EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
O projeto é o todo, não só aquilo que foi desenhado pela engenharia, o design é da FAB, o projeto é todo o processo fabril. A questão é, quando um KC 390 for vendido, metade da receita vai para a Boeing ou não? Por que para o governo brasileiro é que não vai, o governo brasileiro só é dono do desenho técnico.
- Cassio
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Aí, aí, aí.... Ela não comprou o projeto.
Fez uma parceria para a venda do KC em outros mercados. Via FMS ou para o governo americano. Nestes casos será aberta outra linha de montagem, nos EUA. Ou seja... Muito parecido ao que hoje é feito para o A29.
Existirão muitos acordos intercompany. Então quantos % da receita vai ficar com cada uma pode não ser uma conta simples.
Por exemplo, todas as asas dos KC serão feitas pela NewCo, e todas as fuselagens dos EJets pela Embraer...
Só lembrando que hoje é tudo uma empresa, e que daqui um ano tudo será dividido entre a NewCo e a Embraer.
Só não se sabe o que e quem vai ficar para cada lado.
Essa JV do KC não inclui ativos, como a NewCo, que inclui pessoas, fábricas e etc.
Fez uma parceria para a venda do KC em outros mercados. Via FMS ou para o governo americano. Nestes casos será aberta outra linha de montagem, nos EUA. Ou seja... Muito parecido ao que hoje é feito para o A29.
Existirão muitos acordos intercompany. Então quantos % da receita vai ficar com cada uma pode não ser uma conta simples.
Por exemplo, todas as asas dos KC serão feitas pela NewCo, e todas as fuselagens dos EJets pela Embraer...
Só lembrando que hoje é tudo uma empresa, e que daqui um ano tudo será dividido entre a NewCo e a Embraer.
Só não se sabe o que e quem vai ficar para cada lado.
Essa JV do KC não inclui ativos, como a NewCo, que inclui pessoas, fábricas e etc.
- Olinda
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Eu gostaria de saber quais os mercados que a EMBRAER já conseguiu antes desta JV ? Nestes casos as vendas seriam 100% da EMBRAER.Cassio escreveu: ↑Dom Jan 13, 2019 9:37 am Como a Boeing compra da Embraer um projeto que não lhe pertence. O projeto do KC390 pertence ao governo brasileiro, que pagou por ele.
"As empresas também chegaram a um acordo sobre os termos de uma segunda joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. De acordo com a parceria proposta, a Embraer deterá 51% de participação na joint venture e a Boeing, os 49% restantes."
Está nova JV não tem a ver com a aquisição do programa, como foi a da aviação comercial... Mas com a excitação de novos mercados, como o dos EUA por exemplo. Ou de outros países usando o FMS.
A captura de mercado do KC390 estava prevista para ser algo em torno de 170 aeronaves... Se está JV permitir vender mais que isso... Ótimo.
A coisa é mais parecido com o que foi feito entre Embraer e Sierra Nevada para a A-29.
- tgcastilho
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Aviões para substituir C130 estão em risco: Embraer subiu o preço
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) admitiu esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Defesa, que as negociações com a Embraer para a compra de cinco aviões KC390 e de um simulador, para substituir os Hércules C130, estão a registar dificuldades "inesperadas" - e podem comprometer a aquisição. A negociação está a tornar-se "difícil", admitiu aos deputados o general Manuel Rolo. Depois de ter firmado uma joint venture com a norte-americana Boeing, a empresa brasileira subiu o preço previsto em 120 milhões de euros, avançou o CEMFA, face aos 830 milhões de euros que estão previstos na Lei de Programação Militar que será debatida para a semana no hemiciclo. O Estado português não poderá ir além desse valor.
"O Estado português não quer ultrapassar este montante", disse o general da apresentação inicial. "Começa a prevalecer a opinião de que se a Embraer não vier para este montante, o Estado português terá de encontrar uma alternativa". O CEMFA disse que "está a decorrer a negociação para a possível aquisição", mas que "não está fácil". E especificou: "A equipa de negociação tem pela frente uma Embraer a pedir muito mais do que razoavelmente esperaríamos".
Embora diga acreditar que ainda se possa "encontrar uma solução de compromisso para a Força Aérea e o Estado português", o general Rolo até apontou as aeronaves que podem substituir o programa que estava pré-estabelecido com os brasileiros.
"O plano B que pode haver é olhar para outras aeronaves que há no mercado. As que me ocorrem é o C130J e o A400M". O Airbus é um projeto cooperativo europeu "em que Portugal já esteve e saiu". Mas nenhum dos aviões satisfaz plenamente a Força Aérea como a primeira opção. Se o A400M "tem tido muitos problemas para se consolidar em termos de consistência operacional", segundo o general Rolo, "o C130J é uma aeronave muito mais atualizada e que corresponde aos designios" da Força Aérea embora não tenha as mesmas potencialidades. Também é mais barato.
Se o projeto dos KC390 falhar, poderá ter consequências colaterias nos investimentos da Embraer no cluster aeronáutico de Évora à OGMA, confidenciava um deputado ao Expresso.
O CEMFA também assumiu a existência de "subfinanciamento" em várias capacidades, como no transporte tático e busca e salvamento, e disse que essas necessidades seriam colmatadas com a venda de mais cinco aviões F16. Segundo o general, Portugal ainda não está em risco de deixar de ser relevante no quadro intenacional nem estão comprometidas as missões nacionais, "mas é preciso encontrar uma fonte de financiamento. Esta hipótese da alienação está a ser considerada", confirmou o chefe militar.
https://expresso.sapo.pt/politica/2019- ... iu-o-preco
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) admitiu esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Defesa, que as negociações com a Embraer para a compra de cinco aviões KC390 e de um simulador, para substituir os Hércules C130, estão a registar dificuldades "inesperadas" - e podem comprometer a aquisição. A negociação está a tornar-se "difícil", admitiu aos deputados o general Manuel Rolo. Depois de ter firmado uma joint venture com a norte-americana Boeing, a empresa brasileira subiu o preço previsto em 120 milhões de euros, avançou o CEMFA, face aos 830 milhões de euros que estão previstos na Lei de Programação Militar que será debatida para a semana no hemiciclo. O Estado português não poderá ir além desse valor.
"O Estado português não quer ultrapassar este montante", disse o general da apresentação inicial. "Começa a prevalecer a opinião de que se a Embraer não vier para este montante, o Estado português terá de encontrar uma alternativa". O CEMFA disse que "está a decorrer a negociação para a possível aquisição", mas que "não está fácil". E especificou: "A equipa de negociação tem pela frente uma Embraer a pedir muito mais do que razoavelmente esperaríamos".
Embora diga acreditar que ainda se possa "encontrar uma solução de compromisso para a Força Aérea e o Estado português", o general Rolo até apontou as aeronaves que podem substituir o programa que estava pré-estabelecido com os brasileiros.
"O plano B que pode haver é olhar para outras aeronaves que há no mercado. As que me ocorrem é o C130J e o A400M". O Airbus é um projeto cooperativo europeu "em que Portugal já esteve e saiu". Mas nenhum dos aviões satisfaz plenamente a Força Aérea como a primeira opção. Se o A400M "tem tido muitos problemas para se consolidar em termos de consistência operacional", segundo o general Rolo, "o C130J é uma aeronave muito mais atualizada e que corresponde aos designios" da Força Aérea embora não tenha as mesmas potencialidades. Também é mais barato.
Se o projeto dos KC390 falhar, poderá ter consequências colaterias nos investimentos da Embraer no cluster aeronáutico de Évora à OGMA, confidenciava um deputado ao Expresso.
O CEMFA também assumiu a existência de "subfinanciamento" em várias capacidades, como no transporte tático e busca e salvamento, e disse que essas necessidades seriam colmatadas com a venda de mais cinco aviões F16. Segundo o general, Portugal ainda não está em risco de deixar de ser relevante no quadro intenacional nem estão comprometidas as missões nacionais, "mas é preciso encontrar uma fonte de financiamento. Esta hipótese da alienação está a ser considerada", confirmou o chefe militar.
https://expresso.sapo.pt/politica/2019- ... iu-o-preco
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
16/01/2019 às 10h19
Embraer projeta que lucro da empresa vai cair ainda mais
Por Rita Azevedo e Ivan Ryngelblum | Valor
SÃO PAULO - A Embraer reduziu hoje sua projeção de lucro operacional de 2018 para US$ 200 milhões, ante estimativa anterior de lucro na faixa de US$ 270 milhões a US$ 355 milhões.
A fabricante de aeronaves também revisou suas estimativas de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) e para as margens Ebitda e operacional.
A Embraer espera agora que o Ebitda de 2018 seja de aproximadamente US$ 480 milhões. A estimativa anterior era que o Ebitda ficasse no intervalo de US$ 540 milhões a US$ 650 milhões.
A margem operacional deve ser 4%, abaixo da projeção anterior de 5% a 6%. A margem Ebitda, por sua vez, será de cerca de 9%, ante a estimativa de 10% a 11% apresentada anteriormente.
Segundo a Embraer, as mudanças ocorreram devido a uma menor alavancagem operacional em função do menor volume de entregas na aviação executiva e uma redução nas receitas do segmento de defesa e segurança.
A empresa estima que as receitas no segmento de jatos executivos somem cerca de US$ 1,1 bilhão em 2018, como resultado da redução das entregas de jatos executivos. Anteriormente, a estimativa era de receitas entre US$ 1,35 bilhão e US$ 1,5 bilhão.
Para a receita do segmento de defesa e segurança, a projeção foi reduzida para US$ 600 milhões. A estimativa anterior era de receita de US$ 800 milhões a US$ 900 milhões.
Segundo a Embraer, o faturamento desse segmento foi negativamente afetado pela revisão da base de custos do KC-390, ocorrida no 2º trimestre de 2018, em decorrência do incidente com o protótipo 001 ocorrido em maio de 2018.
Como resultado, as receitas consolidadas da Embraer para o ano de 2018 são agora estimadas em US$ 5,1 bilhões, uma redução em relação à faixa anterior de US$ 5,4 bilhões a US$ 5,9 bilhões.
Menos jatos
A Embraer informou também sobre a redução de suas estimativas para entrega de jatos executivos em 2018 para 91 unidades, ante a projeção anterior de 105 a 125 aeronaves.
Segundo a empresa, as condições do mercado global de jatos executivos, apesar de uma gradual recuperação, "continuam mais lentas do que o esperado".
Combinado a isso, informou a empresa, o crescente foco na melhora da rentabilidade e preservação de preços, assim como o lançamento de novos jatos executivos no segmento médio/super-médio, levaram a companhia a uma abordagem mais cautelosa para as entregas em 2018.
Receita líquida
A Embraer espera também que a receita líquida deve finalizar 2019 entre US$ 5,3 bilhões e US$ 5,7 bilhões e que a margem operacional deve ficar estável.
Ela informou ainda que espera entregar entre 85 e 95 jatos comerciais neste ano, de 90 a 110 jatos executivos, incluindo jatos executivos leves e grandes, dez aviões militares Super Tucano e dois cargueiros militares KC-390.
"É importante destacar que as projeções de 2019 incluem potenciais custos e despesas associadas com a criação de uma nova empresa em parceria estratégica entre a companhia e a Boeing na aviação comercial", diz trecho do comunicado divulgado ao mercado.
Para 2020, o primeiro após a conclusão do acordo com a Boeing na área de aviação comercial, a Embraer estima obter uma receita consolidada entre US$ 2,5 bilhões e US$ 2,8 bilhões, uma margem operacional de 2% a 5% e fluxo de caixa livre de aproximadamente zero.
As projeções contemplam a totalidade dos resultados esperados para os segmentos de aviação executiva e defesa e segurança e excluem os resultados vindos da participação de 20% da Embraer na joint venture de aviação comercial formada com a Boeing.
https://www.valor.com.br/empresas/60668 ... ainda-mais
abs.
arcanjo
Embraer projeta que lucro da empresa vai cair ainda mais
Por Rita Azevedo e Ivan Ryngelblum | Valor
SÃO PAULO - A Embraer reduziu hoje sua projeção de lucro operacional de 2018 para US$ 200 milhões, ante estimativa anterior de lucro na faixa de US$ 270 milhões a US$ 355 milhões.
A fabricante de aeronaves também revisou suas estimativas de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) e para as margens Ebitda e operacional.
A Embraer espera agora que o Ebitda de 2018 seja de aproximadamente US$ 480 milhões. A estimativa anterior era que o Ebitda ficasse no intervalo de US$ 540 milhões a US$ 650 milhões.
A margem operacional deve ser 4%, abaixo da projeção anterior de 5% a 6%. A margem Ebitda, por sua vez, será de cerca de 9%, ante a estimativa de 10% a 11% apresentada anteriormente.
Segundo a Embraer, as mudanças ocorreram devido a uma menor alavancagem operacional em função do menor volume de entregas na aviação executiva e uma redução nas receitas do segmento de defesa e segurança.
A empresa estima que as receitas no segmento de jatos executivos somem cerca de US$ 1,1 bilhão em 2018, como resultado da redução das entregas de jatos executivos. Anteriormente, a estimativa era de receitas entre US$ 1,35 bilhão e US$ 1,5 bilhão.
Para a receita do segmento de defesa e segurança, a projeção foi reduzida para US$ 600 milhões. A estimativa anterior era de receita de US$ 800 milhões a US$ 900 milhões.
Segundo a Embraer, o faturamento desse segmento foi negativamente afetado pela revisão da base de custos do KC-390, ocorrida no 2º trimestre de 2018, em decorrência do incidente com o protótipo 001 ocorrido em maio de 2018.
Como resultado, as receitas consolidadas da Embraer para o ano de 2018 são agora estimadas em US$ 5,1 bilhões, uma redução em relação à faixa anterior de US$ 5,4 bilhões a US$ 5,9 bilhões.
Menos jatos
A Embraer informou também sobre a redução de suas estimativas para entrega de jatos executivos em 2018 para 91 unidades, ante a projeção anterior de 105 a 125 aeronaves.
Segundo a empresa, as condições do mercado global de jatos executivos, apesar de uma gradual recuperação, "continuam mais lentas do que o esperado".
Combinado a isso, informou a empresa, o crescente foco na melhora da rentabilidade e preservação de preços, assim como o lançamento de novos jatos executivos no segmento médio/super-médio, levaram a companhia a uma abordagem mais cautelosa para as entregas em 2018.
Receita líquida
A Embraer espera também que a receita líquida deve finalizar 2019 entre US$ 5,3 bilhões e US$ 5,7 bilhões e que a margem operacional deve ficar estável.
Ela informou ainda que espera entregar entre 85 e 95 jatos comerciais neste ano, de 90 a 110 jatos executivos, incluindo jatos executivos leves e grandes, dez aviões militares Super Tucano e dois cargueiros militares KC-390.
"É importante destacar que as projeções de 2019 incluem potenciais custos e despesas associadas com a criação de uma nova empresa em parceria estratégica entre a companhia e a Boeing na aviação comercial", diz trecho do comunicado divulgado ao mercado.
Para 2020, o primeiro após a conclusão do acordo com a Boeing na área de aviação comercial, a Embraer estima obter uma receita consolidada entre US$ 2,5 bilhões e US$ 2,8 bilhões, uma margem operacional de 2% a 5% e fluxo de caixa livre de aproximadamente zero.
As projeções contemplam a totalidade dos resultados esperados para os segmentos de aviação executiva e defesa e segurança e excluem os resultados vindos da participação de 20% da Embraer na joint venture de aviação comercial formada com a Boeing.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Olha a merda sendo jogada no ventilador.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Presidente da associação que reúne os acionistas minoritários da Embraer, Aurélio Valporto diz que a decisão da Justiça de suspender a assembleia de acionistas “deixa claro que o negócio todo é uma fraude”.
“A Boeing do Brasil é uma empresa fantasma. O juiz tentou citar duas vezes a empresa no Brasil, sem sucesso. Os diretores da Embraer vêm induzindo a erro investidores, trabalhadores e, principalmente, o governo.”
Segundo Valporto, “não se trata de ser contra a venda, mas é preciso vender bem. Somos capitalistas, não idiotas”.
“Há dois tipos de pessoas que apoiam essa operação: os inocentes úteis e os que possuem interesses inconfessáveis.”
Ele argumenta que o ‘backlog’ da aviação comercial da Embraer é de 368 aeronaves, ou seja, a companhia tem encomendas firmes equivalentes a US$ 20 bilhões.
“Descontada a dívida líquida, uma oferta pública de ações alcançaria o valor de US$ 15 bilhões, mas querem vender a Embraer por menos de R$ 4 bilhões. Isso é um golpe contra os acionistas brasileiros.”
https://www.oantagonista.com/economia/s ... a-embraer/
“A Boeing do Brasil é uma empresa fantasma. O juiz tentou citar duas vezes a empresa no Brasil, sem sucesso. Os diretores da Embraer vêm induzindo a erro investidores, trabalhadores e, principalmente, o governo.”
Segundo Valporto, “não se trata de ser contra a venda, mas é preciso vender bem. Somos capitalistas, não idiotas”.
“Há dois tipos de pessoas que apoiam essa operação: os inocentes úteis e os que possuem interesses inconfessáveis.”
Ele argumenta que o ‘backlog’ da aviação comercial da Embraer é de 368 aeronaves, ou seja, a companhia tem encomendas firmes equivalentes a US$ 20 bilhões.
“Descontada a dívida líquida, uma oferta pública de ações alcançaria o valor de US$ 15 bilhões, mas querem vender a Embraer por menos de R$ 4 bilhões. Isso é um golpe contra os acionistas brasileiros.”
https://www.oantagonista.com/economia/s ... a-embraer/
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
E tem gente que quer se esconder das "práticas predatórias" dos chineses debaixo das asas dos americanos.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
BOLSONARO DEVE REANALISAR FUSÃO DA EMBRAER COM BOEING
SALVAR
Brasil 22.02.19 06:00
Por Claudio Dantas
O presidente Jair Bolsonaro deve reanalisar o acordo de fusão da Embraer com a Boeing, antes de bater o martelo na assembleia de acionistas marcada para a próxima terça-feira.
Bolsonaro chegou a manifestar preocupação com o acordo, mas depois deu aval. Nesta semana, porém, chegou a seu gabinete um relatório que aponta questões “sensíveis” sobre o negócio.
Um desses pontos trata da transferência das atividades industriais de Gavião Peixoto (SP) para os EUA. A partir do acordo, o KC-390 não seria mais montado no Brasil, afetando toda a cadeia de produção associada à companhia.
O mesmo ocorre em relação à propriedade intelectual do projeto da Força Aérea, que passaria para uma nova empresa controlada pela Boeing. Sem contar o lucro com a venda das aeronaves, com exceção dos royalties.
O documento a ser analisado por Bolsonaro também indica que a “Nova Embraer” será regida pelas leis de Nova York.
O anão que vive embaixo da mesa do presidente disse a O Antagonista que essas questões não foram apresentadas ao presidente antes.
Ontem, o ministro da Defesa, Fernando de Azevedo, voou para Gavião Peixoto – onde o KC é finalizado -, para uma reunião a portas fechadas.
A interpretação na cúpula do governo é de que a Embraer não está se fundindo, mas sendo cindida. E que haveria desindustrialização e desnacionalização da tecnologia.
Apesar do aval público dado em janeiro, o presidente ainda pode exercer a chamada “segunda aprovação golden share”, que prevê o aceite expresso por escrito ou tácito – ou o exercício do poder de veto.
SALVAR
Brasil 22.02.19 06:00
Por Claudio Dantas
O presidente Jair Bolsonaro deve reanalisar o acordo de fusão da Embraer com a Boeing, antes de bater o martelo na assembleia de acionistas marcada para a próxima terça-feira.
Bolsonaro chegou a manifestar preocupação com o acordo, mas depois deu aval. Nesta semana, porém, chegou a seu gabinete um relatório que aponta questões “sensíveis” sobre o negócio.
Um desses pontos trata da transferência das atividades industriais de Gavião Peixoto (SP) para os EUA. A partir do acordo, o KC-390 não seria mais montado no Brasil, afetando toda a cadeia de produção associada à companhia.
O mesmo ocorre em relação à propriedade intelectual do projeto da Força Aérea, que passaria para uma nova empresa controlada pela Boeing. Sem contar o lucro com a venda das aeronaves, com exceção dos royalties.
O documento a ser analisado por Bolsonaro também indica que a “Nova Embraer” será regida pelas leis de Nova York.
O anão que vive embaixo da mesa do presidente disse a O Antagonista que essas questões não foram apresentadas ao presidente antes.
Ontem, o ministro da Defesa, Fernando de Azevedo, voou para Gavião Peixoto – onde o KC é finalizado -, para uma reunião a portas fechadas.
A interpretação na cúpula do governo é de que a Embraer não está se fundindo, mas sendo cindida. E que haveria desindustrialização e desnacionalização da tecnologia.
Apesar do aval público dado em janeiro, o presidente ainda pode exercer a chamada “segunda aprovação golden share”, que prevê o aceite expresso por escrito ou tácito – ou o exercício do poder de veto.
- FCarvalho
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
A assembleia de acionistas da Embraer aprovou a venda da empresa para a Boeing.
Resta agora o trânsito burocrático do CADE e afins.
Já era.
Abs
Resta agora o trânsito burocrático do CADE e afins.
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- GIL
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
A maioria dos acionistas nem são mais brasileiros, de todas formas...
A verdade é que se fossemos uma nação com gente patriota de verdade, não esse pais de ladrões com essa esquerda escrota e esses militares submissos, não estariamos vendendo a Embraer, estariamos comprando a SAAB isso se os suecos deixaram (coisa que duvido que acetariam), ou ao menos e como minimo, estariamos tentando fusionar ambas empresas (isso ja seria mais plausivel de suceder) para criar a partir disso uma grandiosa empresa de defesa com um portifolio fantastico de cara a desenvolver diversos projetos para as tres forças.
- FCarvalho
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Tem alguém ganhando e muito com a venda da Embraer.
E não somos nós, com certeza.
Abs
E não somos nós, com certeza.
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- gabriel219
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Eu não sou contra qualquer acordo que a Embraer queira fazer sobre fusões ou mesmo JV, a ideia de ser com a SAAB seria sensacional. Aeronaves da Embraer + sistemas da SAAB seria perfeito para países que não podem pagar coisas como E-3 Sentry ou P-8 Poseidon, fora o resto do ganho comercial que teríamos. Esse desculpa que o KC-390 será outra coisa com a Boeing é pura balela, pois já havia muitos interessados antes mesmo de existir protótipo. O único plus será a Boeing pagar mais propina para aceitarem o KC-390.
A Embraer tem encomendas o suficiente para sobreviver e criar um E3 para concorrer com os Airbus. Além dessa falsa JV ser uma pura e simples compra maquiada e ainda compra por preço de nada. 4,5 Bilhões? Fala sério, isso não custa nem um e-mail que mandariam com a ideia de comprar a Embraer, dá nem pra conversar.
O problema são os próprios acionistas da Embraer, nem acredito estar no Governo, quando ainda era o Temer. Eu vetaria, mandava a Boeing ir catar coquinho ou aparecer por aqui com, no mínimo, USD 11 Bilhões ou não tem conversa. Até o próprio mercado financeiro detestou o negócio, com as bolsas da Embraer caindo 20%.
A Embraer tem encomendas o suficiente para sobreviver e criar um E3 para concorrer com os Airbus. Além dessa falsa JV ser uma pura e simples compra maquiada e ainda compra por preço de nada. 4,5 Bilhões? Fala sério, isso não custa nem um e-mail que mandariam com a ideia de comprar a Embraer, dá nem pra conversar.
O problema são os próprios acionistas da Embraer, nem acredito estar no Governo, quando ainda era o Temer. Eu vetaria, mandava a Boeing ir catar coquinho ou aparecer por aqui com, no mínimo, USD 11 Bilhões ou não tem conversa. Até o próprio mercado financeiro detestou o negócio, com as bolsas da Embraer caindo 20%.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Mas quem anda vendendo o Brasil é a direita. Candidatos da esquerda não eram favoráveis à saída da EMBRAER daqui, venda do pré-sal e afins...GIL escreveu: ↑Ter Mar 05, 2019 8:07 pmA maioria dos acionistas nem são mais brasileiros, de todas formas...
A verdade é que se fossemos uma nação com gente patriota de verdade, não esse pais de ladrões com essa esquerda escrota e esses militares submissos, não estariamos vendendo a Embraer, estariamos comprando a SAAB isso se os suecos deixaram (coisa que duvido que acetariam), ou ao menos e como minimo, estariamos tentando fusionar ambas empresas (isso ja seria mais plausivel de suceder) para criar a partir disso uma grandiosa empresa de defesa com um portifolio fantastico de cara a desenvolver diversos projetos para as tres forças.
Sou nacionalista e sempre fui e sinceramente, hoje quem defende essa pauta está mais para o espectro da esquerda que direita. A direita está dominada pelo neo-liberalismo à la Guedes.