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Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 2:04 pm
por WalterGaudério
Marino escreveu:Sniper, a MB não corta etapas.
O SP acabou de sair de um período de uns 5 anos de reparos.
A tripulação é outra daquela que operou com o navio e com os aviões.
A MB não queima etapas, desta maneira uma longa série de saídas para provas de máquinas e sistemas está ocorrendo; a VSA para operar com helis já foi feita; uma outra VSA para operar com aviões será realizada; o navio passará pela Inspeção de Chegada, atracado, da CIASA; passará pela Inspeção Inicial da CIASA; passará pelo PAD-CIASA; passará pela Inspeção Final da CIASA; e só então será entregue à Esquadra apto a operar em GT.
Isto é feito pelas marinhas sérias do mundo.
Quando estas fases acabarem, o SP vai ser um dos PA mais adestrados do planeta, sua tripulação vai ser uma das mais qualificadas do mundo.
Acredite.
Quanto ao novo PA, outro dia eu fiz umas contas respondendo a um colega forista, lembra?
É isso aí. E tenho dito.
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 3:17 pm
por FOXTROT
Isso demonstra o profissionalismo da MB em cumprir os cronogramas, pior seria declarar o PA operacional e em poucos meses ocorrer uma tragédia.
Saudações
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 5:00 pm
por crubens
Marino escreveu:Hoje, ano novo, fiz algo que há muito não fazia: dei uma lida em outro fórum.
E lá encontrei um post de nosso companheiro Lynx, do qual transcrevo parte:
Desculpe, mas a situação do VF-1 hoje é muitíssimo melhor do que em 1998 ou qualquer outro ano. A disponibilidade melhorou bastante depois da efetivação do contrato com a IAI, formamos vários líderes de elemento e esquadrilha na FAB, fizemos campanhas de lançamento real de mísseis e bombas, desenvolvemos táticas de emprego anti-navio e de ataque ao solo e, principalmente, mantivemos os pilotos qualificados não só nas práticas de voo de combate como também de simulação de pouso e decolagem em PA. A retomada das operações no A-12 demandará apenas um cheque de proficiência em terra por parte de um OSP americano para liberação para embarque. O Esquadrão não ficou parado, como alguns possam imaginar.
Tem sido um período desanimador? Sim, mas para nós que estamos de fora. Quem está lá, voando, tá mais animado do que qualquer um aqui. E é isso o que interessa.
Ânimo não falta. Basta que as promessas do GF se concretizem, apenas em parte, para que nos surpreendamos com o que aquela garotada é capaz de fazer.
Ps: quem me conhece por aqui sabe que não vivo no Mundo do faz-de-contas... por isso, vamos ser um pouco mais otimistas, ok?
Lá li outra informação de nosso colega que junto com a modernização de 12 A-4, mais 6 serão mantidos voando com o SP até o recebimento dos enviados à Embraer.
Não entendo, sinceramente, esta mania de menosprezar tudo o que, nós brasileiros, fazemos.
Estou cansando.
Pois é Marino, também não entendo isso. Quando é alguma coisa de fora é só babação não se sabe nem se vai se efetivar tal notícia de aquele ou esse país comprou algum material militar. Mas aqui, se é de fora é coisa líquida e certa, se discute até a morte. Mas quando é coisa nossa, é só mau agouro, não vai sair, não serve, é sucata, não dá pra enfrentar a usnavy , otan e os klingons. Realmente é desanimador, acho que um pouco de otimismo não faz mau a ninguem. Mas o bom mesmo é ser do contra, afinal não se tem responsabilidade nenhuma é só ficar criticando e dizendo "eu não disse".
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 6:55 pm
por Fullback
Boa tarde a todos e feliz 2011 a todos os colegas foristas.
Fugindo um pouco do assunto , me surgiu uma dúvida.
Gostaria de saber se na ala aérea do SP haverá aviões dedicados exclusivamente a luta ASW.
Pois se não me engano, os subs da MB "afundaram" os PA americanos em exercícios m que eles tomaram parte.
Não seria uma maneira de garantir a inviolabilidade do GT contra ameaças dos subs?
Ou a tecnologia de detecção se mostrou um fracasso e que acabou caindo em desuso nas marinhas?
Se possível alguem poderia tirar esta dúvida?
Obrigado.
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 6:56 pm
por Marino
A princípio esta será a tarefa dos SH-70.
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 7:39 pm
por Fullback
Mas Almirante, penso que quanto mais disntante for detectado o sub e neutralizado, mais seguro será para o GT.
Não dúvido das capacidades do SH-70, mas ele não tem a velocidade de reação e a resistência para permanecer
em patrulha como , citando como um exemplo, o S-2, que iremos utilizar para AEW.
Obrigado.
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 7:57 pm
por Marino
Fullback escreveu:Mas Almirante, penso que quanto mais disntante for detectado o sub e neutralizado, mais seguro será para o GT.
Não dúvido das capacidades do SH-70, mas ele não tem a velocidade de reação e a resistência para permanecer
em patrulha como , citando como um exemplo, o S-2, que iremos utilizar para AEW.
Obrigado.
Tem razão, mas o planejamento atual é este.
Poderemos aproveitar os P-3 da FAB com sonobóias.
Mas aviões embarcados ASW, não estão previstos.
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 8:17 pm
por Fullback
Obrigado Almirante pela elucidação.
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 8:36 pm
por Andre Correa
Não existe nenhum S-3 Viking por aí usado, em bom estado? desde que não decolasse full, era uma possibilidade... 2 aeronaves já chegavam para o A-12
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 8:45 pm
por WalterGaudério
alcluiz escreveu:Não existe nenhum S-3 Viking por aí usado, em bom estado? desde que não decolasse full, era uma possibilidade... 2 aeronaves já chegavam para o A-12
O problema é o custo operacional.
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 8:47 pm
por Andre Correa
Pois, nisso tem que se pesar o que ele faz, pelo quanto custa para fazer... e ver o que se pode pagar...
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 8:51 pm
por Fullback
Acredito que, se fosse o caso, o "ideal" seria o S-2, pois operaria carregado.
Mas como o Almirante disse, a princípio será responsabilidade dos SH-70.
Obrigado
Re: A-12
Enviado: Dom Jan 02, 2011 9:03 pm
por Andre Correa
Aí, eu acho, que o problema seria encontrar mais células disponíveis pra isso...
Re: A-12
Enviado: Seg Jan 03, 2011 12:03 pm
por Lord Nauta
Fullback escreveu:Acredito que, se fosse o caso, o "ideal" seria o S-2, pois operaria carregado.
Mas como o Almirante disse, a princípio será responsabilidade dos SH-70.
Obrigado
O SH- 70 e adequado a tarefa,claro que com restrições quando comparado a um avião. Entretanto o maior problema que vejo esta relacionado a quantidade, apenas 4 exemplares (com possibilidade de mais 2) neste primeiro lote.
Sds
Lord Nauta
Re: A-12
Enviado: Seg Jan 03, 2011 12:34 pm
por Túlio
No que vejo, voltamos à confundir o A-12, belonave acima de tudo de TREINAMENTO, com futuros NAes de COMBATE, não são a mesma kôza, o primeiro é para manter o que a duras penas aprendemos, o que vem depois sim, é para PROJEÇÃO DE FORÇA e com muito menores limitações de TOM...
Aliás, repito um post meu que, só para variar, passou em branco aqui, na página 584:
Túlio escreveu:Senhores, algumas considerações:
Não sei até que ponto a MB tem real interesse por outras aeronaves de caça para o São Paulo. Aliás, tenho dúvidas sérias de que realmente os queira. Skyhawks com radar multimodo, glass cockpit e capacidade de lançar AAMs e MANs parecem fazer muito mais sentido, dadas as limitações do navio para operar aeronaves maiores e mais modernas. Mesmo as primeiras versões do F/A-18 (A/B), supondo-se que estejam disponíveis e em boas condições, operariam no limite a bordo e com aviônica inferior à que será colocada no A-4 da MB...
Também tenho dúvidas do real interesse da MB pelo citado NAe como meio de
PROJEÇÃO DE PODER, verdadeira tarefa de um NAe. Exceto, claro, em termos regionais e mesmo assim em bases limitadas.
Outro dado neste sentido é a possível aquisição de antigas aeronaves Trader para COD e possivelmente outros igualmente antigos Tracker modificados para AEW&C. O Tracker não foi feito para operar em grandes altitudes e o radar a ser colocado nele também por certo terá capacidades muito inferiores às do Erieye, por exemplo.
Aonde então eu quero chegar?
Bem, vejamos a História: na segunda metade dos anos 50 a MB adquiriu um NaeL da classe Colossus à Inglaterra, o reformou na Holanda e passou décadas a operá-lo com uma espécie de NCAM-AS. Mais ou menos ao mesmo tempo o
GRANDE INIMIGO, a Argentina, adquiriu belonave semelhante mas tratou de equipá-lo com jatos Skyhawk. Ao longo de décadas ambos acumularam amplos conhecimentos em Operações Embarcadas com aeronaves de asa fixa e rotativa (em que pese a palhaçada 'política' da FAB em insistir em manter sua a aviação de asa fixa a bordo, kgada só recentemente desfeita). Chegou um momento em que os Colossus já estavam realmente no fim. A Argentina simplesmente desativou o seu e jogou no lixo anos de conhecimentos valiosíssimos. O Brasil não, comprou um NAe da França e seguiu tocando seu programa do jeito que dava, mesmo com orçamento apertadíssimo (qualquer semelhança com ARAMAR NÃO É necessariamente coincidência). Agora podia operar com jatos de combate e acumular ainda mais conhecimentos. Principalmente, pode manter a
expertise desenvolvida em meio século. Isso não se compra nem vem em ToT, isso não se desenvolve em um par de anos. É conhecimento CONTINUADO!
E aí eu volto a ARAMAR, há pouco por mim mencionado: a MB o sustentou na base da tenacidade, cortando de outros pontos de seu orçamento, apenas esperando 'Mineiramente' o momento propício para o SSN poder emergir. Finalmente, temos aí o PROSUB, que vai nos dar o definitivo domínio do desenvolvimento e produção/operação de SSNs. Foram décadas e ainda temos ao menos uma pela frente até ver o primeiro fruto da sabedoria dos Almirantes.
O
OUTRO fruto, embora bem mais antigo, ainda está nos estágios iniciais em que um dia esteve ARAMAR: esperando o momento certo!
A DIFERENÇA: quando nosso primeiro NAe DE VERDADE, autêntico meio de projeção de poder, estiver sendo projetado, o estará sendo à luz de bem mais de meio século de experiência continuada e do conhecimento profundo sobre todas as funções que aeronaves podem executar a partir deste tipo de navio. Teremos de aprender longamente sobre a operação diuturna de um SSN mas sobre NAe será apenas uma questão de designar as novas aeronaves e aprender a operá-las. Será questão de poucos anos e teremos um NAe plenamente operacional, já o SSN demorará mais, pois só conhecemos subs convencionais.
Comparando-nos a outros BRICs notamos que a Rússia é a ÚNICA com longa tradição e experiência com SSNs, os demais tendo bem menos mas sendo o Brasil O ÚNICO que terá de começar praticamente do zero. Já em NAes é exatamente o inverso, o Brasil é O ÚNICO com longa tradição e experiência com NAes de catapulta. Os demais estão apenas começando...
E isso só já vale TUDO o que se investiu em tempo e dinheiro em navios de que outros costumam fazer pouco e dizer mal: não há preço para a experiência! Quando o momento chegar estaremos muitíssimo bem preparados para os nossos NAes e os boquirrotos estarão engolindo as línguas com pimenta malagueta...