tanques e blindados

[Túlio]

Aliás, só não embeicei mais por causa dos colegas que saíram porque continuam meus amigos no Facebook. Para quem quiser, só buscar pelo meu nome, Túlio Ricardo Moreira (só fazer copy-paste).

[JL]

Obrigado, Túlio. Estou meio obsoleto nestas questões virtuais.
Mas gosto muito do tema carros de combate, tenho bastante material no meu computador, costumo a pegar tudo o que posso, sou meio compulsivo nisto, faço cópia do material de texto e também gosto de guardar fotos. Só nesta máquina tenho mais de 2300 fotografias de carros de combate e detalhes, armazenados, tudo dividido em pastas. A informática funciona bem para os malucos como eu.

[Túlio]

[Marechal-do-ar]

Uma dúvida, qual a utilidade dessas correntes com esferas penduradas na frente do veículo na segunda foto?

Fazer com que armas antitanque disparadas contra o veículo detonem antes da hora, mesmo objetivo de toda a gaiola metálica, mas as correntes não quebram caso o veículo bata em algum obstáculo no solo.

[JL]

jeanscofield, as correntes com peso na ponta apareceram a primeira vez na traseira da torre do Merkava a ideia é a mesma da grade, fazer com que a ogiva do rojão detone antes de encostar na chapa blindada ou a espoleta se danifique e o rojão não detone. Deve funcionar senão o sistema não era tão adotado, quanto a munição perfurante cinética não serve para nada.

[JL]

Tá mais que explicado. Acho que algo parecido podia ser usado nos Leopard 1 nossos, blindagem barata e iria melhorar alguma coisa, acho que para os rojões disparados pelo MARA (Argentina), AT 4 (Brasil), RGP 7 (Bolívia, Peru, Venezuela).

[Túlio]

Notem os amigos que uma ogiva básica HEAT detona por contato do iniciador piezoelétrico do detonador com um obstáculo sólido (blindagem, por exemplo). Ao entrar em contato com o alvo, produz uma corrente elétrica que ativa o detonador na distância tão correta quão possível. Não há contato físico entre o detonador e a espoleta. Isso se baseia no Efeito Munroe e vem do século XIX...

[jeanscofield]

Obrigado Marechal-do-ar, JL e Túlio pelas respostas. Eu já tinha visto essas correntes justamente em fotos do Merkava, mas desconhecia que era esta a função.

Jean

[JL]

É isso Túlio na verdade a espoleta fica salvo engano no final da carga explosiva ela não bate contra nada, corrigindo o que escrevi acima, mas o principio da grade, da tela ou correntes é esse detonar a munição ou danificá-la de um modo que não detone na blindagem. Um dos primeiros a usar isso era o tanque S sueco, que tinha uma grade em frente do casco. Esse tipo de grade que eu colocaria na frente dos Leopard 1 nossos. Link para a fotografia.

http://en.wikipedia.org/wiki/Stridsvagn ... S-tank.jpg

[Túlio]

Ganhaste outro "joinha", cupincha, vivo tentando explicar isso...

[JL]

E aí Túlio da uma olhada na grade do tanque sueco Stridsvagen 103, será que algo parecido não ficava bem na frente dos Leopard 1, coisa barata e que ia parar todos os HEAT de baixa velocidade que viessem de frente contra o casco. Um up-grade bem barato não.

[Túlio]

Estão desenvolvendo CAGE pra o Guarani em Santa Maria, daria pra adaptar ao Leo? Claro que sim mas...valeria o custo para um CC com uma década de vida útil?

[Marechal-do-ar]

É isso Túlio na verdade a espoleta fica salvo engano no final da carga explosiva ela não bate contra nada, corrigindo o que escrevi acima, mas o principio da grade, da tela ou correntes é esse detonar a munição ou danificá-la de um modo que não detone na blindagem. Um dos primeiros a usar isso era o tanque S sueco, que tinha uma grade em frente do casco. Esse tipo de grade que eu colocaria na frente dos Leopard 1 nossos. Link para a fotografia.

http://en.wikipedia.org/wiki/Stridsvagn ... S-tank.jpg

Na verdade, esse truque é usado desde a segunda guerra...

[Túlio]

Verdade!

[JL]

O Leo 1 tem só uma década de vida útil, as vezes fico pensando, no custo e no trabalho que se tem aqui no Brasil para usar uma máquina por uns 15 anos somente. Transportar estes veículos, implantar todo um sistema de logística e manutenção, horas e horas de treinamento, comprar munições ( aliás dizem que a quantidade é super baixa não daria nem para começar uma batalha, não sei se é verdade) e aí quando tudo começa a funcionar o equipamento esta ficando com a vida útil vencida.
Agora por é um carro, fazer uma retífica de motor, câmbio, embreagem e suspensão, mas algumas peças aqui e ali e a vida útil aumenta mais 15 anos. Sei que vão dizer velharia, velharia, mas para quem usou M 41 durante décadas e tem problemas de peso, ferrovias e malha viária e considerando os opositores no continente. O Leo 1 funciona bem e se o Brasil tivesse que adquirir outro veículo o Leo 1 deveria ir para outras unidades de segunda linha, pois 200 carros são muito poucos para um país deste tamanho, o Exército Brasileiro deveria ter o dobro no minimo, então não vejo problemas em que se extende-se a vida útil da máquina e fizesse algumas melhorias.
Não gosto muito de postar e comentar coisas do Brasil em termos de organização militar, pois não sou militar, creio que o pessoal é muito conservador e dogmático nas suas doutrinas e sempre serei muito criticado.

Ainda tem M 41 em operação ou mobiliando alguma unidade militar em algum lugar no Brasil? E o que fizeram com os Leo 1 que estavam no osso? E o M 60 ainda esta operando? Se sim então os Leo 1 reformados deveriam substituir estas máquinas. A não ser que exista um programa para algo muito melhor que vá padronizar tudo com qualidade, mas acho que aí o custo é imenso e seria um programa muito grande, o EB já esta envolvido com outros programas em curso.

Por fim como é a questão de munição de 105 mm no Brasil?