Exército em exercício militar na Lituânia
Joaquim Gomes Joaquim Gomes | 25/02/2015 18:41:17 405 Visitas
O Exército vai participar num exercício militar na Lituânia durante quatro meses
Jornal O Vilaverdense
Exército em exercício militar na Lituânia
O Exército vai participar num exercício militar na Lituânia durante quatro meses, e a partir de Abril, sendo a primeira vez que as Forças Armadas portuguesas se envolvem neste tipo de missão, que visa entre outros objectivos articular a segurança nas fronteiras.
Do Regimento de Cavalaria n.º 6 (RC6), de Braga, estarão envolvidos 140 militares e 30 viaturas pesadas, que serão expedidas do Porto de Leixões, segundo foi hoje anunciado. O coronel Rui Ferreira, comandante do Regimento de Cavalaria de Braga, explicou que “os Esquadrões [Cavalaria] da NATO têm de operar entre si, pois têm técnicas, práticas e doutrinas diferentes, precisando por essa mesma razão de treinar para se integrarem”.
“Neste momento Portugal dispõe dos meios mais modernos”, destacou o comandante sobre os recursos do RC6 e do Exército português¬. “Uma das grandes missões da Aliança Atlântica, no âmbito da defesa colectiva, consiste na incumbência da segurança nas fronteiras”, recordou ainda Rui Ferreira. “Vai ser uma nova missão para o nosso país com a projecção dos meios portugueses, em articulação com as forças americanas, holandesas e lituanas. Vamos operar com a Aliança Atlântica, em toda a Europa Central, num grande exercício militar”, acrescentou.
No Kosovo a partir de Março
O comandante do RC6 falava hoje em Cabeceiras de Basto à margem da apresentação de outro exercício, este com vista a uma missão de paz no Kosovo. O exercício iniciou-se já esta noite na freguesia de Cabanelas, em Vila Verde, tendo sido simulada detenção de uma organização terrorista – “um cenário que não esperamos no Kosovo, mas temos que estar sempre preparados para todas as situações”, segundo revelaram fontes militares.
http://sol.pt/noticia/125880
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Para completar:
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Decorre a entrega de viaturas Pandur II a Portugal
(defensa.com) Decorre a entrega de 22 viaturas blindadas de rodas 8x8 Pandur II ao Exército Português pela General Dynamics European Land Systems (GDELS). As primeiras foram recebidas em Dezembro de 2014 em conformidade com o plano de entregas e as últimas deverão chegar a Portugal no início de Agosto de 2015.
A Brigada de Intervenção (BrigInt) recebe 8 viaturas de combate de infantaria armadas com uma peça automática de 30x173mm em torre protegida SP30; duas viaturas de reparação e recuperação; seis viaturas de comunicações; cinco viaturas anti-carro com o sistema TOW ITAS (Tube-launched, Optically tracked, Wire-guided Improved Target Acquisition System); e uma viatura ambulância. Presentemente estão em fase de receção 4 viaturas de combate de infantaria e uma viatura de reparação e recuperação. Estas são preparadas pela General Dynamics European Land Systems-Santa Bárbara Sistemas na sua fábrica de Sevilha, na Espanha.
As 22 unidades complementam 166 viaturas recebidas até o Ministério da Defesa Nacional (MDN) ter tomado em Outubro de 2012 a decisão de denunciar o contrato por incumprimento dos prazos de entrega pelo fabricante e assim recusar o fornecimento de 85 viaturas. Iniciou-se depois um longo processo de negociações em sede de tribunal arbitral que levou finalmente a um acordo celebrado em 26 de Setembro de 2014.
Das 166 viaturas inicialmente recebidas 105 são de transporte de pessoal com reparo para uma metralhadora pesada de 12.7 mm; 7 de transporte de pessoal com a estação de armamento remotamente controlada Protector M151; 16 de posto de comando; 5 de reparação e recuperação; 7 de evacuação médica; 22 de combate de infantaria; e 4 de vigilância do campo de batalha.
Depois de avaliada a proposta da GDELS que oferecia um preço melhor em relação aos outros dois concorrentes e um melhor proposta de contrapartidas para Portugal, o MDN celebrou com a GDELS em Fevereiro de 2005 um contrato de 344.2 milhões de euros para a aquisição de 240 viaturas para o exército e 20 viaturas anfíbias para o Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, outro de 20.3 milhões de euros para a entrega anual de sobressalentes até 2019 e um terceiro para contrapartidas. O contrato incorporou ainda a opção de aquisição de 33 viaturas armadas com uma peça de 105mm em torre, mas que nunca foram contratadas. Foram testadas em Portugal no Campo Militar de Santa Margarida viaturas Pandur II com as torres HITFACT 105 da OTO Melara e CT-CV 105HP da CMI Defence.
Do contrato original ficam por receber 9 viaturas de engenharia, 31 viaturas porta-morteiro de 120mm, duas viaturas ambulância, 10 viaturas anti-carro AC, e uma viatura de reparação e recuperação, assim como as 20 viaturas anfíbias. Para além de permitir a substituição das antigas viaturas blindadas 4x4 V200 Chaimite, a chegada da Pandur II à BrigInt permitiu aumentar consideravelmente a capacidade proteção e mobilidade da respetiva unidade militar. (Victor M.S. Barreira)
Fotografia: Viaturas blindadas Pandur II do Exército Português, aqui nas versões de combate de infantaria, reparação e recuperação e posto de comando (Victor M.S. Barreira).
http://defensa.com/index.php?option=com ... Itemid=497
(defensa.com) Decorre a entrega de 22 viaturas blindadas de rodas 8x8 Pandur II ao Exército Português pela General Dynamics European Land Systems (GDELS). As primeiras foram recebidas em Dezembro de 2014 em conformidade com o plano de entregas e as últimas deverão chegar a Portugal no início de Agosto de 2015.
A Brigada de Intervenção (BrigInt) recebe 8 viaturas de combate de infantaria armadas com uma peça automática de 30x173mm em torre protegida SP30; duas viaturas de reparação e recuperação; seis viaturas de comunicações; cinco viaturas anti-carro com o sistema TOW ITAS (Tube-launched, Optically tracked, Wire-guided Improved Target Acquisition System); e uma viatura ambulância. Presentemente estão em fase de receção 4 viaturas de combate de infantaria e uma viatura de reparação e recuperação. Estas são preparadas pela General Dynamics European Land Systems-Santa Bárbara Sistemas na sua fábrica de Sevilha, na Espanha.
As 22 unidades complementam 166 viaturas recebidas até o Ministério da Defesa Nacional (MDN) ter tomado em Outubro de 2012 a decisão de denunciar o contrato por incumprimento dos prazos de entrega pelo fabricante e assim recusar o fornecimento de 85 viaturas. Iniciou-se depois um longo processo de negociações em sede de tribunal arbitral que levou finalmente a um acordo celebrado em 26 de Setembro de 2014.
Das 166 viaturas inicialmente recebidas 105 são de transporte de pessoal com reparo para uma metralhadora pesada de 12.7 mm; 7 de transporte de pessoal com a estação de armamento remotamente controlada Protector M151; 16 de posto de comando; 5 de reparação e recuperação; 7 de evacuação médica; 22 de combate de infantaria; e 4 de vigilância do campo de batalha.
Depois de avaliada a proposta da GDELS que oferecia um preço melhor em relação aos outros dois concorrentes e um melhor proposta de contrapartidas para Portugal, o MDN celebrou com a GDELS em Fevereiro de 2005 um contrato de 344.2 milhões de euros para a aquisição de 240 viaturas para o exército e 20 viaturas anfíbias para o Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, outro de 20.3 milhões de euros para a entrega anual de sobressalentes até 2019 e um terceiro para contrapartidas. O contrato incorporou ainda a opção de aquisição de 33 viaturas armadas com uma peça de 105mm em torre, mas que nunca foram contratadas. Foram testadas em Portugal no Campo Militar de Santa Margarida viaturas Pandur II com as torres HITFACT 105 da OTO Melara e CT-CV 105HP da CMI Defence.
Do contrato original ficam por receber 9 viaturas de engenharia, 31 viaturas porta-morteiro de 120mm, duas viaturas ambulância, 10 viaturas anti-carro AC, e uma viatura de reparação e recuperação, assim como as 20 viaturas anfíbias. Para além de permitir a substituição das antigas viaturas blindadas 4x4 V200 Chaimite, a chegada da Pandur II à BrigInt permitiu aumentar consideravelmente a capacidade proteção e mobilidade da respetiva unidade militar. (Victor M.S. Barreira)
Fotografia: Viaturas blindadas Pandur II do Exército Português, aqui nas versões de combate de infantaria, reparação e recuperação e posto de comando (Victor M.S. Barreira).
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Tanto os M-113 como os Pandur são totalmente pintados de verde. Já os Leopard 2 A-6 mantiveram a sua camuflagem original. A norma no Exército Português são viaturas completamente pintadas de verde, havendo poucas excepções à regra.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
O EXÉRCITO PORTUGUÊS NA LITUÂNIA
Pela primeira vez uma unidade do Exército Português atribuída à “NATO Response Force” é empenhada como Força Nacional Destacada. A Companhia de Reconhecimento que está na Lituânia desde os últimos dias de Março de 2015 constitui a mais poderosa força blindada que Portugal projectou para o exterior numa missão real desde o final da guerra no antigo Ultramar.
As Pandur II do Exército (aqui em foto de arquivo) estão neste momento na Lituânia, em número significativo, cumprindo assim o seu segundo empenhamento após o Kosovo, onde também se mantêm.
http://www.operacional.pt/o-exercito-po ... -lituania/
http://www.operacional.pt/docs/Press%20 ... 202015.pdf
Pela primeira vez uma unidade do Exército Português atribuída à “NATO Response Force” é empenhada como Força Nacional Destacada. A Companhia de Reconhecimento que está na Lituânia desde os últimos dias de Março de 2015 constitui a mais poderosa força blindada que Portugal projectou para o exterior numa missão real desde o final da guerra no antigo Ultramar.
As Pandur II do Exército (aqui em foto de arquivo) estão neste momento na Lituânia, em número significativo, cumprindo assim o seu segundo empenhamento após o Kosovo, onde também se mantêm.
http://www.operacional.pt/o-exercito-po ... -lituania/
http://www.operacional.pt/docs/Press%20 ... 202015.pdf
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Fonte: http://www.facebook.com/cmscdao?pnref=storyEXERCÍCIOS MILITARES “MARTE/SATURNO15”
O acantonamento dos militares que integram os exercícios em título ficou hoje concluído.
Os 800 militares e 160 viaturas, estão distribuídas pelo concelho, podendo ser vistos em:
- Junto ao Estádio Municipal;
- No campo de futebol do Espinho e o Comando junto do Club Recreativo, ambos em São Joaninho;
- No campo de futebol e no Club Recreativo de Treixedo, e
- No campo de futebol do União Desportivo da Cancela.
É destes postos de comando e observação que partirão os soldados e veículos para os vários exercícios a desenvolver no nosso concelho.
Dos exercícios a desenvolver, destaque para as obras de reabilitação externa do mercado municipal e de dois estradões de acesso à Ecopista, sendo um em Treixedo e o outro em Nagosela.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Cabeça, sabes dizer a quantas anda a relação entre o EB e o EP no sentido de participação de soldados nossos nas missões do EP pela Europa em favor da ONU?cabeça de martelo escreveu:
Não conheço a situação tal como está, mas eu gostaria muito de ver um maior intercambio operacional entre os dois exércitos em termos de participação de oficiais e praças nas missões de cada um pela ONU. Penso que teríamos muito a ganhar, nós e vocês com isso.
Um exemplo é o que ocorre por agora em relação ao exercito espanhol, onde oficiais brasileiros estão a participar da tropa espanhola que fará o rodízio na UNIFIL.
O que será que nos falta, além de dinheiro?
abs
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
O que eu vejo é o General X (Brasileiro ou Português) a ir visitar o Exército irmão...muito palavreado bonito e pouco mais. Há espaço para muito mais, mas não sei porquê a cooperação é mais à base do paleio.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Militares portugueses vão para o Iraque ajudar a combater o Estado Islâmico
Revelação foi feita pelo embaixador dos EUA que é representante adjunto do presidente Barack Obama para a coligação internacional. Portugal decidiu em dezembro, mas mantinha a operação em segredo.
Os portugueses sabiam desde dezembro que o país iria apoiar a coligação internacional que vai combater o chamado Estado Islâmico. Mas não como, quando, onde, com quem e por quanto tempo. Descobriram agora, numa entrevista dada em Lisboa pelo representante adjunto do presidente Barack Obama para a coligação internacional contra o chamado Estado Islâmico.
Segundo o embaixador Brett McGurk, numa entrevista que a RTP1 divulgou parcialmente na passada quinta-feira, "a iniciativa de treino em que Portugal vai participar é muito importante porque as forças de segurança iraquianas entraram em colapso no verão passado".
Ora o Conselho Superiro de Defesa Nacional (CSDN), de acordo com o comunicado da reunião de dezembro passado, apenas "analisou e deu parecer favorável [...] à possibilidade de participação na coligação multilateral no Iraque, no quadro da formação e treino militar".
Na reunião seguinte, a 12 de março, o CSDN comunicou que "deu parecer favorável às seguintes propostas do Governo: participação de oito militares, durante um ano, na operação da UE na República Centro Africana, para apoio às autoridades deste país nos setores da segurança e da gestão das suas forças armadas; participação adicional de um navio Patrulha Oceânico, no âmbito da missão no Golfo da Guiné, aprovada na anterior sessão do Conselho."
Nada sobre a missão em concreto para o Iraque e com quantos militares. Acresce que também não consta da agenda da reunião de quarta-feira do CSDN, segundo diferentes fontes ouvidas pelo DN.
Segundo os dados obtidos pelo DN, há "30 militares do Exército" prontos a ir para o Iraque, por um período inicial de seis meses e para ficarem aquartelados na área de Bagdade. A sua segurança e dos militares dos outros países está a cargo dos EUA e da Espanha, as nações que lideram o grupo onde Portugal se integra.
Os militares aguardam apenas as autorizações de sobrevoo dos países em rota para partir, em princípio numa aeronave militar C-295 da Força Aérea - o que significa que as Forças Armadas receberam instruções para avançar do Governo e que este teve luz verde do CSDN e do Comandante Supremo das Forças Armadas, Cavaco Silva.
Recorde-se que o CSDN reúne esta quarta-feira para autorizar o envio de caças F-16 para uma missão da NATO na Roménia, anunciada pelas autoridades de Bucareste uma semana antes da reunião de março do Conselho - quando o Presidente da República ainda desconhecia a sua realização e qual a composição dessa nova força nacional destacada, o que originou um enorme mal-estar entre Belém e São Bento.
O DN não obteve até agora respostas da Presidência da República nem do Ministério da Defesa sobre a posição do CSDN em relação a esta missão do Iraque.
"Acho muito estranho que essa missão não seja divulgada. É inédito, porque o CSDN divulga sempre" o envio das missões militares para o estrangeiro, comentou ao DN o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, autor do site Operacional, especializado em matérias de Defesa.
"Deve haver uma atitude de transparência e a população tem de ser informada sobre o que as Forças Armadas fazem. Aqui não parece haver questões de segurança, pois é uma missão igual a tantas outras e onde todos os países que participam têm divulgado", observou Miguel Machado.
O apoio de Portugal à coligação internacional, que o embaixador norte-americano Brett McGurk disse já envolver mais de 60 países, foi assumido pelo governo no verão passado. Estando por analisar e decidir os termos dessa participação, foi afastada a possibilidade de envolvimento dos militares portugueses em operações de combate.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... 86&page=-1
Revelação foi feita pelo embaixador dos EUA que é representante adjunto do presidente Barack Obama para a coligação internacional. Portugal decidiu em dezembro, mas mantinha a operação em segredo.
Os portugueses sabiam desde dezembro que o país iria apoiar a coligação internacional que vai combater o chamado Estado Islâmico. Mas não como, quando, onde, com quem e por quanto tempo. Descobriram agora, numa entrevista dada em Lisboa pelo representante adjunto do presidente Barack Obama para a coligação internacional contra o chamado Estado Islâmico.
Segundo o embaixador Brett McGurk, numa entrevista que a RTP1 divulgou parcialmente na passada quinta-feira, "a iniciativa de treino em que Portugal vai participar é muito importante porque as forças de segurança iraquianas entraram em colapso no verão passado".
Ora o Conselho Superiro de Defesa Nacional (CSDN), de acordo com o comunicado da reunião de dezembro passado, apenas "analisou e deu parecer favorável [...] à possibilidade de participação na coligação multilateral no Iraque, no quadro da formação e treino militar".
Na reunião seguinte, a 12 de março, o CSDN comunicou que "deu parecer favorável às seguintes propostas do Governo: participação de oito militares, durante um ano, na operação da UE na República Centro Africana, para apoio às autoridades deste país nos setores da segurança e da gestão das suas forças armadas; participação adicional de um navio Patrulha Oceânico, no âmbito da missão no Golfo da Guiné, aprovada na anterior sessão do Conselho."
Nada sobre a missão em concreto para o Iraque e com quantos militares. Acresce que também não consta da agenda da reunião de quarta-feira do CSDN, segundo diferentes fontes ouvidas pelo DN.
Segundo os dados obtidos pelo DN, há "30 militares do Exército" prontos a ir para o Iraque, por um período inicial de seis meses e para ficarem aquartelados na área de Bagdade. A sua segurança e dos militares dos outros países está a cargo dos EUA e da Espanha, as nações que lideram o grupo onde Portugal se integra.
Os militares aguardam apenas as autorizações de sobrevoo dos países em rota para partir, em princípio numa aeronave militar C-295 da Força Aérea - o que significa que as Forças Armadas receberam instruções para avançar do Governo e que este teve luz verde do CSDN e do Comandante Supremo das Forças Armadas, Cavaco Silva.
Recorde-se que o CSDN reúne esta quarta-feira para autorizar o envio de caças F-16 para uma missão da NATO na Roménia, anunciada pelas autoridades de Bucareste uma semana antes da reunião de março do Conselho - quando o Presidente da República ainda desconhecia a sua realização e qual a composição dessa nova força nacional destacada, o que originou um enorme mal-estar entre Belém e São Bento.
O DN não obteve até agora respostas da Presidência da República nem do Ministério da Defesa sobre a posição do CSDN em relação a esta missão do Iraque.
"Acho muito estranho que essa missão não seja divulgada. É inédito, porque o CSDN divulga sempre" o envio das missões militares para o estrangeiro, comentou ao DN o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, autor do site Operacional, especializado em matérias de Defesa.
"Deve haver uma atitude de transparência e a população tem de ser informada sobre o que as Forças Armadas fazem. Aqui não parece haver questões de segurança, pois é uma missão igual a tantas outras e onde todos os países que participam têm divulgado", observou Miguel Machado.
O apoio de Portugal à coligação internacional, que o embaixador norte-americano Brett McGurk disse já envolver mais de 60 países, foi assumido pelo governo no verão passado. Estando por analisar e decidir os termos dessa participação, foi afastada a possibilidade de envolvimento dos militares portugueses em operações de combate.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... 86&page=-1
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
É, realmente, essa parte é complicada. Se tem uma coisa em que parecem muitíssimo o EB e o EP é na ostentação da burocracia oficial, e oficiosa, de seus patentões. Por que será?cabeça de martelo escreveu:O que eu vejo é o General X (Brasileiro ou Português) a ir visitar o Exército irmão...muito palavreado bonito e pouco mais. Há espaço para muito mais, mas não sei porquê a cooperação é mais à base do paleio.
Lamentável, mas quem sabe um dia as coisas mudem.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Vejam só, mas que poder de convencimento tem os americanos de fazerem os outros realizar o seu trabalho sujo. Parece que não tem jeito mesmo.cabeça de martelo escreveu:Militares portugueses vão para o Iraque ajudar a combater o Estado Islâmico
Revelação foi feita pelo embaixador dos EUA que é representante adjunto do presidente Barack Obama para a coligação internacional. Portugal decidiu em dezembro, mas mantinha a operação em segredo.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Meio mundo vai treinar os Iraquianos, não vais ver militares Portugueses na frente de batalha.
Já não é a primeira vez, na verdade já houve toda uma equipa de Instrutores da ETP a formar militares Iraquianos à uns anos atrás.
Já não é a primeira vez, na verdade já houve toda uma equipa de Instrutores da ETP a formar militares Iraquianos à uns anos atrás.
Editado pela última vez por cabeça de martelo em Ter Abr 21, 2015 12:19 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Falo quanto ao treinamento mesmo Cabeça. Meio mundo... isso é que é poder de convencimento.cabeça de martelo escreveu:Meio mundo vai treinar os Iraquianos, não vais ver militares Portugueses na frente de batalha.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Besmayah. Conheça a base iraquiana para onde seguiram 30 militares portugueses
Numa zona semidesértica próxima de Bagdade, os espanhóis estão a construir uma base que também serve de abrigo aos 30 militares do Exército que seguiram esta semana para o Iraque.
Carlos Abreu
Pó e calor. Muito. Mesmo muito. Foi isto que os 30 militares do Exército que seguiram esta quinta-feira para Bagdade tinham à sua espera. A base onde ajudarão a formar, durante um ano, os operacionais iraquianos que hão de combater o autodenominado Estado Islâmico (Daesh), fica situada numa zona semidesértica, junto à localidade de Besmayah, a sueste da capital, Bagdade. Temperatura máxima prevista para esta sexta-feira: 40 graus Celsius. E não há sombras para ninguém.
Para além do pó e do calor, os portugueses também tinham à sua espera os militares espanhóis. Desde finais de janeiro que por aqui estão a construir, numa área equivalente a 4,5 campos de futebol, as instalações com capacidade para acolher, em segurança e com o conforto possível, 450 homens e mulheres.
Em bom rigor, a base espanhola fica no interior de um vasto centro de instrução militar, concebido pelos militares norte-americanos durante a Guerra do Iraque (2003-2011). Nas proximidades situa-se o quartel que abriga os instruendos iraquianos. Os americanos também estão de volta e a sua base, Fob Hammer, não fica longe.
A primeira unidade iraquiana, a Brigada 75 do Exército, concluiu as seis semanas de instrução, ministrada por americanos e espanhóis, a 5 de março. Nove dias depois, a 14, um sábado, entraram em cena, durante sete semanas, 1200 homens da Brigada 92. Até ao verão, os 208 legionários do Exército espanhol em Besmayah, apoiados pelos 30 portugueses, deverão instruir 5000 soldados iraquianos, revela o site “The Diplomat in Spain”, fazendo eco dos planos do Ministério da Defesa em Madrid.
Para chegar até à base espanhola, informa o Estado-Maior-General das Forças Armadas do país vizinho, “é preciso transpor um grande número de postos de controlo que pretendem dissuadir, detetar e dificultar, na medida do possível, a infiltração e o avanço até estas zonas de qualquer elemento hostil”.
Na quarta-feira, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas reconheceu que os portugueses estariam em risco. “É naturalmente uma missão arriscada, como muitas outras, mas em função disso é que vão militares e não vão outros cidadãos, que não usam uniforme”, disse à Lusa, em Luanda, o general Pina Monteiro. "O risco está acautelado, o risco está ponderado e vão trabalhar em condições que à partida permitem cumprir a sua missão", concluiu. Mas voltemos a Besmayah.
Betão e mais betão, à prova de morteiros e granadas
Durante os primeiros dois meses de construção, os aspetos relativos à segurança ocuparam cerca de 85% do tempo de trabalho dos cerca de 70 militares do Regimento de Engenharia n.º 11, de Salamanca. O perímetro começou a ser delimitado com os conhecidos “T walls” – blocos de betão em forma de “T” que colocados na vertical medem quatro metros de altura. Para vigiar e prevenir eventuais ataques do exterior foram erigidas, em betão, claro, várias torres de vigia.
No interior do recinto, também foram utilizadas “T walls” para proteger diferentes zonas, aumentado a segurança dos edifícios, tendas de campanha ou equipamentos aí instalados. Por toda a base, foram ainda construídos diversos abrigos, também em betão, à prova de morteiros e granadas, informa o Estado-Maior-General espanhol.
Em meados de abril, o tenente-coronel César de Cea, comandante da Unidade de Apoio ao Destacamento e principal responsável pelos militares do Regimento de Engenharia n.º 11, esclarecia que apesar das dificuldades sentidas para encontrar alguns materiais de construção 45% o projeto estava feito e que para concluí-lo precisaria de mais três meses. Tempo para pôr de pé as zonas de abastecimento, manutenção, alimentação e uma área de recreio com um ginásio, um ponto de acesso à internet, uma loja, uma biblioteca e uma cafetaria.
Produzir energia elétrica para alimentar e climatizar as diversas instalações e água potável para beber e cozinhar eram, nessa altura, as maiores preocupações do tenente-coronel César de Cea. Oito potentes geradores deveriam produzir a energia necessária para alimentar os aparelhos de ar condicionado e uma unidade purificadora de água garantiria a segurança do precioso líquido.
Num vídeo divulgado no YouTube há cerca de um mês, onde é possível ver os norte-americanos e espanhóis a treinarem os homens da Brigada 92, os militares iraquianos entoam, a certa altura, um cântico do Real Madrid. Sendo pública e notória a capacidade de bom relacionamento dos militares portugueses além-fronteiras, é bem provável que os nossos militares ponham também os seus instruendos a cantar: "SLB, SLB... glorioso SLB."
Numa zona semidesértica próxima de Bagdade, os espanhóis estão a construir uma base que também serve de abrigo aos 30 militares do Exército que seguiram esta semana para o Iraque.
Carlos Abreu
Pó e calor. Muito. Mesmo muito. Foi isto que os 30 militares do Exército que seguiram esta quinta-feira para Bagdade tinham à sua espera. A base onde ajudarão a formar, durante um ano, os operacionais iraquianos que hão de combater o autodenominado Estado Islâmico (Daesh), fica situada numa zona semidesértica, junto à localidade de Besmayah, a sueste da capital, Bagdade. Temperatura máxima prevista para esta sexta-feira: 40 graus Celsius. E não há sombras para ninguém.
Para além do pó e do calor, os portugueses também tinham à sua espera os militares espanhóis. Desde finais de janeiro que por aqui estão a construir, numa área equivalente a 4,5 campos de futebol, as instalações com capacidade para acolher, em segurança e com o conforto possível, 450 homens e mulheres.
Em bom rigor, a base espanhola fica no interior de um vasto centro de instrução militar, concebido pelos militares norte-americanos durante a Guerra do Iraque (2003-2011). Nas proximidades situa-se o quartel que abriga os instruendos iraquianos. Os americanos também estão de volta e a sua base, Fob Hammer, não fica longe.
A primeira unidade iraquiana, a Brigada 75 do Exército, concluiu as seis semanas de instrução, ministrada por americanos e espanhóis, a 5 de março. Nove dias depois, a 14, um sábado, entraram em cena, durante sete semanas, 1200 homens da Brigada 92. Até ao verão, os 208 legionários do Exército espanhol em Besmayah, apoiados pelos 30 portugueses, deverão instruir 5000 soldados iraquianos, revela o site “The Diplomat in Spain”, fazendo eco dos planos do Ministério da Defesa em Madrid.
Para chegar até à base espanhola, informa o Estado-Maior-General das Forças Armadas do país vizinho, “é preciso transpor um grande número de postos de controlo que pretendem dissuadir, detetar e dificultar, na medida do possível, a infiltração e o avanço até estas zonas de qualquer elemento hostil”.
Na quarta-feira, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas reconheceu que os portugueses estariam em risco. “É naturalmente uma missão arriscada, como muitas outras, mas em função disso é que vão militares e não vão outros cidadãos, que não usam uniforme”, disse à Lusa, em Luanda, o general Pina Monteiro. "O risco está acautelado, o risco está ponderado e vão trabalhar em condições que à partida permitem cumprir a sua missão", concluiu. Mas voltemos a Besmayah.
Betão e mais betão, à prova de morteiros e granadas
Durante os primeiros dois meses de construção, os aspetos relativos à segurança ocuparam cerca de 85% do tempo de trabalho dos cerca de 70 militares do Regimento de Engenharia n.º 11, de Salamanca. O perímetro começou a ser delimitado com os conhecidos “T walls” – blocos de betão em forma de “T” que colocados na vertical medem quatro metros de altura. Para vigiar e prevenir eventuais ataques do exterior foram erigidas, em betão, claro, várias torres de vigia.
No interior do recinto, também foram utilizadas “T walls” para proteger diferentes zonas, aumentado a segurança dos edifícios, tendas de campanha ou equipamentos aí instalados. Por toda a base, foram ainda construídos diversos abrigos, também em betão, à prova de morteiros e granadas, informa o Estado-Maior-General espanhol.
Em meados de abril, o tenente-coronel César de Cea, comandante da Unidade de Apoio ao Destacamento e principal responsável pelos militares do Regimento de Engenharia n.º 11, esclarecia que apesar das dificuldades sentidas para encontrar alguns materiais de construção 45% o projeto estava feito e que para concluí-lo precisaria de mais três meses. Tempo para pôr de pé as zonas de abastecimento, manutenção, alimentação e uma área de recreio com um ginásio, um ponto de acesso à internet, uma loja, uma biblioteca e uma cafetaria.
Produzir energia elétrica para alimentar e climatizar as diversas instalações e água potável para beber e cozinhar eram, nessa altura, as maiores preocupações do tenente-coronel César de Cea. Oito potentes geradores deveriam produzir a energia necessária para alimentar os aparelhos de ar condicionado e uma unidade purificadora de água garantiria a segurança do precioso líquido.
Num vídeo divulgado no YouTube há cerca de um mês, onde é possível ver os norte-americanos e espanhóis a treinarem os homens da Brigada 92, os militares iraquianos entoam, a certa altura, um cântico do Real Madrid. Sendo pública e notória a capacidade de bom relacionamento dos militares portugueses além-fronteiras, é bem provável que os nossos militares ponham também os seus instruendos a cantar: "SLB, SLB... glorioso SLB."