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gogogas escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 11:02 am Ter algo pra treinar as tropas já é algo , mas se vier com preços superfaturados , já sabemos o caminho

Os investimentos árabes nas empresas brasileiras estão amarrados aos projetos e interesses materiais das ffaa's. Nenhum centavo será colocado em nada que não apresente demanda concreta dos militares por aqui. Inclusive para exportação a posteriori. O MSS 1.2 é um deles. Há de se esperar, por consenso, que o EB irá apresentar, se é que já não o fez, ele próprio, ou via SIATT, o que quer deste sistema.
Como se viu no exemplo ucraniano, e tantos outros nos últimos anos, depender de importações para o atendimento das necessidades materiais básicas das ffaa's é uma solução simplesmente arriscada demais e ineficiente.
Em termos de soluções para munição, de todos os tipos, as forças estão buscando dispor via parcerias da BIDS com investidores estrangeiros os recursos que o Estado brasileiro se nega peremptoriamente a fazer no desenvolvimento de tais sistemas.
Se vai dar certo, veremos.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 1:39 pm

gogogas escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 11:02 am Ter algo pra treinar as tropas já é algo , mas se vier com preços superfaturados , já sabemos o caminho

Os investimentos árabes nas empresas brasileiras estão amarrados aos projetos e interesses materiais das ffaa's. Nenhum centavo será colocado em nada que não apresente demanda concreta dos militares por aqui. Inclusive para exportação a posteriori. O MSS 1.2 é um deles. Há de se esperar, por consenso, que o EB irá apresentar, se é que já não o fez, ele próprio, ou via SIATT, o que quer deste sistema.
Como se viu no exemplo ucraniano, e tantos outros nos últimos anos, depender de importações para o atendimento das necessidades materiais básicas das ffaa's é uma solução simplesmente arriscada demais e ineficiente.
Em termos de soluções para munição, de todos os tipos, as forças estão buscando dispor via parcerias da BIDS com investidores estrangeiros os recursos que o Estado brasileiro se nega peremptoriamente a fazer no desenvolvimento de tais sistemas.
Se vai dar certo, veremos.

A Edge era a mosca na sopa que faltava para a SIATT tirar esse sistema do papel.
Espero e torço para que a engenharia da empresa árabe não se demore muito para debruçar-se sobre ele e deixá-lo no mínimo em condições de competir com sistema homólogos com alguma vantagem, ainda que seja no preço.
Mas há de se presumir, e assim espero, que o EB seja o primeiro cliente de um MSS 2.0
Necessidade e espaço não falta. Pode faltar dinheiro, mas o resto tem.

Quanto a capacidade de emprego do MSS 1.2 no exército, existem os PelAC e\ou Seções AC nas CiaCmdoAP e\ou PelCmdoAp das brigadas e respectivas subunidades, tendo sido escolhidas para compor a FORPRON em 2020 as seguintes:

- Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt);
- 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) [12ª Bda Inf L (Amv)];
- 15ª Brigada Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec);
- 23ª Brigada Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl);
- 4ª Brigada Cavalaria Mecanizada (4ª Bda C Mec); e
- 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (5ª Bda C Bld).

A partir do ano de 2021 foram adicionadas outras OM, como segue:

- 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), de Boa Vista – RR
- 10ª Brigada de Infantaria Motorizada (10ª Bda Inf Mtz), com sede em Recife – PE.

fonte: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... 20LEVY.pdf (2021)

Além destas OM, a brigada de operações especiais também deve receber prioridade na adição destes sistemas dentro do projeto da FORPRON.

Não consta neste estudo a participação da 4a Bda Inf Lv (Mth), mas é possível que seja aquinhoada também, em vista de ser uma tropa leve com vocação para operações de pronto emprego dentro do EB. Da mesma forma, a 9a Bda Inf Mtz (que encontra-se em processo de transformação para mecanizada) já foi incluída dentro do processo de organização da FORPRON.

Há ainda a participação de módulos, como cito no estudo acima, de várias OM pertencentes a diversas brigadas ou OM ao longo do país, em diversos quadros e armas.

Como disse anteriormente, ao menos do ponto de vista deste projeto, a composição dos Pelotões e seções AC das Unidades e subunidades das brigadas dispõe ao exército a capacidade de impor aquisições de bem mas que 100 sistemas de lançamento e quiçá milhares de mísseis.

Ainda temos as escolas militares e centros de formação que precisam ser mobiliados também com tal sistema. Como a Forpron já possui GU integrados ao projeto desde 2021, pode-se dizer que elas seriam as primeiras a ganhar seus exemplares do MSS 2.0 de forma a poder começar a instruir e determinar doutrina de uso das tropas em relação a este equipamento.

A mim me parece que esta parceria entre Edge Group e SIATT finalmente trará luz a esse poço sem fundo que se tornou o projeto do míssil AC nacional. A ver como e se o atual PAC irá dispor verbas para esse programa ou se ele segue na dependência exclusiva de insumos financeiros do parceiro árabe. Se for isso, ao menos julgo que o exército tenha o compromisso e a responsabilidade consigo mesmo de alocar as verbas necessárias para a aquisição dos modelos modernizados do seu próprio míssil quando estiver pronto, ou simplesmente estaremos repetindo mais do mesmo de sempre. É possível pensar que a SIATT disponha também em seus computadores de versões aprimoradas e diferentes do MSS 1.2 que seriam usadas em diversos tipos de vetores, como chegou a ser planejado no início deste projeto. Agora é questão de paciência e acompanhar como se desdobrarão as relações entre a empresa nacional, o grupo estrangeiro, o exército e suas eternas limitações de recursos.

Ao menos o sistema de controle de tiro do MSS aparenta ser bem moderno, inclusive sofrerá atualização, pena o míssil ser um AT-4 com motor foguete e guiado:

A parte de cima do lançador e o módulo de visão termal da opto.

Continua um trombolho de perna curta sem eficiencia ...

Obter um míssil melhor, junto com seu respectivo desempenho melhorado, vai depender essencialmente do que SIATT, Edge Group e EB conseguirem chegar a um denominador comum.

A primeira pergunta a ser respondida é: as características técnicas de desempenho do míssil hoje estão adequadas aos requisitos do EB para este tipo de sistema no nível em que ele atua? Ou seja, os requisitos originais que geraram este míssil ainda são atuais, ou é necessário modificá-los a fim de equalizar seu desempenho com o que existe na mesma categoria mundo afora?

A resposta parece óbvia. Um bom referencial para começar a definir novos padrões de desempenho, e as mudanças necessárias, são os RO que orientaram a aquisição dos Spike LR comprados pelo EB, e que ainda não sabemos como serão usados pelo EB.

Vamos começar a partir daí. O que vier depois disso é consequência do quão bem conseguirmos atualizar os requisitos para este míssil. O resto é com as empresas e suas respectivas engenharias resolverem.

http://www.finep.gov.br/images/noticias ... presas.pdf


SIATT - ENGENHARIA, INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

Guiamento, controle e navegação com aplicação
em mísseis, foguetes e veículos não tripulados
terrestres/aéreos/navais

Link Beam Riding para guiamento, navegação e controle de
um míssil superfície-superfície com alcance superior a 4 km

vem aí o super MSS 1.2

Mas eles tinham de aumentar aquela capacidade de penetração. Será que a SIATT não tem um SAC ou caixinha de sugestões na porta ??

Pelo jeito só tem recursos parra fazer uma coisa de cada vez.

knigh7 escreveu: ↑Sex Set 22, 2023 6:14 pm Mas eles tinham de aumentar aquela capacidade de penetração. Será que a SIATT não tem um SAC ou caixinha de sugestões na porta ??

Acho que no dia que o EB disser: queremos um míssil com ogiva em tandem e o dobro da capacidade de penetração em aço balístico, a SIATT vai aumentar essa capacidade de penetração do míssil. Até lá, enquanto o principal cliente do projeto não se mexe, acho que dificilmente ela o fará.

knigh7 escreveu: ↑Sex Set 22, 2023 6:14 pm Mas eles tinham de aumentar aquela capacidade de penetração. Será que a SIATT não tem um SAC ou caixinha de sugestões na porta ??

Pra isso, é necessário trocar o míssil. Só seria possível aumentar a capacidade de penetração e adicionar uma ogiva se alongasse ainda mais um míssil que é maior que um WVR.

https://www.infodefensa.com/texto-diari ... ones-euros

Como é que ficou aquela compra dos Spyke LRII para o EB?
Ou não ficou nada resolvido?
É tão pouco, como sempre, que não dá nem para ser feliz desse jeito.
O zumbi MSS 1.2 ainda está por aí assombrando todos os projetos nesta área dentro do exército.
E pelo jeito, nem uma coisa e nem outra vamos acabar tendo.