Fórum Defesa Brasil

No contexto, "troop" é sinônimo de "trooper", soldado. Ou seja, 5.000 troops = 5.000 soldados.

O que não dá pra nada.

Não estão levando em consideração um pequeno detalhe: quem fica com a segurança da Guiana?
Nós ou os americanos?
Ou alguém acha que a Guiana vai ficar olhando o pau comer no seu maior inimigo e não fazer nada, ou pedir ajuda para alguém a proteger de eventuais respingos bélicos na Venezuela?
Interessa para nós aquele país cheio de tropas estrangeiras, sejam americanos ou da OTAN bem na nossa porta?
Até a última vez que li sobre este assunto, a simples menção de tropas estrangeiras na Guiana gerava calafrios no EME.
Dos dois lados da fronteira então...

Abs

Aliás, lembram daquela história já meio antiga de colocar 8 ou 9 brigadas aqui na região?
É uma boa hora de refrescar a memória do MD.

Abs

5 mil soldados não dá nem para palitar o dente do Maduro, além das forças armadas ele tem as milícias. Se for só isso vai sobrar para o Brasil e a Colômbia sozinhos? Sai mais barato a gente deixar o Maduro lá na dele e receber uns imigrantes.

Ainda na remota e conspiracionista hipótese de ter guerra, cada um dos beligerantes aliados (EUA, Brasil e Colômbia) tem que por uns 100 mil de soldados, se não a conta não fecha. Já 600 mil só dos EUA seria uma força de invasão sem precedentes desde a II GM (no Vienã enviaram uns 500 mil de soldados e na Coréia foi 300 mil e no Iraque 195 mil).

Isso, claro, são hipóteses absurdas interpretando o rabisco do Bolton (nome que me lembra a batalha dos bastardos em Game Of Thrones , mas não vou dar spoiler do que houve com o Bolton de lá, mas já adianto que não é um bom sinal).

Pode também ter sido um blefe do Bolton segurando o papel amarelo intencionalmente para mostrar, apesar de não ser muito o estilo dos EUA que só ameaçam se for pra valer.

Túlio escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 11:57 am No contexto, "troop" é sinônimo de "trooper", soldado. Ou seja, 5.000 troops = 5.000 soldados.

O que não dá pra nada.

Manobra de pouca efetividade militar e enorme força política. Dá “segurança” à oposição e intimida o governo.

Falta só definir o dia pro foguetório =P

ramme escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 12:41 pm

Túlio escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 11:57 am No contexto, "troop" é sinônimo de "trooper", soldado. Ou seja, 5.000 troops = 5.000 soldados.

O que não dá pra nada.

Manobra de pouca efetividade militar e enorme força política. Dá “segurança” à oposição e intimida o governo.

Falta só definir o dia pro foguetório =P

Na minha opinião seria tacar fogo no cabaré. Iria dar razão ao discurso do Maduro, enfraquecer a oposição lá e ainda por cima coloca 5 mil soldados em perigo. Eu não subestimo a loucura de nenhum ser humano. Ou entra com tudo ou não entra. Conta gotas é arriscado.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 12:30 pm Não estão levando em consideração um pequeno detalhe: quem fica com a segurança da Guiana?
Nós ou os americanos?
Ou alguém acha que a Guiana vai ficar olhando o pau comer no seu maior inimigo e não fazer nada, ou pedir ajuda para alguém a proteger de eventuais respingos bélicos na Venezuela?
Interessa para nós aquele país cheio de tropas estrangeiras, sejam americanos ou da OTAN bem na nossa porta?
Até a última vez que li sobre este assunto, a simples menção de tropas estrangeiras na Guiana gerava calafrios no EME.
Dos dois lados da fronteira então...

Abs

Como está a relação dos Guianeses com Inglaterra? Seria uma ótima oportunidade para uma reunião "familiar"

Marcelo Ponciano escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 12:45 pm

ramme escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 12:41 pm

Manobra de pouca efetividade militar e enorme força política. Dá “segurança” à oposição e intimida o governo.

Falta só definir o dia pro foguetório =P

Na minha opinião seria tacar fogo no cabaré. Iria dar razão ao discurso do Maduro, enfraquecer a oposição lá e ainda por cima coloca 5 mil soldados em perigo. Eu não subestimo a loucura de nenhum ser humano. Ou entra com tudo ou não entra. Conta gotas é arriscado.

Por que em perigo, se estariam dentro do território colombiano? O Maduro pode ser louco, mas jamais invadiria a Colômbia pela presença de 5 mil soldados americanos.

Pra oposição é baita alento; o apoio, antes mera expectativa, ganha agora contornos de realidade. Ao sinal de qualquer beligerância do governo Maduro os EUA mandam mais soldados.

Para quem já é oposição sim, é alento. Mas para converter a situação em oposição aí não. O que a oposição mais precisa na Venezuela é ganhar apoio para engrossar suas fileiras, de preferência com membros desertores das forças militares e milícias do Maduro.

Mas apoio americano a conta gotas vai espantar desertores, vai reforçar o discurso do Maduro que imperialistas do mal estão cercando eles. E isso coloca em risco a vida de pessoas porque ninguém controla as milícias do Maduro. Esses caras podem surtar e sair por aí atacando meio mundo gente. Há alguns meses atrás vi relatos de provocações de milicianos do Maduro contra militares brasileiros que fazem o controle da entrada dos imigrantes.

E tanto é que 5 mil não é bem vindo que a Colômbia tratou de desconversar no mesmo dia. Se fosse algo tão benéfico assim porque não confirmaram?

Discordo do amigo. Vamos aguardar os próximos episódios.

Obvio que é proposital o vazamento.

Se verdade, os 5k é mais para garantir a evacuação as pressas da galera do que ir para "guerra".

abs

Marcelo Ponciano escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 12:48 pm

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 12:30 pm Não estão levando em consideração um pequeno detalhe: quem fica com a segurança da Guiana?
Nós ou os americanos?
Ou alguém acha que a Guiana vai ficar olhando o pau comer no seu maior inimigo e não fazer nada, ou pedir ajuda para alguém a proteger de eventuais respingos bélicos na Venezuela?
Interessa para nós aquele país cheio de tropas estrangeiras, sejam americanos ou da OTAN bem na nossa porta?
Até a última vez que li sobre este assunto, a simples menção de tropas estrangeiras na Guiana gerava calafrios no EME.
Dos dois lados da fronteira então...
Abs

Como está a relação dos Guianeses com Inglaterra? Seria uma ótima oportunidade para uma reunião "familiar"

Os ingleses estão falidos. Os primos ricos estão a volta com seus próprios problemas de auto defesa para sair por aí tentando defender a comunidade. Normalmente, nós últimos 80 anos são os britânicos que cada vez mais dependem da comunidade para lutar as suas guerras porque sozinhos...

Ademais, do ponto de vista estritamente militar, o EB já deu claros sinais para a vizinhança, aqui e acolá, que não vê com bons olhos, e menos ainda aceitável, a presença de tropas estrangeiros nas três guianas, mesmo a francesa.

Há inclusive acordos militares e de ajuda assinados com Suriname e Guiana, mas pouco conhecidos aqui no Brasil.

Não creia que um pedido de ajuda desses países vá soar primeiro em Bruxelas antes de primeiro chegar em Brasília.

A questão é: podemos ajudar efetivamente se formos solicitados?

ps: não damos conta da fronteira das guianas desde sempre. como é que vamos cuidar delas inteiras...

Abs

Túlio escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 11:57 am No contexto, "troop" é sinônimo de "trooper", soldado. Ou seja, 5.000 troops = 5.000 soldados.

O que não dá pra nada.

Pode ser a primeira leva...

E se ficar em 5.000, mas de Forças Especiais, servindo de pontapé para deserções na Forças Armadas, podem fazer um bom estrago.

Mas são apenas especulações porque divulgar o plano de ação é que eles não vão.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jan 29, 2019 12:30 pm Não estão levando em consideração um pequeno detalhe: quem fica com a segurança da Guiana?
Nós ou os americanos?
Ou alguém acha que a Guiana vai ficar olhando o pau comer no seu maior inimigo e não fazer nada, ou pedir ajuda para alguém a proteger de eventuais respingos bélicos na Venezuela?
Interessa para nós aquele país cheio de tropas estrangeiras, sejam americanos ou da OTAN bem na nossa porta?
Até a última vez que li sobre este assunto, a simples menção de tropas estrangeiras na Guiana gerava calafrios no EME.
Dos dois lados da fronteira então...

Abs

Que terá tropas estrangeiras se Maduro perdurar é obvio, ninguém quer um novo Kwait, no caso mais simples de invadir são apenas 800.000 habitantes com uma produção estimada para próximo ano de 750 mil barris e subindo.Se o EME tem calafrios, é melhor esquece-los, já o Itamaraty apoiar uma base lá, por que será para dissuadir se os venezuelanos de invadirem.

Eu não duvido caso não ocorra nada (com a Guiana) que tenhamos em menos de 10 anos, ela com uns 3.00.0000 habitantes e uma grande colônia de brasileiros, ela pode ajudar a puxar o crescimento da região norte assim como fez a Venezuela até 2011.