Página 572 de 778
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Set 24, 2015 9:31 pm
por knigh7
Sim , isso mesmo, Marechal.
Pelo visto o EB gostou do RBS-70, que tem uma eficácia melhor que o Igla, além do alcance. A Infantaria Leve (incluindo a de Selva) que combate à pé principalmente, o Igla é uma solução mais adequada. Ja os Grupamantos de AAAe, Bdas Mecanizadas e Blindadas, que se deslocam pelo TO por veículos, não vai ter problema levarem o RBS-70.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 25, 2015 12:15 am
por Penguin
Artigo de 2014 do blog de Nassif...
Exército fecha contrato com a Saab para sistemas antiaéreos
ENVIADO POR JUNIOR50 QUA, 05/03/2014 - 08:47
ATUALIZADO EM 05/03/2014 - 08:47
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/exer ... antiaereos
Na segunda-feira, a SAAB Defense Systems, anunciou em seu site, a assinatura de um contrato no valor de R$ 30 milhões, para fornecer sistemas antiaéreos para o Exército Brasileiro, do modelo RBS 70 NG/ Bolide II - não especificando a quantidade de mísseis ou de lançadores ( acredita-se, de acordo com a IHS Janes, serão 16 tripés + 6 conjuntos completos de simulação, portanto pela linha logistica comum deste armamento, serão fornecidos no minimo 50 misseis operacionais + 12 misseis de treino - "azuizinhos").
-x-x-
Era antigo o desejo do EB em conseguir este sistema, ideal para operações de NÃO-Guerra ( o contrario dos Igla-S russos).
Transferencia de tecnologia: A SAAB se compromete, mesmo com uma encomenda tão pequena, a "abrir" o software de comunicação de dados ( link bateria - radar de tiro - radar de area ) do sistema, para que ele se agregue aos radares nacionais SABER -100/200 da BRADAR - EMBRAER ( ex- Orbisat), por consequencia a Rede Sisdabra/Comdabra, sendo que para este equipamento, tal "linkagem", é inédita na América Latina ( Argentina e Venezuela tb. possuem este sistema), e nos demais 16 paises que o utilizam, apenas na Suécia o RBS70 é linkado em rede.
P.S.: Há meses em posts anteriores, coloquei que os suecos vinham com tudo, não apenas no Gripen E/F, portanto aconselho meus "tovarichts" da Roso/KMB Mastro/Almaz-Antey, a voltarem a conversar a sério, relativo aos Igla-S e principalmente aos Pantsyr ( o Pechora 2M - "Paraná" não nos interessa), ou as investidas suecas referentes ao BAMSE RBS-23 Br ( com ToT e linkagem NCW) ganham a "parada". Observem "camaradas": Datalink BR2 - Ericsson Ereye sendo atualizado pelos suecos + embraer, Gripen com Meteor/A-Darter, RBS70 - na equação o BAMSE entra como "uma luva", alem do que o CFN já utiliza o radar compativel a ele (Giraffe).
Parem de encher-nos com vodka, blinis de beluga, festas etc.., conversem a sério.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 25, 2015 1:38 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu:Sim , isso mesmo, Marechal.
Pelo visto o EB gostou do RBS-70, que tem uma eficácia melhor que o Igla, além do alcance. A Infantaria Leve (incluindo a de Selva) que combate à pé principalmente, o Igla é uma solução mais adequada. Ja os Grupamantos de AAAe, Bdas Mecanizadas e Blindadas, que se deslocam pelo TO por veículos, não vai ter problema levarem o RBS-70.
Eis aqui uma questão de peso a ser resolvida dentro do EB.
Nas bgdas Blda/Mec as Bia AAe's possuem uma estrutura e propósito diferente dos GAAes. Apenas uma bateria constitui os seus meios de defesa AAe, e tem de ser tão móveis quanto as bgdas de que fazem parte, o que não é, e nunca foi o caso dos GAAe's, que sempre foram ligados a defesa de uma área e/ou região, ou até mesmo divisão do EB.
Assim, suponho que do ponto de vista material, nada mais coerente do que a aquisição dos Banse para combinar com os Bofors 40/70 nos GAAe's. Da mesma forma, os Pantsyr cairiam como uma luva nas bia's AAe das bgdas Blda/Mec que hora se tem e terá mais a frente, inclusive as de infantaria, para as quais ainda não temos uma formação definida.
Se olharmos o sistema e seu emprego primário, e não o fornecedor, tal como hoje está organizada a nossa AAe, material sueco e russo poderiam conviver sem nenhum problema.
Mas o problema é que não estamos avaliando o produto, mas sim o vendedor. Aí complica.
ps: acredito que o RBS-70 seja muito mais útil a nível de btl inf e daí para cima em outras armas e serviços. Foi pensando neste quadro que ele foi projetado na Suécia. Não creio que valha a pena ficar aqui inventando moda apenas pelo prazer de dizer que "adaptamos o sistema à nossa realidade." Quem gosta de "pick up de combate" são as diversas ONG's que existem pelo mundo aí afora prestando serviços bélicos. O EB deveria pensar como um exército neste caso, e não como uma guerrilha.
abs.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 25, 2015 3:54 pm
por jauro
Quando não tem dinheiro é isso aí só vai papel e vem papel e todo mundo acha que tem razão e soluções.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 25, 2015 4:22 pm
por jauro
Nas bgdas Blda/Mec as Bia AAe's possuem uma estrutura e propósito diferente dos GAAes. Apenas uma bateria constitui os seus meios de defesa AAe, e tem de ser tão móveis quanto as bgdas de que fazem parte, o que não é, e nunca foi o caso dos GAAe's, que sempre foram ligados a defesa de uma área e/ou região, ou até mesmo divisão do EB.
Conforme o PEEx 2016-2019 as Bda, com exceção das 5ª, 6ª, Pqdt, e 12ª, não terão mais Bia AAAe.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 25, 2015 6:31 pm
por FCarvalho
Jauro, vamos a algumas questões:
1. neste caso, terão o que no lugar para o exercício da função? Ou não vão ter nada, e irão depender exclusivamente de alguém fora da sua estrutura organizacional? Qual a é ideia de se deixar uma OM tão grande sem sua própria cobertura AAe e dependente de outrem?
2. em relação a Pqdt e a 12a, é o que tenho dito, elas não precisam necessariamente de Bia AAe orgânica, pois são unidade leves. No caso, uma seção de manpads por pel e/ou cia nos btl's de inf já seria suficiente. E se muito uma seção de RBS-70 nas cia de cmdo e serv já estava bom para as undes de apoio. Então pra que uma mísera bia para tentar cobrir a brigada inteira? simplesmente não bate;
3. No caso dos Gaae's, acredito que a sua função deveria ser a de cobertura de área, que na verdade é o que eles sempre tentaram, e nunca conseguiram de fato, fazer. Agora com mísseis de médio alcance, e com os de longo alcance, também. Exatamente para fazer a cobertura que o SISDABRA Deveria dispor das estruturas vitais do país, como a capital federal, os centros econômicos, industriais e tecnológicos centrais além das próprias estrururas de C4IRS do EB.
Neste sentido, sou de opinião que cada força tem de ter capacidade autônoma de defesa AAe em relação as suas estruturas organizacionais. Exemplo: a FAB deve possuir seus próprios Gaae's para a defesa de suas báses aéreas e de outros pontos de seu interesse. Isto pode ser conseguido com a habilitação dos BINFA das bases aéreas na tarefa, desde que, claro, recebam material, logística e treinamento para isso. Da mesma forma, o CFN tem capilaridade mais que suficiente para cobrir a defesa AAe das OM da marinha ao longo de todo o país. Esta na verdade sempre foi uma de suas funções, só que nunca foi priorizada e menos ainda equacionada.
E temos soluções endógenas para isso que poderiam ser aplicadas tanto no curto como no médio e longo prazo. A FAB, do ponto de vista meramente operacional, e imediato, poderia muito bem optar pelos Pantysr, ou mesmo pelo trio BANSE/RBS-70/Bofors 40/70 para a defesa de suas bases aéreas. Da mesma forma a MB tem no SPADA 2000 um recurso material que poderia suprir todas as suas necessidades de defesa, junto aos RBS-70 ou Mistral que possui. Olhando a P&D nacional, temos o A-Dater do qual poderia derivar um míssil sup-ar, ou mesmo optar-se pelo desenvolvimento conjunto do Marlin, que deverá ter várias versões, ou mesmo a família de mísseis Umkhonto, do qual também diz-se irá derivar toda uma família de mísseis. A Avibrás apresentou o seu míssil derivado do CAMM. E outras oportunidades podem aparecer tendo em vista a parceria com os russos no Pantsyr.
Como se pode ver, opções nunca nos faltaram nos últimos 10 anos. O que nos falta mesmo é o de sempre: vontade e vergonha na cara. Porque dinheiro nós temos.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 25, 2015 6:57 pm
por Marechal-do-ar
FCarvalho escreveu:Qual a é ideia de se deixar uma OM tão grande sem sua própria cobertura AAe e dependente de outrem?
Pelo que entendi a ideia é economizar.
Pessoalmente continuo com a opção que seria mais econômico fechar alguma(s) dessas OM ao invés de deixar (quase) todas capengas.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 12:12 am
por ciclope
Temos que ser realistas.
Em breve mandpads serão obsoletos como os canhões ante—aereos.
Nenhuma força armada moderna vai atacar ninguém a menos de 10km.
E os objetivos não são m as isso os soldados e sim veículos e estruturas que os soldados oi s possam usar.
Era melhor pegarmos os poucos tostões que temos é comprar as carrocinhas do banse que serão mais úteis e depois vemos como fica
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 2:12 am
por Mathias
Pagar o mesmo ou mais caro por um sistema menos eficiente, e isso se justifica porque estamos sem grana?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 3:59 am
por Marechal-do-ar
ciclope escreveu:Em breve mandpads serão obsoletos como os canhões ante—aereos.
Até o Pantsyr faz uso de canhões antiaéreos, não estão nada obsoletos.
ciclope escreveu:Nenhuma força armada moderna vai atacar ninguém a menos de 10km.
E com que tecnologia eles vão achar soldados a pé a mais de 10km?
Helicópteros também são obsoletos?
ciclope escreveu:E os objetivos não são m as isso os soldados e sim veículos e estruturas que os soldados oi s possam usar.
MANPADs são úteis a um tipo bem específico de tropa, aquelas que não podem contar com veículos, por exemplo, as brigadas aerotransportadas, esses soldados não precisam se preocupar com aviões, nada que voe muito alto tem como ataca-los, mas helicópteros são um problema, e MANPADs funcionam bem contra esses últimos.
ciclope escreveu:Era melhor pegarmos os poucos tostões que temos é comprar as carrocinhas do banse que serão mais úteis e depois vemos como fica
Agora eu pergunto, em que situações essas carrocinhas são úteis no EB?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 10:04 am
por ciclope
As patricinhas são úteis na defesa de pontos estratégicos.
Pode ser uma fábrica, base aérea, depósitos de combustíveis e munições.
De que adianta você ter tropas leves aerotransportadas se não tem como levá-los as condecora preciso e mesmo leve eles não teriam como combater. Mesmo os madpads não serviram de muita coisa sem munição.
O problema é que infelizmente ou compramos um ou outro pois não temos verbas para termos os dois da forma correta.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 10:06 am
por ciclope
Correção. Onde se lê patricinhas e carrocinhas
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 10:12 am
por ciclope
Hoje fazemos defesa de pontos estratégicos com mandpads.
O dia em que um avião de grande porte for de encontro a um estádio e só o batermos a 5km do alvo podendo fazer a 15km. Vai dar ruim
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 1:28 pm
por JL
Reproduzo aqui o meu post no tópico conflitos - Venezuela.
É um comentário sobre os mísseis que dizem ter a Venezuela levado para a fronteira brasileira e outras.
Olha as fotografias que vi na net são do sistema S125 Pechora, o antigo SA 3 na nomeclatura da OTAN, um velho míssil com muita história que já esteve em uso inclusive na Guerra do Vietnam junto com o maior e mais antigo SA 2. Os russos melhoraram a versão antiga com nova eletrônica mais atual, inclusive sistema de vídeo e outros pontos. Não é uma arma do outro mundo, aliás o Brasil somente não tem nada parecido porque vive uma confusão em termos de armas antiaéreas, visto que, não tem até hoje um míssil antiaéreo terrestre com um alcance médio, apenas encontra-se limitado a armas de curto alcance Manpads no máximo temos o RBS 70.
Voltando ao S 125 Pechora, creio que a FAB não teria problemas com esta arma, pois tem recursos para eliminá-los, no entanto ressalto que a Venezuela possui outros mísseis mais modernos fornecidos pelos russos, aliás dos tipos mais avançados.
Dois pontos relevantes é a incógnita da real capacidade venezuelana de operar tudo o que tem, sem indústria, sem suporte logístico, parques de manutenção, formação técnica etc e o segundo ponto imperdoável é total ausência de meios e armas na região norte próxima a Venezuela por parte do Brasil.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Set 27, 2015 2:21 pm
por Clermont
ciclope escreveu:As patricinhas são úteis na defesa de pontos estratégicos.
ciclope escreveu:Correção. Onde se lê patricinhas e carrocinhas
E eu que pensei que "Patricinhas" era o apelido brasileiro para "Pantysir".
Até que ficaria legal ler algo assim:
"Então, na primeira onda de ataque, dois caças "Sukhoi" foram abatidos de imediato pela artilharia antiaérea brasileira, usando seus novos "Patricinhas" de fabricação russa."