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Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 13, 2013 10:28 pm
por kirk
Boa noite Lima !
Não gosto do expediente, ma tive que separar seu post para um melhor entendimento da minha resposta.
Carlos Lima escreveu:
Bom Spock,
Eu acho que essa informação que você sugere está equivocada porque a FAB apresentou uma lista das armas "nacionais & cooperativas" que queria integrada (inicialmente), e todos os concorrentes responderam tais questionamentos. Os detalhes é claro que são para ser negociados quando a concorrência for para a próxima fase e cada fabricante tem a sua maneira de lidar com isso a partir do momento em que as negociações de compra estejam em curso.
Mesmo quem diz hoje para a imprensa que fará, ABCDEFG ainda depende de alguns condicionais, fatores externos e autorizações para poder realmente certificar determinados armamentos de interese da FAB. Mas essa é uma discussão que ainda está por vir... ... ...
A integração de armamento é algo, que a exemplo da Índia, só é realmente sábido como vai acontecer durante as negociações 'de fato' do contrato.
Para não confundir, é bom frisar que a Dasault não negou a integração de armas não francesas, apenas não trataram o assunto juntamente com a proposta, assim tais integrações, seriam acertadas APÓS a definição do vencedor (que esperavam fosse eles mesmo - aliás tudo indicava isso), com preços A DEFINIR.
É digno de nota que o argumento francês é exatamente igual ao seu, ou seja, "os detalhes são para ser negociados quando a concorrência for para a próxima fase", "essa é uma discussão que ainda está por vir..."
Assim, queriam PRIMEIRAMENTE ser os escolhidos, depois trataremos desses "pormenores" ...
só esqueceram de combinar com a FAB ... isto posto, não há sequer um "notinha" no rodapé de um jornal sobre a abertura de códigos fonte e laboratório rigs para integração de armas by Dassault. Só o bom e velho "irrestrita". Capiche?
DIFERENTEMENTE da Dasault a SAAB e Boeing publicaram seus compromissos sobre integração de armas
"" O “Boeing Integrated Technology Center”
Uma das maiores mudanças na posição da Boeing nesta concorrência foi a decisão anunciada agora de montar no país uma laboratório de software e de integração para atender localmente as necessidades da FAB neste segmento. Ali será trabalhado o hardware dos aviônicos além do software e da integração de novos armamentos e sensores ao F-18 durante sua vida útil. Esta informação contradiz frontalmente a estratégia anunciada por Bob Gower VP da Boeing na última LAAD. Ele afirmou então que esta mesma integração seria toda feita nos EUA pela empresa para o Brasil. Mike Coggins garantiu que na última proposta, finalmente, a Boeing garantiu entregar 100% do código fonte do F-18 para o F-18 aos brasileiros, mas ao mesmo tempo ele comentou que isso corria o risco de acabar sendo um “benefício vazio”, pois a versão do código atual é imediatamente obsoleta assim que é liberado para instalação nas aeronaves operacionais.""
http://www.alide.com.br/joomla/componen ... ma-cartada
""A proposta da SAAB oferece mais do que simplesmente “acesso” aos códigos-fonte. Os softwares críticos de missão, que incluem todos os softwares de interesse da FAB, e os respectivos códigos-fonte, serão desenvolvidos em parceria com a Embraer, que terá domínio de todo o conhecimento.
Também será instalado no Brasil um centro de desenvolvimento de softwares (laboratório e “rig” aviônico), que ao lado do pessoal habilitado, são as ferramentas indispensáveis ao completo domínio dos sistemas computacionais da aeronave.
É importante ressaltar que "acesso aos códigos-fonte" não tem qualquer significado prático caso o ente receptor não disponha da infraestrutura adequada (laboratórios e rigs aviônicos) e, principalmente, de pessoal treinado e habilitado, que somente será disponível caso tenha participado do processo de desenvolvimento.
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... engt-Janer
Carlos Lima escreveu:No nosso caso o que hoje existe são promessas e 'idéias' do que os fabricantes supostamente irão/podem integrar, mas o fócuo é o que o Brasil quer que seja integrado e da maneira que o Brasil quer.
E até aonde consta todas as aeronaves do shortlist pelo menos no papel estão de acordo com o que a FAB/MD querem.""
Eu entendo que o nosso processo é antigo (na minha opinião já caducou) e contaminado por muitos rumores, boatos, desinformações, traduções 'dirigidas' e afins e a falta de notícias gera um certo pré-conceito contra quem é mais discreto, mas por se tratar de compras militares é sempre bom manter o filtro ligado o tempo todo...
Enfim,
Como regra geral no que diz respeito a concorrências militares de bilhões de dólares e 30/40 anos de relacionamento acho que é bom para quem lê sobre o F-X todos esses anos não confundir o fato de um fabricante "falar demais" e outro "falar de menos" com uma suposta 'incapacidade' ou falta de cumprimento com o que a FAB/MD ditaram para essa concorrência.

Sinceramente, espero que não esteja sugerindo que a Dassault "fala de menos" e demais concorrentes "falam demais", não tá falando isso não né?
Sim porque a tal "ToT irretrita" simplesmente virou o mote do PRÓPRIO FX-2 no GF ... o ex-Pres. não queria mais nem saber de outras propostas, só servia a boa genérica e redonda "irrestrita" e o amigo vem dizer que a Dassault não fez barulho? ... imagine se fizesse?
Carlos Lima escreveu:[]s
CB_Lima
Abs
kirk
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 13, 2013 10:33 pm
por Carlos Lima
Pois é amigo,
E daí surgem as pragas da desinformação no vácuo da falta de assunto.
[]s
CB_Lima
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 13, 2013 10:37 pm
por jeanscofield
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 13, 2013 10:57 pm
por Carlos Lima
kirk escreveu:Boa noite Lima !
Não gosto do expediente, ma tive que separar seu post para um melhor entendimento da minha resposta.
Carlos Lima escreveu:
Bom Spock,
Eu acho que essa informação que você sugere está equivocada porque a FAB apresentou uma lista das armas "nacionais & cooperativas" que queria integrada (inicialmente), e todos os concorrentes responderam tais questionamentos. Os detalhes é claro que são para ser negociados quando a concorrência for para a próxima fase e cada fabricante tem a sua maneira de lidar com isso a partir do momento em que as negociações de compra estejam em curso.
Mesmo quem diz hoje para a imprensa que fará, ABCDEFG ainda depende de alguns condicionais, fatores externos e autorizações para poder realmente certificar determinados armamentos de interese da FAB. Mas essa é uma discussão que ainda está por vir... ... ...
A integração de armamento é algo, que a exemplo da Índia, só é realmente sábido como vai acontecer durante as negociações 'de fato' do contrato.
Para não confundir, é bom frisar que a Dasault não negou a integração de armas não francesas, apenas não trataram o assunto juntamente com a proposta, assim tais integrações, seriam acertadas APÓS a definição do vencedor (que esperavam fosse eles mesmo - aliás tudo indicava isso), com preços A DEFINIR.
É digno de nota que o argumento francês é exatamente igual ao seu, ou seja, "os detalhes são para ser negociados quando a concorrência for para a próxima fase", "essa é uma discussão que ainda está por vir..."
Assim, queriam PRIMEIRAMENTE ser os escolhidos, depois trataremos desses "pormenores" ...
só esqueceram de combinar com a FAB ... isto posto, não há sequer um "notinha" no rodapé de um jornal sobre a abertura de códigos fonte e laboratório rigs para integração de armas by Dassault. Só o bom e velho "irrestrita". Capiche?
DIFERENTEMENTE da Dasault a SAAB e Boeing publicaram seus compromissos sobre integração de armas
"" O “Boeing Integrated Technology Center”
Uma das maiores mudanças na posição da Boeing nesta concorrência foi a decisão anunciada agora de montar no país uma laboratório de software e de integração para atender localmente as necessidades da FAB neste segmento. Ali será trabalhado o hardware dos aviônicos além do software e da integração de novos armamentos e sensores ao F-18 durante sua vida útil. Esta informação contradiz frontalmente a estratégia anunciada por Bob Gower VP da Boeing na última LAAD. Ele afirmou então que esta mesma integração seria toda feita nos EUA pela empresa para o Brasil. Mike Coggins garantiu que na última proposta, finalmente, a Boeing garantiu entregar 100% do código fonte do F-18 para o F-18 aos brasileiros, mas ao mesmo tempo ele comentou que isso corria o risco de acabar sendo um “benefício vazio”, pois a versão do código atual é imediatamente obsoleta assim que é liberado para instalação nas aeronaves operacionais.""
http://www.alide.com.br/joomla/componen ... ma-cartada
""A proposta da SAAB oferece mais do que simplesmente “acesso” aos códigos-fonte. Os softwares críticos de missão, que incluem todos os softwares de interesse da FAB, e os respectivos códigos-fonte, serão desenvolvidos em parceria com a Embraer, que terá domínio de todo o conhecimento.
Também será instalado no Brasil um centro de desenvolvimento de softwares (laboratório e “rig” aviônico), que ao lado do pessoal habilitado, são as ferramentas indispensáveis ao completo domínio dos sistemas computacionais da aeronave.
É importante ressaltar que "acesso aos códigos-fonte" não tem qualquer significado prático caso o ente receptor não disponha da infraestrutura adequada (laboratórios e rigs aviônicos) e, principalmente, de pessoal treinado e habilitado, que somente será disponível caso tenha participado do processo de desenvolvimento.
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... engt-Janer
Carlos Lima escreveu:No nosso caso o que hoje existe são promessas e 'idéias' do que os fabricantes supostamente irão/podem integrar, mas o fócuo é o que o Brasil quer que seja integrado e da maneira que o Brasil quer.
E até aonde consta todas as aeronaves do shortlist pelo menos no papel estão de acordo com o que a FAB/MD querem.""
Eu entendo que o nosso processo é antigo (na minha opinião já caducou) e contaminado por muitos rumores, boatos, desinformações, traduções 'dirigidas' e afins e a falta de notícias gera um certo pré-conceito contra quem é mais discreto, mas por se tratar de compras militares é sempre bom manter o filtro ligado o tempo todo...
Enfim,
Como regra geral no que diz respeito a concorrências militares de bilhões de dólares e 30/40 anos de relacionamento acho que é bom para quem lê sobre o F-X todos esses anos não confundir o fato de um fabricante "falar demais" e outro "falar de menos" com uma suposta 'incapacidade' ou falta de cumprimento com o que a FAB/MD ditaram para essa concorrência.

Sinceramente, espero que não esteja sugerindo que a Dassault "fala de menos" e demais concorrentes "falam demais", não tá falando isso não né?
Sim porque a tal "ToT irretrita" simplesmente virou o mote do PRÓPRIO FX-2 no GF ... o ex-Pres. não queria mais nem saber de outras propostas, só servia a boa genérica e redonda "irrestrita" e o amigo vem dizer que a Dassault não fez barulho? ... imagine se fizesse?
Carlos Lima escreveu:[]s
CB_Lima
Abs
kirk
Olá Spock,
Eu acho que você está confundindo as coisas e entendo isso diante da falta de assunto e muita especulação sem muita substância em torno do F-X.
O problema com a questão de armamento é que ela depende de todas as variáveis que eu ilustrei e mais um montão delas. Eu até o entendo que as brochuras e as propagandas tentam mostrar uma imagem diferente da realidade aonde o processo relacionado ao armamento poderia acontecer antes do contrato ser celebrado.
Isso é uma "opção" do fabricante acima de tudo.
O que importa é o que a FAB estipulou e esse é o ponto da questão. O que importa é se o que a FAB pediu originalmente está disponível, se as concorrentes permitirão que armamento brasileiro seja integrado, se as devidas salvaguardas serão respeitadas e qual o método que cada concorrente irá empregar.
E isso tudo tem que estar a disposição da FAB. Se os concorrentes optam por depois fazer isso parte do seu instrument de divulgação ao publico. Desde que estejam respeitando os NDA's. Tudo bem, mas aí é uma opção individual.
A FAB/MD já tem a informação que precisam, e cabem a eles julgarem o seu mérito ou não.
Mas a discussão de armamentos não tem como escapar de acontecer 'pós-seleção' já que possui dependências e características que estão ligadas ao modelo do contrato principal e as necessidades do Brasil até lá.
Todos estão livres para gostar ou não do que está por aí, e não Spock, eu não estou sugerindo que a Dassault "fala de menos" porque e os outros "falam demais".
Só estou dizendo em que concorrências como essa, cada empresa tem uma maneira de se comunicar, e que o mais importante é que a comunicação "para" a FAB/MD seja clara e que todas as questões tenham sido respondidas, e até aonde consta isso foi exatamente o que aconteceu.
[]s
CB_Lima
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 13, 2013 11:12 pm
por kirk
Carlos Lima escreveu:kirk escreveu:Boa noite Lima !
Não gosto do expediente, ma tive que separar seu post para um melhor entendimento da minha resposta.
Para não confundir, é bom frisar que a Dasault não negou a integração de armas não francesas, apenas não trataram o assunto juntamente com a proposta, assim tais integrações, seriam acertadas APÓS a definição do vencedor (que esperavam fosse eles mesmo - aliás tudo indicava isso), com preços A DEFINIR.
É digno de nota que o argumento francês é exatamente igual ao seu, ou seja, "os detalhes são para ser negociados quando a concorrência for para a próxima fase", "essa é uma discussão que ainda está por vir..."
Assim, queriam PRIMEIRAMENTE ser os escolhidos, depois trataremos desses "pormenores" ...
só esqueceram de combinar com a FAB ... isto posto, não há sequer um "notinha" no rodapé de um jornal sobre a abertura de códigos fonte e laboratório rigs para integração de armas by Dassault. Só o bom e velho "irrestrita". Capiche?
DIFERENTEMENTE da Dasault a SAAB e Boeing publicaram seus compromissos sobre integração de armas
Sinceramente, espero que não esteja sugerindo que a Dassault "fala de menos" e demais concorrentes "falam demais", não tá falando isso não né?
Sim porque a tal "ToT irretrita" simplesmente virou o mote do PRÓPRIO FX-2 no GF ... o ex-Pres. não queria mais nem saber de outras propostas, só servia a boa genérica e redonda "irrestrita" e o amigo vem dizer que a Dassault não fez barulho? ... imagine se fizesse?
Abs
kirk
Olá Spock,
Eu acho que você está confundindo as coisas e entendo isso diante da falta de assunto e muita especulação sem muita substância em torno do F-X.
O problema com a questão de armamento é que ela depende de todas as variáveis que eu ilustrei e mais um montão delas. Eu até o entendo que as brochuras e as propagandas tentam mostrar uma imagem diferente da realidade aonde o processo relacionado ao armamento poderia acontecer antes do contrato ser celebrado.
Isso é uma "opção" do fabricante acima de tudo.
O que importa é o que a FAB estipulou e esse é o ponto da questão. O que importa é se o que a FAB pediu originalmente está disponível, se as concorrentes permitirão que armamento brasileiro seja integrado, se as devidas salvaguardas serão respeitadas e qual o método que cada concorrente irá empregar.
E isso tudo tem que estar a disposição da FAB. Se os concorrentes optam por depois fazer isso parte do seu instrument de divulgação ao publico. Desde que estejam respeitando os NDA's. Tudo bem, mas aí é uma opção individual.
A FAB/MD já tem a informação que precisam, e cabem a eles julgarem o seu mérito ou não.
Mas a discussão de armamentos não tem como escapar de acontecer 'pós-seleção' já que possui dependências e características que estão ligadas ao modelo do contrato principal e as necessidades do Brasil até lá.
Todos estão livres para gostar ou não do que está por aí, e não Spock, eu não estou sugerindo que a Dassault "fala de menos" porque e os outros "falam demais".
Só estou dizendo em que concorrências como essa, cada empresa tem uma maneira de se comunicar, e que o mais importante é que a comunicação "para" a FAB/MD seja clara e que todas as questões tenham sido respondidas, e até aonde consta isso foi exatamente o que aconteceu.
[]s
CB_Lima
Prezado Lima!
Pretendo não "tagarelar" no assunto num looping infinito, acho que vc ENTENDEU o ponto em questão, quais sejam, ToT irretrita não significa nada, senão a ausência de restrições políticas, ou seja, o Senat francês não vai barrar nenhuma tecnologia negociada pela Dassault.
Assim, permanecem uma séria de outras restrições, a primeira delas a restrição industrial ou seja a Dassault não tem nenhum interesse ou obrigação de transferir tecnologia crítica ao Brasil por 36 aeronaves, aliás não o fazem nem mesmo por 126 (vide progresso das negociações na Índia), outra restrição é a econômica, a Dassault bota o preço que quiser em sua tecnologia, assim, QUEREM FALAR NISSO depois de serem escolhidos, exatamente com conseguiram fazer na Índia, aqui NÃO COLOU!
Sds
kirk
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 13, 2013 11:28 pm
por Carlos Lima
kirk escreveu:Prezado Lima!
Pretendo não "tagarelar" no assunto num looping infinito, acho que vc ENTENDEU o ponto em questão, quais sejam, ToT irretrita não significa nada, senão a ausência de restrições políticas, ou seja, o Senat francês não vai barrar nenhuma tecnologia negociada pela Dassault.
Assim, permanecem uma séria de outras restrições, a primeira delas a restrição industrial ou seja a Dassault não tem nenhum interesse ou obrigação de transferir tecnologia crítica ao Brasil por 36 aeronaves, aliás não o fazem nem mesmo por 126 (vide progresso das negociações na Índia), outra restrição é a econômica, a Dassault bota o preço que quiser em sua tecnologia, assim, QUEREM FALAR NISSO depois de serem escolhidos, exatamente com conseguiram fazer na Índia, aqui NÃO COLOU!
Sds
kirk
Sei lá cara,
acho que você está novamente assumindo um montão de coisas no seu post que são mais especulação do que informação só para voltar com aquele papo de Dassault não faz nada, Boeing e Saab fazem tudo o que é muito díficil de acreditar e é só pensar um pouco para ver que no mundo de contratos e concorrências as coisas não funcionam assim... mesmo!
Até aonde consta a Dassault, assim como SAAB e Boeing estão cumprindo com todas as etapas desejadas pelo Brasil. Se eu e você não sabemos dos detalhes até eu acho uma boa já que isso deveria ser informação confidencial.
Não existe prova nenhuma de que a França não transferirá as tecnologias que a FAB busca, muito pelo contrário por sinal.
Se "Não colou" isso vai ficar claro com o fim da concorrência... e se no final não colar, só espero que o Governo esteja tomando a melhor decisão possível seja lá qual for.
[]s
CB_Lima
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qui Jun 13, 2013 11:50 pm
por kirk
Carlos Lima escreveu:kirk escreveu:Prezado Lima!
Pretendo não "tagarelar" no assunto num looping infinito, acho que vc ENTENDEU o ponto em questão, quais sejam, ToT irretrita não significa nada, senão a ausência de restrições políticas, ou seja, o Senat francês não vai barrar nenhuma tecnologia negociada pela Dassault.
Assim, permanecem uma séria de outras restrições, a primeira delas a restrição industrial ou seja a Dassault não tem nenhum interesse ou obrigação de transferir tecnologia crítica ao Brasil por 36 aeronaves, aliás não o fazem nem mesmo por 126 (vide progresso das negociações na Índia), outra restrição é a econômica, a Dassault bota o preço que quiser em sua tecnologia, assim, QUEREM FALAR NISSO depois de serem escolhidos, exatamente com conseguiram fazer na Índia, aqui NÃO COLOU!
Sds
kirk
Sei lá cara,
acho que você está novamente assumindo um montão de coisas no seu post que são mais especulação do que informação só para voltar com aquele papo de Dassault não faz nada, Boeing e Saab fazem tudo o que é muito díficil de acreditar e é só pensar um pouco para ver que no mundo de contratos e concorrências as coisas não funcionam assim... mesmo!
Até aonde consta a Dassault, assim como SAAB e Boeing estão cumprindo com todas as etapas desejadas pelo Brasil. Se eu e você não sabemos dos detalhes até eu acho uma boa já que isso deveria ser informação confidencial.
Não existe prova nenhuma de que a França não transferirá as tecnologias que a FAB busca, muito pelo contrário por sinal.
Se "Não colou" isso vai ficar claro com o fim da concorrência... e se no final não colar, só espero que o Governo esteja tomando a melhor decisão possível seja lá qual for.
[]s
CB_Lima
Sabe Lima, por não sabermos o conteúdo das propostas é que nos resta raciocinar sobre as informações disponíveis, no juridiquêz são somente provas circunstanciais, se eu ou vc tivéssemos uma PROVA não haveria discussão, não é mesmo? o que está "provado" não é discutível
Concordamos plenamente neste último parágrafo (grifo meu!), aguardemos então !
sds
kirk
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 14, 2013 2:41 am
por Carlos Lima
kirk escreveu:Carlos Lima escreveu:
Sei lá cara,
acho que você está novamente assumindo um montão de coisas no seu post que são mais especulação do que informação só para voltar com aquele papo de Dassault não faz nada, Boeing e Saab fazem tudo o que é muito díficil de acreditar e é só pensar um pouco para ver que no mundo de contratos e concorrências as coisas não funcionam assim... mesmo!
Até aonde consta a Dassault, assim como SAAB e Boeing estão cumprindo com todas as etapas desejadas pelo Brasil. Se eu e você não sabemos dos detalhes até eu acho uma boa já que isso deveria ser informação confidencial.
Não existe prova nenhuma de que a França não transferirá as tecnologias que a FAB busca, muito pelo contrário por sinal.
Se "Não colou" isso vai ficar claro com o fim da concorrência... e se no final não colar, só espero que o Governo esteja tomando a melhor decisão possível seja lá qual for.
[]s
CB_Lima
Sabe Lima, por não sabermos o conteúdo das propostas é que nos resta raciocinar sobre as informações disponíveis, no juridiquêz são somente provas circunstanciais, se eu ou vc tivéssemos uma PROVA não haveria discussão, não é mesmo? o que está "provado" não é discutível
Concordamos plenamente neste último parágrafo (grifo meu!), aguardemos então !
sds
kirk
Pois é Spock,
É que com um processo tão poluído e velho quanto o nosso a qualidade de muita informação é questionável... Filtro = ON. Daí fica mais fácil ver que na verdade até que provem o contrário todas as 3 aeronaves podem satisfazer a FAB no que diz respeito a fazerem parte do shortlist e todos os seus critérios e raciocinando quanto ao que está disponível por aí e aplicando o Filtro anti desinformação, voltamos ao fato que existem 3 empresas querendo ser escolhidas e que satisfizeram os critérios que a FAB estipulou e que cada uma tem a sua maneira de lidar com a divulgação de informações e não há nada de errado nisso.
O mais importante passa a ser o que o Governo do Brasil quer... e quando isso vai acontecer.
Até lá...
![[029]](./images/smilies/029.gif)
e filtro = ON sempre.
[]s
CB_Lima
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 14, 2013 8:09 am
por Justin Case
Lima, bom dia.
Muito importantes estas suas últimas observações. Elas são raras de se encontrar, infelizmente.
O normal é vermos muitos comentaristas, alguns não tão leigos, colocarem suas deduções como se fossem verdades, fazerem referência a fontes que vazam informações ditas oficiais e outros que se utilizam de notícias elaboradas por profissionais de imprensa pouco conhecedores de assuntos técnicos e de defesa.
Também existe uma pressão descabida, até por parte de alguns editores, que reclamam maior "transparência" dos governos e das empresas quanto aos assuntos de defesa, principalmente ao buscar informações de caráter sigiloso.
Fico feliz em constatar que alguns ainda compreendem que informações sigilosas não devem ser divulgadas, e que o Governo, responsável pela decisão, tem a informação completa e compromissos assinados de todos ofertantes.
Para acompanhar e verificar a correção do processo decisório, existem mecanismos de estado legalmente constituídos, que podem e devem acessar os dados do processo que lhe interessam, sem quebrar o sigilo no âmbito externo.
Incentivar o vazamento de informações sigilosas é má prática, e divulgar o conteúdo sigiloso de que tenha tomado conhecimento indevidamente é crime. Todo aquele que teve conhecimento de assunto sigiloso é obrigado por lei a manter o sigilo da matéria.
Além disso, para tomar conhecimento de documentos com níveis de sigilo mais alto, não basta ser uma autoridade. Há que existir uma necessidade funcional de tomar conhecimento do assunto.
Independente dos aspectos de sigilo característicos de um assunto de defesa nacional, existe também um processo de seleção de fornecedor. A manutenção do sigilo dessas ofertas é um dos requisitos para que o processo possa trazer o melhor resultado possível para o atendimento dos objetivos do projeto.
O objetivo da imprensa de informar e a curiosidade pessoal não podem ser considerados prioritários se estiverem em oposição ao atendimento das necessidades da Sociedade, cujo atendimento é obrigação do Estado.
Abraço,
Justin
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 14, 2013 10:20 am
por irlan
No defesanet já estavam falando que o nosso vice presidente dá preferência ao Rafale*.
*Ele se encontrou com o Hollande esses dias.
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sex Jun 14, 2013 1:13 pm
por gabriel219
Que venha qualquer um!
Não estamos em um posição de escolha, estamos em uma posição de ficar olhando o que a chefa escolher e torcer para que escolha algo.
Temos que ter algo que nos coloque em uma posição que não deveríamos ter saído.
Abraços.
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sáb Jun 15, 2013 8:55 am
por J.Ricardo
BrasilPotência escreveu:Olha, na MINHA opinião não acho que os EUA queiram outro caça de 5G, e se quiserem não acho que a Embraer seria convidada, mas é só o que eu acho.

Veja da seguinte forma, ela não quer outro PRA ELA, no entanto um caça de 5ªG mais light (preço+capacidade) que o F-35, produzido em conjunto com um país aliado (mas não capacho) cairia muito bem para concorrer no mercado internacional com o aviões chinezes...
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sáb Jun 15, 2013 9:08 am
por Bourne
Como assim? Os lobistas estão muito animados com o substituto do Super Hornet (que não será o F35) e, eventualmente, do F22 que tenha capacidades semelhantes, saia mais em conta e substitua os F15. Com os avanços no conhecimentos dos projetos e amadurecimento das tecnologias é possível e provável. Porém não quer dizer que queriam sócios estrangeiros em profusão, talvez parceiros que eventualmente comprem algumas unidades. O mercado internacional é adicional, o que interesse são os interesses nacionais e missões que esses eventuais novos caças teriam nas forças armadas norte americanas. Como é de praxe em qualquer país que constrói um equipamento do nível de complexidade e custos de um caça.
Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Sáb Jun 15, 2013 9:25 am
por irlan
Falando em F-15, o Silent Eagle não foi para frente?