Fórum Defesa Brasil

Apesar de dizerem que não é confiavel, segue relatório SIPRI 2011 (Global transfers of major conventional weapons sorted by recipient (importer), 2011)

Talvez a moderação considere que a matéria abaixo se relacione a outro tópico. Se for o caso de mudar... tudo bem. Acho, contudo, que a relação com reaparelhamento é obvia.

xxxxxxxxxx

Com R$ 342 milhões em apenas um mês daria para comprar um navio de que porte? E 4 bilhões ao ano?


Entre os benefícios previdenciários das Forças Armadas, um dos mais contestados é o que prevê o pagamento de pensão para as filhas solteiras dos militares durante toda a vida. O questionamento ocorre porque, muitas vezes, elas não se casam apenas para não perder a pensão.

Dados do Ministério da Defesa mostram que o número de beneficiárias continua crescendo, apesar de o privilégio ter sido suspenso para quem entrou nas Forças Armadas a partir de dezembro de 2000.

O Estado teve acesso aos números de 2009, 2010 e 2011. No ano passado, foram 90.900 as filhas solteiras beneficiadas. Elas receberam R$ 342 milhões em dezembro, o que dá uma pensão média de R$ 3.700. O gasto superou os R$ 4 bilhões no ano, aproximadamente 16% do gasto previdenciário dos militares e o dobro de tudo o que foi recolhido das Forças Armadas a título de contribuição. Em 2010, eram 87 mil as beneficiárias e, em 2009, 83.600. O montante gasto em dezembro de 2010 foi de R$ 329 milhões e o de dezembro de 2009 foi de R$ 282 milhões.

O direito das filhas solteiras dos militares a receber pensão vitalícia foi “encerrado” por uma Medida Provisória editada em 29 de dezembro de 2000. Esta decisão, porém, não atingiu quem já estava na ativa nas Forças Armadas. Ou seja, a filha de um militar que tenha ingressado até esta data tem o direito à pensão. Para minimizar o prejuízo, foi incluída, na ocasião, uma contribuição de 1,5% sobre o salário dos militares para atender a essa finalidade.

Fonte: Estadão via Plano Brasil

Isso é uma vergonha! 90 mil desocupadas ganhando sem trabalhar...isso deve ser bem mais do que o investido em reequipamento...é por essas e outras que merecem estar como estão(as FAs)!

PUTA QUE PARIU DÁ PARA COMPRAR MUITO EQUIPAMENTO COM ISSO.

Leiam a resposta do MD e analisem em termos comparativos o quanto representa esta ''sangria'' de recursos no orçamento das FFAA's. E uma verdadeira vergonha.



Quando a presidente Dilma Roussef assumiu o governo, em janeiro de 2011, houve um profundo corte no Orçamento Geral da União, que atingiu também a defesa, muito embora no final daquele ano um descontingenciamento tenha aliviado um pouco a situação. Para 2012, são esperadas medidas no mesmo sentido, em vista do quadro econômico que continua grave no cenário global e sinaliza reflexos para o País. Em isso se confirmando, qual o futuro de programas como o F-X2, da Força Aérea, que se arrasta há quase duas décadas e com a validade das atuais propostas expirada em 31 de dezembro último; do SISFRON, conduzido pelo Exército; e do SiGAAz, da Marinha, dentre outros, os quais, por sinal, demandam longos períodos para a sua realização, e precisar se tornar realidade para que a END deixe de ser apenas um bem elaborado documento?


O orçamento do Ministério da Defesa este ano será contingenciado em R$ 1,7 bilhão. O valor é expressivo, mas bem melhor do que o de 2011, quando o corte atingiu inicialmente a pasta em R$ 4,030 bilhões. Existe ainda o compromisso de que parte do valor contingenciado, algo em torno de R$ 600 milhões, seja liberado até o final do ano. A Defesa terá, portanto, cerca de R$ 15 bilhões em 2012 para cobertura dos gastos com custeio e investimento. Esse valor preserva os principais projetos estratégicos da pasta, assim como a capacidade operativa das forças armadas. É claro que a medida vai exigir ajustes nos orçamentos dos comandos. No entanto, é possível dizer que, além dos projetos estratégicos, estão asseguradas despesas para manter a rotina normal das organizações militares. Entre os projetos estratégicos, há recursos para a construção de submarinos (Pro-Sub, para o programa nuclear da Marinha, para o Sistema de Monitoranento de Fronteiras (Sisfron), para os veículos blindados, para a defesa cibernética, para o avião cargueiro KC-390, para o controle do espaço aéreo e para os helicópteros EC-725. A missões de paz no Haiti e Líbano (Unifil), assim como os recursos para segurança na conferência Rio+20 também estão assegurados.

A culpa disto tudo, são dos proprios militares.....que sempre fizeram looby para resguardar as suas familias.

Agora não adianta reclamar......direito adquirido, é direito ganho.

Só na minha família tenho 4 exemplos. Uma tia, que já tem 60 anos, solteira até hoje, e recebe a pensão do meu avô. E três primas, que não estão nem aí com a vida porque sabem que ficarão com as pensões de seus respectivos pais para o resto da vida, pensões bem gordas, diga-se de passagem!!!

Eu não digo nada quando o filho tem alguma deficiência física ou psicológica que seja impeditivo dele ter um emprego para poder se manter, acho que nestes casos é até justo que fique com a pensão, mas deixar uma pensão para uma filha saudável, que muitas vezes não quem estudar, trabalhar, etc...porque sabem já nasceram com seu futuro garantido é demais!!!

Me façam uma garapa!!

Eu venho batendo nesta tecla há muito tempo e recebo porradas por isso! Apenas duas comparações:

1) 90.900 filhas pensionistas representam mais do total do contingente da FAB + uma parte significativa do contingente da MB.

2) Os R$ 4 bilhões gastos todos os anos com essas desocupadas representam mais do que o valor total que será gasto ao longo de vários anos com o SISGAAZ!!!

marcelo bahia escreveu:Me façam uma garapa!!

Eu venho batendo nesta tecla há muito tempo e recebo porradas por isso! Apenas duas comparações:

1) 90.900 filhas pensionistas representam mais do total do contingente da FAB + uma parte significativa do contingente da MB.

2) Os R$ 4 bilhões gastos todos os anos com essas desocupadas representam mais do que o valor total que será gasto ao longo de vários anos com o SISGAAZ!!!

Isso é simplesmente vergonhoso! O Ministério da Defesa, juntamente com a Presidenta, tem que fazer uma reforma urgente disso!

guilhermecn escreveu:

marcelo bahia escreveu:Me façam uma garapa!!

Eu venho batendo nesta tecla há muito tempo e recebo porradas por isso! Apenas duas comparações:

1) 90.900 filhas pensionistas representam mais do total do contingente da FAB + uma parte significativa do contingente da MB.

2) Os R$ 4 bilhões gastos todos os anos com essas desocupadas representam mais do que o valor total que será gasto ao longo de vários anos com o SISGAAZ!!!

Isso é simplesmente vergonhoso! O Ministério da Defesa, juntamente com a Presidenta, tem que fazer uma reforma urgente disso!

Entre os benefícios previdenciários das Forças Armadas, um dos mais contestados é o que prevê o pagamento de pensão para as filhas solteiras dos militares durante toda a vida. O questionamento ocorre porque, muitas vezes, elas não se casam apenas para não perder a pensão.

Dados do Ministério da Defesa mostram que o número de beneficiárias continua crescendo, apesar de o privilégio ter sido suspenso para quem entrou nas Forças Armadas a partir de dezembro de 2000.

O Estado teve acesso aos números de 2009, 2010 e 2011. No ano passado, foram 90.900 as filhas solteiras beneficiadas. Elas receberam R$ 342 milhões em dezembro, o que dá uma pensão média de R$ 3.700. O gasto superou os R$ 4 bilhões no ano, aproximadamente 16% do gasto previdenciário dos militares e o dobro de tudo o que foi recolhido das Forças Armadas a título de contribuição. Em 2010, eram 87 mil as beneficiárias e, em 2009, 83.600. O montante gasto em dezembro de 2010 foi de R$ 329 milhões e o de dezembro de 2009 foi de R$ 282 milhões.

O direito das filhas solteiras dos militares a receber pensão vitalícia foi “encerrado” por uma Medida Provisória editada em 29 de dezembro de 2000. Esta decisão, porém, não atingiu quem já estava na ativa nas Forças Armadas. Ou seja, a filha de um militar que tenha ingressado até esta data tem o direito à pensão. Para minimizar o prejuízo, foi incluída, na ocasião, uma contribuição de 1,5% sobre o salário dos militares para atender a essa finalidade.

Fonte: Estadão via Plano Brasil

O efeito disso será percebido somente a médio/longo prazo.

Uma dúvida, nobres colegas: Estas pensões morrem com as atuais cinderelas, né? Ou seja....Essa "lei" já foi deletada, não?

Morrem com elas! Mas pelos próximos 40 anos, ou até mais, ainda vamos sofrer as consequências dela.

Abç.

Muito mais. Vai ter efeito até o final do século XXI. O jovem que entrou na AMAN em 1999 com 18 anos terá de direito de que as suas filhas recebam pensão hereditária.

O erro foi misturar expectativa de direito com direito adquirido. As filhas dos militares que estão nas FFAAs tem apenas expectativa de direito. Poderia muito bem extinguir esse benefício de quem ainda não recebe a pensão, sem problemas legais.

Mas largar o osso não é fácil...

Não tenho filha, então estou a cavaleiro para escrever.
Todos os que mantém o direito descontam, em folha, uma percentagem de seus ganhos, como se fosse uma previdência particular, que pode ser contratada por qualquer um de nós.
Isto não é dito na reportagem.
Também não é dito sobre a tentativa do então Ministro da Marinha Mauro César de criar uma previdência somente com os descontos que são feitos em folha. A questão é que ele queria que a MB gerisse a carteira, e não um político nomeado.
Então, calma e raciocínio.

Marino escreveu:Não tenho filha, então estou a cavaleiro para escrever.
Todos os que mantém o direito descontam, em folha, uma percentagem de seus ganhos, como se fosse uma previdência particular, que pode ser contratada por qualquer um de nós.
Isto não é dito na reportagem.
Também não é dito sobre a tentativa do então Ministro da Marinha Mauro César de criar uma previdência somente com os descontos que são feitos em folha. A questão é que ele queria que a MB gerisse a carteira, e não um político nomeado.
Então, calma e raciocínio.

claro que é dito na reportagem, descontam a importância de 1,5% (o que não cobre nem de longe o valor gasto).