O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Quanto aos Iglas, vou me informar.
Quanto aos MSS 1.2, estão em desenvolvimento, o Projeto ainda está em andamento.
http://www.ctex.eb.br/projetos-em-andamento
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Obrigado Jauro,estoucom esperança da vinda do pantsir como forma do Brasil dar uma
contrapartida comercial pelo fato da Russia importar a carne do Brasil.
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- gusmano
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Quando é noticia um desembarque de iglas em um container é pq a coisa tá feia mesmo kkkk
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu trabalho na Engenharia de Manutenção de Furnas, e como parte das minhas atribuições, lido com importação e exportação de peças(no meu caso, peças de turbinas a gás que são enviadas para o exterior para reparo e recondicionamento, e retornam para o Brasil). Na minha experiência, sete dias é um tempo normal para os trâmites de desembaraço alfandegário, pelo menos no Aeroporto do Galeão. Entre o registro da declaração de importação, análise do processo pelo agente da Receita, pagamento de impostos e armazenagem após a liberação do mesmo, e a retirada da carga, você pode até levar menos tempo, mas não muito menos(talvez você conseguiria tirar em quatro dias, dependendo das circunstâncias). Não sei o quão diferente é a situação para o desembaraço de uma carga no Porto do Rio, mas se for similar, sete dias é bom, considerando a complicação adicional da carga perigosa.Túlio escreveu:Estaria errado ao supor que toda essa demora alfandegária se prende mais à periculosidade do equipamento (sonho de consumo de onze entre cada dez terroristas) do que à costumeira buRRocracia?
- Viktor Reznov
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu acho que sim, estaria errado.Túlio escreveu:Estaria errado ao supor que toda essa demora alfandegária se prende mais à periculosidade do equipamento (sonho de consumo de onze entre cada dez terroristas) do que à costumeira buRRocracia?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Rússia e Brasil trabalham em pré-contrato para a compra do sistema antiaéreo 'Pantsir'Post do Marino
A Rússia e o Brasil planejam fechar o contrato sobre o fornecimento de sistemas de defesa aérea "Pantsir-S1" em 2016. No momento, as partes trabalham no pré-contrato. A informação é de um alto funcionário do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia.
Anteriormente, o embaixador do Brasil na Rússia, José Antonio Vallim Guerreiro, havia informado que o Brasil planeja comprar da Rússia três complexos de mísseis anti-aeronaves “Pantsir-S1”.
“O trabalho de pré-contrato sobre o ‘Pantsir’ com o Brasil continua, e nós esperamos fechar este contrato este ano”, informou a fonte da agência.
A assinatura do contrato para a compra de Pantsir-S1 foi já adiada por alguns anos. Inicialmente, o Brasil propôs adquirir essas armas para reforçar a segurança durante a celebração da Copa do Mundo de 2014. Agora, o foco é os Jogos Olímpicos de 2016, visto que o armamento foi desenvolvido para proteger instalações militares, industriais e administrativas.
O sistema de artilharia antiaérea móvel, armado com sofisticados mísseis superfície-ar Pantsir-S1, representa a continuação do desenvolvimento do complexo Tunguska-M1. As suas capacidades de combate podem lidar com todos os tipos de veículos aéreos tripulados e não tripulados modernos, incluindo armas aéreas de precisão localizadas a bordo. É produzido pela Rostec e exportado pela Rosoboronexport, braço de exportação de produtos militares do conglomerado russo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Estas "fontes" russas são bem curiosas. Há uns três anos que são eles que falam a data que nós vamos assinar o contrato.
Até hoje não saiu e, dado a conjuntura brasileira, um contrato que dizem ser de aproximadamente 1 bilhão de dólares, não acredito que sairá tão cedo.
Att.
Até hoje não saiu e, dado a conjuntura brasileira, um contrato que dizem ser de aproximadamente 1 bilhão de dólares, não acredito que sairá tão cedo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Uma pergunta: O Brasil ainda produz as munições flecha 90 mm ? E as 105 mm?
- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Fiquei curioso:Frederico Vieira escreveu:Uma pergunta: O Brasil ainda produz as munições flecha 90 mm ? E as 105 mm?
O que isso tem a ver com AAe?
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Colega Leandro, desculpe, topico errado, estava com pressa e acabei nao percebendo. Mas aproveitando a deixa, estava vendo o site da fabricante Brasileira de Cartuchos (CBC), e pude notar que eles fabricavam munições de 20 e 30 mm, ambas para uso antiaereo, mas não haviam 35 mm e 40 mm (oerlikon/bofors). Ora, levando em consideração que esses canhoes estão no final da vida util, conclui que eles deviam ser focados em exportação. Não seria interessante o EB olhar com mais carinho esses sistemas que são operados la fora e usam essa munição? Ja seria um ganho com a questão de fabricação local das minuções. Ou a artilharia de tubo anti-aerea hoje é algo inviável a se investir, dado nossa realidade e parcos recursos.
Detalhe nem mencionei o Gepard, pois ao que parece veio munição junto as viaturas suficiente para um bom tempo, quiçça, toda sua vida util.
Atenciosamente
(refarei a pergunta referente ao 90 mm em topico mais adequado)
Frederico
http://www.cbc.com.br/municoes-para-can ... at-15.html
Detalhe nem mencionei o Gepard, pois ao que parece veio munição junto as viaturas suficiente para um bom tempo, quiçça, toda sua vida util.
Atenciosamente
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Frederico
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- Túlio
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Frederico Vieira escreveu:mas não haviam 35 mm e 40 mm (oerlikon/bofors).
35 eu não sei, agora a 40 era feita na FI (Itajubá), da Imbel, inclusive na versão HE-T com espoleta de proximidade.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
É a volução da munição da AAA brasileira!!!!LeandroGCard escreveu:Fiquei curioso:Frederico Vieira escreveu:Uma pergunta: O Brasil ainda produz as munições flecha 90 mm ? E as 105 mm?
O que isso tem a ver com AAe?
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Olá Frederico.Frederico Vieira escreveu:Colega Leandro, desculpe, topico errado, estava com pressa e acabei nao percebendo. Mas aproveitando a deixa, estava vendo o site da fabricante Brasileira de Cartuchos (CBC), e pude notar que eles fabricavam munições de 20 e 30 mm, ambas para uso antiaereo, mas não haviam 35 mm e 40 mm (oerlikon/bofors). Ora, levando em consideração que esses canhoes estão no final da vida util, conclui que eles deviam ser focados em exportação. Não seria interessante o EB olhar com mais carinho esses sistemas que são operados la fora e usam essa munição? Ja seria um ganho com a questão de fabricação local das minuções. Ou a artilharia de tubo anti-aerea hoje é algo inviável a se investir, dado nossa realidade e parcos recursos.
Detalhe nem mencionei o Gepard, pois ao que parece veio munição junto as viaturas suficiente para um bom tempo, quiçça, toda sua vida util.
Atenciosamente
Como o Túlio já respondeu, a munição de 40mm AAe é fabricada pela FI já faz muitos anos. E as de 35mm já recebemos em boa quantidade. Quanto a adotarmos aqui canhões AAe nos calibres menores, isso já pode acontecer a qualquer momento caso sejam mesmo adquiridos os Pantsir, que usam dois canhões de calibre 30mm.
Mas este tipo de arma atualmente tem função basicamente contra munições guiadas, e acho que nossas FA's ainda nem sonham com uma defesa específica para este tipo de ameaça. Já contra aeronaves o alcance das armas que usam calibres tão baixos é pequeno demais, até no caso de helicópteros e drones. Elas estão sendo abandonadas no mundo todo, geralmente trocadas por mísseis como o RIM, o Bolide e o LFK NG, complementados justamente por canhões de calibre 35 e 40mm com munições de fragmentação e espoletas temporizadas ou de proximidade.
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Boletim da Artilharia Antiaérea do Exército Português, edição de julho de 2006. Interessante estudo intitulado "A Artilharia Antiaérea nos Países da NATO". Engloba não só os equipamentos, mas um pouco da doutrina de emprego da AA na OTAN. Deve estar um pouco desatualizado, mas é muito interessante.
http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Publ ... 202006.pdf
...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Moderno material para Defesa Antiaérea dos Jogos Olímpicos 2016
Publicado: Terça, 01 de Março de 2016, 09h10
Por intermédio do Projeto Estratégico do Exército (Defesa Antiaérea), foram adquiridos, no ano de 2015, diversas unidades de tiro do moderno sistema de defesa antiaérea RBS 70, de origem Sueca, e que estão atualmente em emprego nos Grupos de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro. A aquisição, além de reequipar os Grupos de Artilharia Antiaérea com o que existe de mais moderno no segmento de defesa antiaérea de baixa altura, terá utilização na segurança contra vetores aéreos durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
O míssil do sistema RBS 70 possui qualidades que o tornam importante para o emprego em áreas urbanas, como a portabilidade (o sistema é composto pelo míssil e por um mecanismo de disparo), a visão termal (possibilidade de emprego noturno), o telecomando (guiado ativamente pelo atirador, por um facho de laser) e o alcance de até 5,5 km.
Com o emprego desse material, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, assim como o Exército Brasileiro, demonstra o seu preparo para a atuação em Grandes Eventos.
Moderno material para Defesa Antiaérea dos Jogos Olímpicos 2016
Publicado: Terça, 01 de Março de 2016, 09h10
Por intermédio do Projeto Estratégico do Exército (Defesa Antiaérea), foram adquiridos, no ano de 2015, diversas unidades de tiro do moderno sistema de defesa antiaérea RBS 70, de origem Sueca, e que estão atualmente em emprego nos Grupos de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro. A aquisição, além de reequipar os Grupos de Artilharia Antiaérea com o que existe de mais moderno no segmento de defesa antiaérea de baixa altura, terá utilização na segurança contra vetores aéreos durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
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Com o emprego desse material, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, assim como o Exército Brasileiro, demonstra o seu preparo para a atuação em Grandes Eventos.
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