Mas tem um questão central aí: política energética; industrial; e ambiental.
Os governos (Califórnia, Europa, Japão e China) estão seguindo agente de apertar o certo contra combustíveis fósseis. A política é bem clara em relação reduzir a poluição do ar e em cidades. Para isso, o carro, caminhões, motos e todos sistema de transporte urbano não podem poluir ou poluir o ar o mínimo. E, portanto, solução mais barata é elétrico. E gerar eletricidade longe da lá, produzir de fontes renováveis como solar e encorajar produção descentralizada. Assim, aperta legislação ambiental em cima de motor combustão até ser inviáveis, dá incentivos para melhor tecnologia de baterias e produção de energia, subsidia os veículos elétricos.
Não se enganem com países em desenvolvimento com Brasil. Aqui legislação ambiental sobre motocicletas já é mais dura do que na Europa, tanto que a Honda teve que descontinuar alguns modelos por atenderem a legislação. Também vetou motor diesel que as montadoras querem desovar para cá. A fracking que parecia boa solução, a legislações estaduais mataram. Agora já começa surgir ônibus e bondes elétricos nas cidades. Geração descentralizada tá entravada, mas logo sai por que economiza alguns dezenas de bilhões em construção de usina hidroelétrica, nuclear e reduz conta de energia de muita gente. A opção de energias renováveis e que poluam o ar virou estratégico. Não é mais coisa dos "amiguxos do meio ambiente".
Aliás, lidar com poluição gerada por essas energias renováveis, veículos elétricos e baterias é menos custosa do que poluição do ar por queima de combustíveis fósseis. Isso é colocado na balança quando china define sua política energética. Como quase fazem ou deveriam fazer.
A Mercedes-Benz (e outras Iveco, Mitsubishi, Volvo) tão investindo em caminhões e ônibus elétricos por que virou uma exigência da legislação. Agora surgiu nos EUA a montadora de caminhões para longa distância, a Nikolai, que faz um caminhão elétrico e que produz energia de hidrogênio. É um milhão de dólares, umas cinco vezes mais caro que os convencionais diesel, mas promete cinco anos de combustível grátis, ter sistema autônomo de direção, leasing e que pode trocar por um novo depois de cinco anos. Para grandes empresas é interessante, tanto que tá com a pré-venda encerrada.
M-B Class 8 Electric Truck to be Tested in Urban Delivery Service
Mercedes-Benz says it has developed a prototype heavy-duty electric distribution truck for “short radius” use in Germany and elsewhere, and that it or trucks like it could be in production by 2020 or soon thereafter.
M-B’s 25-metric-ton (27.6-ton) 6x2 Urban eTruck uses motors at each end of a single driving axle, with power coming from a modular battery pack. It claims quiet operation and zero local emissions, which is valuable in dense cities where much manufacturing occurs and air pollution is causing governments to restrict diesels.
Daimler Trucks announced the Urban eTruck at its headquarters in Stuttgart this week, and said it will be displayed in September at the IAA Commercial Vehicle Show in Hannover.
The eTruck is based on a German Actros Class 8 chassis with an all-electric powertrain under and behind the cab. Daimler said the truck’s operating range is 200 kilometers (124 miles), using a three-module lithium-ion battery pack with a 212-kilowatt capacity. Batteries are inside crash-proof cases, and can be recharged in as little as two hours.
Two motors, one adjacent to each wheel hub, together develop 250 kW (335 hp) and peak torque of 1,000 Newton-meters (738 lb-ft.). But gearing raises maxium torque to as much as 11,000 Nm (8,113 lb-ft.), the Daimler announcement said.
Green Fleet
M-B Class 8 Electric Truck to be Tested in Urban Delivery Service
July 28, 2016, by Tom Berg
Print
Heavy electric delivery truck's range is 200 kilometers (124 miles) and its batteries can be recharged in as little as two hours. Photos: Daimler Trucks
Mercedes-Benz says it has developed a prototype heavy-duty electric distribution truck for “short radius” use in Germany and elsewhere, and that it or trucks like it could be in production by 2020 or soon thereafter.
M-B’s 25-metric-ton (27.6-ton) 6x2 Urban eTruck uses motors at each end of a single driving axle, with power coming from a modular battery pack. It claims quiet operation and zero local emissions, which is valuable in dense cities where much manufacturing occurs and air pollution is causing governments to restrict diesels.
Daimler Trucks announced the Urban eTruck at its headquarters in Stuttgart this week, and said it will be displayed in September at the IAA Commercial Vehicle Show in Hannover.
The eTruck is based on a German Actros Class 8 chassis with an all-electric powertrain under and behind the cab. Daimler said the truck’s operating range is 200 kilometers (124 miles), using a three-module lithium-ion battery pack with a 212-kilowatt capacity. Batteries are inside crash-proof cases, and can be recharged in as little as two hours.
Two motors, one adjacent to each wheel hub, together develop 250 kW (335 hp) and peak torque of 1,000 Newton-meters (738 lb-ft.). But gearing raises maxium torque to as much as 11,000 Nm (8,113 lb-ft.), the Daimler announcement said.
Mercedes Urban eTruck has a three-module battery pack between its frame rails and a motor at each end of its single drive axle.
“The fact that an electric motor delivers its full torque from very low revs gives the Urban eTruck a considerable level of performance and driving dynamics,” Daimler said.
Tare weight of an eTruck is nearly 3 tons more than a diesel-powered truck, noted Tim Urquhart, a principal analyst at IHS Automotive, in comments about the announcement. But the European Commission plans to increase the weight limit for electric trucks to 26 metric tons, making the effective weight penalty about 700 pounds.
Weight should be further cut and capacity increased by advances in battery technology in coming years, Daimler said.
The heavy Urban eTruck uses technology from the Fuso Canter E-Cell medium-duty truck, which has successfully undergone trials in Spain and Germany. Daimler is expected to announce production plans for the E-Cell at the IAA Show.
http://www.worktruckonline.com/channel/ ... rvice.aspx
Na China, a poluição do ar é gravíssima. Isso prejudica qualidade de vida da população urbana e tem efeitos negativos na economia. Para os chineses ter condições de fechar as usinas de carvão virou estratégico. A saída mais barata energia solar e eólica. Ao mesmo tempo, incentivar mecanismos para economizar energia e permitir que famílias e empresas geram própria energia com geração descentralizada. Outro ponto, eles querem tirar carros, caminhões e motos das cidades. A solução é restringir circulação e impor opção elétrica. Além de reduzir dependência energética do exterior que é estratégia, especialmente para um países que quer ser um superpotência.
Para montadora é mais barato produzir um veículo elétrico do que combustão ou hibrido. Por que é menos complexo, exige menos menos custos com garantia e erros de projeto, tem menores custos de desenvolvimento e produção. Enquanto par consumidor, custo é menor de manutenção e energia quase de graça, mais vantagens de impostos que muita gente dá, inclusive na China. A escolha por um sedan Tesla não é irracional. Ele tem um custo equivalente de aquisição, um desempenho melhor no geral, baixo custo de manutenção e do combustível (ou de graça). Os modelos de chevrolet Volt é vendido por 29 mil dólares e está bombando.
A tecnologia de baterias está avançando muito rápido. Por que usa em tudo. Do Smartphone aos carros. O objetivo é dura mais, carregar mais rápido, serem mais leves e reduzirem o potencial de poluição. Um dos grandes business da Samsung e Panasonic é viabilizar essas novas baterias. As bateria para mil quilômetros falam em 2021/22.
As mudança na matriz energética mundial tem cara de serem estruturais. O mundo que queima carvão/petróleo está desmoronando. A previsão de um rei saudita de que a era do petróleo acabaria antes do petróleo, parece fazer cada vez mais sentido. Por que como insumo energético cada vez mais deixa de ser interessante por ser caro e complexo de usar. Como insumo industrial, deve sobreviver alguns anos, mas a tecnologia industrial muda e leva os insumos mudarem. Ou seja, a demanda já estão estável ou crescimento muito pouco, a tendência que começa a ser reduzida e manter o preço baixo. Aliás, caso a OPEP busque forçar o preço do petróleo para cima, pode sim incentivar os grandes consumidores investirem mais em energia solar, eólica e mais veículos elétricos. por opção de empresas/consumidores ou como política de governo.
Esse papo parece a coisa dos drones. Há cinco anos era chamado de louco se mostrasse as aplicações civis e militares dos drones. Hoje é realidade. Por que é uma solução barata e que cumpre seus objetivos. E boa parte é elétrico.
No fim das contas isso para dizer pré-sal como aquele sonho megalomaníaco morreu. Jundo com etanol como combustível. Assim, como outras opções de extração de petróleo de custos mais caros como de begume, no atlântico norte, extremo norte da Rússia e Canada. Não tem preço e nem perspectiva de demanda. Enquanto outros grandes produtores como Irã querem investir pesado em refino e petroquímica que mudam bem mais lentamente e fornecem maior retorno. As outras petroleiras em geral tão na mesma situação. Agora estão dando mais atenção refinados, petroquímica e produtos para o consumidor. Ou seja, a quebradeira da Petrobras lá no fundo tem essa mudança tecnologia de fundo e, desde 2013/14, já era sentida como uma possibilidade. Hoje real e justifica os planos de desinvestimento.