expelido pelas tubeiras... Como vai fazer para trazer este gás a temperaturas de -20ºC e abaixo? Aquelas duas saídas bem bonitas nas fotos acima são saídas de turbinas ou de aparelhos de ar-condicionado gigantes?

E o calor resultante do atrito? Vão envolver o avião num escudo de energia da Star Trek que impossibilita seu atrito com o ar atmosférico? Ou existe outro ar condicionado gigante para trocar o calor das superfícies de contato anteriores da aeronave (nariz, bordos de ataque...), resfriando-as e jogando o ar resultante da troca de calor diretamente para a extratosfera, bem longe da aeronve, através de um sistema de teletransporte também igual ao da Star Trek?

Por favor, me ensinem que eu não estou entendendo. Como faz para também ser INVISÍVEL PARA AS LEIS DA FÍSICA ?????


Olá Beraldi,

está corretíssimo, acredita em papai noel quem quer. O meio atuais servem para "concentrar" a fonte de calor, com a intenção de que a mesma não se "espalhe" e apareça como uma "grande bola de fogo". Não tem como diminuir a temperatura da forma que se divulga, ou as leis da termodinâmica serão jogadas no lixo. Concentrar a radiação térmica já é um grande feito, mas não faz milagre algum frente aos novos IR.


Forte abraço,

Orestes

Enviado: Ter Jun 12, 2007 5:54 pm
por G-LOC
Realmente. Nas fotos dos sensores de imagem IR dos mísseis mais atuais dá para ver facilmente o jato do motor.

G-LOC

Enviado: Ter Jun 12, 2007 6:14 pm
por Carlos Mathias
Dá prá ver é o avião, e perfeitamente.
Python-V
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AIM-9X
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ASRAAM.
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Enviado: Qua Jun 13, 2007 8:20 am
por Jacobs
Mas será que esse piloto australiano de F-15 (!!!) não estava usando o modo ACL (dogfight) do radar para encontrar uma solução de tiro?

Enviado: Qua Jun 13, 2007 9:41 am
por Penguin
Carlos Mathias escreveu:Dá prá ver é o avião, e perfeitamente.
Python-V
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AIM-9X
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ASRAAM.
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O X da questão é a que distância os sensores IR podem prover o sistema de armas do caça com uma solução de tiro ou mesmo detectar um alvo discreto.

Outra questão são os fatores climáticos que fetam sensivelmente os sensores IR, degradando o seu alcance.

Um caça stealth equipado com radar avançado (AESA, LPI, etc) + sistemas ECM/ECCM/EW avançados + sistemas optrônicos avançados, localizará e atacará o seu oponente não stealth primeiro.

Enviado: Qua Jun 13, 2007 10:59 am
por Carlos Mathias
Estamos falando de WVR, assim se o oponente tiver um radar AESA potente(SU-35BM) ele certamente verá o F-22, que é furtivo mas não invisível. O X da questão é chegar no WVR. De qualquer maneira, se o F-22 tiver um oponente bem moderno com um excelente RWR(Rafale por exemplo), assim que ele ligar seu radar, vai aparecer. Após isso, automaticamente o computador vai apontar todos os sensores naquela direção. Ora, procurar aleatoriamente no céu é uma coisa, procurar numa caixa específica é bem diferente, e muito mais fácil. Sem contar radares em terra e a tal NCW, que funciona para os dois lados. Agora, se for um solitário avião nos céus, complica mesmo.

Enviado: Qua Jun 13, 2007 11:30 am
por Penguin
Carlos Mathias escreveu:Estamos falando de WVR, assim se o oponente tiver um radar AESA potente(SU-35BM) ele certamente verá o F-22, que é furtivo mas não invisível. O X da questão é chegar no WVR. De qualquer maneira, se o F-22 tiver um oponente bem moderno com um excelente RWR(Rafale por exemplo), assim que ele ligar seu radar, vai aparecer. Após isso, automaticamente o computador vai apontar todos os sensores naquela direção. Ora, procurar aleatoriamente no céu é uma coisa, procurar numa caixa específica é bem diferente, e muito mais fácil. Sem contar radares em terra e a tal NCW, que funciona para os dois lados. Agora, se for um solitário avião nos céus, complica mesmo.




Teoricamente se ambos oponentes tiverem radares equivalentes, sensores equivalentes, tecnologias equivalentes, o caça mais discreto levará vantagem:

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Quem enxerga o oponente primeiro, poderá decidir se entra ou não em um combate WVR e em que condição. Logo poderá levar vantagem tb.

Enviado: Qua Jun 13, 2007 11:39 am
por Sintra
jacquessantiago escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Estamos falando de WVR, assim se o oponente tiver um radar AESA potente(SU-35BM) ele certamente verá o F-22, que é furtivo mas não invisível. O X da questão é chegar no WVR. De qualquer maneira, se o F-22 tiver um oponente bem moderno com um excelente RWR(Rafale por exemplo), assim que ele ligar seu radar, vai aparecer. Após isso, automaticamente o computador vai apontar todos os sensores naquela direção. Ora, procurar aleatoriamente no céu é uma coisa, procurar numa caixa específica é bem diferente, e muito mais fácil. Sem contar radares em terra e a tal NCW, que funciona para os dois lados. Agora, se for um solitário avião nos céus, complica mesmo.




Teoricamente se ambos oponentes tiverem radares equivalentes, sensores equivalentes, tecnologias equivalentes, o caça mais discreto levará vantagem:

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Quem enxerga o oponente primeiro, poderá decidir se entra ou não em um combate WVR e em que condição. Logo poderá levar vantagem tb.


Mas isso é mais que óbvio, o que estava em discussão não era isso, mas sim se o Raptor consegue iludir um seeker de um AAM IR moderno em WVR... Não.

Enviado: Qua Jun 13, 2007 12:01 pm
por Penguin
Sintra escreveu:
jacquessantiago escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Estamos falando de WVR, assim se o oponente tiver um radar AESA potente(SU-35BM) ele certamente verá o F-22, que é furtivo mas não invisível. O X da questão é chegar no WVR. De qualquer maneira, se o F-22 tiver um oponente bem moderno com um excelente RWR(Rafale por exemplo), assim que ele ligar seu radar, vai aparecer. Após isso, automaticamente o computador vai apontar todos os sensores naquela direção. Ora, procurar aleatoriamente no céu é uma coisa, procurar numa caixa específica é bem diferente, e muito mais fácil. Sem contar radares em terra e a tal NCW, que funciona para os dois lados. Agora, se for um solitário avião nos céus, complica mesmo.




Teoricamente se ambos oponentes tiverem radares equivalentes, sensores equivalentes, tecnologias equivalentes, o caça mais discreto levará vantagem:

Imagem

Imagem

Quem enxerga o oponente primeiro, poderá decidir se entra ou não em um combate WVR e em que condição. Logo poderá levar vantagem tb.


Mas isso é mais que óbvio, o que estava em discussão não era isso, mas sim se o Raptor consegue iludir um seeker de um AAM IR moderno em WVR... Não.



O tópico é sobre validade de caças Stealth face à tecnologia IIR. Lembrar que os caças stealth tb fazem uso de sensores e missies IR avançados.
A questão para mim seria: algum caça de 4a geração conseguiria se aproximar o suficiente de um Raptor para poder lançar um AAM IR moderno?

Outra questão, que vale para todos os caças, seria o quanto inevitavel seria os mísseis IR modernos frente às contramedidas IR modernas?

Enviado: Qua Jun 13, 2007 1:22 pm
por A.K. for T-7
O sensor de um Python 5 consegue detectar em situação BVR (além do alcance visual) um pequeno UAV com características de baixa observabilidade voando a 100 nós e movido por um motorzinho a pistão.

O que o sensor deste míssil faria com um corpo metálico de 20 toneladas voando a 500 nós e impulsionadopor duas turbinas expelindo gás quente (resfriado, mas ainda bem quente)?

Agora imagine se ao invés do sensor de pequeno calibre (menos de 150mm) do Python 5, estivéssemos falando de um sensor com no mínimo o dobro do plano focal e refrigeração líquida contínua, além de muito maior potência e capacidade de processamento...

Quanto a fatores climáticos, tirando a Região Sul (onde dificilmente veremos um Raptor ou afim...), como está o tempo, durante 80% do ano, Brasil afora? E por acaso o Raptor voa (cruise, supercruise) em teto baixo o suficiente para ficar "de rolê" em meio às nuves? Sem contar que se ele ficar mais baixo, seus mísseis perdem alcance (envelope menor), ao passo que os do adversário ganham alcance e energia cinética para manobrar... Qual o alcance num tiro de cima para baixo, digamos de 40 mil pés para atacar um alvo a 20 mil pés, teria um Python 5?

Enviado: Qua Jun 13, 2007 3:04 pm
por Sintra
jacquessantiago escreveu:

O tópico é sobre validade de caças Stealth face à tecnologia IIR. Lembrar que os caças stealth tb fazem uso de sensores e missies IR avançados.
A questão para mim seria: algum caça de 4a geração conseguiria se aproximar o suficiente de um Raptor para poder lançar um AAM IR moderno?

Outra questão, que vale para todos os caças, seria o quanto inevitavel seria os mísseis IR modernos frente às contramedidas IR modernas?


Ok, já percebi

Duas excelentes questões. :D
A primeira é um problema um pouco vasto demais para se tratar numa ou duas linhas, mas provavelmente a resposta correcta será DEPENDE...
Na realidade não temos acesso aos relatórios da RAF ou da JASDF que nos dariam uma ideia muito precisa das reais capacidades do RAPTOR contra o que existe de melhor FORA da USAF. Estou a referir-me ao destacamento do 17 (R)Sqn da RAF baseado em China Lake e nos exercicios levados a cabo na recente deslocação de F22 a Okinawa.
Mas na prática vai depender das condicionantes que envolverem o confronto, estamos a falar do quê? Um Raptor "one on one" contra outro avião, sem apoios externos? Nessa situação eu diria que as probabilidades que o outro aparelho rebentar sem que o piloto se tivesse apercebido que estava sob ataque é razoavelmente grande...
Neste preciso momento, calculo que em 99% das situações operacionais que se pudessem colocar o piloto do RAPTOR tem uma vantagem esmagadora. São pouquissimas as situações que consigo imaginar em que um piloto de um Raptor tenha de andar em "bicos dos pés".
Assim de cabeça eu diria que provavelmente um exercicio de penetração do espaço aéreo em França em que o adversário fosse uma "gagle" de RAFALES F2, equipados com o OSF, o MICA IR e apoiados por informação proveniente do Radar terrestre Nostradamus, seria a melhor hipótese de colocar um grupo de pilotos de RAPTOR a suar frio. Neste caso, GARANTIDAMENTE, o Raptor é detectado pelo Nostradamus, assim pelo menos os pilotos dos RAFALES ficam com uma ideia de onde andaria o adversário...

Abraços :wink:

Enviado: Sáb Jul 21, 2007 1:52 pm
por AlbertoRJ
O que os colegas acham da proposta dessa figura? Tática + tecnologia de comunicações + sensores passivos podem anular a vantagem da capacidade stealth?

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[]'s

Enviado: Sáb Jul 21, 2007 1:57 pm
por Jacobs
A foto acima é show de bola! É pra qualquer americano ficar puto!!!

O melhor foi: STEALTH???

[018]

Enviado: Sáb Jul 21, 2007 7:06 pm
por Penguin
Jacobs escreveu:A foto acima é show de bola! É pra qualquer americano ficar puto!!!

O melhor foi: STEALTH???

[018]


Esta figura só omite o fato de que o caca stealth tb estara equipado com toda a gama de sensores e tecnicas passivas.