Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
Essa de "é simples mudar tubo de torpedo, etc" de um sub depois de pronto, não sei se é tão barbada assim. Será que podemos mexer no projeto? Teremos "garantia" dos franceses? Sei lá, acho que estão subestimando demais as dificuldades....pegar um sub novo finalizado, reprojetar toda seção de vante, docar e "reformar" sub novo. Pra mim isso soa bem mais absurdo que "aperfeiçoar" o mansup (que não deixa de ser absurdo). Não é só mudar o tubo e tacar o mtc ali dentro. Vai ter que mudar desde o sistema de carregamento externo, readequar espaços internos, sistemas, etc. Vejo isso como impossível no scorpene. Talvez no subnuc, desde que o projeto já tivesse a previsão. Ou acham que é só recortar a proa com maçarico e enfiar tubos maiores?
O que me parece mais sensato seria comprar o sm-39Block 3, que, smj, pode atacar alvos terrestres.
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- vplemes
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Re: Programa de mísseis da MB
Porque seria necessário trocar os tubos de torpedo? Eles tem diâmetro de 533mm e segundo o Gabriel, o MTC possui 450mm de diâmetro. Um Exocet SM-39 tem um diâmetro de 350mm. Será que seria tão difícil assim fazer uma versão um pouco menor do MTC para ser disparado dos tubos de torpedo?Matheus escreveu: ↑Ter Dez 07, 2021 12:45 am Essa de "é simples mudar tubo de torpedo, etc" de um sub depois de pronto, não sei se é tão barbada assim. Será que podemos mexer no projeto? Teremos "garantia" dos franceses? Sei lá, acho que estão subestimando demais as dificuldades....pegar um sub novo finalizado, reprojetar toda seção de vante, docar e "reformar" sub novo. Pra mim isso soa bem mais absurdo que "aperfeiçoar" o mansup (que não deixa de ser absurdo). Não é só mudar o tubo e tacar o mtc ali dentro. Vai ter que mudar desde o sistema de carregamento externo, readequar espaços internos, sistemas, etc. Vejo isso como impossível no scorpene. Talvez no subnuc, desde que o projeto já tivesse a previsão. Ou acham que é só recortar a proa com maçarico e enfiar tubos maiores?
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- Matheus
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Re: Programa de mísseis da MB
Poderia ser uma opção...tem a questão do peso (1400kg) e do comprimento também 5,5m. Um versão menor, se possível, parece uma saída inteligente tb.vplemes escreveu: ↑Ter Dez 07, 2021 1:20 pmPorque seria necessário trocar os tubos de torpedo? Eles tem diâmetro de 533mm e segundo o Gabriel, o MTC possui 450mm de diâmetro. Um Exocet SM-39 tem um diâmetro de 350mm. Será que seria tão difícil assim fazer uma versão um pouco menor do MTC para ser disparado dos tubos de torpedo?Matheus escreveu: ↑Ter Dez 07, 2021 12:45 am Essa de "é simples mudar tubo de torpedo, etc" de um sub depois de pronto, não sei se é tão barbada assim. Será que podemos mexer no projeto? Teremos "garantia" dos franceses? Sei lá, acho que estão subestimando demais as dificuldades....pegar um sub novo finalizado, reprojetar toda seção de vante, docar e "reformar" sub novo. Pra mim isso soa bem mais absurdo que "aperfeiçoar" o mansup (que não deixa de ser absurdo). Não é só mudar o tubo e tacar o mtc ali dentro. Vai ter que mudar desde o sistema de carregamento externo, readequar espaços internos, sistemas, etc. Vejo isso como impossível no scorpene. Talvez no subnuc, desde que o projeto já tivesse a previsão. Ou acham que é só recortar a proa com maçarico e enfiar tubos maiores?
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Re: Programa de mísseis da MB
O MICLA já é uma versão menor do MTC. Quanto a trocar tubos do Scorpene, isso é simplesmente desconhecimento. Aqueles tubos são de 533 mm, padrão em SSK's ocidentais. Não sei de onde tirou que tem que mudar os tubos.
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Re: Programa de mísseis da MB
Submarino é feito pra ser mexido o mínimo possível. Nunca ouvi falar disso de re-bitolar tubos de torpedo. A quantidade potencial de mísseis lançados por submarino lançados por submarinos no BR não justifica desenvolver uma arma nova desse tipo. Menos ainda se tiverem que fazer alterações nos submarinos. Compra-se uma dúzia de SM-39 e fim de papo.
Fazer uma versão de diâmetro menor do MTC é o mesmo que criar um míssil novo zero. A turbina vai ser menor, precisa ser desenvolvida, testada, certificada.. O mesmo para a carga explosiva, booster e todo o resto. UM MTC pequeno cai exatamente nas dimensões do MANSUP, este sim que deveria ter vindo à luz já com microturbina. Fazer isto agora não vale mais a pena porque i) tem um potencial míssil anti-navio muito melhor (MTC) para ser alvo de investimento ii) o que foi dito no parágrafo anterior.
Fazer uma versão de diâmetro menor do MTC é o mesmo que criar um míssil novo zero. A turbina vai ser menor, precisa ser desenvolvida, testada, certificada.. O mesmo para a carga explosiva, booster e todo o resto. UM MTC pequeno cai exatamente nas dimensões do MANSUP, este sim que deveria ter vindo à luz já com microturbina. Fazer isto agora não vale mais a pena porque i) tem um potencial míssil anti-navio muito melhor (MTC) para ser alvo de investimento ii) o que foi dito no parágrafo anterior.
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Re: Programa de mísseis da MB
A Avibras tem ciência que pode usar a cabeça de busca do MANSUP no MTC300, inclusive já explicou para alguns clientes que tem espaço para isso no míssil atual. Assim que, é questão de decisão e tempo.
A apresentação do CMG está clara no cabeçalho: "perspectivas de evolução". Perspectiva não significa mandatório.
Cuidado com as discussões "figadais". Tem gente fazendo discussões cerebrais enquanto isso. Inclusive sobre o atual MTC que não é nenhuma "8ª maravilha do mundo moderno" e precisa evoluir bastante, fato que até mesmo os maiores interessados na arma sabem.
Att.
A apresentação do CMG está clara no cabeçalho: "perspectivas de evolução". Perspectiva não significa mandatório.
Cuidado com as discussões "figadais". Tem gente fazendo discussões cerebrais enquanto isso. Inclusive sobre o atual MTC que não é nenhuma "8ª maravilha do mundo moderno" e precisa evoluir bastante, fato que até mesmo os maiores interessados na arma sabem.
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- gabriel219
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Re: Programa de mísseis da MB
Ainda tão discutindo isso do diâmetro do tubo do submarino? Jesus amado, é 533 mm e o MTC tem 450 mm!!!Brasileiro escreveu: ↑Ter Dez 07, 2021 5:54 pm Submarino é feito pra ser mexido o mínimo possível. Nunca ouvi falar disso de re-bitolar tubos de torpedo. A quantidade potencial de mísseis lançados por submarino lançados por submarinos no BR não justifica desenvolver uma arma nova desse tipo. Menos ainda se tiverem que fazer alterações nos submarinos. Compra-se uma dúzia de SM-39 e fim de papo.
Fazer uma versão de diâmetro menor do MTC é o mesmo que criar um míssil novo zero. A turbina vai ser menor, precisa ser desenvolvida, testada, certificada.. O mesmo para a carga explosiva, booster e todo o resto. UM MTC pequeno cai exatamente nas dimensões do MANSUP, este sim que deveria ter vindo à luz já com microturbina. Fazer isto agora não vale mais a pena porque i) tem um potencial míssil anti-navio muito melhor (MTC) para ser alvo de investimento ii) o que foi dito no parágrafo anterior.
Sério, eu não consigo entender essa tara de vocês em não saber ou ignorar os tubos de 533 mm. O Scorpene dispara o MdCN, versão do SCALP disparado pelo SSK, tem 500 mm de diâmetro e vocês insistindo que tem que reprojetar o MTC num diâmetro menor.
Pra quê???
Editado pela última vez por gabriel219 em Qui Dez 09, 2021 12:43 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de mísseis da MB
gabriel219 escreveu: ↑Ter Dez 07, 2021 9:15 pm
Eu ainda tão discutindo isso do diâmetro do tubo do submarino? Jesus amado, é 533 mm e o MTC tem 450 mm!!!
Sério, eu não consigo entender essa tara de vocês em não saber ou ignorar os tubos de 533 mm. O Scorpene dispara o MdCN, versão do SCALP disparado pelo SSK, tem 500 mm de diâmetro e vocês insistindo que tem que reprojetar o MTC num diâmetro menor.
Pra quê???
Talvez mostrando seja mais fácil de entender (há imgs também):
https://www.navyrecognition.com/index.p ... -well.html
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Programa de mísseis da MB
https://www.defesanet.com.br/07set2021/ ... ma-MANSUP/07 de Dezembro, 2021 - 11:11 ( Brasília )
Fundação Ezute participará da Etapa 3 do Programa MANSUP
Etapa atual consiste na “produtação” dos protótipos desenvolvidos na Etapa anterior e na fabricação do lote piloto do Míssil Antinavio Nacional de Superfície.
A Fundação Ezute está chegando ao final de 2021 com boas notícias, comemorando a sua contratação para continuar atuando no desenvolvimento do primeiro Míssil Antinavio Nacional de Superfície, o MANSUP, da Marinha do Brasil.
Desde 2010, quando se iniciou a Etapa 2, a Fundação Ezute atua no Programa MANSUP, que compreende o desenvolvimento de um míssil superfície-superfície, projetado para realizar voos do tipo “sea skimming”, a ser utilizado nos navios da MB.
Trata-se de um projeto complexo e multidisciplinar, com elevado conteúdo tecnológico, que reúne uma série de empresas da área de defesa. Devido ao seu caráter inovador, o MANSUP colocará o Brasil em um novo patamar de independência tecnológica.
A atuação da Ezute nas etapas já realizadas do projeto se deu por meio da integração e coordenação do trabalho das organizações e empresas contratadas para desenvolver a tecnologia deste míssil inteligente. A equipe multidisciplinar da Fundação EZUTE atuou tanto nas atividades técnicas de engenharia de sistemas como gerenciais, implementando a gestão complementar em apoio à Marinha e também coordenando a realização das atividades de engenharia de sistemas correspondentes.
“Na Etapa 1, a empresa AVIBRAS desenvolveu os motores do míssil. Na Etapa 2, as empresas Omnisys, SIATT e AVIBRAS, juntamente com a Fundação Ezute, foram responsáveis pelo desenvolvimento e fabricação dos protótipos do míssil. Estas mesmas empresas e organizações participarão da implementação da Etapa 3”, explica o Diretor de Mercado Defesa & Espacial da Fundação Ezute, Carlos Eduardo de Almeida Jr.
Os protótipos do MANSUP foram produzidos e testados com sucesso ao final da Etapa 2, indicando que estão dominados os conhecimentos e tecnologias necessários para produção do míssil no Brasil. Os testes dos protótipos foram realizados no final de 2018 e no primeiro semestre de 2019.
Situação atual
Na Etapa atual, o escopo do trabalho da Ezute consiste na prestação de Serviços Técnicos Profissionais Especializados de Gerenciamento Complementar para o desenvolvimento e fabricação do lote piloto do Míssil Antinavio Nacional de Superfície.
De acordo com o Diretor, de maneira geral, o escopo da Etapa 3 compreende o desenvolvimento dos processos e preparação da infraestrutura para a industrialização; a produção do míssil e produção de um Lote Cabeça de Série; a qualificação do produto; a preparação para a comercialização e o planejamento da validação do conceito operacional do MANSUP.
“Em decorrência do início da Etapa de Produção do Lote Cabeça de Série (Etapa 3), a MB necessita celebrar novos contratos com as empresas que participarão do programa e acompanhar a produção e qualificação das partes e dos mísseis montados. Para isso, deve continuar contando com o apoio da Gerenciadora Complementar”, afirma o Diretor.
Etapa 3
Chamada de Produtação e Qualificação do míssil, essa etapa consistirá na Produção do Lote Cabeça de Série, que compreende a fabricação, montagem e testes de verificação e validação de todo o Sistema MANSUP (Míssil, Casulo, Contêiner de Transporte, Sistema de Telemetria, Console Lançador e Cabeça de Combate).
A Etapa 3 compreende também o Desenvolvimento dos Processos de Fabricação, Catalogação, Certificação, a Preparação para a Validação do Conceito Operacional do MANSUP e o Planejamento do Apoio Logístico para a sua comercialização em escala.
“A complexidade, interação, volume de informações, simultaneidade, fiscalização e controles a serem empregados na produção que se tem em vista pode resultar em um esforço de gestão condizente com um projeto de alta complexidade, razão pela qual a Ezute apoiará a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), para complementar o gerenciamento de aspectos específicos desta empreitada”, diz Carlos Eduardo.
A Etapa 3 do programa, iniciada em 2019, deve se estender por 6 anos, período em que serão consolidadas as versões industrializáveis dos sistemas e componentes do míssil.
Serão realizados todos os ensaios de qualificação destinados a demonstrar o atendimento pelo míssil e seus componentes, dos requisitos de projeto. Está previsto o lançamento de 10 protótipos como parte do processo de qualificação.
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Re: Programa de mísseis da MB
A dúvida era se o mtc, que tem quase 3 vezes o peso de um sm39, diâmetro maior e comprimento maior caberia numa cápsula e essa cápsula dentro do 533....mas se cabe um Ncm que tem quase 7 metros e 500mm, então deve caber. Contínuo na dúvida se esse scalp no sub tem a mesma dimensão do que vai no silo vertical da freem, pois o bixo é gigante, ou ele não vai "encapsulado" no sub como o Sm39?...ou é uma versão menor? Quanto ao micla, é menor pq não tem o booster, no sub precisaria do booster.
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Re: Programa de mísseis da MB
Os dados que usei não são do SCALP, mas sim do próprio MdCN e está claríssimo que o MTC cabe nos tubos do Scorpene.Matheus escreveu: ↑Qui Dez 09, 2021 12:47 am A dúvida era se o mtc, que tem quase 3 vezes o peso de um sm39, diâmetro maior e comprimento maior caberia numa cápsula e essa cápsula dentro do 533....mas se cabe um Ncm que tem quase 7 metros e 500mm, então deve caber. Contínuo na dúvida se esse scalp no sub tem a mesma dimensão do que vai no silo vertical da freem, pois o bixo é gigante, ou ele não vai "encapsulado" no sub como o Sm39?...ou é uma versão menor? Quanto ao micla, é menor pq não tem o booster, no sub precisaria do booster.
E a impressão que tenho que é que o Mockup do MICLA é BEM menor que o MTC, mesmo sem o booster.
Editado pela última vez por gabriel219 em Qui Dez 09, 2021 7:05 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de mísseis da MB
É para isso aí que o Mansup deve evoluir. Não será o top da categoria, mas será nosso, e teremos total independência sobre o mesmo, podendo fazê-lo evoluir ou mesmo derivar outras propostas de novos mísseis de acordo com as necessidades e condições da MB.
Faltou apenas o mostrar o modelo lançado de terra, que não é muito diferente do que é lançado de navio.
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Re: Programa de mísseis da MB
Rapaz, estou muito curioso com esse 14-X, se tudo der certo e os militares terem um vislumbre de suas potencialidades, ele vai revolucionar nossa defesa.
Só tenho medo da bancada dos Ursinhos Carinhosos não aprovarem algo do tipo: "essa tecnologia só pode ser usada para fins pacíficos"
Só tenho medo da bancada dos Ursinhos Carinhosos não aprovarem algo do tipo: "essa tecnologia só pode ser usada para fins pacíficos"
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Programa de mísseis da MB
Aí é que entra aquela velha conversa do uso dual da tecnologia. Se não tiver para uma, não tem para nenhuma. É assim que infelizmente a banda toca por aqui.J.Ricardo escreveu: ↑Sex Dez 10, 2021 5:00 pm Rapaz, estou muito curioso com esse 14-X, se tudo der certo e os militares terem um vislumbre de suas potencialidades, ele vai revolucionar nossa defesa.
Só tenho medo da bancada dos Ursinhos Carinhosos não aprovarem algo do tipo: "essa tecnologia só pode ser usada para fins pacíficos"
Caso isso não seja suficiente, tocam o f...-se e irão desenvolver por conta e risco até aparecer um novo messias que não encha o saco e deixe todo mundo feliz fazendo o que bem entende.
Carpe Diem