Fórum Defesa Brasil

Andre Correa escreveu:

Carlos Lima escreveu:O problema é que na hora das prioridades as 2 coisas caem na mesma categoria (escolta e apoio). E honestamente a nossa esquadra de Apoio está em muito pior estado do que as escoltas. Sendo assim...

[]s
CB_Lima

Ou seja, um problema é para já, e o outro é para daqui a pouco... portanto, ambos precisam ser remediados...
Aí eu ter falado que cada um é um problema separado.
Por mais que saia logo o PROSUPER, vamos ter problemas com falta de escoltas... ainda mais quando o SP estiver operante.

Devido a estes fatos e que passei a considerar a obtenção dos dois navios da classe Durand de La Penne como uma boa oportunidade para a MB. Quanto ao PROSUPER considero que seria desejável um esforço da MB em ampliar o numero de navios de escolta para pelo menos seis unidades. Estes seis navios do que podemos chamar de primeira etapa do PROSUPER de fato viria a substituir apenas os navios da classe Niterói. Quanto a classe Greenhalgh (neste caso tem que ser considerado os quatro navios da classe) e as Inhaúma/Barroso estas seriam substituídas por lotes subsequentes.

Sds


Lord Nauta

Caro Lord Nauta, como podemos vislumbrar o aumento de meios a serem adquiridos se, talvez, nem os já mencionados sejam confirmados?
Será que não teremos que nos contentar, novamente com refugo do Reino Unido ou de outro pais do Hemisfério Norte?

pampa_01 escreveu:Caro Lord Nauta, como podemos vislumbrar o aumento de meios a serem adquiridos se, talvez, nem os já mencionados sejam confirmados?
Será que não teremos que nos contentar, novamente com refugo do Reino Unido ou de outro pais do Hemisfério Norte?

As compras de oportunidade que a MB realiza são com recursos de seu próprio orçamento.Também tem outras compras que infelizmente também são realizadas desta forma, como por exemplo os SH70. Estes helicópteros deveriam ter sido obtidos com financiamento internacional garantido pelo GF. A tendência e que vai ser preciso em algum momento a obtenção de meios de segunda mão, alguns da Europa e outros dos EUA.


Sds


Lord Nauta

A MB faz milagres com o $$$ que recebe.

Itália pode desenvolver navios de guerra com o Brasil


Celso Amorim, ministro da Defesa: ele afirmou que um dos objetivos da Marinha de Guerra é adquirir cinco fragatas novas

Brasília - A Itália está disposta a colaborar com o Brasil no desenvolvimento de navios de guerra, anunciou nesta terça-feira o ministro da Defesa italiano, Giampaolo Di Paola, em um encontro em Brasília com o ministro da mesma pasta brasileiro, Celso Amorim, segundo fontes oficiais.

Di Paola admitiu interesse das empresas de seu país no programa da Marinha de Guerra do Brasil para renovar parte de sua frota, mas esclareceu que o objetivo não é vender embarcações, mas ajudar a construí-las.

Os europeus querem 'trabalhar em conjunto com o Brasil' para desenvolver os navios, afirmou o ministro italiano citado em comunicado do Ministério da Defesa.

A declaração foi feita depois que Amorim afirmou que um dos objetivos da Marinha de Guerra com seu Plano de Articulação e Equipamento de Defesa é adquirir cinco fragatas novas, cinco navios de escolta e um navio de apoio de grandes dimensões.

A Itália estaria interessada em um acordo de transferência de tecnologia similar ao assinado entre Brasil e França em 2009 e que prevê a construção de um estaleiro militar brasileiro, de quatro submarinos Scorpene e do primeiro submarino nuclear do país.

Amorim citou algumas associações brasileiras com empresas de outros países europeus para desenvolver equipamentos militares e destacou a importância do intercâmbio de tecnologia e de aumentar a capacitação do país na área.

O ministro lembrou que a cooperação italiana para desenvolver os aviões militares brasileiros AMX permitiu à Embraer produzir outras aeronaves, militares e comerciais.

Então assina logo o contrato, e para por favor, de fazer reuniões, encontros e discursos.

Abraços

saullo escreveu:Então assina logo o contrato, e para por favor, de fazer reuniões, encontros e discursos.

Abraços

Esse é um dos motivos pelo qual não vou seguir carreira diplomática.

Muito Blah, blah, blah.

guilhermecn escreveu:

saullo escreveu:Então assina logo o contrato, e para por favor, de fazer reuniões, encontros e discursos.

Abraços

Esse é um dos motivos pelo qual não vou seguir carreira diplomática.

Muito Blah, blah, blah.

Saudades do NJ...


[]s
CB_Lima

O Ministro da Defesa é um mero figurante. Ele poderia ser uma vassoura com um balde em cima, ou o Duque de Caxias, não faria diferença.

Ele é completamente dependente da Presidência, e dos Ministérios mais importantes (Fazenda, Planejamento).

Pessoal

Eu levantei uma questão, que eu considero importante, num outro tópico. Estou trazendo para cá por ser mais do assunto:

Mas se a MB for adquirir a FREMM da Itália, equipamentos importantes como o radar seriam do modelo italiano, não?
Os percalsos de integração de sistemas complexos como o citado não dissuadiria a Força de optar por exemplo, pelo radar Herakes??

knigh7 escreveu:Pessoal

Eu levantei uma questão, que eu considero importante, num outro tópico. Estou trazendo para cá por ser mais do assunto:

Mas se a MB for adquirir a FREMM da Itália, equipamentos importantes como o radar seriam do modelo italiano, não?
Os percalsos de integração de sistemas complexos como o citado não dissuadiria a Força de optar por exemplo, pelo radar Herakes??

Mas qual sistemas mais complexos seriam esses?

Ao que tudo indica a MB procura misseis AA da família Aster 15/30 que já estão integrados na FREMM italiana.

Se optar pelos italianos, As armas de tubo devem ser fornecidas pela Oto-Melara com os possíveis calibres de 127mm, 76mm e/ou 40mm.

A integração mais complexa que deverá ocorrer será com uma nova versão do SICONTA nacional que qualquer fornecedor terá que realizar integração de seus sistemas.

[]´s

knigh7 escreveu:Pessoal

Eu levantei uma questão, que eu considero importante, num outro tópico. Estou trazendo para cá por ser mais do assunto:

Mas se a MB for adquirir a FREMM da Itália, equipamentos importantes como o radar seriam do modelo italiano, não?
Os percalsos de integração de sistemas complexos como o citado não dissuadiria a Força de optar por exemplo, pelo radar Herakes??

A intenção não é adquirir o casco, e acertar o recheio "conforme o gosto do freguês"?

Pedro Gilberto escreveu:

knigh7 escreveu:Pessoal

Eu levantei uma questão, que eu considero importante, num outro tópico. Estou trazendo para cá por ser mais do assunto:

Mas se a MB for adquirir a FREMM da Itália, equipamentos importantes como o radar seriam do modelo italiano, não?
Os percalsos de integração de sistemas complexos como o citado não dissuadiria a Força de optar por exemplo, pelo radar Herakes??

Mas qual sistemas mais complexos seriam esses?

Ao que tudo indica a MB procura misseis AA da família Aster 15/30 que já estão integrados na FREMM italiana.

Se optar pelos italianos, As armas de tubo devem ser fornecidas pela Oto-Melara com os possíveis calibres de 127mm, 76mm e/ou 40mm.

A integração mais complexa que deverá ocorrer será com uma nova versão do SICONTA nacional que qualquer fornecedor terá que realizar integração de seus sistemas.

[]´s

Andre Correa escreveu:

knigh7 escreveu:Pessoal

Eu levantei uma questão, que eu considero importante, num outro tópico. Estou trazendo para cá por ser mais do assunto:

Mas se a MB for adquirir a FREMM da Itália, equipamentos importantes como o radar seriam do modelo italiano, não?
Os percalsos de integração de sistemas complexos como o citado não dissuadiria a Força de optar por exemplo, pelo radar Herakes??

A intenção não é adquirir o casco, e acertar o recheio "conforme o gosto do freguês"?

Olá,
(quando eu mencionei importantes, leia-se complexos)

O Pepê foi um dos que disseram no fórum que a MB sofreu com a integração de sistemas de diversas procedências no MODFRAG das Niterói.

É por isso que eu estou levantando a questão: a FREMM francesa tem alguns sistemas que são claramente melhores que a versão italiana, como o radar HERAKLES. Outro ponto se refere ao conteúdo local de sistemas pois a Thales, por meio da Omnysis, está oferecendo uma produção local de alguns deles, o que seria ótimo.

Numa eventual aquisição do modelo italiano, já que parece que será o escolhido, qual seria a probabilidade da MB optar por um sistema da outra FREMM.É por isso que eu estou levantando a questão do grau de dificuldade ao integrar sistemas complexos, pois se for expressivo, e pela experiência que a MB teve, é provável que isso não ocorra.

Alias, diante da nóticia divulgada hoje no site do MD:

DEFESA - R$ 1,527 bilhão do PAC Equipamentos
.....

Compras da Defesa
...
O Ministério da Defesa receberá R$ 1,527 bilhão para equipamentos militares desenvolvidos a partir de projetos nacionais fabricados no Brasil.

....

Não seria oportuno a MB tentar colocar a aquisição do PROSUPER no PAC equipamentos? Sim, porque embora seja projetos estrageiros, as escoltas e os NaPaOc serão contruídos aqui, o que dá no mesmo.

knight:

Alias, diante da nóticia divulgada hoje no site do MD:


Citação:
DEFESA - R$ 1,527 bilhão do PAC Equipamentos
.....

Compras da Defesa
...
O Ministério da Defesa receberá R$ 1,527 bilhão para equipamentos militares desenvolvidos a partir de projetos nacionais fabricados no Brasil.

....

A luz amarela está acesa em Brasilia por causa da crise européia e o fraco desempenho economico dos EUA. O desempenho do setor automobilistico brasileiro esta em queda devido a novas condições de financiamento e endividamento dos brasileiros, já se fala em demissão voluntaria de funcionários, com implicações até na industria automobilistica argentina .Este plano tenta dar oxigenio maior a algumas áreas da economia até ver alguma luz no tunel na Europa e EUA.
Observem que a compra de caminhões esta sendo feita algumas semanas depois da noticia que o plano de renovação da frota nacional do governo fracassou.
Então o governo está aplicando seus recursos para se tentar a um crescimento do pais de 3%.
Já o setor naval ainda continua aquecido pelas encomendas do pré-sal e não deve ter uma prioridade
como os setores mencionados. Já peguei um banquinho para esperar a comprar de 06 Macaé, quanto mais FREMM.

Agora vamos ficar de olho na Embraer que tem sua carteira de vendas afetada pela crise Europeia e
que acabou de encerrar o contrato dos A29 para FAB, sendo o KC-390 só começa em 2014.
Um possivel contrato novo seria a modernização dos AEW 145 e talvez mais um lote de A29 ou mais uma modernização de F-5.
Não me surpreenderia se fossemos a Italia comprar A1 para moderniza-los aqui.