ascensão das tensões na Europa
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Re: ascensão das tensões na Europa
Em compensação quem cá nasceu que se foda:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... as-1713282
e depois somos "racistas"
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Re: ascensão das tensões na Europa
800 mil pessoas chegaram à Europa desde o início do ano
04 de NOVEMBRO de 2015
O diretor executivo da Frontex alerta que o fluxo de migrantes e refugiados provavelmente ainda não "atingiu o seu pico".
TSF com LUSA
O número é avançado pelo diretor executivo da Frontex, a agência de controlo de fronteiras europeia, ao diário alemão Bild. Fabrice Leggeri diz que este ano registaram-se 800.000 "entradas ilegais" de migrantes na União Europeia.
O responsável alerta que este fluxo provavelmente ainda não "atingiu o seu pico", e apela aos países europeus que travem os migrantes a quem foi negado asilo, para que possam "rapidamente" ser enviados de volta aos seus países de origem.
Fabrice Leggeri defende, por isso, a instalação de campos de retenção para filtrar os que podem ou não entrar na Europa.
Esta quarta-feira foram encaminhadas para o Luxemburgo as primeiras famílias registadas pelas autoridades gregas. São sírios e iraquianos. Entre este grupo de refugiados há menores e portadores de deficiencia.
Entretanto, foi anunciado o desmantelamento em França de uma rede de transporte de clandestinos. A rádio Europe 1 está a dizer que o grupo era formado por angariadores albaneses e um pescador francês que fazia o transporte num semirigido ao longo dos 40 km do Canal da Mancha.
Recebia cerca de dez mil euros por passageiro e em cada viagem a embarcação levava vinte pessoas, o o dobro da capacidade.
http://www.tsf.pt/internacional/interio ... 69074.html
04 de NOVEMBRO de 2015
O diretor executivo da Frontex alerta que o fluxo de migrantes e refugiados provavelmente ainda não "atingiu o seu pico".
TSF com LUSA
O número é avançado pelo diretor executivo da Frontex, a agência de controlo de fronteiras europeia, ao diário alemão Bild. Fabrice Leggeri diz que este ano registaram-se 800.000 "entradas ilegais" de migrantes na União Europeia.
O responsável alerta que este fluxo provavelmente ainda não "atingiu o seu pico", e apela aos países europeus que travem os migrantes a quem foi negado asilo, para que possam "rapidamente" ser enviados de volta aos seus países de origem.
Fabrice Leggeri defende, por isso, a instalação de campos de retenção para filtrar os que podem ou não entrar na Europa.
Esta quarta-feira foram encaminhadas para o Luxemburgo as primeiras famílias registadas pelas autoridades gregas. São sírios e iraquianos. Entre este grupo de refugiados há menores e portadores de deficiencia.
Entretanto, foi anunciado o desmantelamento em França de uma rede de transporte de clandestinos. A rádio Europe 1 está a dizer que o grupo era formado por angariadores albaneses e um pescador francês que fazia o transporte num semirigido ao longo dos 40 km do Canal da Mancha.
Recebia cerca de dez mil euros por passageiro e em cada viagem a embarcação levava vinte pessoas, o o dobro da capacidade.
http://www.tsf.pt/internacional/interio ... 69074.html
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Re: ascensão das tensões na Europa
P44 escreveu:Em compensação quem cá nasceu que se foda:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... as-1713282
e depois somos "racistas"
mais uma
http://www.noticiasaominuto.com/pais/47 ... tuitamente
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- FCarvalho
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Re: ascensão das tensões na Europa
Me preocupa, em termos, a volta dos discursos de tipo religioso na Europa, por parte de algumas lideranças políticas como justificativa ao impedimento da entrada dos imigrantes.cabeça de martelo escreveu:O que se passa é que em qualquer capital na Europa há o centro da cidade por norma na mão de uma classe alta, e depois a periferia onde vivem as comunidades emigrantes/minorias. Pois bem, nesses sítios as minorias são na verdade a maioria da população e se em Portugal isso significa africanos, em França são acima de tudo muçulmanos de várias origens. O mesmo acontece em Bruxelas, Berlim, etc.
Queria vê-los a tentar algo assim nalguma vila do interior da França...
Já vimos este tipo de coisa antes, e sabemos como isso acaba. E não é nada bom.
Por agora tem de haver um esforço para se tentar chegar a um consenso sobre como acolher estas pessoas, que são em sua imensa maioria famílias com pessoas normais, com vidas normais, e desejos normais como os de cada um que vive com o passaporte da UE, e que simplesmente querem ter uma simples chance de ter uma vida mais digna para si e para os filhos.
Não será fácil integrar tanta gente diferente assim, em um continente que se acostumou a encarar a religião como sendo um ópio, para não dizer, um retrocesso ao seu próprio movimento civilizatório.
Enfim, temos de ter muito cuidado agora para não dar vazão a oportunistas e seus discursos vazios de conteúdo, mas cheios de ódio e incitação a violência contra serem humanos que também também tem lá seus direitos, como todos cá no mundo ocidental nos acostumamos a defender.
O problema agora é defendê-los cá em casa. Porque pela tv é sempre mais fácil.
abs.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Bourne escreveu:Na média não tem mais.
Na medida que aumentou a renda e inclusão a média de filhos despencou, especialmente na parcela mais pobre. Quando essa geração do bolsa família chegar a vida adulta vão ter menos filhos e vão priorizar a si mesmo. Eles seguem outro padrão social, visão de família e, ao avançar para classe média, sabem que saí caro criar um filho, quando mais dois ou três é dar o mesmo nível de conforto. O que na prática é o mesmo que a velha classe média, média baixa e ricos seguem desde idos da década de 1980 e 1990s.
Outra mudança radical são mulheres qualificadas e trabalhando. Isso não era comum no começo dos anos 1990s, ainda no começo de 2000s os programas televisivos ainda colocavam na mesa se mulher deveria ou não trabalhar. Hoje é um debate trivial. O padrão hoje que a mulher tenha a mesma formação do homem e trabalhe por que não há como sustentar uma casa com um só trabalhando. Assim, mesmo casada, tendo um ou dois filhos, o casal tende a ter maior renda, gastar mais e ter mais condições de se manter, mas também durar menos devido a mulher ter independência financeira.
E, o pior, o mais importante é a natalidade das classes médias e ricos por serem as famílias que tem condições de dar melhor educação e condições materiais para ter filhos mais produtivos e com trabalhos mais sofisticados, pouco afetados ela automatização e importante para sustentar a elevação de renda. Piora mais quando se vê que o Brasil não tem a renda per capita da Alemanha, Japão ou França.Beneficiárias do Bolsa Família têm menos filhos
Famílias 20% mais pobres do Nordeste tem média de 2 filhos; Acesso à informação sobre os métodos contraceptivos e aumento da escolaridade da mulher jovem estão entre os motivos que explicam queda na fecundidade
A queda da natalidade acentuou-se entre famílias beneficiárias do Bolsa Família na última década, em comparação com a média nacional. A redução do número de filhos consta da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo IBGE. De acordo com o levantamento, entre 2003 e 2013, o número de famílias com filhos até 14 anos caiu 10,7%, enquanto famílias inscritas no programa registraram queda de 15,7%.
Para as famílias 20% mais pobres do Nordeste, a queda foi ainda maior, de 26,4% no mesmo período. “Atribuem aos mais pobres um comportamento oportunista em relação à maternidade, como se essas mães fossem capazes de ter mais filhos em troca de dinheiro. Isso é puro preconceito”, diz a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
A pesquisa mostra que, em 2013, as mães brasileiras tiveram 1,6 filho até 14 anos, em média. Entre as 20% mais pobres do Nordeste, a média foi de dois filhos. Nas famílias 5% mais pobres do Nordeste, com perfil de extremamente pobres, a média foi de 2,1 filhos.
Entre os motivos da queda da fecundidade no País estão o maior acesso à informação sobre os métodos contraceptivos e sobre a sexualidade, o aumento da escolaridade da mulher jovem, a ampliação da urbanização e o acesso aos serviços médicos.
“As mães do Bolsa Família têm de levar os filhos a cada seis meses para o acompanhamento nos postos de saúde, o que ajuda a ampliar o acesso à informação e aos contraceptivos”, lembra a ministra.
Autonomia
Segundo a presidenta Dilma Rousseff, 93% das pessoas que recebem o Bolsa Família são mulheres. “Isso reforça a autonomia das mulheres. Foi muito importante para empoderar as mulheres mais pobres do nosso País”, afirmou a presidenta, durante a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, em fevereiro.
O pagamento para famílias com filho até 15 anos de idade é de R$ 35 mensais. O valor pode chegar até R$ 77, no caso das famílias extremamente pobres, sem nenhuma renda. Além de dar mais autonomia às mulheres na decisão da maternidade, o Bolsa Família também auxilia na diminuição de partos prematuros e queda da mortalidade de menores de cinco anos, uma vez que as gestantes passaram a fazer acompanhamento pré-natal.
http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-ju ... nos-filhos
A saída dos EUA e Canadá para o problema similar foi incorporar imigrante e ajudar eles a ocuparem cargos mais relevantes na sociedade e estado. Por exemplo, os mais influentes intelectuais do partido republicano são latino, mais o possível principal candidato também é Rubio que é de família cubana, nas universidades mais de 1/3 dos pesquisadores/docentes é estrangeira. Enquanto no Brasil, nem sendo altamente qualificado, endinheirado e trazendo a família é fácil entrar legalmente.
Obrigado Bourne, você sempre muito bem informado mesmo. Vlw. É bem interessante esses dados...Será que o Brasil já pensa no Futuro, com A taxa de crescimento menor, pensando lá em 2030 e 2040?
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Re: ascensão das tensões na Europa
Não, não pensa, aliás estrategicamente nossos governos não pensam em nada...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- mmatuso
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Re: ascensão das tensões na Europa
Mal a Dilma está pensando em sobreviver até 2018, imagina pensamento estratégico a longo e médio prazo.
- P44
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Re: ascensão das tensões na Europa
em compensação...FCarvalho escreveu:Me preocupa, em termos, a volta dos discursos de tipo religioso na Europa, por parte de algumas lideranças políticas como justificativa ao impedimento da entrada dos imigrantes.cabeça de martelo escreveu:O que se passa é que em qualquer capital na Europa há o centro da cidade por norma na mão de uma classe alta, e depois a periferia onde vivem as comunidades emigrantes/minorias. Pois bem, nesses sítios as minorias são na verdade a maioria da população e se em Portugal isso significa africanos, em França são acima de tudo muçulmanos de várias origens. O mesmo acontece em Bruxelas, Berlim, etc.
Queria vê-los a tentar algo assim nalguma vila do interior da França...
Já vimos este tipo de coisa antes, e sabemos como isso acaba. E não é nada bom.
Por agora tem de haver um esforço para se tentar chegar a um consenso sobre como acolher estas pessoas, que são em sua imensa maioria famílias com pessoas normais, com vidas normais, e desejos normais como os de cada um que vive com o passaporte da UE, e que simplesmente querem ter uma simples chance de ter uma vida mais digna para si e para os filhos.
Não será fácil integrar tanta gente diferente assim, em um continente que se acostumou a encarar a religião como sendo um ópio, para não dizer, um retrocesso ao seu próprio movimento civilizatório.
Enfim, temos de ter muito cuidado agora para não dar vazão a oportunistas e seus discursos vazios de conteúdo, mas cheios de ódio e incitação a violência contra serem humanos que também também tem lá seus direitos, como todos cá no mundo ocidental nos acostumamos a defender.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Lirolfuti escreveu:Depois isso foi corrigido o estagiário pisou feio na merda.
agora disfarça...isso é conluío dos petralhas com o ISIS...
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Re: ascensão das tensões na Europa
se eu te disser que tem uns bitolados dizendo isto, não vais acreditar.
Esse povo tira conspiração ate de bula de remédio.
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Re: ascensão das tensões na Europa
O problema é que o Estado no Brasil está tão aparelhado de gente ideologicamente aparelhada, que fica realmente difícil a gente conseguir fazer diferença quando é um erro, ou quando alguém realmente passou das medidas na hora de falar pelo Estado, quando queria falar por si mesmo.
abs.
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Re: ascensão das tensões na Europa
PODERÁ A EUROPA SOBREVIVER A ESTA INVASÃO?
Patrick J. Buchanan - 09 de novembro de 2015.
Assim preveniu o presidente da Hungria, Viktor Orban. Ele agiu de acordo com suas crenças, erguendo uma cerca de 177 km sobre a fronteira sérvia, redirecionando centenas de milhares de migrantes para longe da Hungria rumo à Croácia, então para a Áustria e a Alemanha.
Domingo, após um terço de milhão ter atravessado, a Croácia substituiu um partido de centro-esquerda por outro de direita. Duas semanas atrás, o Partido da Lei e da Justiça, de eurocépticos de direita, conquistou uma vitória de lavada na Polônia.
O apoio para Angela Merkel, que abriu a Alemanha para um milhão de migrantes, está afundando. O CSU da Bavária, partido irmão do CDU de Merkel, entrou em rebelião. A Bavária tem sido a principal porta de entrada para centenas de milhares de migrantes.
A Europa está atravessando a maior migração de massas desde a Segunda Guerra Mundial, quando quatorze milhões de alemães foram expulsos da Prússia e Alemanha oriental e da Europa central e oriental.
Essa migração em massa parou após dois anos. Mas não nenhum fim à vista para as migrações da África e Oriente Médio.
Enquanto as fronteiras da Europa permanecerem abertas, eles virão. E o povo que deseja ir numera não apenas os milhões, mas as dezenas de milhões. E eles sabem como chegar lá.
As rotas - através da Turquia até os Balcãs por terra, ou atravessando uns poucos quilômetros do Mediterrâneo até as ilhas gregas, ou da Líbia até Lampedusa e Sicília, ou até os enclaves espanhóis na costa marroquina, ou até as Ilhas Canárias - são árduas mas não impossíveis.
E por que eles não iriam?
Por que árabes e africanos não fugiriam da tirania, terror, pobreza e guerra que são sua parcela, indo para a Europa, viver uma vida boa, com as necessidades suas e das famílias sendo providenciadas pelos magnânimos estados de bem-estar social da Europa do norte? E o que iria pará-los?
O "Campo dos Santos" de Jean Raspail está provando ser mais profético do que o "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley ou o "1984" de Orwell.
Considerando as crises confrontando a Europa, a questão não é mais: a União Européia sobreviverá? Ela é a questão de Orban: a civilização européia sobreviverá a este século?
Neste ano, a união monetária da UE, a Eurozona, evitou a dissolução porque Atenas capitulou e aceitou a austeridade e os duros na queda alemães concordaram com um resgate.
Por quanto tempo os gregos e os membros do Clube Mediterrâneo da UE aceitarão a austeridade? Por quanto tempo os alemães resgatarão nações cujos povos gostam de trabalhar poucas horas enquanto gozam de superiores benefícios sociais?
Sob o Acordo de Schengen, não deveria haver barreira alguma para o comércio e viagem, para o movimento de bens e pessoas no interior da UE.
Mesmo assim, por toda a Europa, cercas estão sendo erguidas, fronteiras estão sendo reestabelecidas, partidos anti-imigrantes e anti-UE como a Frente Nacional de Marine Le Pen na França, estão conquistando convertidos.
Se as migrações em massa não forem detidas, a ascensão de regimes nacionalistas às custas dos liberais e esquerdistas da Europa, será inevitável.
Com a taxa de natalidade, neste menor e menos povoado dos continentes, abaixo dos níveis de recompletamento há décadas, a Europa está envelhecendo, encolhendo e morrendo, enquanto está sendo invadida e alterada para sempre.
Os otimistas apontam como a América absorveu os 15 milhões que chegaram na Grande Onda de imigração entre 1890 e 1920.
Mas eles ignoram as diferenças. Os imigrantes para a América eram europeus de nações cristãs vindo para um país com uma história de assimilação. E a Grande Onda parou em 1924, por quarenta anos.
Ao contrário da América, a Europa nunca conheceu imigração em massa. E estes que se despejam dentro da Europa são árabes, africanos e muçulmanos, não cristãos ou judeus europeus. Eles vêm de outras civilizações e culturas. E eles não estão sendo assimilados, mas antes estão criando enclaves na Europa que replicam as terras de onde vieram.
Ano passado, os suiços votaram para bloquear a imigração.
Este ano, com o Partido da Independência do Reino Unido crescendo em popularidade, o primeiro-ministro David Cameron está exigindo reformas na Carta da UE, antes da votação britânica sobre sair totalmente da União Européia.
Com os migrantes acumulando-se aos milhares ao redor de Calais e da entrada para o túnel até Dover, os britânicos devem estar se perguntando se foi sábio cavar este túnel por baixo do Canal até sua ilha metropolitana.
As ameaças levantadas pela migração em massa para a Europa crescem ao nível existencial.
Pode uma civilização sobreviver à substituição do povo que a criou por povos de outras raças, religiões e civilizações?
Pergunte aos índios americanos.
A Europa continuará sendo "Europa" se for repovoada por muçulmanos árabes, asiáticos e africanos? O que manterá a Europa unida? O livre-comércio?
Em 1981, quando o Solidariedade foi esmagado pelo regime de Varsóvia sob ordens de Moscou, os americanos assumiram o lema - "Deixem a Polônia ser a Polônia."
Um dia em breve, uma voz se levantará através do Atlântico clamando por um fim nessa invasão, pela força se necessário, e declarará: "Deixem a Europa ser Europa!"
Patrick J. Buchanan - 09 de novembro de 2015.
"Uma migração em massa dos tempos modernos está tendo lugar... que poderá mudar a face da civilização da Europa.
Se isso acontecer, será irreversível... Não haverá caminho de volta de uma Europa multicultural. Se cometermos um erro agora, será para sempre."
Assim preveniu o presidente da Hungria, Viktor Orban. Ele agiu de acordo com suas crenças, erguendo uma cerca de 177 km sobre a fronteira sérvia, redirecionando centenas de milhares de migrantes para longe da Hungria rumo à Croácia, então para a Áustria e a Alemanha.
Domingo, após um terço de milhão ter atravessado, a Croácia substituiu um partido de centro-esquerda por outro de direita. Duas semanas atrás, o Partido da Lei e da Justiça, de eurocépticos de direita, conquistou uma vitória de lavada na Polônia.
O apoio para Angela Merkel, que abriu a Alemanha para um milhão de migrantes, está afundando. O CSU da Bavária, partido irmão do CDU de Merkel, entrou em rebelião. A Bavária tem sido a principal porta de entrada para centenas de milhares de migrantes.
A Europa está atravessando a maior migração de massas desde a Segunda Guerra Mundial, quando quatorze milhões de alemães foram expulsos da Prússia e Alemanha oriental e da Europa central e oriental.
Essa migração em massa parou após dois anos. Mas não nenhum fim à vista para as migrações da África e Oriente Médio.
Enquanto as fronteiras da Europa permanecerem abertas, eles virão. E o povo que deseja ir numera não apenas os milhões, mas as dezenas de milhões. E eles sabem como chegar lá.
As rotas - através da Turquia até os Balcãs por terra, ou atravessando uns poucos quilômetros do Mediterrâneo até as ilhas gregas, ou da Líbia até Lampedusa e Sicília, ou até os enclaves espanhóis na costa marroquina, ou até as Ilhas Canárias - são árduas mas não impossíveis.
E por que eles não iriam?
Por que árabes e africanos não fugiriam da tirania, terror, pobreza e guerra que são sua parcela, indo para a Europa, viver uma vida boa, com as necessidades suas e das famílias sendo providenciadas pelos magnânimos estados de bem-estar social da Europa do norte? E o que iria pará-los?
O "Campo dos Santos" de Jean Raspail está provando ser mais profético do que o "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley ou o "1984" de Orwell.
Considerando as crises confrontando a Europa, a questão não é mais: a União Européia sobreviverá? Ela é a questão de Orban: a civilização européia sobreviverá a este século?
Neste ano, a união monetária da UE, a Eurozona, evitou a dissolução porque Atenas capitulou e aceitou a austeridade e os duros na queda alemães concordaram com um resgate.
Por quanto tempo os gregos e os membros do Clube Mediterrâneo da UE aceitarão a austeridade? Por quanto tempo os alemães resgatarão nações cujos povos gostam de trabalhar poucas horas enquanto gozam de superiores benefícios sociais?
Sob o Acordo de Schengen, não deveria haver barreira alguma para o comércio e viagem, para o movimento de bens e pessoas no interior da UE.
Mesmo assim, por toda a Europa, cercas estão sendo erguidas, fronteiras estão sendo reestabelecidas, partidos anti-imigrantes e anti-UE como a Frente Nacional de Marine Le Pen na França, estão conquistando convertidos.
Se as migrações em massa não forem detidas, a ascensão de regimes nacionalistas às custas dos liberais e esquerdistas da Europa, será inevitável.
Com a taxa de natalidade, neste menor e menos povoado dos continentes, abaixo dos níveis de recompletamento há décadas, a Europa está envelhecendo, encolhendo e morrendo, enquanto está sendo invadida e alterada para sempre.
Os otimistas apontam como a América absorveu os 15 milhões que chegaram na Grande Onda de imigração entre 1890 e 1920.
Mas eles ignoram as diferenças. Os imigrantes para a América eram europeus de nações cristãs vindo para um país com uma história de assimilação. E a Grande Onda parou em 1924, por quarenta anos.
Ao contrário da América, a Europa nunca conheceu imigração em massa. E estes que se despejam dentro da Europa são árabes, africanos e muçulmanos, não cristãos ou judeus europeus. Eles vêm de outras civilizações e culturas. E eles não estão sendo assimilados, mas antes estão criando enclaves na Europa que replicam as terras de onde vieram.
Ano passado, os suiços votaram para bloquear a imigração.
Este ano, com o Partido da Independência do Reino Unido crescendo em popularidade, o primeiro-ministro David Cameron está exigindo reformas na Carta da UE, antes da votação britânica sobre sair totalmente da União Européia.
Com os migrantes acumulando-se aos milhares ao redor de Calais e da entrada para o túnel até Dover, os britânicos devem estar se perguntando se foi sábio cavar este túnel por baixo do Canal até sua ilha metropolitana.
As ameaças levantadas pela migração em massa para a Europa crescem ao nível existencial.
Pode uma civilização sobreviver à substituição do povo que a criou por povos de outras raças, religiões e civilizações?
Pergunte aos índios americanos.
A Europa continuará sendo "Europa" se for repovoada por muçulmanos árabes, asiáticos e africanos? O que manterá a Europa unida? O livre-comércio?
Em 1981, quando o Solidariedade foi esmagado pelo regime de Varsóvia sob ordens de Moscou, os americanos assumiram o lema - "Deixem a Polônia ser a Polônia."
Um dia em breve, uma voz se levantará através do Atlântico clamando por um fim nessa invasão, pela força se necessário, e declarará: "Deixem a Europa ser Europa!"
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Re: ascensão das tensões na Europa
pó crl...
Idosas obrigadas a deixar lar que vai acolher refugiados
A cidade de Guimarães está entre os locais portugueses que acolherão refugiados.
http://www.noticiasaominuto.com/pais/48 ... refugiados
Idosas obrigadas a deixar lar que vai acolher refugiados
A cidade de Guimarães está entre os locais portugueses que acolherão refugiados.
http://www.noticiasaominuto.com/pais/48 ... refugiados
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