Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:

Penguin escreveu: Sim são minimas, até porque os projetos estratégicos são muitos e os recurso para eles sempre ficaram aquém do necessário e a situação não melhorará. Aliás, irá piorar.
Alguns projetos estratégicos serão interrompidos.
E outros terão seus prazos alongados. O que para muitos é o mesmo que a sentença de morte.
Ou a estrutura de custo das FAs muda, a gestão e a priorização de onde investir tb muda ou vamos descer ladeira abaixo.

Destaquei esta parte para ficar bem claro. A missão, a primária, a primeira, a mais básica, do próximo ministro da defesa tem de ser esta. Ou estamos f... dos para o resto da vida.

abs.

Lord Nauta escreveu:

FCarvalho escreveu: Destaquei esta parte para ficar bem claro. A missão, a primária, a primeira, a mais básica, do próximo ministro da defesa tem de ser esta. Ou estamos f... dos para o resto da vida.

abs.

Em relação aos custos das FAA's e preciso que os discursos de ''estou empenhado em buscar recursos para as FAA's'' realizados pelos MD's deixem de existir. O MD deveria ser um dos ministros com reunião diária com PR. O PR por sua vez deveria de deixar de lado a mesma conversa mole da busca de recursos. Todos os PR nos discursos de datas magnas usam esta conversinha. Saúde, Educação e Defesa deveriam ser o mastro tripoide dos GF. Acredito que tanto o MD como o PR poderiam desonerar o orçamento da pasta de Defesa, permitindo mais recursos para o reaparelhamento, com as seguintes ações por exemplo, entre outras:

1. Retirar do orçamento da pasta os custos de pessoal inativo (pensionistas, reformados, reservistas...etc); e
2. Reduzir o efetivo total das FAA's em 20%.

Lord Nauta escreveu:

FCarvalho escreveu: Destaquei esta parte para ficar bem claro. A missão, a primária, a primeira, a mais básica, do próximo ministro da defesa tem de ser esta. Ou estamos f... dos para o resto da vida.

abs.

Em relação aos custos das FAA's e preciso que os discursos de ''estou empenhado em buscar recursos para as FAA's'' realizados pelos MD's deixem de existir. O MD deveria ser um dos ministros com reunião diária com PR. O PR por sua vez deveria de deixar de lado a mesma conversa mole da busca de recursos. Todos os PR nos discursos de datas magnas usam esta conversinha. Saúde, Educação e Defesa deveriam ser o mastro tripoide dos GF. Acredito que tanto o MD como o PR poderiam desonerar o orçamento da pasta de Defesa, permitindo mais recursos para o reaparelhamento, com as seguintes ações por exemplo, entre outras:

1. Retirar do orçamento da pasta os custos de pessoal inativo (pensionistas, reformados, reservistas...etc); e
2. Reduzir o efetivo total das FAA's em 20%.

Penguin escreveu:

Lord Nauta escreveu:
Em relação aos custos das FAA's e preciso que os discursos de ''estou empenhado em buscar recursos para as FAA's'' realizados pelos MD's deixem de existir. O MD deveria ser um dos ministros com reunião diária com PR. O PR por sua vez deveria de deixar de lado a mesma conversa mole da busca de recursos. Todos os PR nos discursos de datas magnas usam esta conversinha. Saúde, Educação e Defesa deveriam ser o mastro tripoide dos GF. Acredito que tanto o MD como o PR poderiam desonerar o orçamento da pasta de Defesa, permitindo mais recursos para o reaparelhamento, com as seguintes ações por exemplo, entre outras:

1. Retirar do orçamento da pasta os custos de pessoal inativo (pensionistas, reformados, reservistas...etc); e
2. Reduzir o efetivo total das FAA's em 20%.

1. As FAs são contra. Fizeram pressão e o MD concordou.
2. Se as FAs não se coordenarem com o MD para isso, não vai acontecer.

Penguin escreveu:

Lord Nauta escreveu:
Em relação aos custos das FAA's e preciso que os discursos de ''estou empenhado em buscar recursos para as FAA's'' realizados pelos MD's deixem de existir. O MD deveria ser um dos ministros com reunião diária com PR. O PR por sua vez deveria de deixar de lado a mesma conversa mole da busca de recursos. Todos os PR nos discursos de datas magnas usam esta conversinha. Saúde, Educação e Defesa deveriam ser o mastro tripoide dos GF. Acredito que tanto o MD como o PR poderiam desonerar o orçamento da pasta de Defesa, permitindo mais recursos para o reaparelhamento, com as seguintes ações por exemplo, entre outras:

1. Retirar do orçamento da pasta os custos de pessoal inativo (pensionistas, reformados, reservistas...etc); e
2. Reduzir o efetivo total das FAA's em 20%.

1. As FAs são contra. Fizeram pressão e o MD concordou.
2. Se as FAs não se coordenarem com o MD para isso, não vai acontecer.

Lord Nauta escreveu:Caso as próprias FAA's sejam contra a medidas de racionalização/redução de custos com pessoal para em contrapartida poderem investir em sistemas de armas que criariam um ambiente real de dissuasão em que a defesa da nação teria um nível de credibilidade que impedisse aventuras contra a nossa soberania podemos então ''jogar a toalha'' e substituirmos as instituições militares em forças de guarda (costeira, nacional e aérea).

knigh7 escreveu:A FAB já está tomando medidas de enxugamento da estrutura e redução de efetivo (pretende reduzir 25% o número de oficiais nos próximos 25 anos).

Esses dias atrás eu estava lendo uma entrevista com o Comandante do V COMAR. Segundo ele essas mudanças vem para destinar mais verba para a área operacional.

Eu espero que a MB e o EB vençam a inércia e o corporativismo e sigam o exemplo e não continuem só sentados pedindo mais verba. O Orçamento de Defesa neste ano foi de R$86 bilhões e em 2017 R$97 bi. Não é pouco, é bastante. Mas é mal gasto. Vai quase tudo para pessoal, para sustentar estruturas inchadas.

Imagina se as FFAA gastassem 50% do orçamento com pessoal. Em 2017 iria sobrar R$48 bilhões para investimento e custeio. É grana pacas.

Na verdade, as FFAA não fogem da regra do setor público que é a pouca eficiência no gasto. Eles precisam gastar melhor e não mais verba. O Estado não precisa de mais dinheiro. Essa atitude da FAB é uma luz no fim do túnel.

Gen Villas Boas - Os Cortes seriam um Soluço, mas vão até 2017
Entrevista do General-de-Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, Comandante do Exército ao jornal Zero Hora


(...)
Há perspectiva de reajuste nos salários?

Havia perspectiva de escalonar um aumento a partir de janeiro, que foi postergada em sete meses. O problema é que a situação econômica é grave, isso nos aflige.

O Rio Grande do Sul tem forte presença militar. O futuro do Exército no Estado indica manter a presença ou levar unidades para outros lugares do país?

A confrontação estratégica do Prata, que ocorreu na colonização e após os processos de independência, resultou em um adensamento do dispositivo militar no Sul. Com o advento do Mercosul, a prioridade estratégica mudou para Amazônia. Em 1986, tínhamos efetivo de 6 mil militares na Amazônia, hoje temos 28 mil. No Sul, estamos preocupados com orçamento, talvez tenhamos de cortar unidades.

Vão fechar unidades no Estado?

Fechar unidades, o que é um processo traumático e doloroso. Temos de nos adequar ao limite do orçamento. O Comando Militar do Sul se diz “A Elite do Combate Convencional”, nossa força de blindados está lá. Santa Maria está se tornando um polo de defesa em razão da proatividade das lideranças, prefeito, empresas, universidades. Podemos diminuir quantitativamente no Estado, mas vamos evoluir qualitativamente.

Os cortes estão definidos?

São estudos em andamento. Definimos que o Exército fará redução de efetivo paulatina na ordem de 5% ao ano, mas não definimos até onde vai a diminuição. Mudanças importantes vão acontecer, e até o próximo ano teremos as definições.