Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Isso também vai depender do próximo governo, que tradicionalmente corta os raros investimentos em defesa em seu primeiro ano sempre com a desculpa do social.

abs.

É bom JAIR se acostumando.......


Se Bolsonaro for eleito, não faltarão verbas!

eligioep escreveu:

FCarvalho escreveu:Isso também vai depender do próximo governo, que tradicionalmente corta os raros investimentos em defesa em seu primeiro ano sempre com a desculpa do social.
abs.

É bom JAIR se acostumando.......
Se Bolsonaro for eleito, não faltarão verbas!

Só acredito vendo. Esse hipócrita nem nas reuniões da CREDEN aparece.

abs.

Marechal-do-ar escreveu:Quantos soldados ele carrega?

No máximo 4, com um quinto possível, mas desde que ele seja "baixinho" segundo o engenheiro da Ares.

abs.

FCarvalho escreveu:
Só acredito vendo. Esse hipócrita nem nas reuniões da CREDEN aparece.

abs.

E qual candidato que frequenta o CREDEN realmente se importa com as necessidades de defesa do Brasil? Vou dar uma dica, o número fica entre 0 e 0.

Viktor Reznov escreveu:

FCarvalho escreveu: Só acredito vendo. Esse hipócrita nem nas reuniões da CREDEN aparece.
abs.

E qual candidato que frequenta o CREDEN realmente se importa com as necessidades de defesa do Brasil? Vou dar uma dica, o número fica entre 0 e 0.

Pois é. Estamos entre a panela e o fogo neste quesito.

Como sempre.

abs.

http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... issao.html

Pois é.

Produção local do AK-103 está prevista para começar no final de 2019 na Venezuela.

http://www.thefirearmblog.com/blog/2018 ... e-in-2019/

Dusek escreveu:http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... issao.html

Pois é.

Essa missão vai exigir muito mais do que o governo está disposto a oferecer.
Ademais, para a realidade hoje vivida pela RCA, não adianta muto mandarmos pessoal para lá sem equipamentos, armamentos e adestramento adequado.
Só pelo que os primos tugas estão passando na capital, Bangui, se pode imaginar como não no interior do país.
Mas insisto, o problema não é a missão, somos nós.

abs.

FCarvalho escreveu:

Dusek escreveu:http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... issao.html

Pois é.

Essa missão vai exigir muito mais do que o governo está disposto a oferecer.
Ademais, para a realidade hoje vivida pela RCA, não adianta muto mandarmos pessoal para lá sem equipamentos, armamentos e adestramento adequado.
Só pelo que os primos tugas estão passando na capital, Bangui, se pode imaginar como não no interior do país.
Mas insisto, o problema não é a missão, somos nós.

abs.

O Brasil tem treinamento adequado e equipamento e armamento necessário mas tem muito oque aprender.

Dusek escreveu:O Brasil tem treinamento adequado e equipamento e armamento necessário mas tem muito oque aprender.

bom, vou divergir quanto a parte de equipamento e armamento.

treinamento temos o nosso centro, mas ali não se prepara o soldado para combate, isso é feito, ou deve ser feito, nas suas OM's de origem, o que dependendo de onde venha o militar voluntário é algo a ser questionado. a imensa maioria das OM do EB não consegue treinar e formar seus quadros em combate como proposto nos manuais. a doutrina não vou nem entrar no mérito, já que isso leva muito tempo para convencer os generais de que estamos aquém do necessário da realidade.

a parte de equipamento, bem, todos os projetos de modernização do EB ou estão atrasados ou não saíram do lugar. e isso faz tempo. falta-nos o básico do básico para resolver. apenas as FE's tem isso mais ou menos resolvido. um exemplo simples é o Cobra, que sequer chegou a termo na sua versão 1.0, e olha que ele propunha modernizar desde o fardamento até armas, mas nada se concretizou efetivamente. então duvido que levássemos alguma coisa além do que já temos aí, e que deveria estar há tempos sendo substituído.

quanto a armamento, bem, o IA-2 está indo devagar e sempre, mas ainda não se provou em TO de verdade, ao contrário do Para-Fal recapado que usamos nas missões anteriores. compramos algumas dezenas de MAG/Minimi para poucas OM's utilizarem. não temos sequer um simples lança granadas, ou fuzis de precisão ou DMR em quantidade e qualidade para serem usados. as armas coletivas são as mesmas de sempre, junto com AT-4 e talvez alguns Carl Gustav e morteiros.

não temos veículos bldos adequados para serem usados por lá, assim como a parte motorizada careceria de veículos realmente militares para operar por lá, pois o que temos aí hoje em dia, serve para o faz de conta do nosso dia a dia por aqui, mas nada diz que seriam capazes de aguentar as intempéries de um conflito real.

enfim, queríamos mostrar serviço para a ONU mas não o GF não queria gastar para tanto. daí estamos passando o vexame de recursar dois convites de uma vez só por motivos mais que estranhos para um país que se diz a 8a economia do mundo.

abs.

FCarvalho escreveu:

Dusek escreveu:O Brasil tem treinamento adequado e equipamento e armamento necessário mas tem muito oque aprender.

bom, vou divergir quanto a parte de equipamento e armamento.

treinamento temos o nosso centro, mas ali não se prepara o soldado para combate, isso é feito, ou deve ser feito, nas suas OM's de origem, o que dependendo de onde venha o militar voluntário é algo a ser questionado. a imensa maioria das OM do EB não consegue treinar e formar seus quadros em combate como proposto nos manuais. a doutrina não vou nem entrar no mérito, já que isso leva muito tempo para convencer os generais de que estamos aquém do necessário da realidade.

a parte de equipamento, bem, todos os projetos de modernização do EB ou estão atrasados ou não saíram do lugar. e isso faz tempo. falta-nos o básico do básico para resolver. apenas as FE's tem isso mais ou menos resolvido. um exemplo simples é o Cobra, que sequer chegou a termo na sua versão 1.0, e olha que ele propunha modernizar desde o fardamento até armas, mas nada se concretizou efetivamente. então duvido que levássemos alguma coisa além do que já temos aí, e que deveria estar há tempos sendo substituído.

quanto a armamento, bem, o IA-2 está indo devagar e sempre, mas ainda não se provou em TO de verdade, ao contrário do Para-Fal recapado que usamos nas missões anteriores. compramos algumas dezenas de MAG/Minimi para poucas OM's utilizarem. não temos sequer um simples lança granadas, ou fuzis de precisão ou DMR em quantidade e qualidade para serem usados. as armas coletivas são as mesmas de sempre, junto com AT-4 e talvez alguns Carl Gustav e morteiros.

não temos veículos bldos adequados para serem usados por lá, assim como a parte motorizada careceria de veículos realmente militares para operar por lá, pois o que temos aí hoje em dia, serve para o faz de conta do nosso dia a dia por aqui, mas nada diz que seriam capazes de aguentar as intempéries de um conflito real.

enfim, queríamos mostrar serviço para a ONU mas não o GF não queria gastar para tanto. daí estamos passando o vexame de recursar dois convites de uma vez só por motivos mais que estranhos para um país que se diz a 8a economia do mundo.

abs.

Temos equipamentos necessários, por exemplo, caso a missão fosse realmente concretizada provavelmente eles usariam o capacete ACH de fabricação nacional (tambem usado pela bda inf pqdt e ja foi usado no haiti), combat shirts e fardamento aprimorado que vários soldados estão comprando e sendo instruidos a comprar.
Quanto ao equipamento pessoal esta relativamente decente, joelheiras, cotoveleiras, coldres e etc dão pro gasto, mas o grande problema é o colete IBA obsoleto, grande e pesado.
Claro que tem muito oque melhorar quanto ao colete mas pelo visto da para o gasto, vendo o desempenho dos militares no Haiti e ate mesmo em território nacional é de impressionar, claro tem muito oque melhorar ainda.

O armamento, provavelmente iriam empregar o Para-fal, que ainda da pro gasto e supre bem as necessidades, fora que boa parte do exercito (na maioria a força de reação rapida) estão distribuindo miras HDS 3AA para os soldados.

Dusek escreveu:Temos equipamentos necessários, por exemplo, caso a missão fosse realmente concretizada provavelmente eles usariam o capacete ACH de fabricação nacional (tambem usado pela bda inf pqdt e ja foi usado no haiti), combat shirts e fardamento aprimorado que vários soldados estão comprando e sendo instruidos a comprar.

Se o EB está fazendo de fato isso, seria no mínimo o caso de abrir-se uma investigação interna. Cabe alguns parágrafos e artigos da norma legal reinante a responder no caso presente.

Quanto ao equipamento pessoal esta relativamente decente, joelheiras, cotoveleiras, coldres e etc dão pro gasto, mas o grande problema é o colete IBA obsoleto, grande e pesado. Claro que tem muito oque melhorar quanto ao colete mas pelo visto da para o gasto, vendo o desempenho dos militares no Haiti e ate mesmo em território nacional é de impressionar, claro tem muito oque melhorar ainda.

O COBRA 1.0 já deveria estar pronto há tempos. Tanto a RCA como a RDC em termos de TO operacional, exigem que os soldados tenham disponíveis a si nada menos que o melhor. E o melhor no nosso caso seria a prontidão de imediato deste projeto. Que aliás, nesta fase, não tem nada de muito tecnológico, pelo contrário, todos os insumos requeridos podem/poderiam ser adquiridos aqui mesmo junto a BID. Mas advinha porque até agora só FE's conseguiram chegar perto do proposto?

O armamento, provavelmente iriam empregar o Para-fal, que ainda da pro gasto e supre bem as necessidades, fora que boa parte do exercito (na maioria a força de reação rapida) estão distribuindo miras HDS 3AA para os soldados.

Como disse acima, infelizmente o Cobra 1.0 não está disponível ainda. Mas fora isso, o Para-Fal realmente dá para o gasto. Mas seria necessário mais que isso para equipar decentemente os GC do batalhão brasileiro.
Em que pese a decisão de não ir, pela atual conjuntura que temos, melhor mesmo dar um tempo e ver se as coisas melhoram mais para frente. Quem sabe alguém tem um surto de responsabilidade e não deixa o EB ao menos dar cabo de dotar seus infantes com o mínimo básico necessário em termos de recursos individuais. Desde um simples coturno até NVG's, miras e sistemas de C3i decentes. V
Vamos precisar.

Do ponto de vista do material coletivo, bldos e veículos mtz, sou de opinião que qualquer missão dessas que seja assumida no futuro deve ser enviado tudo novo. E para isso, deveria-se desde já colocar no papel o tamanho do investimento necessário para isso.

Fazer parte de uma missão de paz da ONU não é algo fortuito e deve ser levado bastante a sério. Mais ainda quando você faz questão de exercer o comando da missão. Para a RCA e RDC, se quisermos mesmo fazer um bom papel lá, e não apenas figuração, tá mais do que na hora de encarar o fato de que a nossa lógica aqui do "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato" não vale nada.

Na verdade a pergunta é: quanto vale a vida dos nossos soldados na África?

abs.

FCarvalho escreveu:

Dusek escreveu:Temos equipamentos necessários, por exemplo, caso a missão fosse realmente concretizada provavelmente eles usariam o capacete ACH de fabricação nacional (tambem usado pela bda inf pqdt e ja foi usado no haiti), combat shirts e fardamento aprimorado que vários soldados estão comprando e sendo instruidos a comprar.

Se o EB está fazendo de fato isso, seria no mínimo o caso de abrir-se uma investigação interna. Cabe alguns parágrafos e artigos da norma legal reinante a responder no caso presente.

Quanto ao equipamento pessoal esta relativamente decente, joelheiras, cotoveleiras, coldres e etc dão pro gasto, mas o grande problema é o colete IBA obsoleto, grande e pesado. Claro que tem muito oque melhorar quanto ao colete mas pelo visto da para o gasto, vendo o desempenho dos militares no Haiti e ate mesmo em território nacional é de impressionar, claro tem muito oque melhorar ainda.

O COBRA 1.0 já deveria estar pronto há tempos. Tanto a RCA como a RDC em termos de TO operacional, exigem que os soldados tenham disponíveis a si nada menos que o melhor. E o melhor no nosso caso seria a prontidão de imediato deste projeto. Que aliás, nesta fase, não tem nada de muito tecnológico, pelo contrário, todos os insumos requeridos podem/poderiam ser adquiridos aqui mesmo junto a BID. Mas advinha porque até agora só FE's conseguiram chegar perto do proposto?

O armamento, provavelmente iriam empregar o Para-fal, que ainda da pro gasto e supre bem as necessidades, fora que boa parte do exercito (na maioria a força de reação rapida) estão distribuindo miras HDS 3AA para os soldados.

Como disse acima, infelizmente o Cobra 1.0 não está disponível ainda. Mas fora isso, o Para-Fal realmente dá para o gasto. Mas seria necessário mais que isso para equipar decentemente os GC do batalhão brasileiro.
Em que pese a decisão de não ir, pela atual conjuntura que temos, melhor mesmo dar um tempo e ver se as coisas melhoram mais para frente. Quem sabe alguém tem um surto de responsabilidade e não deixa o EB ao menos dar cabo de dotar seus infantes com o mínimo básico necessário em termos de recursos individuais. Desde um simples coturno até NVG's, miras e sistemas de C3i decentes. V
Vamos precisar.

Do ponto de vista do material coletivo, bldos e veículos mtz, sou de opinião que qualquer missão dessas que seja assumida no futuro deve ser enviado tudo novo. E para isso, deveria-se desde já colocar no papel o tamanho do investimento necessário para isso.

Fazer parte de uma missão de paz da ONU não é algo fortuito e deve ser levado bastante a sério. Mais ainda quando você faz questão de exercer o comando da missão. Para a RCA e RDC, se quisermos mesmo fazer um bom papel lá, e não apenas figuração, tá mais do que na hora de encarar o fato de que a nossa lógica aqui do "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato" não vale nada.

Na verdade a pergunta é: quanto vale a vida dos nossos soldados na África?

abs.

Na situação atual do Brasil é fora da realidade querer ver soldados da infantaria equipados com equipamento top de linha, quem sabe em um futuro distante. Mas mesmo assim estamos melhores que vários países que participam das missões da UN.

Não é o EB em si que esta estruindo os militares, mas sim oficiais experientes (sargentos,tenentes etc) que por experiencias próprias sabem que o equipamento de fato faz diferença, tanto é que já virou padrão ver soldados e oficiais equipados com combat shirts e equipamentos de outras empresas.

O que só prova o quanto nós não estamos preparados para assumir missões mais complexas lá fora.
Uma coisa é comprar material aqui e ali, e só compra quem pode, outra é entrar numa missão em que os trocados juntados a muito custo por praças e oficiais consiga resolver a eterna incapacidade do EB de equipar decentemente seus soldados.
Melhor ficar de fora mesmo. Assim poupamos vidas e o salário do pessoal.

Abs

Parece que o Exército Uruguaio comprou 100 T-72 !