Fórum Defesa Brasil

a questão não é se vamos entrar em guerra ou não, mas a sim se Brasil tem condições de impor a paz, hoje se o EUA cruzarem os braços e o Maduro aniquilar a população ou invadir a Guiana, teríamos condições de impor a paz?

Nem que tivéssemos condições, imposição de paz se faz através de organismos multinacionais, nunca um país sozinho assume essa tarefa.

Sds

Se o Maduro invadir a Guiana vamos ser forçados a nós mexer. Com o que tem e do jeito que dá.
Se ele continuar explorando o próprio povo, bem, uma hora esse povo vai encontrar uma maneira ou resposta para isso. Até aí tudo bem, é problema deles, não nosso.
Agora, se a crise Venezuelana transbordar para além da exportação de refugiados, então seremos forçados também a avaliar medidas militares cabíveis e possíveis dependendo do cenário e das HE aventadas no MD por ocasião.
De qualquer forma, nossa situação em defesa não se altera no curto prazo. A degeneração nas três ffaa's é tão extensa que não é possível viabilizar soluções imediatas que depois não se tornem um problema futuro, também.
E a melhor forma de manter a paz no continente sul americano nunca foi nossa capacidade bélica, mas o trabalho silencioso é responsável da diplomacia, e nos últimos anos da integração econômica, política e militar.
Sempre haverá distensões aqui e ali, e isso é natural, mas nada que obviamente exija de nós uma agenda de defesa impositiva aos demais vizinhos. Longe disso.
Mas é claro que olhando mais longe, é para fora da janela do nosso TO, é preciso que tenhamos no mínimo a capacidade de, se necessário, impor e defender nossas posições por aqui. Menos pelos vizinhos do que por atores extra regionais.
Mas este é um sonho de verão que nunca pegou em praias tupiniquins.

Abs

FCarvalho escreveu: Seg Fev 25, 2019 4:43 pm Se o Maduro invadir a Guiana vamos ser forçados a nós mexer. Com o que tem e do jeito que dá.

Mande escrever em pedra para depois não dizer que não falei.

Se o Maduro conseguir sair dessa crise e se manter no poder, a próxima aventura dele é a Guiana. E ele vai tomar o cuidado de tomar umas vitaminas russas antes.

A hora do Maduro cair é agora, que foi pego de surpresa com a estratégia bastante inteligente do Guaidó. Depois disso não vai ter outra chance e o Maduro vai sair fortalecido internamente e achando que pode tudo externamente.

É o que eu acho.

Marcelo Ponciano escreveu: Seg Fev 25, 2019 5:11 pm

FCarvalho escreveu: Seg Fev 25, 2019 4:43 pm Se o Maduro invadir a Guiana vamos ser forçados a nós mexer. Com o que tem e do jeito que dá.

Mande escrever em pedra para depois não dizer que não falei.

Se o Maduro conseguir sair dessa crise e se manter no poder, a próxima aventura dele é a Guiana. E ele vai tomar o cuidado de tomar umas vitaminas russas antes.

A hora do Maduro cair é agora, que foi pego de surpresa com a estratégia bastante inteligente do Guaidó. Depois disso não vai ter outra chance e o Maduro vai sair fortalecido internamente e achando que pode tudo externamente.

É o que eu acho.

Nós, o resto das Américas, alguns europeus e a ONU... Kwait manda lembranças...

sds

Eu entendo que esta deve ser uma das HE hora em análise no MD e EMCFA.
Mais para frente vamos saber até onde essa hipótese tem vocação para revalida.

Abs

https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia ... uela.ghtml

Esse tipo de situação demanda postura enérgica por parte do Brasil. É imperativo que a esses caminhoneiros (juntamente com seus caminhões) seja dado direito de regresso ao território brasileiro em segurança.

É inadmissível que brasileiros sejam "aprisionados" na Venezuela dessa maneira. Tampouco que sejam expropriados.

Aliados seriam ‘pacifistas’ como Mourão?

https://br18.com.br/aliados-seriam-paci ... mo-mourao/

O vice-presidente Hamilton Mourão continua nesta segunda-feira, 25, a ressaltar que não há intenção do governo Jair Bolsonaro em apoiar uma intervenção militar na Venezuela. Ele lembrou que a autorização para forças militares estrangeiras entrarem no Brasil exigiria aprovação do Congresso Nacional para acontecer. “O ingresso de forças armadas estrangeiras em território brasileiro depende de aprovação do Congresso Nacional e não há intenção de apoio do governo Jair Bolsonaro para tal possibilidade”, explicou.



Só que parece que não há como colocar a mão no fogo de que os aliados do governo no Congresso apoiariam o discurso mais “pacífico” de Mourão. Como mostrou o BR18 no último sábado, há deputados que sinalizam que endossariam atitudes mais drásticas em relação ao governo de Nicolás Maduro. Dentre eles o “quase vice” Luiz Philippe de Orléans e Bragança, que avisou que, caso o tema chegue aos parlamentares, votaria com os “falcões”.

https://www.facebook.com/luizphilippebr ... 0072967975

Pombo ou Falcão?

Não surpreende que tenhamos uma situação na fronteira com a Venezuela que pode escalar para se tornar um conflito bélico.

Como isso é novidade para essa geração de brasileiros, a falta de detalhes de como isso será encarado pelo governo, pelos parlamentares ou pela sociedade é grande.

Em países que tem engajamentos bélicos freqüentes, políticos e sociedade se dividem nitidamente entre os "falcões" e os "pombos da paz".

Essa divisão não seguirá necessariamente linhas partidárias e até existe dentro das forças armadas.

Certamente surgirá aqui também se a situação evoluir.

Se o conflito escalar ao ponto de exigir aprovação parlamentar para qualquer ação já adianto que votarei de acordo com a futura turma dos "falcões".

https://www.facebook.com/luizphilippebr ... ?__tn__=-R

https://www.facebook.com/luizphilippebr ... ?__tn__=-R

ramme escreveu: Seg Fev 25, 2019 4:13 pm Discordo novamente.

O leste europeu e inclusive ásia são indiscutivelmente mais quentes; isso está fora de questão. Temos lá uma porção de países que por décadas foram fantoche da URSS. Tivemos países desmantelados e recortados em tantos outros, guerras por independência, disputas territoriais entre Paquistão e Índia, Guerra do Vietnã, etc. Incomparável com a AL.

O que sobra é o que é entendido pelo "ocidente" e nós. Na média, dá sim pra dizer que a AL, no geralzão, é pacífica.

Para além disso, acho que vc deveria ser mais comedido ao fazer juízo de valor quanto a quem lhe responde nos tópicos. Empobrece o debate.

Abs.

Eu respondi o contrário? Falei que o T.O da AL só perde para o reste Europeu, Oriente médio e o Africano.

Mas olha lá, estou falando do cenário atual, não do ponto de vista histórico - relembrando que citei fatos históricos para mostrar que nosso TO não é pacífico no ponto de vista histórico, mas ressalto estar falando de forma exclusiva do ponto de vista "atual". Se caso fosse, Europa ganharia de lavada do resto do mundo, exceto Oriente médio. Ásia atualmente vive de discussões territoriais e zero de ações efetivas, exceto o que ocorreu nas Filipinas com um braço do EI. Aqui, nesse meio tempo, quase tivemos uma guerra, tivemos confrontos entre Peru e Equador, fora FARC, ELN e outras facções, Golpes de estado armados, ameaças de conflito. Isso não difere em absolutamente nada do que ocorre na Ásia.

Índia e Paquistão só diferem em níveis de potência, por motivos óbvios, com o que temos aqui. O que é avaliado são os níveis de tensões e não a capacidade bélica de ambos os países. Se caso fosse isso, o Oceano Pacífico seria o T.O mais quente do mundo por envolver disputas entre China, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Japão e EUA, quando obviamente não é.

E quando falo de "Ásia" entendesse, pela obviedade, ser o Sudeste Asiático.

Foi você mesmo que usou o parâmetro "conflito armado" para definir a temperatura de um T.O, não fui eu. O que mudou agora? O que eu faço é adotar critério de temperatura sobre o nível de tensões de forma proporcional. Considerar temperatura de T.O somente por conflitos que ocorreram há 50 anos não é adequado, pois há mudanças geopolíticas importantes nesse meio tempo, por isso uso a proporção e nível de tensões baseado em fatos dos últimos 30 anos, no máximo.

Veja, Guerra do Vietnã foi disputa maior entre EUA vs URSS que EUA vs Vietnã do Norte. Ainda envolveu outros países, muito diferente do que ocorre hoje. Por isso falo de hoje, apenas dei exemplos históricos para demonstrar que nosso TO nunca foi pacífico e sempre foi terreno fértil para aventuras, tensões e malucos.

ramme escreveu: Seg Fev 25, 2019 8:48 pm https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia ... uela.ghtml

Esse tipo de situação demanda postura enérgica por parte do Brasil. É imperativo que a esses caminhoneiros (juntamente com seus caminhões) seja dado direito de regresso ao território brasileiro em segurança.

É inadmissível que brasileiros sejam "aprisionados" na Venezuela dessa maneira. Tampouco que sejam expropriados.

A prioridade no momento é a garantia da segurança desse pessoal em Santa Helena. As vias diplomáticas estão sendo usadas a exaustão. Não se pode dar qualquer motivo, mesmo que tirados da cabeça do Maduro, ou de conveniência, que contribuam para deteriorar a situação na fronteira.
Uma operação SAR ou mesmo C-SAR não está descartada.
De qualquer forma é preciso retirar o pessoal de lá o mais rápido possível.

Abs

Quanto ao pacifismo do Mourão é natural e racional.
Os militares são obviamente os menos interessados num conflito, porque é o deles que vai estar na reta afinal.
O vice presidente é oficial general que acabou de passar a reserva. Ele sabe muito bem onde os calos apertam no EB. E uma guerra agora ou depois é nem em qualquer tempo simplesmente não é negócio para ninguém, nem pra nós, colombianos e venezuelanos.
É muito comum em um país como o Brasil onde políticos só falam e entendem de dinheiro e poder é a ignorância geral do populacho achar muito fácil começar e terminar uma guerra, como se fosse futebol. Mas não é.
Aliás, os que só sabem ou querem dar ordens são sempre os primeiros a vociferar em tons bélico. Mas na hora do pega pra capar de verdade, também são os primeiros a se omitir e a se esconder das responsabilidades e consequências de seus atos e falas.

Abs

Trecho da matéria do Estadão publicada na noite do dia 23:


matéria completa em:
http://www.defesanet.com.br/ven/noticia ... Bolsonaro/

Estando os atacantes do lado brasileiro, não era papel dos militares brasileiros impedir o ataque? Se os militares venezuelanos tivessem atacado deliberadamente, aí sim, faria sentido, agora, se cabe critica a alguém, cabe aos militares brasileiros que permitiram o ataque pelos venezuelanos, o errado é quem inicia a agressão, não quem responde.

Desculpem mas o Mourão só demonstra que é um idiota! Um menino da pré escola em política e diplomacia.

Mesmo sendo essa a convicção e a certeza dele, não pode abrir assim o jogo! Tem que manter a pressão sobre o Maduro!
O Maduro só vai ceder alguma coisa quando não aguentar mais a pressão e pensar que as consequências de teimar em se manter podem ser piores do que se retirar.

As declarações dele foram mais um balão de oxigênio para o moribundo Maduro!

Pensem no que aconteceu com o Xoné da Korea do Norte, aceitou dialogar porque pensou que se calhar do outro lado estava um maluco pior que ele!
Vocês acham que alguma vez o Trump pensou em fazer guerra à Korea? Puro Bluff! O Trump nisso nào é burro nenhum!