Legalização da maconha
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Re: Legalização da maconha
1- Em tempos de proibiçao ao uso do cigarro, tem gente querendo liberar a maconha.
2- Em tempos que a droga é o maior cancer da sociedade brasileira, tem gente querendo liberar a maconha.
3- Em tempos de consientizaçao do povo, tem gente querendo liberar a maconha.
Pelo menos o POVO nao faz parte dessa minoria maconheira e simpatizantes, assim ainda tenho esperanca que o congresso aprove uma lei que vai por na CADEIA todo maconheiro que sustenta o tráfico e as mortes violentas em nosso país.
2- Em tempos que a droga é o maior cancer da sociedade brasileira, tem gente querendo liberar a maconha.
3- Em tempos de consientizaçao do povo, tem gente querendo liberar a maconha.
Pelo menos o POVO nao faz parte dessa minoria maconheira e simpatizantes, assim ainda tenho esperanca que o congresso aprove uma lei que vai por na CADEIA todo maconheiro que sustenta o tráfico e as mortes violentas em nosso país.
Re: Legalização da maconha
15/06/2011 20h33 - Atualizado em 15/06/2011 21h50
Supremo libera protestos a favor da legalização das drogas
Decisão não legaliza uso de drogas, afirmam os ministros da Corte.
Procuradoria-geral propôs ação em defesa da liberdade de expressão.
Débora Santos Do G1, em Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu nesta quarta-feira (15) o direito de cidadãos realizarem manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, o STF decidiu que, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.
A Corte julgou ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que defende o direito a manifestações pela descriminalização das drogas, sem que isso seja considerado apologia ao crime.
saiba mais
Só no último mês, as marchas foram vetadas por decisões judiciais em pelo menos nove capitais brasileiras, com base no argumento de que esses protestos fariam apologia ao uso de drogas, que é crime previsto em lei.
A decisão do Supremo teve como base o direito, garantido na Constituição, de expressar ideias e se reunir para debater sobre elas. O relator do caso, ministro Celso de Mello, defendeu a liberdade de se manifestar desde que seja pacífica e não haja estímulo à violência.
Mello defendeu chamadas marchas da maconha que, para ele, não fazem apologia às drogas, apenas promovem um debate “necessário”.
“No caso da marcha da maconha, do que se pode perceber, não há qualquer espécie de enaltecimento defesa ou justificativa do porte para consumo ou tráfico de drogas ilícitas, que são tipificados na vigente lei de drogas. Ao contrário, resta iminente a tentativa de pautar importante e necessário debate das políticas públicas e dos efeitos do proibicionismo”, argumentou.
Em seu voto, Mello lembrou, no entanto, que se manifestar em favor da legalização das drogas não quer dizer que, durante as marchas pró-maconha, seja liberado o consumo de drogas. Por mais de uma vez, ele deixou claro que o tribunal não está “legalizando o uso de drogas”.
“A proteção judicial não contempla, e nem poderia fazê-lo, a criação de um espaço público imune à fiscalização do estado. Menos ainda e propugna que (...) os manifestantes possam ocorrem em ilicitude de qualquer espécie como, por exemplo, consumir drogas. (...) O STF está apenas assegurando o exercício de duas liberdades fundamentais: o direito à reunião e à liberdade de pensamento. O Supremo não está legalizando o uso de drogas”, afirmou.
A ministra Cármen Lúcia citou a “criatividade” dos manifestantes para debater o assunto, mesmo diante das proibições. Em algumas marchas, a palavra “maconha” foi trocada por “pamonha” e os atos transformados em protestos pela liberdade de expressão.
“A liberdade é mais criativa do que qualquer algema que se possa colocar no povo. (...) Alguns avanços se fazem dessa forma, postulando algo que neste momento é tão grave e com o tempo passa a ser normal para todo mundo. Tenho profundo gosto pela praça porque a praça foi negada a nossa geração”, afirmou a ministra ao fazer referência a proibição de manifestações públicas durante o regime militar (1964-1985).
Ressalva
Ao defender o direito de protestar sobre esse assunto, o ministro Luiz Fux fez uma advertência. Para ele, crianças e adolescentes não poderiam participar de manifestações, como as marchas da maconha.
“Não é adequado que crianças e adolescente cuja autonomia é limitada sejam compelidos a participação ativa no evento. O engajamento de menores em movimentos dessa natureza, expondo deles a defesa ostensiva do consumo legalizado de entorpecentes, no meu modo de ver, interfere no processo de formação de sua autonomia”, afirmou o ministro.
Julgamento
Na primeira parte do julgamento, os ministros rejeitaram pedido feito pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) para legalizar o cultivo doméstico da planta da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos.
A vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat, responsável pela ação, defendeu a importância de que o Supremo se pronuncie definitivamente sobre o assunto. Segundo ela, os as leis anteriores à Constituição de 1988 devem ser reinterpretadas de acordo seus princípios.
“A primeira grande objeção é supressão da visão positivista de que aos textos são unívocos, de que as palavras se colam às coisas de modo definitivo. O que está em debate é a liberdade de expressão como uma dimensão indissociável da dignidade da pessoa humana. Não cabe ao estado fazer juízo de valor sobre a opinião de quem quer que seja”, afirmou a vice-procuradora.
A liberdade de debater a legalização de drogas em atos públicos também foi defendida no plenário do STF pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).
O advogado da Abesup Mauro Chaiben defendeu a necessidade de discutir, por exemplo, o benefício da redução da criminalidade no caso de legalização dessas substâncias. Para ele, até a dependência causada pela maconha poderia ser reduzida se a droga fosse consumida em sua forma “pura e simples, sem a energia negativa do tráfico”.
“O modelo proibicionista criou novas drogas ainda mais danosas. A liberdade de expressão há de prevalecer justamente para proporcionar esse debate que aqui apresento”, afirmou Chaiben.
Para o advogado do IBCCRIM, Luciano Feldens, a restrição ao direito de manifestação e reunião só poderia ser admitida num estado de sítio, que não é a situação do Brasil.
“Inexistiria qualquer razão para que a liberdade de expressão fosse alçada à condição de direito se ela protegesse exclusivamente o direito a manifestações compartilhadas pela ampla maioria da sociedade”, afirmou Feldens.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... rogas.html
Supremo libera protestos a favor da legalização das drogas
Decisão não legaliza uso de drogas, afirmam os ministros da Corte.
Procuradoria-geral propôs ação em defesa da liberdade de expressão.
Débora Santos Do G1, em Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu nesta quarta-feira (15) o direito de cidadãos realizarem manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, o STF decidiu que, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.
A Corte julgou ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que defende o direito a manifestações pela descriminalização das drogas, sem que isso seja considerado apologia ao crime.
saiba mais
Só no último mês, as marchas foram vetadas por decisões judiciais em pelo menos nove capitais brasileiras, com base no argumento de que esses protestos fariam apologia ao uso de drogas, que é crime previsto em lei.
A decisão do Supremo teve como base o direito, garantido na Constituição, de expressar ideias e se reunir para debater sobre elas. O relator do caso, ministro Celso de Mello, defendeu a liberdade de se manifestar desde que seja pacífica e não haja estímulo à violência.
Mello defendeu chamadas marchas da maconha que, para ele, não fazem apologia às drogas, apenas promovem um debate “necessário”.
“No caso da marcha da maconha, do que se pode perceber, não há qualquer espécie de enaltecimento defesa ou justificativa do porte para consumo ou tráfico de drogas ilícitas, que são tipificados na vigente lei de drogas. Ao contrário, resta iminente a tentativa de pautar importante e necessário debate das políticas públicas e dos efeitos do proibicionismo”, argumentou.
Em seu voto, Mello lembrou, no entanto, que se manifestar em favor da legalização das drogas não quer dizer que, durante as marchas pró-maconha, seja liberado o consumo de drogas. Por mais de uma vez, ele deixou claro que o tribunal não está “legalizando o uso de drogas”.
“A proteção judicial não contempla, e nem poderia fazê-lo, a criação de um espaço público imune à fiscalização do estado. Menos ainda e propugna que (...) os manifestantes possam ocorrem em ilicitude de qualquer espécie como, por exemplo, consumir drogas. (...) O STF está apenas assegurando o exercício de duas liberdades fundamentais: o direito à reunião e à liberdade de pensamento. O Supremo não está legalizando o uso de drogas”, afirmou.
A ministra Cármen Lúcia citou a “criatividade” dos manifestantes para debater o assunto, mesmo diante das proibições. Em algumas marchas, a palavra “maconha” foi trocada por “pamonha” e os atos transformados em protestos pela liberdade de expressão.
“A liberdade é mais criativa do que qualquer algema que se possa colocar no povo. (...) Alguns avanços se fazem dessa forma, postulando algo que neste momento é tão grave e com o tempo passa a ser normal para todo mundo. Tenho profundo gosto pela praça porque a praça foi negada a nossa geração”, afirmou a ministra ao fazer referência a proibição de manifestações públicas durante o regime militar (1964-1985).
Ressalva
Ao defender o direito de protestar sobre esse assunto, o ministro Luiz Fux fez uma advertência. Para ele, crianças e adolescentes não poderiam participar de manifestações, como as marchas da maconha.
“Não é adequado que crianças e adolescente cuja autonomia é limitada sejam compelidos a participação ativa no evento. O engajamento de menores em movimentos dessa natureza, expondo deles a defesa ostensiva do consumo legalizado de entorpecentes, no meu modo de ver, interfere no processo de formação de sua autonomia”, afirmou o ministro.
Julgamento
Na primeira parte do julgamento, os ministros rejeitaram pedido feito pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) para legalizar o cultivo doméstico da planta da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos.
A vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat, responsável pela ação, defendeu a importância de que o Supremo se pronuncie definitivamente sobre o assunto. Segundo ela, os as leis anteriores à Constituição de 1988 devem ser reinterpretadas de acordo seus princípios.
“A primeira grande objeção é supressão da visão positivista de que aos textos são unívocos, de que as palavras se colam às coisas de modo definitivo. O que está em debate é a liberdade de expressão como uma dimensão indissociável da dignidade da pessoa humana. Não cabe ao estado fazer juízo de valor sobre a opinião de quem quer que seja”, afirmou a vice-procuradora.
A liberdade de debater a legalização de drogas em atos públicos também foi defendida no plenário do STF pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).
O advogado da Abesup Mauro Chaiben defendeu a necessidade de discutir, por exemplo, o benefício da redução da criminalidade no caso de legalização dessas substâncias. Para ele, até a dependência causada pela maconha poderia ser reduzida se a droga fosse consumida em sua forma “pura e simples, sem a energia negativa do tráfico”.
“O modelo proibicionista criou novas drogas ainda mais danosas. A liberdade de expressão há de prevalecer justamente para proporcionar esse debate que aqui apresento”, afirmou Chaiben.
Para o advogado do IBCCRIM, Luciano Feldens, a restrição ao direito de manifestação e reunião só poderia ser admitida num estado de sítio, que não é a situação do Brasil.
“Inexistiria qualquer razão para que a liberdade de expressão fosse alçada à condição de direito se ela protegesse exclusivamente o direito a manifestações compartilhadas pela ampla maioria da sociedade”, afirmou Feldens.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... rogas.html
O Troll é sutil na busca por alimento.
Re: Legalização da maconha
X 1000 !!!!!!1- Em tempos de proibiçao ao uso do cigarro, tem gente querendo liberar a maconha.
2- Em tempos que a droga é o maior cancer da sociedade brasileira, tem gente querendo liberar a maconha.
3- Em tempos de consientizaçao do povo, tem gente querendo liberar a maconha.
Pelo menos o POVO nao faz parte dessa minoria maconheira e simpatizantes, assim ainda tenho esperanca que o congresso aprove uma lei que vai por na CADEIA todo maconheiro que sustenta o tráfico e as mortes violentas em nosso país.
- Guerra
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Re: Legalização da maconha
Tá ok. A superinteressante é maior revista cientifica do Brasil. É fonte de informação para os principais pesquisadores do pais. Ela não é feita por jovens para os jovens.Slotrop escreveu:Pare mesmo, por que a unica coisa que você demonstrou foi preconceito, com o primeiro pela idade, e com o segundo simplesmente por olhar pra cara dele e achar que não tem credibilidade, grande argumento.
E quando falei la atraz de estarmos sendo prejudicados em pesquisas com a cannabis, não afirmei que essas pesquisas não existem.
Satisfeito agora?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- joao fernando
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Re: Legalização da maconha
A Superinteressante é feita para pessoas de 15 anos, nada mais. De super ali, não há nada de interessante
Quanto a erva, cade os religiosos do aborto e do kit gay? Cade Bolsonaro agora, com o kit erva patrocinado pelo ex presidente maconheiro?
Quanto a erva, cade os religiosos do aborto e do kit gay? Cade Bolsonaro agora, com o kit erva patrocinado pelo ex presidente maconheiro?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Legalização da maconha
Ficaria mais satisfeito com um debate sem ironias.Guerra escreveu:Tá ok. A superinteressante é maior revista cientifica do Brasil. É fonte de informação para os principais pesquisadores do pais. Ela não é feita por jovens para os jovens.Slotrop escreveu:Pare mesmo, por que a unica coisa que você demonstrou foi preconceito, com o primeiro pela idade, e com o segundo simplesmente por olhar pra cara dele e achar que não tem credibilidade, grande argumento.
E quando falei la atraz de estarmos sendo prejudicados em pesquisas com a cannabis, não afirmei que essas pesquisas não existem.
Satisfeito agora?
O Troll é sutil na busca por alimento.
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Re: Legalização da maconha
prp escreveu:1- Em tempos de proibiçao ao uso do cigarro, tem gente querendo liberar a maconha.
2- Em tempos que a droga é o maior cancer da sociedade brasileira, tem gente querendo liberar a maconha.
3- Em tempos de consientizaçao do povo, tem gente querendo liberar a maconha.
Pelo menos o POVO nao faz parte dessa minoria maconheira e simpatizantes, assim ainda tenho esperanca que o congresso aprove uma lei que vai por na CADEIA todo maconheiro que sustenta o tráfico e as mortes violentas em nosso país.
1- Ninuguém está proibindo o cigarro e nem vai. Como eu já disse antes: Se você anda para a direção sul, não quer dizer que está indo para o pólo sul.
Na verdade estamos, mais do que nunca, em tempos de individualismo e a individualidade das pessoas quer estar protegida em relação ao que as outras pessoas fazem. Mas isso não tende a invadir a tua casa e monitorar o que você faz com seu corpo, isso não é assunto policial, e quando esse limite é quebrado (como é no caso da maconha e já foi aqui e ainda é em muitos lugares em relação ao pensamento) os resultados são desastrosos, como a guerra inútil que estamos vendo;
2- Leviano é colocar a culpa dos nossos problemas numa planta. O problema é nosso mesmo, que preferimos jogar bilhões de dólares no ralo, perder vidas de pessoas inocentes numa batalha perdida desde a essência. A gente sabe que esse remédio que estão tentando injetar mata mais do que o "câncer" em questão. Basicamente o que a sociedade tem feito é tentar curar um paciente com câncer de cérebro amputando-lhe a cabeça. Não tem o menor sentido.
3- Sim! Em tempos de informação e livre conscientização (aquela que você faz com base em interesse e informações completas e não com hipnose em massa e proibição de opinião) as pessoas estão mesmo se interessando mais pelo tema, correndo atrás de quem estuda de verdade o assunto, lendo mais, debatendo mais, ouvindo opiniões de quem tem algo a dizer sobre o assunto. Isso é contagiante, cara. Esse 'vírus' está pegando. Quem tem boca via a Roma.
abraços]
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Re: Legalização da maconha
Acho que se substancias psicoativas devem ser proibidas, então que se proíba o álcool que é n vezes mais perigoso que a maconha. Gostaria de ver a reação dos que comentam nesse tópico(que bebem) se algum dia sair algo assim. Queria ver se não iam achar o estado paternalista um absurdo.
Segundo o prof Carlini não há um estudo que desfavoreça a maconha. Há indícios que a mesma faça mal por sua composição se assemelhar muito com a do cigarro mudado apenas o principio ativo, se vc fumar 20 baseados por dia provavelmente terá os mesmos probelmas do cigarro, o que não ocorre. Se vc tivessem lido a entrevista teriam visto que, do ponto farmacológico, ela é bem vista, mas não se pode usar no Brasil para esse fim. O prof tb deixa claro que é contra a mesma assim como e´contra qq coisa para dar "barato".
Bom, postei neurocientistas defendendo um debate menos ideológico, postei um renomado farmacologista em uma revista de divulgação cientifica defendendo que os risco são reduzidos e ficam batendo na tecla da super(que pra mim tem um texto interessante). Arrumei fontes melhores, e vc continuam com essa leitura seletiva.
Vivemos numa democracia e acredito que as coisas devem ser discutidas como estamos fazendo aqui e se a maioria considerar que algo é inviável o melhor é não o fazer. Por isso acho o debate necessário, para que os argumentos sejam embasados.
Como falei anteriormente não gosto desse tipo de estado, mas o respeito e acato as suas regras. Não acho justo me chamarem de fútil por querer revindicar o que acredito.
Segundo o prof Carlini não há um estudo que desfavoreça a maconha. Há indícios que a mesma faça mal por sua composição se assemelhar muito com a do cigarro mudado apenas o principio ativo, se vc fumar 20 baseados por dia provavelmente terá os mesmos probelmas do cigarro, o que não ocorre. Se vc tivessem lido a entrevista teriam visto que, do ponto farmacológico, ela é bem vista, mas não se pode usar no Brasil para esse fim. O prof tb deixa claro que é contra a mesma assim como e´contra qq coisa para dar "barato".
Bom, postei neurocientistas defendendo um debate menos ideológico, postei um renomado farmacologista em uma revista de divulgação cientifica defendendo que os risco são reduzidos e ficam batendo na tecla da super(que pra mim tem um texto interessante). Arrumei fontes melhores, e vc continuam com essa leitura seletiva.
Vivemos numa democracia e acredito que as coisas devem ser discutidas como estamos fazendo aqui e se a maioria considerar que algo é inviável o melhor é não o fazer. Por isso acho o debate necessário, para que os argumentos sejam embasados.
Como falei anteriormente não gosto desse tipo de estado, mas o respeito e acato as suas regras. Não acho justo me chamarem de fútil por querer revindicar o que acredito.
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Re: Legalização da maconha
E qual o problema? Não é a juventude o principal vetor de mudança da sociedade?Guerra escreveu:Tá ok. A superinteressante é maior revista cientifica do Brasil. É fonte de informação para os principais pesquisadores do pais. Ela não é feita por jovens para os jovens.Slotrop escreveu:Pare mesmo, por que a unica coisa que você demonstrou foi preconceito, com o primeiro pela idade, e com o segundo simplesmente por olhar pra cara dele e achar que não tem credibilidade, grande argumento.
E quando falei la atraz de estarmos sendo prejudicados em pesquisas com a cannabis, não afirmei que essas pesquisas não existem.
Satisfeito agora?
Não são jovens que saem à rua por democracia, derrubam ("ah, bando de bêbados vândalos.. não tem direito de demolir o muro, patrimônio público do povo, deviam ir todos presos!") muros que separam países, alterando regimes, pedindo de volta pra casa seus colegas que morrem sem sentido numa guerra do outro lado do mundo, derrubando governos mundo afora? Agora a bola da vez é a política das drogas.
Nada demais, velho não tem tempo pra essas coisas, precisa cuidar de casa, não tem tempo pra ficar lendo se maconha mata mesmo no primeiro trago, ou de onde veio a proibição dela. O que está lá na Veja já está ótimo, não precisa questionar muita coisa quando já se está feito na vida. Que diferença faz ditadura, muro de Berlim, revolução no Irã, casamento gay se a minha grana está caindo certinho todo mês, não é verdade?
Aliás, o que se vê são pessoas velhas desfrutando das coisas conquistadas pelas juventudes passadas, seja a paz, a democracia, ou direitos a mais.
Eu ainda prefiro saber o que tem para dizer algum pesquisador do que de um delegado no que diz respeito a questões tão humanas, como as drogas. A opinião de delegados é a lei, e se a lei determinar que cada cidadão deve mascar testículos de porco todas as manhãs, a opinião do delegado será esta. Não acho muito inteligente isso.
abraços]
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Re: Legalização da maconha
Fala sério!! Jovem pensa que sabe tudo e não sabe nada. Se o jovem fosse tudo isso a maioria dos consumidores de droga não seriam jovens.Brasileiro escreveu:E qual o problema? Não é a juventude o principal vetor de mudança da sociedade?
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Re: Legalização da maconha
Então legalizando vai acabar com o trafico?
REUTERS
A polícia de Amsterdã encontrou 7 toneladas de maconha e haxixe em um depósito próximo ao aeroporto de Schiphol, com valor estimado de 40 milhões de euros.
Segundo a polícia, o esconderijo foi localizado no dia 17 de agosto após a prisão de um homem de 35 anos, suspeito de vender drogas. Eles também detiveram sua namorada e uma pessoa que alugava o espaço do depósito.
A Holanda tem cerca de 700 "cafés" onde a venda de maconha é permitida, mas limitada a 500 gramas em estoque. Isso significa que a quantidade encontrada poderia fornecer às lojas 20 vezes a quantidade limite.
Fotos no site da polícia mostravam um contêiner cheio de caixas de papelão, cada uma contendo tijolos embrulhados de maconha e haxixe.
A posse de pequenas quantidades de drogas leves como maconha é legalizada dentro da lei holandesa, mas o tráfico de grandes quantidades é considerado um crime grave.
Policiais holandeses já realizaram diversas apreensões neste ano, enquanto traficantes se tornam cada vez mais criativos para tentar contrabandear as drogas através dos pontos de passagem de carga -- o aeroporto de Schiphol, o principal do país, e o porto de Roterdã.
Entre as grandes apreensões realizadas este ano foram encontradas drogas escondidas em remessas de uísque da Jamaica, abacaxis do Panamá e rosas da Colômbia.
(Reportagem de Ben Berkowitz)
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Re: Legalização da maconha
08/11/2010 15h00 - Atualizado em 08/11/2010 15h00
Raspadinhas perfumadas com maconha são destribuídas na Holanda
France Presse
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ROTERDÃ, Países Baixos, 8 Nov 2010 (AFP) -Trinta mil cartões perfumados com maconha estão sendo distribuídos a partir desta segunda-feira a moradores de Haia e Roterdã para divulgar a luta contra as plantações ilegais da erva, anunciaram as autoridades holandesas.
"Os habitantes devem saber do perigo que correm por causa dessas plantações e, caso se deparem com situação suspeita, devem denunciar", declarou Arnie Loos, um porta-voz do Grupo de Trabalho sobre a Cultura Organizada da Cannabis, implementada pelo governo holandês, ao longo de uma coletiva de imprensa em Roterdã.
"Ajude a lutar contra as plantações de maconha" era a mensagem escrita no cartão verde, com cerca de 20 cm X 10 cm, que fornecia também o número da polícia.
Esta é a primeira operação do tipo na Holanda, segundo seus organizadores.
A Holanda, onde é tolerado o cultivo de cinco plantas no máximo, conta, segundo uma estimativa, com cerca de 40.000 plantaçõees ilegais, adaptadas em sótãos, apartamentos ou hangares. De 5.000 a 6.000 são descobertas anualmente, segundo as autoridades holandesas.
cra/cw/sd
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Re: Legalização da maconha
Festival defende legalização total da maconha na Holanda
08 de maio de 2010 • 15h58 • atualizado às 16h29 Comentários
Notícia
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Centenas de partidários da legalização total da maconha na Holanda participaram de uma manifestação neste sábado em um parque de Amsterdã, em ocasião da segunda edição do festival Dia da liberação da maconha, segundo informaram os organizadores.
"Queremos pôr a questão da legalização na agenda política, mostrando a maconha de maneira positiva", disse Derrick Bergman, porta-voz da Associação para o Fim da Proibição da Maconha (VOC), organizadora do evento.
A organização previu para de 12h (7h de Brasília) às 22H (17h), shows, discursos, exibições de filmes e pontos de venda de cigarros de maconha.
Desde 1976, a posse e o consumo de cinco gramas de maconha - substância vendida em cafés licenciados pelas prefeituras - podem ser punidos com uma multa, mas não com um processo na Justiça.
Esta "política de tolerância" se transformou, no entanto, em um quebra-cabeça para as autoridades. O cultivo e a venda de grandes quantidades de maconha, proibidos, mas necessários para abastecer os cafés que a vendem legalmente, estão nas mãos de grupos criminosos, e renderiam cerca de 2 bilhões de euros anuais, de acordo com dados de 2009 divulgados pela Polícia.
"Parece-nos que esta política é muito hipócrita; serve apenas para que os delinquentes enriqueçam mais. O problema não é a planta, e sim a sua proibição", defende Derrick Bergman.
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Re: Legalização da maconha
Turismo da maconha...não se esqueçam do turismo da maconha
Holanda veta maconha para turistas
15/06/2011 SUGESP-JT Deixar um comentário Ir para os comentários
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O governo da Holanda decidiu ontem vetar a compra de maconha por turistas em coffee shops. A medida deve ser adotada em todo o país até o fim do ano. Trata-se da primeira iniciativa do gabinete do premiê Mark Rutte para reduzir o chamado turismo só para uso de drogas no país. Restrições ao consumo da maconha ainda devem ser estendidas aos holandeses em 2012.
A medida tem o apoio da Corte Suprema da Holanda, como destacou o porta-voz do Ministério da Justiça Wim van der Weegen. Pelas novas regras, os clientes holandeses terão de se cadastrar como usuários nas lojas – e cada local terá no máximo 1,5 mil consumidores. A medida começará a ser implementada pelo sul do país, por Limburg, Noord Brabant e Zeeland.
Anunciada pelos Ministérios da Saúde e da Justiça como necessária para “combater os problemas e a criminalidade associados a essas cafeterias”, essa política, na realidade, começou a ser vislumbrada no ano passado, quando o liberal Rutte organizou a coalizão de governo com a presença do partido de extrema-direita – e xenófobo – de Geert Wilders.
Turista da maconha. O fim da política de “portas abertas”, aliás, foi um dos destaques na última campanha para o Parlamento holandês. Como o comércio da droga é proibido na maioria dos países europeus, a Holanda se tornou um porto seguro.
Em algumas cidades, a polêmica já havia merecido regulamentação. Ainda no sul do país, Maastricht tem 13 cafés nos quais a maconha é oferecida em cardápios. Para barrar a criminalidade e o tráfico, na fronteira com a Bélgica, proibiu-se a venda da droga em agosto do ano passado. O veto só vale para os estrangeiros – e são cerca de 2 milhões por ano.
Considerada liberal, a Holanda também já teve outros vetos a drogas em leis. Em 2008, por exemplo, o fumo de tabaco foi proibido em restaurantes e cafés sob protesto dos donos dos estabelecimentos, que reclamaram que a lei permitia, no entanto, que os fregueses acendessem cigarros de maconha – embora cigarros com tabaco misturado à droga também fossem vetados. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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Re: Legalização da maconha
A Holanda esta andando de roda
Goleiro holandês é condenado por manter fazenda de maconha
Gino Coutinho, do ADO Den Haag, e familiares são sentenciados a um ano de prisão por tráfico, lavagem de dinheiro e falsificação
O goleiro Gino Coutinho, do ADO Den Haag, foi condenado a um ano de prisão pela justiça holandesa. O motivo é um tanto quanto curioso. O arqueiro tinha uma plantação de maconha, com mais de 4.200 pés da erva, em um sítio em Ens, na província de Flevoland. Sua namorada e seu pai também foram acusados por terem participação na fábrica de drogas.
O arqueiro, que chegou a ser detido, mas liberado em seguida para maior apuração dos fatos, veste as cores do Den Haag desde 2008 e já chegou, inclusive, a defender a seleção sub-21 da Holanda e disputou o Mundial sub-20 em 2001. Na carreira, ele tem passagens também por clubes como PSV, Den Bosch, NAC Breda e Vitesse.
Titular da equipe, que é quinta colocada do Campeonato Holandês, Coutinho também estaria envolvido em casos falsificação e lavagem de dinheiro. Nem o clube nem o jogador se pronunciaram ainda sobre o caso. No site oficial do Den Haag, a foto de Coutinho ainda aparece no elenco para a temporada 2010-2011.
Vale lembrar que na Holanda o uso de maconha não é proibido. A droga pode ser encontrada em cafés em todo o país, porém, apenas em pequenas quantidades. A política liberal holandesa permitiu a venda, por noite, de até meio quilo de maconha em cafés, para consumo no próprio local. Além disso, os cigarros feitos puramente de maconha não fazem parte da legislação que proíbe o fumo em lugares como bares, cafés, restaurantes, clubes e teatros.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!