EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Entendo que esta história ainda está longe de acabar. Mesmo com a imensa torcida em contrário.
A ver cenas do próximo capítulo.
Abs
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Abs
Carpe Diem
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Só me resta chorar. Pela primeira vez na vida tive esperança de algo com o Bolsonaro. E em uma reuniaozinha ele joga o patriotismo no lixo.
Lamentável.
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Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Governo "sai de cena" e Embraer comemora na Bolsa: quais serão os próximos passos para a união com a Boeing?
Governo aprovou negócio entre a brasileira e americana após dar "susto" no mercado na última semana; mercado espera por próximos dois eventos para a conclusão do acordo
SÃO PAULO - "Não será exercido o poder de veto ao negócio". Com essa frase, o governo deu seu aval e saiu de cena para que a Embraer (EMBR3) faça a sua tão aguardada parceria estratégica com a Boeing, anunciada em julho de 2018.
Para que essa aprovação acontecesse, bastava que o governo não lançasse mão de uma das prerrogativas da golden share, a ação especial detida pelo governo que poderia barrar a fusão tão aguardada pelo mercado. E foi justamente isso o que aconteceu.
Esse era um dos grandes pontos de tensão para o mercado e que, inclusive, fez com que a ação caísse 5% na sexta-feira passada com o presidente Jair Bolsonaro levantasse dúvida sobre a última proposta para o acordo, citando preocupação com a proteção do patrimônio nacional.
A semana que se seguiu foi de oscilação em meio a incertezas sobre a posição de um governo que tem vários postos-chave ocupados por militares, reconhecidos num passado não muito distante por posições nacionalistas sobre a economia.
Desta forma, diante de tantas tensões, o anúncio de ontem reforçou a postura liberal do governo e foi visto como um grande alívio para o mercado, fazendo com que a ação subisse até 10% na variação máxima desta sexta-feira, para depois amenizar os ganhos. Às 12h30 (horário de Brasília), os ativos subiam 4%, a R$ 21,83, ainda uma das maiores altas do Ibovespa na sessão.
Com o governo deixando de ser um fator de incerteza para a parceria entre Embraer e Boeing, o mercado se atenta agora o próximo "obstáculo" que está pela frente para a aprovação do negócio.
Trata-se da aprovação dos acionistas em AGE (Assembleia Geral Extraordinária), cuja data é esperada com ansiedade pelo mercado. A expectativa, de acordo com a equipe de análise do Bradesco BBI, é de que a votação aconteça em ao menos trinta dias, com grande chance de que aprovação.
O preço de aquisição de US$ 5,3 bilhões à toda divisão de jatos comerciais da empresa brasileira e a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários entre US$ 1,6 bilhão e US$ 1,7 bilhão por ADR (American Depositary Receipts, ou recibo de ações da empresa negociados na bolsa americana) são fatores que guiam essa visão. Vale ressaltar que a companhia distribuiu US$ 250 milhões em dividendos no último ano.
Uma vez aprovada em assembleia, a parceria entre as duas empresas será alvo do crivo de agências anti-truste em vários países. Contudo, essa etapa tem um risco baixo para o negócio pela complementaridade do portfólio e pelo fato de que a parceria Airbus-Bombardier, nos mesmos moldes, ter obtido o aval das mesmas autoridades. Desta forma, a expectativa é de que a união Embraer-Boeing seja finalizada no final de 2019.
Participações nas companhias
Na nova estrutura, o segmento de aviação comercial vai para uma empresa chamada de NewCo, controlada pela Boeing. A companhia brasileira terá uma participação de 20% na Newco, enquanto seguirá com as divisões de aviação executiva e defesa.
A questão sobre a NewCo foi justamente a que fez Bolsonaro fazer ponderações na semana passada sobre o acordo Boeing-Embraer. A FAB (Força Aérea Brasileira) tinha manifestado incômodo com a possibilidade da Embraer vender a qualquer momento os 20% da nova empresa.
Conforme ressalta a Folha, isso fez com que a empresa intensificasse suas conversas com o governo e o convencesse de que não interessa à "antiga companhia", somente com os segmentos de defesa e executiva, se desfazer dos 20% na nova companhia. Isso porque ela será uma das grandes fontes de renda para a Embraer.
Com o imbróglio resolvido - e ainda com um "bônus", a joint-venture para novos contratos do KC-390 com controle brasileiro - o governo aprovou o acordo no limite de tempo.
E as expectativas são positivas: a empresa nasce com ganhos de sinergia de custos na operação estimados em US$ 150 milhões por ano, em um acordo visto como ganha-ganha;
"Para a Boeing, é um ótimo negócio, visto que a empresa entrará no negócio de aviões até 150 passageiros, seja via a parceria com a Embraer ou de outra forma. Para a Embraer, também é um ótimo negócio, visto que a empresa ganhará uma visibilidade internacional com um grande nome de peso e evitará que a Boeing vire sua concorrente", avaliam os analistas da Levante.
Nas estimativas preliminares, a Embraer deve ficar com um caixa de um pouco menos que US$ 1 bilhão, que seriam usados para investimentos em novos projetos na área de aviação executiva e de defesa, fazendo com que a brasileira fique praticamente sem dívidas, com elevada liquidez e condições de alavancagem.
Desta forma, tendo em vista o que se segue para a frente para a Embraer e o potencial de sinergias, analistas de mercado têm se mostrado positivos com o papel, o que é o caso do Bradesco BBI, que possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de US$ 28 por ADR, o que representa um potencial de valorização de 23% frente o fechamento de quinta-feira (10).
Após meses à espera o aval do governo, a companhia finalmente angariou uma boa oportunidade para destravar valor na Bolsa; mas esse pode ser só o começo. 2019 será o ano da conclusão do acordo Embraer-Boeing e os próximos passos para tanto serão acompanhados de perto pelo mercado.
https://www.infomoney.com.br/embraer/no ... m-a-boeing
Governo aprovou negócio entre a brasileira e americana após dar "susto" no mercado na última semana; mercado espera por próximos dois eventos para a conclusão do acordo
SÃO PAULO - "Não será exercido o poder de veto ao negócio". Com essa frase, o governo deu seu aval e saiu de cena para que a Embraer (EMBR3) faça a sua tão aguardada parceria estratégica com a Boeing, anunciada em julho de 2018.
Para que essa aprovação acontecesse, bastava que o governo não lançasse mão de uma das prerrogativas da golden share, a ação especial detida pelo governo que poderia barrar a fusão tão aguardada pelo mercado. E foi justamente isso o que aconteceu.
Esse era um dos grandes pontos de tensão para o mercado e que, inclusive, fez com que a ação caísse 5% na sexta-feira passada com o presidente Jair Bolsonaro levantasse dúvida sobre a última proposta para o acordo, citando preocupação com a proteção do patrimônio nacional.
A semana que se seguiu foi de oscilação em meio a incertezas sobre a posição de um governo que tem vários postos-chave ocupados por militares, reconhecidos num passado não muito distante por posições nacionalistas sobre a economia.
Desta forma, diante de tantas tensões, o anúncio de ontem reforçou a postura liberal do governo e foi visto como um grande alívio para o mercado, fazendo com que a ação subisse até 10% na variação máxima desta sexta-feira, para depois amenizar os ganhos. Às 12h30 (horário de Brasília), os ativos subiam 4%, a R$ 21,83, ainda uma das maiores altas do Ibovespa na sessão.
Com o governo deixando de ser um fator de incerteza para a parceria entre Embraer e Boeing, o mercado se atenta agora o próximo "obstáculo" que está pela frente para a aprovação do negócio.
Trata-se da aprovação dos acionistas em AGE (Assembleia Geral Extraordinária), cuja data é esperada com ansiedade pelo mercado. A expectativa, de acordo com a equipe de análise do Bradesco BBI, é de que a votação aconteça em ao menos trinta dias, com grande chance de que aprovação.
O preço de aquisição de US$ 5,3 bilhões à toda divisão de jatos comerciais da empresa brasileira e a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários entre US$ 1,6 bilhão e US$ 1,7 bilhão por ADR (American Depositary Receipts, ou recibo de ações da empresa negociados na bolsa americana) são fatores que guiam essa visão. Vale ressaltar que a companhia distribuiu US$ 250 milhões em dividendos no último ano.
Uma vez aprovada em assembleia, a parceria entre as duas empresas será alvo do crivo de agências anti-truste em vários países. Contudo, essa etapa tem um risco baixo para o negócio pela complementaridade do portfólio e pelo fato de que a parceria Airbus-Bombardier, nos mesmos moldes, ter obtido o aval das mesmas autoridades. Desta forma, a expectativa é de que a união Embraer-Boeing seja finalizada no final de 2019.
Participações nas companhias
Na nova estrutura, o segmento de aviação comercial vai para uma empresa chamada de NewCo, controlada pela Boeing. A companhia brasileira terá uma participação de 20% na Newco, enquanto seguirá com as divisões de aviação executiva e defesa.
A questão sobre a NewCo foi justamente a que fez Bolsonaro fazer ponderações na semana passada sobre o acordo Boeing-Embraer. A FAB (Força Aérea Brasileira) tinha manifestado incômodo com a possibilidade da Embraer vender a qualquer momento os 20% da nova empresa.
Conforme ressalta a Folha, isso fez com que a empresa intensificasse suas conversas com o governo e o convencesse de que não interessa à "antiga companhia", somente com os segmentos de defesa e executiva, se desfazer dos 20% na nova companhia. Isso porque ela será uma das grandes fontes de renda para a Embraer.
Com o imbróglio resolvido - e ainda com um "bônus", a joint-venture para novos contratos do KC-390 com controle brasileiro - o governo aprovou o acordo no limite de tempo.
E as expectativas são positivas: a empresa nasce com ganhos de sinergia de custos na operação estimados em US$ 150 milhões por ano, em um acordo visto como ganha-ganha;
"Para a Boeing, é um ótimo negócio, visto que a empresa entrará no negócio de aviões até 150 passageiros, seja via a parceria com a Embraer ou de outra forma. Para a Embraer, também é um ótimo negócio, visto que a empresa ganhará uma visibilidade internacional com um grande nome de peso e evitará que a Boeing vire sua concorrente", avaliam os analistas da Levante.
Nas estimativas preliminares, a Embraer deve ficar com um caixa de um pouco menos que US$ 1 bilhão, que seriam usados para investimentos em novos projetos na área de aviação executiva e de defesa, fazendo com que a brasileira fique praticamente sem dívidas, com elevada liquidez e condições de alavancagem.
Desta forma, tendo em vista o que se segue para a frente para a Embraer e o potencial de sinergias, analistas de mercado têm se mostrado positivos com o papel, o que é o caso do Bradesco BBI, que possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de US$ 28 por ADR, o que representa um potencial de valorização de 23% frente o fechamento de quinta-feira (10).
Após meses à espera o aval do governo, a companhia finalmente angariou uma boa oportunidade para destravar valor na Bolsa; mas esse pode ser só o começo. 2019 será o ano da conclusão do acordo Embraer-Boeing e os próximos passos para tanto serão acompanhados de perto pelo mercado.
https://www.infomoney.com.br/embraer/no ... m-a-boeing
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Um contraponto:
Engenheiro Aeronáutico aponta riscos na fusão das empresas Embraer e Boeing
http://www.defesaaereanaval.com.br/enge ... -e-boeing/
Não consegui copiar e colar a notícia. Tem que abrir para ler. O Defesa Aérea e Naval é mais fechado que corpo de pai de santo na Bahia.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 3:12 pm Um contraponto:
Engenheiro Aeronáutico aponta riscos na fusão das empresas Embraer e Boeing
http://www.defesaaereanaval.com.br/enge ... -e-boeing/
Não consegui copiar e colar a notícia. Tem que abrir para ler. O Defesa Aérea e Naval é mais fechado que corpo de pai de santo na Bahia.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 3:12 pm Um contraponto:
Engenheiro Aeronáutico aponta riscos na fusão das empresas Embraer e Boeing
http://www.defesaaereanaval.com.br/enge ... -e-boeing/
Não consegui copiar e colar a notícia. Tem que abrir para ler. O Defesa Aérea e Naval é mais fechado que corpo de pai de santo na Bahia.
O texto é muito resumido e não vi o contraditório mas, em benefício do Eng Wagner Farias da Rocha, devemos lembrar que foi um dos idealizadores do que veio a ser o Super Tucano.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Pois é Túlio... Critica e fala um monte de coisa. Mas pelo jeito também não conhece os termos do acordo. Sim, existem riscos... afinal sempre existe. Mas também a empresa estaria em risco se não tivesse acordo.Túlio escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 4:59 pmMarcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 3:12 pm Um contraponto:
Engenheiro Aeronáutico aponta riscos na fusão das empresas Embraer e Boeing
http://www.defesaaereanaval.com.br/enge ... -e-boeing/
Não consegui copiar e colar a notícia. Tem que abrir para ler. O Defesa Aérea e Naval é mais fechado que corpo de pai de santo na Bahia.
O texto é muito resumido e não vi o contraditório mas, em benefício do Eng Wagner Farias da Rocha, devemos lembrar que foi um dos idealizadores do que veio a ser o Super Tucano.
Esse ano vai ser de muitas mudanças. É esperar para ver. E as mudanças vão impactar diretamente no meu dia-a-dia. Mas estamos esperançosos de que a coisa vai melhorar. Do jeito que está não dá para ficar. Não concordo com o que o cara fala. Acho que ele só olha um lado da história e está cego para o resto. Mas afinal... existem muitos assim, aqui mesmo.
Serão anos intensos. Espero que as mudanças venham para melhor.
Ouvimos muitos boatos... muitas opiniões. Mas a maior parte do pessoal lá está otimista. Existem os profetas do apocalipse é claro.
A grande incógnita está no que a Boeing pretende para esta nova empresa. A coisa tá com cheiro que de vai ser muito boa, com investimentos e etc. Mas é esperar para ver.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Cassio escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 5:20 pm
Pois é Túlio... Critica e fala um monte de coisa. Mas pelo jeito também não conhece os termos do acordo. Sim, existem riscos... afinal sempre existe. Mas também a empresa estaria em risco se não tivesse acordo.
Esse ano vai ser de muitas mudanças. É esperar para ver. E as mudanças vão impactar diretamente no meu dia-a-dia. Mas estamos esperançosos de que a coisa vai melhorar. Do jeito que está não dá para ficar. Não concordo com o que o cara fala. Acho que ele só olha um lado da história e está cego para o resto. Mas afinal... existem muitos assim, aqui mesmo.
Serão anos intensos. Espero que as mudanças venham para melhor.
Ouvimos muitos boatos... muitas opiniões. Mas a maior parte do pessoal lá está otimista. Existem os profetas do apocalipse é claro.
A grande incógnita está no que a Boeing pretende para esta nova empresa. A coisa tá com cheiro que de vai ser muito boa, com investimentos e etc. Mas é esperar para ver.
Não sei bem no que vai dar isso mas notei que o cara diz e repete que a BOEING é concorrente da EMBRAER: concorrente em quê? O 737-600, o menor dos NG, já era faz tempo e apanhava até do CRJ da Bombardier e do 195 "antigo"; o -700 até concorreria em capacidade PAX mas a diferença em alcance é tão grande que dá para dizer que são classes diferentes de aeronaves (o próprio 195 E-2 não tem metade da autonomia); do -800 para diante não há comparação possível, pelo menos a meu ver. Novamente: em que a BOEING é concorrente da EMBRAER? A meu ver, e especificamente em Aviação Regional/Comercial, é COMPLEMENTAR, ela começa onde a EMBRAER termina.
Na JV com o KC-390, lembremos que hoje tem Super Tucano sendo vendido via FMS e arriscando ser adotado pela USAF e USMC. Claro, são feitos lá mas em unidade fabril da EMBRAER e parte do guito vem para cá, sem contar que também fazemos aqui e podemos vender, só que sem FMS. Agora, com a BOEING no negócio, o que será que PODE acontecer quando os ianques resolverem comparar o nosso Cargo com o vetusto Hércules? Porque aí sim, a BOEING é concorrente feroz, mas DA LOCKHEED-MARTIN...
Na JV com o KC-390, lembremos que hoje tem Super Tucano sendo vendido via FMS e arriscando ser adotado pela USAF e USMC. Claro, são feitos lá mas em unidade fabril da EMBRAER e parte do guito vem para cá, sem contar que também fazemos aqui e podemos vender, só que sem FMS. Agora, com a BOEING no negócio, o que será que PODE acontecer quando os ianques resolverem comparar o nosso Cargo com o vetusto Hércules? Porque aí sim, a BOEING é concorrente feroz, mas DA LOCKHEED-MARTIN...
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Mas o que ele disse é justamente isso, a Boeing JÁ FOI concorrente da Embraer e a Embraer foi superior, como ele bem disse, a Embraer expulsou a Boeing do mercado, a intenção, segundo ele (e muitos) é que a intenção da Boeing é eliminar uma concorrente (Embraer) para entrar no mercado em que ela já estava e perdeu. A partir do momento em que a Boeing tem a intenção de entrar no mercado de regionais, ela é concorrente da Embraer, a questão é o que fará com sua maior concorrente, vai concorrer, desenvolver um avião do zero (o que leva daqui 10/15 anos, isso sem contar com a falta de engenheiros, que é o motivo do interesse da Boeing) com todos os riscos do projeto e arriscar ser massacrada de novo pelo mercado, ou vai matar um coelho com uma cajadada só comprando o melhor projeto e o maior concorrente? O ponto dele é que não é a Embraer que precisa da Boeing, é a Boeing que precisa da Embraer, isso deixa claro para quem diz que a Embraer seria massacrada pela Boeing, oras, as duas já concorreram e quem foi massacrada pelo mercado foi a Boeing.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Não mesmo, se a Boeing leva metade do projeto, é óbvio que ela também leva metade dos dividendos, as vendas do KC-390 tem que no mínimo dobrar só para pagar aquilo que a Embraer abriu mão, abrir mão de metade daquilo que deveria ser o maior produto da EDS por esperança de que a Boeing vá vender centenas de KC-390 (ou B-390) é no mínimo arriscado, para não dizer irresponsável, ainda mais quando se está concorrendo diretamente com a Lockheed. Para quem aposta no grande poder do lobby da Boeing, é só lembrar da matéria postada aqui mesmo sobre as seguidas derrotas da Boeing no setor de defesa, e veja só quem foi o maior vencedor, a própria Lockheed.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Não. Não entendeu mesmo!!!Zelhos escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 7:15 pmNão mesmo, se a Boeing leva metade do projeto, é óbvio que ela também leva metade dos dividendos, as vendas do KC-390 tem que no mínimo dobrar só para pagar aquilo que a Embraer abriu mão, abrir mão de metade daquilo que deveria ser o maior produto da EDS por esperança de que a Boeing vá vender centenas de KC-390 (ou B-390) é no mínimo arriscado, para não dizer irresponsável, ainda mais quando se está concorrendo diretamente com a Lockheed. Para quem aposta no grande poder do lobby da Boeing, é só lembrar da matéria postada aqui mesmo sobre as seguidas derrotas da Boeing no setor de defesa, e veja só quem foi o maior vencedor, a própria Lockheed.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Então mostre onde está o erro, a Boeing comprou metade do projeto mas não vai levar metade da receita? Isso seria algo inédito no mundo dos negócios.Cassio escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 8:39 pmNão. Não entendeu mesmo!!!Zelhos escreveu: ↑Sáb Jan 12, 2019 7:15 pm
Não mesmo, se a Boeing leva metade do projeto, é óbvio que ela também leva metade dos dividendos, as vendas do KC-390 tem que no mínimo dobrar só para pagar aquilo que a Embraer abriu mão, abrir mão de metade daquilo que deveria ser o maior produto da EDS por esperança de que a Boeing vá vender centenas de KC-390 (ou B-390) é no mínimo arriscado, para não dizer irresponsável, ainda mais quando se está concorrendo diretamente com a Lockheed. Para quem aposta no grande poder do lobby da Boeing, é só lembrar da matéria postada aqui mesmo sobre as seguidas derrotas da Boeing no setor de defesa, e veja só quem foi o maior vencedor, a própria Lockheed.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
O problema do seu entendimento é que ela não comprou metade do projeto...
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
JV para o KC390 com participação de 51% para a Embraer e 49% para a Boeing se refere ao quê, então? A Boeing tem participação em 49% de quê? O que a Boeing ganha com isso e qual o interesse dela no KC? Se não é isso, eu não entendi mesmo.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Como a Boeing compra da Embraer um projeto que não lhe pertence. O projeto do KC390 pertence ao governo brasileiro, que pagou por ele.
"As empresas também chegaram a um acordo sobre os termos de uma segunda joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. De acordo com a parceria proposta, a Embraer deterá 51% de participação na joint venture e a Boeing, os 49% restantes."
Está nova JV não tem a ver com a aquisição do programa, como foi a da aviação comercial... Mas com a excitação de novos mercados, como o dos EUA por exemplo. Ou de outros países usando o FMS.
A captura de mercado do KC390 estava prevista para ser algo em torno de 170 aeronaves... Se está JV permitir vender mais que isso... Ótimo.
A coisa é mais parecido com o que foi feito entre Embraer e Sierra Nevada para a A-29.
"As empresas também chegaram a um acordo sobre os termos de uma segunda joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. De acordo com a parceria proposta, a Embraer deterá 51% de participação na joint venture e a Boeing, os 49% restantes."
Está nova JV não tem a ver com a aquisição do programa, como foi a da aviação comercial... Mas com a excitação de novos mercados, como o dos EUA por exemplo. Ou de outros países usando o FMS.
A captura de mercado do KC390 estava prevista para ser algo em torno de 170 aeronaves... Se está JV permitir vender mais que isso... Ótimo.
A coisa é mais parecido com o que foi feito entre Embraer e Sierra Nevada para a A-29.