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Enviado: Qua Jan 09, 2008 12:47 am
por Bolovo
rodrigo escreveu:Análise do Gen Álvaro Pinheiro sobre a situação no Iraque, e a liderança do Gen Petraeus. Leitura recomendada.

http://www.defesanet.com.br/wars1/petraeus_2.htm

Recomendada MESMO!

Enviado: Qua Jan 09, 2008 11:36 am
por Vinicius Pimenta
De fato, muito bom! Fica claro como os bons Generais fazem diferença.

Enviado: Qua Jan 09, 2008 12:55 pm
por talharim
Fica claro como o Iraque tem solução.

Enviado: Qua Jan 09, 2008 10:08 pm
por EDSON
Eu queria que tudo acabasse.

E os americanos fossem embora.

Mas o jogo não acabou, embora tudo estege caminhando melhor no fim de 2007 as coisas podem virar de novo.

Suicida mata 28 pessoas em funeral xiita em Bagdá
Qual o fato de maior repercussão de 2007 no Brasil ou no mundo?

Um suicida detonou explosivos hoje em um funeral xiita no leste de Bagdá matando 28 pessoas e ferindo 33, informou a polícia iraquiana. Os policiais disseram que o ataque ocorreu no bairro de Zayuna, no leste da capital iraquiana. Também hoje, o governo iraquiano enviou ao Parlamento um projeto de lei para anistiar alguns prisioneiros que estão nos cárceres, informou o porta-voz do governo Ali al-Dabbagh.

Também hoje, os cadáveres de um policial sunita e de quatro pessoas da sua família foram encontrados no subúrbio de Jalula, cidade ao norte de Bagdá. O policial e seus parentes foram retirados da sua residência na madrugada por um bando de homens armados. O ataque contra o policial sunita e sua família ocorreu na província de Diyala, onde a organização Al-Qaeda no Iraque mantém uma forte presença e a violência persiste, apesar de ter diminuído em algumas outras províncias iraquianas. A Al-Qaeda no Iraque avisou que tentará matar todo iraquiano que se unir às forças de segurança.

Ontem, o governo iraquiano informou que em 2007 foram mortos 16.232 civis, 432 soldados regulares iraquianos e 1.300 policiais em episódios de violência. Em 2006, foram mortos 12.371 civis, 603 soldados e 1.224 policiais. Em 2007, no total, foram mortos 18.610 iraquianos, 4.797 a mais que em 2006, quando foram mortas 13.813 pessoas em episódios de violência.


Agora só falta acertar com os mortos.
:|

Enviado: Seg Jan 14, 2008 11:49 am
por Marino
Iraque é exemplo de eficácia das velhas armas

Charles J. Dunlap Jr. *



A relativa calma que as Forças Armadas dos EUA impuseram no Iraque certamente é motivo para um otimismo moderado. Mas também levanta algumas questões óbvias: como isso foi alcançado e o que significa para o futuro planejamento da estratégia de defesa?

Compreensivelmente, muitos analistas atribuem esse sucesso ao fato de as tropas dos EUA seguirem os ditames do elogiado novo manual de contra-insurgência do Exército. Embora o manual seja bem melhor do que seus antecessores, seria um enorme erro tomar isso como uma prova de que - como tem feito a imprensa, a comunidade acadêmica e organizações políticas independentes - essa vitória sobre os insurgentes foi obtida por qualquer outra tática que não o uso de força militar tradicional.

Infelizmente, entusiastas fascinados interpretaram mal o manual ao dizerem que para derrotar uma insurgência é preciso conquistar corações e mentes com equipes de antropólogos, propagandistas políticos e agentes graduados de assuntos civis munidos de kits prontos de democracia. Eles consideram ultrapassado matar ou capturar insurgentes.

Mas a realidade é bem diferente. A lição do Iraque é que forças tradicionais funcionam. Acrescente 30 mil soldados da melhor infantaria do mundo aos 135 mil soldados calejados pela batalha que já estão lá, como foi feito, e a insurgência em menor número estará em séria encrenca. Detenha mais milhares de iraquianos como ameaças à segurança, e o potencial para a violência inevitavelmente declina.

Notícias veiculadas pela imprensa indicam que o número de iraquianos presos dobrou no ano passado, de 15 mil para 30 mil. E embora o número de baixas seja vago, militares disseram ao jornal USA Today em setembro que o número de insurgentes mortos era 25% mais alto do que em todo o ano de 2006.

Apesar de a nova doutrina da contra-insurgência parecer antitecnológica - desencolrajando o uso do poderio aéreo -, comandantes no Iraque conseguiram bons resultados no ano passado deixando de lado tais recomendações. Poucos americanos sabem que os ataques aéreos quintuplicaram em 2007, em relação ao ano anterior, o que ocorreu paralelamente à estratégia de reforço de tropas. Mais uma vez, recorrer à alta tecnologia mostrou ser um grande sucesso.

Dois outros fatos desconfortáveis também ajudaram a reduzir a violência. Primeiro, a população iraquiana em grande parte segregou-se em feudos sectários. Segundo, insurgentes supostamente “regenerados” agora dominam a Província de Anbar. Embora esses partidários sunitas tenham por enquanto tomado o lado dos EUA, será que podemos supor que eles incorporaram a idéia de um Iraque verdadeiramente pluralista e democrático?

Admiradores do manual de contra-insurgência usam-no como um porrete contra as pessoas que planejam a estratégia da próxima guerra em vez da atual. Segundo essa linha de pensamento, a próxima guerra será uma repetição do Iraque e, assim, a maior parte das Forças Armadas americanas deve estar estruturada para a contra-insurgência.

Mas isso não leva em conta outras possíveis ameaças. Será que devemos ignorar a crescente força da China e os planos da Rússia para desenvolver uma quinta geração de caças que irá suplantar o jato americano top de linha, o caça F-22?

Mais ainda: será que alguém acredita que criar equipes de altos funcionários dedicados a assuntos civis irá deter a Coréia do Norte e o Irã?

Sim, há sempre a possibilidade de que nos encontremos mais uma vez combatendo uma insurgência e o manual contém muitas boas idéias. Além disso, a proposta de uma equipe de 20 mil consultores para ajudar as forças locais iraquianas a combater os insurgentes deve logo receber luz verde.

O problema surge quando consideramos alocar excesso de recursos na preparação para apenas um tipo de conflito. Fazer isso colocaria os EUA numa situação de verdadeiro perigo de perder a superioridade tecnológica que tem mantido as ameaças muito mais perigosas à distância. Por exemplo, deve-se considerar que os aviões de guerra dos EUA têm pelo menos 25 anos.

O enorme custo da guerra no Iraque, sem falar na perda de vidas de ambos os lados, deveria aconselhar contra a idéia de uma operação semelhante em outro lugar. Olhando para o futuro, os EUA precisam de Forças Armadas preparadas não em ocupar outro país mas em impedir que os adversários em potencial tenham capacidade de atacar interesses americanos. Essa não é uma tarefa para contra-insurgentes, mas para Forças Armadas de alta tecnologia que substituam os cadáveres de jovens americanos por máquinas. TRADUÇÃO DE MARIA DE LOURDES BOTELHO

* Charles J. Dunlap Jr. é brigadeiro americano e autor do livro Shortchanging de Joint Fight?, uma avaliação do manual de contra-insurgência do Exército. Ele escreveu este artigo para ‘The New York Times’

Enviado: Ter Jan 29, 2008 1:52 pm
por Clermont
GUERRA SANTA NO IRAQUE.

http://www.youtube.com/watch?v=owCXbDVTLRE

Eles falam sobre guerra santa. Eles vêem a si mesmos como mártires.

Para eles, outras religiões são heresia.

Provavelmente, você pensa que estamos falando sobre radicais islâmicos.

Não, desta vez estamos falando sobre radicais cristãos.

Há vários milhões destes fanáticos fundamentalistas nos Estados Unidos.

Graças a eles, George Bush se tornou presidente.

Mas as atividades destes fanáticos cristãos não estão limitadas apenas aos Estados Unidos.

Eles querem converter o mundo inteiro ao Cristianismo.

Uma súbita chance foi dada a eles, com o início da guerra no Iraque.

Logo após a ocupação, vieram os missionários.

E, enquanto pessoas estão sendo mortas todo dia, eles estão tentando converter muçulmanos ao Cristianismo.

Na maioria dos casos, secretamente, mas com permissão dos governo americano.

John Goetz e Volker Steinhof sobre a guerra santa cristã.

Ela parece não chamar a atenção de fora, mas esta é uma igreja recém-construída.

Cristãos iraquianos durante a liturgia. Entre eles estão missionários americanos.

A igreja é sua base.

Daqui, eles planejam converter o Iraque ao Cristianismo.

Tom White pintou os cabelos.

Nós nos disfarçamos como turistas. Botei esses óculos, pintei meu cabelo de preto, barba falsa etc.

No outro quarto nós temos várias toneladas de literatura cristã.

Nós fornecemos milhares de toneladas destas Bíblias coloridas no Iraque.

Bíblias para Crianças, A Vida de Jesus, etc.

Nós, Cristãos, estamos sempre em guerra.

O homem com bíblias infantis é o chefe de uma organização de um milhão de dólares chamada...

... “Voz dos Mártires”.

Os mártires são os cristãos que morreram na guerra santa por sua religião.

Pelo “Agressivo amor de Deus”.

Esta guerra é um conflito material. Os iraquianos serão convertidos ao Cristianismo...

... com a ajuda da propaganda e da ajuda humanitária.

Alguns muçulmanos ficam muito zangados. Num país islâmico, uma pessoa que se converte ao...

... Cristianismo está sujeita a ser morta.

Isso não significa que as atividades de vocês podem levar pessoas a morrerem?

Nossas atividades podem levar pessoas a morrerem, estamos cientes disso.

Mas, passar a eternidade no paraíso e não no inferno – parece uma boa troca.

Mesmo se isso resultar numa punição física aqui na Terra.

“Os Mártires” não são os únicos missionários no Iraque.

A Internet está cheia de vídeos de propaganda.

Fundamentalistas cristãos vieram para aqui, com o apoio dos militares americanos.

As coisas que são proibidas em outros países árabes...

... tem sido permitidas aqui pelos generais americanos.

A guerra santa americana encontra desaprovação.

Esses missionários politicamente motivados apóiam as tensões e a hostilidade.

Radicais cristãos, enquanto disfarçados como humanitaristas, querem converter o Iraque.

Mas a cobertura nem sempre é útil. Tem sido freqüente missionários sendo mortos.

Tais como o caso destes radicais batistas.

A organização deles, “A Convenção Batista Sulista”...

... envia o maior número de missionários batistas ao Iraque.

Os Imans estão assustados.

Se o Cristianismo se enraizar aqui, então ele continuará em todo o Oriente Médio.

Bem agora, o lugar mais importante é o Iraque.

“A Convenção Batista Sulista” apóia a guerra de G. Bush.

E ele é grato pelo trabalho deles.

“Vocês representam mais de 16 milhões de batistas no país inteiro.

E muitos outros missionários muito longe de casa.

E todos vocês se sentem convidados a difundir a palavra de Deus e proclamar o Reino de Deus.”

O presidente dos Estados Unidos G. Bush, em pessoa falou sobre a guerra cristã.

Há um número crescente de fundamentalistas de direita assentados nas mais altas posições...

... que vêem tudo isso como uma guerra santa contra o Islã.

Um deles está posicionado no Pentágono, e coordena a busca por Osama bin Laden.

General William Boyken.

Quando não está ocupado caçando islamistas, ele adora participar de encontros batistas.

Não se trata de Osama bin Laden. O inimigo jaz no Reino espiritual.

E, então, o general disse algo que está documentado, apenas em fita de áudio.

Para os muçulmanos, isso foi uma provocação enorme, “Meu Deus é maior do que o deles.”

Incluindo, “O Deus deles é um Deus falso – um ídolo.”

Esse grande lutador contra os islamistas difundiu suas convicções nesta igreja batista.

Esta comunidade ama o general William Boyken.

Ele arriscou sua vida no exército. Nós amamos nossos militares.

Os membros desta igreja tem as mesmas opiniões sobre a guerra que o próprio general.

Esta é uma guerra religiosa. Eles não nos odeiam, eles odeiam nosso Deus. Eles estão acreditando numa mentira.

Tem havido um bocado de Deuses falsos como o Alá deles, mas isso permanece uma mentira, ...

... e o que os profetas tem dito.

Missa na cidade de Broken Arrow. Meio Oeste.

Centenas de pessoas fazem parte dessa igreja batista.

Há mais de 40 mil igrejas como essa na América.

Todas essas igrejas pertencem à “Convenção Batista Sulista”.

Nosso presidente precisa de vocês. Nossos militares precisam de vocês.

Essas pessoas serão enviadas numa jornada.

Mais de 5 mil delas estão posicionadas em vários lugares do mundo.

Este grupo está indo para o México. Mas eles também gostariam de ir para o Iraque.

Eu estou disposto a morrer. Eu iria para o Iraque, mesmo se isso significasse minha morte.

Nós temos de derrotá-los lá, eles querem nos matar. Eles mataram mais de 3 mil de nossa gente.

Todos os iraquianos tem de ser convertidos. Todo o Oriente Médio, como questão de fato. É uma guerra espiritual.

Nós estamos combatendo as forças das trevas.

Um apoio ao Iraque...

... Incluindo novos voluntários não parece ser problema.

Mais de 16 milhões de americanos pertencem à “Convenção Batista Sulista”.

E um deles, que deseja ser eleito de novo, o presidente dos Estados Unidos da América.

A liberdade não é um dom da América ao mundo, ela é um dom de Deus para cada homem e mulher que vive neste mundo.

Bons tempos estão à frente para a guerra santa.

Há numerosos desafios os aguardando na próxima semana.

O Governo iraquiano.

Mas então, o trabalho missionário irá ser mais difícil.

Mas isso é motivador para esses santos guerreiros americanos.

O conflito é uma parte natural do Cristianismo.

Política e religião estão se misturando aqui. Isso me lembra da Al-Qaida.

Enviado: Ter Jan 29, 2008 1:54 pm
por P44
Vais ser excomungado, Clermont, oh infiel :twisted: :twisted:

:wink:

Tarda nada vem aí os neo-cons para te levarem para Guantanamo :mrgreen:

Enviado: Ter Jan 29, 2008 11:27 pm
por EDSON
Clermont escreveu:GUERRA SANTA NO IRAQUE.

http://www.youtube.com/watch?v=owCXbDVTLRE

Eles falam sobre guerra santa. Eles vêem a si mesmos como mártires.

Para eles, outras religiões são heresia.

Provavelmente, você pensa que estamos falando sobre radicais islâmicos.

Não, desta vez estamos falando sobre radicais cristãos.

Há vários milhões destes fanáticos fundamentalistas nos Estados Unidos.

Graças a eles, George Bush se tornou presidente.

Mas as atividades destes fanáticos cristãos não estão limitadas apenas aos Estados Unidos.

Eles querem converter o mundo inteiro ao Cristianismo.

Uma súbita chance foi dada a eles, com o início da guerra no Iraque.

Logo após a ocupação, vieram os missionários.

E, enquanto pessoas estão sendo mortas todo dia, eles estão tentando converter muçulmanos ao Cristianismo.

Na maioria dos casos, secretamente, mas com permissão dos governo americano.

John Goetz e Volker Steinhof sobre a guerra santa cristã.

Ela parece não chamar a atenção de fora, mas esta é uma igreja recém-construída.

Cristãos iraquianos durante a liturgia. Entre eles estão missionários americanos.

A igreja é sua base.

Daqui, eles planejam converter o Iraque ao Cristianismo.

Tom White pintou os cabelos.

Nós nos disfarçamos como turistas. Botei esses óculos, pintei meu cabelo de preto, barba falsa etc.

No outro quarto nós temos várias toneladas de literatura cristã.

Nós fornecemos milhares de toneladas destas Bíblias coloridas no Iraque.

Bíblias para Crianças, A Vida de Jesus, etc.

Nós, Cristãos, estamos sempre em guerra.

O homem com bíblias infantis é o chefe de uma organização de um milhão de dólares chamada...

... “Voz dos Mártires”.

Os mártires são os cristãos que morreram na guerra santa por sua religião.

Pelo “Agressivo amor de Deus”.

Esta guerra é um conflito material. Os iraquianos serão convertidos ao Cristianismo...

... com a ajuda da propaganda e da ajuda humanitária.

Alguns muçulmanos ficam muito zangados. Num país islâmico, uma pessoa que se converte ao...

... Cristianismo está sujeita a ser morta.

Isso não significa que as atividades de vocês podem levar pessoas a morrerem?

Nossas atividades podem levar pessoas a morrerem, estamos cientes disso.

Mas, passar a eternidade no paraíso e não no inferno – parece uma boa troca.

Mesmo se isso resultar numa punição física aqui na Terra.

“Os Mártires” não são os únicos missionários no Iraque.

A Internet está cheia de vídeos de propaganda.

Fundamentalistas cristãos vieram para aqui, com o apoio dos militares americanos.

As coisas que são proibidas em outros países árabes...

... tem sido permitidas aqui pelos generais americanos.

A guerra santa americana encontra desaprovação.

Esses missionários politicamente motivados apóiam as tensões e a hostilidade.

Radicais cristãos, enquanto disfarçados como humanitaristas, querem converter o Iraque.

Mas a cobertura nem sempre é útil. Tem sido freqüente missionários sendo mortos.

Tais como o caso destes radicais batistas.

A organização deles, “A Convenção Batista Sulista”...

... envia o maior número de missionários batistas ao Iraque.

Os Imans estão assustados.

Se o Cristianismo se enraizar aqui, então ele continuará em todo o Oriente Médio.

Bem agora, o lugar mais importante é o Iraque.

“A Convenção Batista Sulista” apóia a guerra de G. Bush.

E ele é grato pelo trabalho deles.

“Vocês representam mais de 16 milhões de batistas no país inteiro.

E muitos outros missionários muito longe de casa.

E todos vocês se sentem convidados a difundir a palavra de Deus e proclamar o Reino de Deus.”

O presidente dos Estados Unidos G. Bush, em pessoa falou sobre a guerra cristã.

Há um número crescente de fundamentalistas de direita assentados nas mais altas posições...

... que vêem tudo isso como uma guerra santa contra o Islã.

Um deles está posicionado no Pentágono, e coordena a busca por Osama bin Laden.

General William Boyken.

Quando não está ocupado caçando islamistas, ele adora participar de encontros batistas.

Não se trata de Osama bin Laden. O inimigo jaz no Reino espiritual.

E, então, o general disse algo que está documentado, apenas em fita de áudio.

Para os muçulmanos, isso foi uma provocação enorme, “Meu Deus é maior do que o deles.”

Incluindo, “O Deus deles é um Deus falso – um ídolo.”

Esse grande lutador contra os islamistas difundiu suas convicções nesta igreja batista.

Esta comunidade ama o general William Boyken.

Ele arriscou sua vida no exército. Nós amamos nossos militares.

Os membros desta igreja tem as mesmas opiniões sobre a guerra que o próprio general.

Esta é uma guerra religiosa. Eles não nos odeiam, eles odeiam nosso Deus. Eles estão acreditando numa mentira.

Tem havido um bocado de Deuses falsos como o Alá deles, mas isso permanece uma mentira, ...

... e o que os profetas tem dito.

Missa na cidade de Broken Arrow. Meio Oeste.

Centenas de pessoas fazem parte dessa igreja batista.

Há mais de 40 mil igrejas como essa na América.

Todas essas igrejas pertencem à “Convenção Batista Sulista”.

Nosso presidente precisa de vocês. Nossos militares precisam de vocês.

Essas pessoas serão enviadas numa jornada.

Mais de 5 mil delas estão posicionadas em vários lugares do mundo.

Este grupo está indo para o México. Mas eles também gostariam de ir para o Iraque.

Eu estou disposto a morrer. Eu iria para o Iraque, mesmo se isso significasse minha morte.

Nós temos de derrotá-los lá, eles querem nos matar. Eles mataram mais de 3 mil de nossa gente.

Todos os iraquianos tem de ser convertidos. Todo o Oriente Médio, como questão de fato. É uma guerra espiritual.

Nós estamos combatendo as forças das trevas.

Um apoio ao Iraque...

... Incluindo novos voluntários não parece ser problema.

Mais de 16 milhões de americanos pertencem à “Convenção Batista Sulista”.

E um deles, que deseja ser eleito de novo, o presidente dos Estados Unidos da América.

A liberdade não é um dom da América ao mundo, ela é um dom de Deus para cada homem e mulher que vive neste mundo.

Bons tempos estão à frente para a guerra santa.

Há numerosos desafios os aguardando na próxima semana.

O Governo iraquiano.

Mas então, o trabalho missionário irá ser mais difícil.

Mas isso é motivador para esses santos guerreiros americanos.

O conflito é uma parte natural do Cristianismo.

Política e religião estão se misturando aqui. Isso me lembra da Al-Qaida.



Uma cruzada?

Enviado: Dom Fev 10, 2008 5:47 pm
por zela
Diary of an Insurgent In Retreat-WashPost

Al-Qaeda in Iraq Figure Lists Woes

By Sudarsan Raghavan
Washington Post Foreign Service
Sunday, February 10, 2008; Page A01

BAGHDAD, Feb. 9 -- On Nov. 3, U.S. soldiers raided a safe house of the insurgent group al-Qaeda in Iraq near the northern city of Balad. Not a single combatant was captured, but inside the house they found something valuable: a diary and will written in neat Arabic script.

"I am Abu Tariq, Emir of al-Layin and al-Mashadah Sector," it began.

Over 16 pages, the al-Qaeda in Iraq leader detailed the organization's demise in his sector. He once had 600 men, but now his force was down to 20 or fewer, he wrote. They had lost weapons and allies. Abu Tariq focused his anger in particular on the Sunni fighters and tribesmen who have turned against al-Qaeda in Iraq and joined the U.S.-backed Sunni Sahwa, or "Awakening," forces.

"We were mistreated, cheated and betrayed by some of our brothers," Abu Tariq wrote. "We must not have mercy on those traitors until they come back to the right side or get eliminated completely in order to achieve victory at the end."

The diary is the U.S. military's latest weapon in a concerted information campaign to undermine al-Qaeda in Iraq and its efforts to regroup and shift tactics. The movement remains strong in northern areas, and many U.S. commanders consider it the country's most immediate security threat. In recent days, U.S. officials have released seized videos showing the Sunni insurgent group training children to kidnap and kill, as well as excerpts of a 49-page letter allegedly written by another al-Qaeda leader that describes the organization as weak and beset by low morale.

"It is important we get our story out," a U.S. military official said on condition of anonymity. "I firmly believe the information part of this conflict is as very vital as the armed element of it, as well. We don't want to lose that to al-Qaeda."

A scanned copy of the diary with names redacted with black ink was provided to The Washington Post on Saturday. Its contents provide a rare glimpse into the thoughts of an embattled al-Qaeda in Iraq leader, as well as a snapshot of an insurgent movement that is in turmoil in some parts of Iraq. It also reflects a growing conflict among Sunnis. Since October, attacks by al-Qaeda in Iraq against the Awakening fighters have doubled, said Maj. Winfield S. Danielson III, a U.S. military spokesman.

U.S. military officials said they are convinced the diary is authentic.

Most, if not all of it, was written in October, and its tone of anger and bitterness is consistent with security improvements they were seeing in Balad at the time, they said. An estimated 450 Sunni Awakening fighters, also known to the U.S. military as "concerned local citizens," are now providing security in the area. The Post could not independently verify the diary's authenticity.

The U.S. military officials cautioned that the diary was not a portrait of the insurgency across the country. "This is the state of al-Qaeda in this area," the U.S. military official said.

Not much is known about Abu Tariq. U.S. military officials said that they had no one in custody by that name and that it was most likely a pseudonym. Mansour Abed Salem, a tribal leader whose brother leads the Awakening forces in some areas north of Baghdad, described Abu Tariq as the "legal religious emir" of an area stretching from Taji, north of the capital, to south of Balad.

Awakening forces and al-Qaeda in Iraq fighters clashed in that area recently, Salem said. The Awakening forces found 20 decrees signed by Abu Tariq that sentenced to death prisoners his men had captured, including policemen and soldiers. Salem said Abu Tariq had recently fled to Mosul, an al-Qaeda in Iraq stronghold, where U.S. and Iraqi troops are preparing a major offensive.

Throughout the diary, Abu Tariq appears to have been speaking and giving instructions to his followers. He was also keeping a record of sorts, as if anticipating his death.

He provided details of what appears to be one of the ways his group financed its activities -- buying and selling trucks and cars, which he called "spoils." He recorded incomplete transactions, including details of money still owed to his group.

He also described the types of weapons the group has in its arsenal, including 7.62mm machine guns, RPG-9 rocket-propelled grenades and C5 rockets, used to target helicopters and low-flying aircraft.

Here, too, Abu Tariq listed the group members who were holding the weapons. In one entry, he mentioned a comrade who had "2000 C5 rockets and an RPG-9" in his possession but refused to hand them over.

"We do not know what is his intention in that regard," Abu Tariq wrote.

In another entry, Abu Tariq listed the names of some tribesmen who had remained loyal to al-Qaeda in Iraq, noting that "there are very few tribe members who stood by us." He boasted that 16 of his fighters had raided the houses of Awakening fighters, "killing and injuring a lot of them" and burning some of their vehicles, "which affected their morale and resources tremendously."

Abu Tariq devoted much of the diary to a list of remaining al-Qaeda in Iraq members in his sector and those who had betrayed his group, naming individuals, families and tribes. "My request to you is not to be negligent with the deserters/traitors at all," he wrote in an Oct. 28 entry, apparently addressing his followers.

He noted that early on, the group had sought to recruit government employees "to have access, sources and supporters among them in order to gain more information" about the tactics and movements of the Iraqi security forces and the U.S. military, which he describes collectively as "infidels." But his followers should have "no mercy" on their former allies now, he said.

He also provided detailed information about five battalions of fighters, all weakened by desertions or dismantled.

About air defense operations, he wrote that there was one person left who was "willing to work with us to the end" and who had in his possession "three operative batteries (one inoperative) plus five C5 launchers and one 23mm gun."

Abu Tariq's diary ends with a list of people still working for him. There were 38, although he had written two weeks earlier that he had "20 or less" fighters left.

Some of those on the list had remarks next to their names, such as "We have not seen him for more than 20 days so far" or "Left three days ago."

"And that is the number of fighters left in my sector," Abu Tariq wrote.

Special correspondent Muhanned Saif Aldin in Tikrit contributed to this report.

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/02/09/AR2008020902666_2.html?hpid=topnews

Enviado: Seg Fev 11, 2008 12:51 pm
por Kratos
Iraq like a new country to some on their second, third or fourth tours


USTAMIYAH, Iraq — Spc. Matthew McGinnis still has the scars from his first trip to Iraq in 2005.

The 23-year-old Army police officer from Kittanning, Pa., was returning to Forward Operating Base Rustamiyah in southeast Baghdad from a mission one day when his Humvee got hit by a roadside bomb just outside the gate. The blast sent shrapnel into the back of his head.

The wounds were not life-threatening, and he was stitched up at the base hospital.

Now with the 401st Military Police Company’s 2nd Squad, 3rd Platoon at Camp Liberty on a second deployment, McGinnis says Baghdad’s streets aren’t as turbulent as they used to be.

“It’s quieted down a lot,” he said. “We don’t get engaged much anymore.”

It’s a theme echoed by many military police in the country for a second or third tour.

Most say the security landscape has improved dramatically since they were last here and the Iraqi police they train and develop daily appear to be making strides.

Cpl. David Silva, 30, of Socorro, N.M., is on his third deployment with the 511th Military Police Company. He was in Mosul from 2003 to 2004 and Tal Afar from 2006 to 2007. In late November, the unit arrived at FOB Delta, not far from the Iran border in southern Iraq.

“Every time I’ve been to Iraq, there’s always been improvement with the IPs (Iraqi police),” Silva said. “There’s a lot of really, really good changes. They’ve built up their confidence. They know they can secure their stations. That makes the villages a lot safer.


“We see that. … That’s what we’re working for: make Iraq a better place to live.”

Outside the wire, there have been good and bad days, he added. Now people have returned to markets and kids play soccer in the streets.

Violence against U.S. troops also has dropped since his first two Iraq stints. But Silva said the enemy is still lurking, with more sophisticated ways of carrying out attacks.

“It started out as small-arms fire and RPGs (rocket-propelled grenades), then went to IEDs (improvised explosive devices) and EFPs (explosively formed penetrators),” he said. “When we’re getting smarter to help this country, they’re getting smarter, too. They’re always a step behind us.”

Sgt. Melvin Kearney, 25, of Tarboro, N.C., spent 2004 at FOB Caldwell in Kirkush, right on the Iranian border. He’s back as a team leader with the 95th Military Police Battalion’s 1132nd Military Police Company at Rustamiyah.

The EFPs are far more deadly than the roadside bombs used four years ago, Kearney said.

“It’s a more concentrated blast that sends a slug through your armor like a hot knife through butter,” he added. “It tears off limbs. … Snipers are a bigger threat now, too.”

U.S. soldiers say Iraqi police are much more active and visible in their communities today. In the past, they’d often just sit in the station and wait for an incident to occur before reacting.

Or they’d run away and not fight, allowing a station to be taken, recalls Staff Sgt. Robert Capponi, 38, of Redding, Calif., a squad leader for the 511th Military Police Company’s 1st Platoon at Camp Echo in southern Iraq. Corruption was another problem during his first tour in Mosul from 2005 to 2006, he added.

“They just didn’t have the numbers before,” Capponi said. “We’re trying to get them beefed up, and get them the supplies they need to do their job.”

Kearney said Iraqi security forces have a deeper trust of U.S. motives and the two sides are forging a stronger bond.

“The IPs accept us in as kind of a brotherhood. They see we really care and really want to see them stand up on their own,” Kearney said. “I see major improvement in the ISF (Iraqi security forces). They’re taking pride back in their country.

“Our hard work is paying off. It’s like planting a seed. You hope it grows. I come back over after a few years, and wow, it’s growing.”

Enviado: Seg Fev 11, 2008 10:41 pm
por EDSON
Latest news: Al-Qaeda leaders admit: 'We are in crisis. There is panic and fear' Marked as: Mature
Al-Qaeda in Iraq faces an “extraordinary crisis”. Last year's mass defection of ordinary Sunnis from al-Qaeda to the US military “created panic, fear and the unwillingness to fight”. The terrorist group's security structure suffered “total collapse”.

These are the words not of al-Qaeda's enemies but of one of its own leaders in Anbar province — once the group's stronghold. They were set down last summer in a 39-page letter seized during a US raid on an al-Qaeda base near Samarra in November.

The US military released extracts from that letter yesterday along with a second seized in another November raid that is almost as startling.

That second document is a bitter 16-page testament written last October by a local al-Qaeda leader near Balad, north of Baghdad. “I am Abu-Tariq, emir of the al-Layin and al-Mashahdah sector,” the author begins. He goes on to describe how his force of 600 shrank to fewer than 20.

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“We were mistreated, cheated and betrayed by some of our brothers,” he says. “Those people were nothing but hypocrites, liars and traitors and were waiting for the right moment to switch sides with whoever pays them most.”

Assuming the two documents are authentic — and the US military insists that they are — they provide a rare insight into an organisation thrown into turmoil by the rise of the Awakening movement. More than 80,000 Sunnis have joined the tribal groups of “concerned local citizens” [CLCs] that have helped to eject al-Qaeda from swaths of western and northern Iraq, including much of Baghdad.

US intelligence officials cautioned, however, that the documents were snapshots of two small areas and that al-Qaeda was far from a spent force.

They said that while the number of car bombs had fallen over the past year, the organisation had doubled its attacks on CLC members since October. More than 20 people were killed last night when a suicide car bomber attacked a checkpoint near Balad.

Al-Qaeda gunmen stormed a compound of an “Awakening” group in Iraq's northern Nineveh province yesterday, the US military said. Among those killed in the fighting were 10 suspected Al-Qaeda in Iraq fighters.

The Anbar letter conceded that the “crusaders” — Americans — had gained the upper hand by persuading ordinary Sunnis that al-Qaeda was responsible for their suffering and by exploiting their poverty to entice them into the security forces. Al-Qaeda's “Islamic State of Iraq is faced with an extraordinary crisis, especially in al-Anbar”, the unnamed emir admitted.

In an apparent reference to al-Qaeda's brutal tactics, he said of the Americans and their Sunni allies: “We helped them to unite against us . . . The Americans and the apostates launched their campaigns against us and we found ourselves in a circle not being able to move, organise or conduct our operations.”

He said of the loss of Anbar province: “This created weakness and psychological defeat. This also created panic, fear and the unwillingness to fight. The morale of the fighters went down . . . There was a total collapse in the security structure of the organisation.” The emir complained that the supply of foreign fighters had dwindled and that they found it increasingly hard to operate inside Iraq because they could not blend in. Foreign suicide bombers determined to kill “not less than 20 or 30 infidels” grew disillusioned because they were kept hanging about and only given small operations. Some gave up and went home.

Finally the emir recommended rewards for killing apostates, using doctors to kill infidels and offering gifts to tribal leaders. He said al-Qaeda's fighters should be sent to more promising areas such as Diyala province or Baghdad — which is exactly what happened.

Rear-Admiral Gregory Smith, the US military spokesman in Baghdad, called Abu-Tariq's testament a “woe-is-me kind of document”. It calls the Sunnis who switched sides a “cancer in the body of al-Jihad movement”, and declares: “We should have no mercy on them.”

The author lists those who have made off with al-Qaeda weapons or money, describes the group's arsenal, including C5 rockets, which are used against helicopters, and records the fate of the battalions under his command.

Most of the first battalion's fighters “betrayed us and joined al-Sahwah [the Awakening]”, he says. The leader of the second ran away and all but two of its 300 fighters joined the Awakening. The activities of the third were “frozen due to their present conditions”. Of the fourth he writes: “Most of its members are scoundrels, sectarians, non-believers”.

He lists 38 people still working for him but beside five names he has written comments like “We have not seen him for twenty days” or “left us a week ago”. He concludes, wistfully: “And that is the number of fighters left in my sector.”

'WE WERE MISTREATED AND CHEATED'

Extracts from letters

Abu-Tariq, al-Qaeda leader

“There were almost 600 fighters in our sector before the tribes changed course 360 degrees . . . Many of our fighters quit and some of them joined the deserters . . . As a result of that the number of fighters dropped down to 20 or less.”

“We were mistreated, cheated and betrayed by some of our brothers who used to be part of the Jihadi movement, therefore we must not have mercy on those traitors until they come back to the right side or get eliminated completely.”

Unnamed emir, Anbar province

“The Islamic State of Iraq [al-Qaeda] is faced with an extraordinary crisis, especially in al-Anbar province. Al-Qaeda’s expulsion from Anbar created weakness and psychological defeat. This also created panic, fear and the unwillingness to fight.

“The morale of the fighters went down and they wanted to be transferred to administrative positions rather than be fighters. There was a total collapse in the security structure of the organisation.”

Enviado: Sex Fev 15, 2008 7:03 pm
por EDSON
15/02/2008
"Príncipe" de tribo iraquiana personifica força paralela no combate à Al Qaeda

Patrice Claude

A segunda vez por pouco não foi a fatal. Ele ficou um pouco abalado, apenas. Mas o herdeiro dos Albu Assaf, o "príncipe reinante" da grande confederação tribal dos Douleym, está espumando de raiva. "Eles mataram seis dos meus guardas. E ainda feriram doze xeques que eu havia convidado e que estavam na minha casa. É a guerra! E nós vamos travá-la à nossa maneira. Que os americanos não venham se intrometer! A vingança dos Douleym vai ser brutal!"

Algumas horas depois do duplo atentado com carro-bomba que matou 23 pessoas e destruiu a sua mansão, na segunda-feira, 11 de fevereiro, no coração de Jadriya, um bairro chique e supostamente "seguro" de Bagdá, Ali Hatem Al-Ali Suleiman está organizando a resposta contra aqueles que ele chama de "cães da Al Qaeda no Iraque". Esta reportagem já havia encontrado este jovem rapaz lépido e vivo alguns dias antes, na grande sala de estar da sua residência particular, que foi reduzida a uma ruína.

Um salão decorado com lustres de cristal, tapetes valiosos, um grande escritório e amplas poltronas. Naquela ocasião, o "xeque dos xeques" dos Douleym, uma confederação muito antiga de 42 tribos com várias centenas de milhares de membros, essencialmente disseminados pela grande província iraquiana de Al-Anbar, mas igualmente presentes na Jordânia e na Síria, parecia estar em grande forma. Sorridente, descontraído, volúvel, ele havia comentado a primeira tentativa de assassinato da qual ele escapara havia quinze meses, quando um kamikaze da Al Qaeda havia sido abatido pelos seus guardas antes de poder acionar o seu carregamento mortífero.

Ele dizia "estar pronto para tudo, sobretudo para o pior". Acima de tudo, ele havia se mostrado muito orgulhoso por comentar as fotos dos seus ancestrais colocadas nas paredes. O seu pai, o xeque Hatem, que falecera em 2000, aparecia numa delas ao lado do rei Fahd (1921-2005) da Arábia Saudita. Numa outra, o seu avô, o terrível xeque Suleiman, a cavalo no meio dos seus guerreiros durante a grande revolta árabe dos anos 1920. "Ele sabia impor a sua classe diante do ocupante".

Ele formulou então uma crítica indireta contra o seu tio idoso, Abdul Razzaq Al-Ali Suleiman, que alguns consideram como o verdadeiro herdeiro da "coroa" dos Douleym. O homem fugiu para a Jordânia pouco depois da invasão americana, em março de 2003. Ali Hatem, por sua vez, afirma "nunca ter deixado Ramadi", a "capital" de Al-Anbar, onde no passado havia sido construída a "casa" tribal. Foi lá que os soldados americanos enfrentaram, ao longo de quatro anos, a mais ferrenha resistência armada à ocupação.

Atualmente, da mesma forma que um bom número de tribos, xiitas ou sunitas, os Douleym mudaram radicalmente de lado. Milhares dos seus guerreiros vêm combatendo os simpatizantes da Al Qaeda, integrando milícias de combatentes substitutos, armados, remunerados, e em certos casos treinados pelos americanos. O xeque Ali Hatem se diz favorável a esta metamorfose. Mas ele se vangloria, "apesar dos seus convites", de sempre ter se recusado a "encontrar os ocupantes". É uma questão de orgulho. "Eu não sou um marionete do invasor. Atualmente, a ajuda deles revela ser útil para que consigamos nos livrar dos iluminados da Al Qaeda. Vocês conhecem o provérbio: o inimigo do meu inimigo, etc. Mas, muito em breve, eles terão de partir, pois eles não devem se instalar aqui".

Toda a ambigüidade da reviravolta de alianças que foi promovida pelas tribos no começo do quarto ano da ocupação do Iraque - o dia 19 de março marcará o quinto aniversário da invasão - poderia se encarnar na pessoa deste jovem príncipe do deserto.

Da mesma forma que muitos outros sunitas, Ali Hatem estabeleceu uma diferença entre "os terroristas que mataram tantos iraquianos inocentes, tanto xiitas quanto sunitas", e "a honrosa resistência à ocupação" que, teoricamente, se limita a combater apenas "os ocupantes e aqueles que servem o Irã". Nesta segunda categoria, ele se refere aos milicianos xiitas anti-sunitas, muito atuantes na polícia, e aos grupos paramilitares criados ou apoiados pelo detestado vizinho persa. "Jamais", diz Ali Hatem, "as nossas tribos teriam simpatizado com os jihadistas e os combatentes estrangeiros se os invasores não tivessem se comportado como selvagens, mostrando-se violentos, desdenhosos, ignorantes de todos os nossos costumes e crenças".

Quer eles dirijam as tribos dos Douleym, dos Shammar, dos Joubouri ou de outros, quase todos os grandes xeques das cerca de 150 tribos que formam a base social do Iraque estão de acordo neste ponto. Os antropólogos americanos, que finalmente conseguiram ser ouvidos em Washington e foram admitidos no terreno pela administração Bush, que por um período excessivamente longo se mantivera surda e cega, com freqüência concordam com eles.

Embora ele seja um homem respeitoso - e beneficiário - da tradição, Ali Hatem reivindica ser "moderno". No decorrer da conversa, com o dedo em riste e um relógio de ouro incrustado de diamantes no pulso esquerdo, ele não se intimida em atacar os mulás (clero xiita): "Essas caras têm se mostrado muito nocivos para o nosso país, eles deveriam permanecer no lugar deles, na mesquita". Ele quer que seja instituída "uma separação clara entre o Estado e a religião, que é uma questão de ordem pessoal". Se ele tivesse autoridade para tanto, enviaria "todos os religiosos desta assembléia de macacos que estão sangrando o Iraque para a prisão. Quase todos eles são ladrões e corruptos".

Apenas duas ou três pessoas, segundo ele, são dignas de respeito na atual equipe que está no poder: Nouri Al-Maliki e Adel Abdel Mahdi. Dois xiitas, curiosamente. "No que nos diz respeito, nas tribos, nós não somos sectários. Há pessoas das mais diversas crenças em nossas 'casas'". Por acaso ou por coincidência, Al-Maliki é o chefe do governo, e Mahdi, o vice-presidente da República. E este último poderia muito bem suceder rapidamente ao primeiro. "As tribos sempre souberam estabelecer relações com o poder instituído", escreve o antropólogo Hosham Dawod, um membro do Centro de Estudos Interdisciplinares dos fatos religiosos do centro de pesquisas francês CNRS e autor com o seu colega Faleh Abdel Jabar de "Tribus et pouvoirs en terre d'islam" ("Tribos e poderes na terra do Islã").

Ali Hatem, que confessa sem culpa não gostar dos livros e ter abandonado a escola depois do primário, sorri. "Nesta 'corrida' na arena iraquiana, o verdadeiro poder, hoje, é o do touro americano. Alguns lhe puxam o rabo, outros acariciam seus chifres. Mas ninguém até agora aprendeu a montá-lo". O homem tem muito humor.

O que ele faz quando não exerce a sua função? "Como todos os xeques, eu como e depois durmo. Volto a comer e depois..." Ele dá gargalhadas, ajusta maquinalmente o rifle Walther P99 que está pendurado no seu quadril dentro de um coldre de couro preto. Ele gosta muito de armas, enumera as "jóias" da sua coleção, que ele deixou na sua "casa real" de Ramadi. "Cobra, Python, Colt, carabinas, fuzis, no todo, tenho 42 delas". E para a caça? "Eu continuo caçando o falcão normalmente. Mas, neste momento, eu só tenho um alvo: a Al-Qaeda".

Tradução: Jean-Yves de Neufville
Visite o site do Le Monde

Enviado: Sáb Fev 23, 2008 10:54 pm
por EDSON
23/02/2008
Autogoverno iraquiano em Basra não consegue conter a violência

Solomon Moore*
Em Basra, no Iraque

Esta cidade portuária no sul do Iraque está de fato por conta própria desde setembro, quando as forças britânicas deslocaram-se para a periferia, delegando a autoridade aos líderes locais. Autoridades britânicas e norte-americanas dizem que a experiência de autogoverno de Basra poderia servir como um modelo para o futuro do Iraque. Só que neste caso - de acordo com diversos assessores locais e estrangeiros - esse futuro continua sombrio.

O que torna a situação em Basra - a segunda maior cidade do Iraque e um centro comercial do país - tão alarmante, dizem eles, é o fato de este ser um teste de governança iraquiana sob condições relativamente ideais: Basra conta com a melhor base econômica do país, há pouca tensão étnica em meio a uma população xiita homogênea, e não existe a presença de nenhuma força ocidental de ocupação para inflamar as tensões nacionalistas.

No entanto a cidade permanece profundamente mergulhada em problemas. Desaparecimentos de médicos, professores e outros profissionais são comuns, assim como alguns confrontos entre milícias rivais, a maioria das quais está ligada a partidos políticos. As vítimas de assassinato incluem investigadores judiciais, políticos e xeques tribais. Um fato especialmente perturbador foi o massacre de pelo menos cem mulheres no ano passado, segundo estimativas da polícia. As autoridades iraquianas culparam as milícias xiitas por vários desses assassinatos, afirmando que os militantes provavelmente consideraram as mulheres infiéis.



"A maioria das execuções é realizada por homens armados que deslocam-se em viaturas policiais", diz o xeque Khadem al-Ribat, um líder tribal de Basra que afirma não ser filiado a nenhum partido político. Ele fala sobre as milícias na antecâmera da sua mesquita no centro da cidade, com a voz quase sussurrada. "Essas viaturas foram fornecidas por partidos políticos. Teoricamente a cidade tem 16 mil policiais, mas vemos pouquíssimos deles nas ruas, e a maioria dos que são vistos não passa de fundamentalistas com uniforme de policial".

Em Basra, 24 partidos políticos e as suas respectivas milícias competem, muitas vezes violentamente, pelo controle do setor petrolífero, dos lucros portuários, das operações de contrabando pela fronteira iraniana próxima e da autoridade política sobre o centro nervoso da economia do Iraque. Assim, embora aqui não exista a tensão racial que tem infernizado a vida da população em outras partes do país, as disputas violentas estão presentes.

Um líder local cita uma rixa política como um exemplo da diferença entre a percepção e a realidade em Basra.

Os partidos políticos xiitas rivais, liderados pelo Conselho Supremo Islâmico do Iraque e por seguidores do clérigo Muqtada al-Sadr, tentaram no ano passado depor o governador Mohammed Mosbeh al-Waeli, devido às exigências de que ele compartilhasse mais cargos no governo entre as facções provinciais, especialmente no setor petrolífero.

Autoridades britânicas disseram que sentiram-se encorajadas pelo fato de as disputas terem sido transferidas para o conselho provincial de deliberações e para o sistema judicial do Iraque, e viram nisso um sinal de que a política e a lei começavam a suplantar o derramamento de sangue em Basra.

"Eles fizeram tudo isso através do judiciário", afirma o tenente-coronel Michael Shearer, um porta-voz das forças armadas britânicas. "Certamente, até onde se sabe, não houve nenhum assassinato".

Porém, o assessor político de al-Waeli, o xeque Abbas al-Zaidi, afirma: "Eles tentaram matar o governador diversas vezes". Al-Zaidi acrescenta que não se sabe quem atacou o governador, mas ele tem certeza de que foram milícias rivais. Houve explosões de bombas plantadas no trajeto de al-Waeli para o trabalho, tiros disparados contra a sua casa, e pelo menos dois dos seus guarda-costas foram mortos. Segundo al-Zaidi, os milicianos também confrontaram-se no ano passado devido a disputas por cargos no setor petrolífero.

Mesmo assim, ele reconhece: "As tentativas de assassinato fracassaram, e nós vencemos nos tribunais".

Segundo os especialistas daqui, o que mais preocupa é essa violência diária misturada à política normal.

"Existem esferas sobrepostas de banditismo e política, milícias e empresariado legítimo, bem como política legítima", afirma Rob Tinline, porta-voz da Equipe Britânica de Reconstrução Provincial.

As forças de segurança do Iraque são o exemplo mais evidente da tensão entre política e violência em Basra, e a Unidade de Crimes Graves da Polícia de Basra - que tem um nome bem apropriado - talvez seja o exemplo mais flagrante disso. O exército britânico determinou que a unidade não passava de um grupo de extermínio vinculado a milícias xiitas e, em dezembro de 2006, despachou tanques Warrior para bombardear as instalações dessas forças renegadas, reduzindo-as a escombros.

Mas os mandados iraquianos de prisão dos membros da unidade jamais foram executados. Uma mandado emitido pelo Ministério do Interior em janeiro identifica Abdullah Najim, também conhecido como Abu Muslim, e o acusa de ter orquestrado seqüestros, torturas e assassinatos, enquanto chefiava a unidade policial.

Abu Muslim escapou do ataque britânico em 2006 e ainda está em liberdade. Na verdade, ele ainda é um policial de Basra.

"Ou ele ainda está atuando como policial, ou recebeu aprovação para passar-se por policial", diz Jonathan Ratel, um empreiteiro canadense que trabalha como assessor de justiça para o Departamento Britânico de Relações Exteriores em Basra.

Ratel trabalha com autoridades provinciais da área de segurança e judicial há mais de um ano, a fim de ajudar o sistema de justiça iraquiano a erradicar a corrupção que o assola. Ele suspeita que Abu Muslim esteja recebendo proteção de membros graduados do Exército Mahdi, a milícia armada de al-Sadr. Recentemente Al-Sadr prorrogou uma declaração de cessar-fogo que impôs às suas milícias em agosto passado, mas Ratel afirma que o domínio da milícia sobre a polícia de Basra constitui-se em uma espécie de brecha para burlar essa determinação.

"Nós jamais acreditamos estar entregando uma província cercada por muros brancos que lembrasse algo como o filme 'Stepford Wives'", explica Shearer, o porta-voz das forças armadas britânicas, ao explicar a política adotada pelo Reino Unido. "O que fizemos foi transferir para eles uma situação administrável; administrável pelos iraquianos".

O índice de homicídios chegou ao seu ápice em maio do ano passado, quando 112 pessoas foram assassinadas. Em dezembro o número de mortos caiu para 38, e o ano de 2007 terminou com um total de 848 homicídios identificados. Em Basra também ocorreram 383 seqüestros noticiados em 2007, segundo as estatísticas das autoridades provinciais.

Mas as autoridades britânicas, que tiveram uma atuação discreta em Basra mesmo no início da guerra, estão agora praticamente ausentes da cidade, e admitem que são muito pressionadas para monitorar a governança iraquiana diariamente.

Assim, embora os moradores de Basra concordem de forma geral com a saída dos militares britânicos, nenhum iraquiano entrevistado para esta reportagem definiu a complexa fragmentação da província em facções, muitas vezes controladas por militantes, como "administrável".

Como os seguidores de al-Sadr boicotaram as eleições de 2004 que estruturaram o governo local, eles carecem de representatividade oficial no conselho local. O Exército Mahdi vem compensando esta falta de autoridade oficial em Basra com as pressões pela obtenção de cargos para os seguidores de Sadr nos principais setores governamentais, incluindo o de saúde, petróleo, portuário e educacional. Elementos das milícias também montaram estruturas para proteção armada, esquemas de seqüestros para a obtenção de resgates e operações de contrabando, segundo autoridades norte-americanas e iraquianas.

O maior sucesso das milícias consistiu em formar as forças de segurança.

"A única forma de organizar uma força policial era conversar com as milícias e dizer àquelas que concordassem, 'Você aí! Me arrange 100 soldados, você 200 e você 300'", diz Ratel, o assessor. Ele descreve a força policial como sendo um conjunto de "mercenários contratados pelas milícias", a maioria analfabeta e submetida a pouco ou nenhum treinamento.

A retirada das forças armadas tornou os esforços de treinamento e monitoramento por parte dos britânicos mais difícil, afirma Ratel. Por exemplo, nenhum ocidental visita as prisões controladas pelas milícias desde setembro, e Ratel afirma temer que violações dos direitos humanos estejam ocorrendo nesses centros carcerários.

Ele conta que três xeques tribais e um policial da divisão de assuntos internos foram assassinados há poucos dias. Ele acusa as milícias. Ribat, durante a entrevista na sua mesquita, disse ter passado um tempo enorme negociando com policiais ligados às milícias que haviam seqüestrado soldados do exército iraquiano para a obtenção de resgate. Ele ajudou na libertação de pelo menos 50 soldados desde que os britânicos transferiram a autoridade aos iraquianos.

"Os policiais podem seqüestrar os soldados porque estes não fazem parte das milícias, e portanto têm medo", explica Ribat. "Os soldados querem apenas receber os seus soldos, e por isso não lutam".

O quartel do exército General Mohan Fahad al-Fraji fica no velho hotel Shatt al Arab, construído décadas atrás em estilo Art Deco como um resort para visitantes ocidentais. Recentemente o saguão foi ocupado por doze jovens sentados no assoalho, todos algemados e vendados.

Eles eram suspeitos de pertencer ao Ansar al Mahdi, um culto milenarista bem armado, cujos integrantes atacaram peregrinos xiitas durante o período da Ashura, sagrado para os muçulmanos, em janeiro. A organização emergiu faz quase dois anos no sul xiita, mas a maioria dos policiais iraquianos acredita que ela não passa de um grupo marginal, que não possui um grande número de seguidores. Durante várias horas de intensos tiroteios, as forças de segurança de Basra derrotaram os rebeldes de forma convincente, tendo prendido centenas deles. As autoridades britânicas argumentaram que o incidente comprovou a capacidade das forças de segurança de Basra de proteger a população.

Mas Mohan teme a ameaça mais concreta representada pela força policial repleta de membros das milícias. Ele admite que esses policiais seqüestram rotineiramente os seus soldados. Ele também reclama da presença das milícias dentro das suas próprias unidades.

"Eu diria que 70% do exército é puro. Quantos aos outros 30%, não sei. As milícias são como um fogo latente. Elas podem explodir a qualquer momento", declara Mohan.

Jaleel Khalaf, um general da polícia, acredita que os seus próprios homens estejam tentando matá-lo. O general, que gosta de usar boinas e uniformes camuflados, inclina-se para trás no sofá super estofado do seu escritório e descreve calmamente as dez tentativas de assassinato às quais sobreviveu desde que assumiu este posto em julho do ano passado. Ele culpa os policiais vinculados às milícias por esses atentados. A maioria dos ataques foi feita com bombas.

Khalaf diz que o seu maior desafio é profissionalizar a força policial e erradicar a corrupção. Mas ele admite que problemas graves ainda estão além do seu controle. Quando assumiu o cargo no ano passado ele descobriu que 250 viaturas policiais e 5.000 pistolas tinham sido roubadas pelos vários partidos políticos xiitas de Basra e que esse material estava sendo utilizado pelos grupos de extermínio das milícias.

E Khalaf critica os seus colegas policiais que "assumiram os seus cargos pobres, e agora estão muito ricos".

"Eu demiti vários deles", conta Khalaf. "Centenas. Mas ainda temos integrantes das milícias em nosso meio. Nós os botamos porta a fora e eles retornam pela janela..."

* Qais Mizher, Ahmad Fadham e um funcionário iraquiano do "New York Times" contribuíram para esta matéria.

Tradução:
Visite o site do The New York Times

Enviado: Qua Fev 27, 2008 12:13 pm
por P44
Report Concludes That US Position in the GWOT Has Slipped Since 2003—


(Source: Center for Strategic and Budgetary Assessments; dated Feb. 25, web-posted Feb. 26, 2008)



The Center for Strategic and Budgetary Assessments has released a new report, “The Global War on Terrorism: An Assessment,” authored by Senior Fellow Robert C. Martinage.

The report concludes that the United States reached a high-water mark in the war on terrorism in 2003. At that time, the Taliban had been overthrown and al Qaeda stripped of its sanctuary in Afghanistan, ten of al Qaeda’s senior-most leaders had been captured or killed, dozens of jihadi cells had been rolled up, and several partner countries had significantly improved their counterterrorism capabilities.

While the US has had many tactical victories since then, they have been offset by the metastasis of the al Qaeda organization into a global movement, the spread and intensification of Salafi-Jihadi ideology, the resurgence of Iranian influence, and growth in the number and influence of radical Islamist political parties. The threat has, on balance, intensified in Southwest Asia, South Asia, and Europe, according to Martinage.

“Although the United States has been successful in reducing the jihadi threat in Iraq and Afghanistan—albeit at a high cost in terms of lives, treasure, and grist for jihadi propaganda mills, that effort has had a very high opportunity cost,” Martinage states. “A sixty-country problem cannot be addressed with what is essentially a two-country solution.”

The report identifies seven strategic “pillars” required for long-term success:

1) sustaining a global “smother campaign” (i.e., hunting down terrorists, disrupting operations, severing transnational links, and impeding recruitment and training);
2) conducting unconventional warfare and covert action against state-sponsors of terrorism and terrorist groups;
3) bolstering critical states (e.g., Saudi Arabia and Pakistan);
4) maintaining a significant surge capability for large-scale irregular warfare contingencies; 5) creating and exploiting divisions within and among jihadi groups;
6) discrediting jihadi ideology and covertly promoting alternative Islamic voices; and
7) isolating extremists from mainstream Muslims.

The last three of those pillars are arguably the weakest ones in current US strategy. “The United States is losing the ‘long war’ in the madrassas, on the air waves, on jihadi websites and countless Internet chat rooms, and during Friday prayers in mosques around the world,” according to Martinage.

“Not only has the US government failed to counter the portrayal of America as a predatory force that poses an existential threat to Islam; it has reinforced this jihadi narrative through continued military ‘occupation’ of Iraq, repeated missteps such as Abu Ghraib and Guantanamo, and frequent public statements by senior US government officials that are considered anti-Islamic by many conservative Muslims.”

As illustrated by events in Al Anbar in 2007, however, the jihadi movement’s inherently exclusionary ideology and “un-Islamic” behavior may ultimately lead to its undoing.


The Center for Strategic and Budgetary Assessments (CSBA) is an independent policy research institute established to promote innovative thinking about defense planning and investment strategies for the 21st century.


Click here for the full report (292 pages in PDF format) on the CSBA website.
http://www.csbaonline.org/4Publications ... ar_on_.pdf

-ends-

Re: Iraque - Noticias de Guerra

Enviado: Seg Mar 10, 2008 12:37 pm
por P44
Guerra do Iraque custa 12 BILIÕES de US$ por Mês
Iraq costs US $12B per month

The flow of blood may be ebbing, but the flood of money into the Iraq war is steadily rising, new analyses show. In 2008, its sixth year, the war will cost approximately $12 billion a month, triple the "burn" rate of its earliest years, Nobel Prize-winning economist Joseph E. Stiglitz and co-author Linda J. Bilmes report in a new book.

Beyond 2008, working with "best-case" and "realistic-moderate" scenarios, they project the Iraq and Afghan wars, including long-term U.S. military occupations of those countries, will cost the U.S. budget between $1.7 trillion and $2.7 trillion — or more — by 2017.

Interest on money borrowed to pay those costs could alone add $816 billion to that bottom line, they say.

The nonpartisan Congressional Budget Office (CBO) has done its own projections and comes in lower, forecasting a cumulative cost by 2017 of $1.2 trillion to $1.7 trillion for the two wars, with Iraq generally accounting for three-quarters of the costs.

Variations in such estimates stem from the sliding scales of assumptions, scenarios and budget items that are counted. But whatever the estimate, the cost will be huge, the auditors of the Government Accountability Office say.

In a Jan. 30 report to Congress, the GAO observed that the U.S. will be committing "significant" future resources to the wars, "requiring decision makers to consider difficult trade-offs as the nation faces an increasing long-range fiscal challenge."

These numbers don't include the war's cost to the rest of the world. In Iraq itself, the 2003 U.S.-led invasion — with its devastating air bombardments — and the looting and arson that followed, severely damaged electricity and other utilities, the oil industry, countless factories, hospitals, schools and other underpinnings of an economy.

No one has tried to calculate the economic damage done to Iraq, said spokesman Niels Buenemann of the International Monetary Fund, which closely tracks national economies. But millions of Iraqis have been left without jobs, and hundreds of thousands of professionals, managers and other middle-class citizens have fled the country.

In their book, "The Three Trillion Dollar War," Stiglitz, of Columbia University, and Bilmes, of Harvard, report the two wars will have cost the U.S. budget $845 billion in 2007 dollars by next Sept. 30, end of fiscal year 2008, assuming Congress fully funds Bush administration requests. That counts not just military operations, but embassy costs, reconstruction and other war-related expenses.

That total far surpasses the $670 billion in 2007 dollars the Congressional Research Service says was the U.S. price tag for the 12-year Vietnam War.

Although American military and Iraqi civilian casualties have declined in recent months, the rate of spending has shot up. A fully funded 2008 war budget will be 155 percent higher than 2004's, the CBO reports.

The reasons are numerous: the "surge" of additional U.S. units into Iraq; rising fuel costs; fattened bonuses to attract re-enlistments; and particularly the need to "reset," that is, repair or replace worn-out, destroyed or damaged military equipment. Almost $17 billion is appropriated this year for advanced armored vehicles to protect troops against roadside bombs.

Looking ahead, both the CBO and Stiglitz-Bilmes construct two scenarios, one in which U.S. troop levels in Iraq and Afghanistan drop sharply and early — to 30,000 by late 2009 for the CBO, and to 55,000 by 2012 for Stiglitz-Bilmes — and a second in which the drawdown is more gradual.

Significantly, the two studies view different time frames, the CBO calculating possible costs met in the next 10 years, while Stiglitz and Bilmes also include costs incurred during that period but paid for later, such as equipment replaced in post-2017 budgets.

This factor figures most in the category of veterans' medical care and disability payments, where the CBO foresees $9 billion to $13 billion in costs by 2017. Stiglitz and Bilmes, meanwhile, project $422 billion to $717 billion in costs over the lifetime of soldiers who by 2017 are wounded or otherwise mentally or physically disabled by the wars.

"The CBO is only looking 10 years out on everything," Bilmes noted in an interview.

For its part, a CBO critique suggested that Bilmes and Stiglitz might be overstating the expense of treating veterans' brain injuries, a costly category.

The two economists say their calculations are conservative, because they don't encompass many "hidden" items in the U.S. budget. Their basic projections also exclude the potentially huge debt-service cost — on which CBO approximately agrees — and the cost to the U.S. economy of global oil prices that have quadrupled since 2003, an increase analysts blame partly on the Iraq upheaval.

Estimating all economic and social costs might push the U.S. war bill up toward $5 trillion by 2017, they say.

Their book already figures in the stay-or-leave debate over Iraq.

When Stiglitz testified on Feb. 28 before the congressional Joint Economic Committee, the ranking Republican, New Jersey's Rep. Jim Saxton, complained that such projections are too imprecise to help determine relative costs and benefits of the Iraq war.

Saxton said a rapid U.S. pullout could lead to full-scale civil war and Iranian domination of Iraq, "enormous costs" that he said should be weighed in any calculation.
http://news.yahoo.com/s/ap/20080309/ap_ ... _war_costs