NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Tadinho do FHC...
Depois de ler mais esse texto desse tal de Noblat, cheguei às lágrimas, em profusão.
Depois de ler mais esse texto desse tal de Noblat, cheguei às lágrimas, em profusão.
- Luiz Bastos
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O "cara de bolacha" Noblat segue o preceito entreguista do FHC e Psdb. Aquelas manias de tirar o sapato nos EUA e já ir arriando as calças e virando de costas para o interlocutor, isto sem mencionar aquela abaixadinha básica para facilitar a penetração fálica
-
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Jornalista brasileiro ofende a Rainha da Jordânia e gera crise diplomática entre os dois países
http://www.campograndenoticias.com.br/b ... 140411.htm
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Caio Blinder pede desculpas por chamar rainha de piranha
http://teiadenoticias.com.br/noticia/br ... de-piranha
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Caio Blinder pede desculpas por chamar rainha de piranha
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- marcelo bahia
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A máscara caiu!Carlos Mathias escreveu:Tadinho do FHC...
Depois de ler mais esse texto desse tal de Noblat, cheguei às lágrimas, em profusão.
Sds,
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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- Guerra
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Estamos é fudidos. temos escolher entre os pateticos é os pilantras.prp escreveu:Que coisa ridícula. Não sei quem é mais patético, se o Noblat ou o FHC.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- marcelo bahia
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Patéticos E Pilantras vs Pilantras. Esse é o jogo!
Sds.
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Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Só me digas com quem tu andas...
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- marcelo bahia
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
... que eu te direi quem és!
Sds.
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Requião, uma vocação de ditador.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 26.04.11.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) escreveu no twitter que daria uma boa discussão seu gesto de arrancar das mãos de um jornalista o gravador onde estavam registradas algumas perguntas que ele lhe fizera.
Em dado momento da entrevista, o jornalista quis saber se Requião não seria capaz de abrir mão da aposentadoria mensal de R$ 24.117,00 que recebe como ex-governador do Paraná.
O atual governador Beto Richa (PSDB-PR) havia revogado o decreto que garantia o pagamento de aposentadoria a Requião e a outros ex-governadores.
Em 2007, por 10 votos contra um, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional o dispositivo da constituição de Mato Grosso do Sul que permitia o pagamento de aposentadoria para ex-governadores.
Desde então, tramitam ali ações contra o pagamento de aposentadoria a ex-governadores de oito estados - um deles, o Paraná.
A discussão proposta por Requião no twitter é fácil de ser travada. E o resultado, certamente, não lhe será favorável.
Salvo em ditaduras, onde a imprensa não é livre, jornalista tem o direito de perguntar o que quiser - e a quem quiser. Assim como qualquer cidadão.
Se o alvo das perguntas se sentir ofendido por elas, deve procurar a Justiça e processar o seu autor. É simples assim. Não há outra forma legal de proceder. Legal e civilizada.
Por que Requião preferiu o caminho da violência? Ou não é uma violência tomar de um jornalista seu instrumento de trabalho?
Primeiro porque as perguntas, nos termos em que foram formuladas, não configuravam calúnia, injúria ou difamação. Requião não seria bem-sucedido se processasse o jornalista.
Segundo porque Requião é um político com vocação de ditador. Seu temperamento é autoritário. Há uma vasta coleção de episódios protagonizados por ele que amparam o que digo.
Requião sentu-se provocado pelo repórter porque não está acostumado a responder a perguntas que o incomodam. Como governador do Paraná, fugia delas. Ameaçava jornalistas. Perseguia a sabotava jornais.
O repórter que perdeu o gravador para Requião, devolvido depois com o cartão de memória apagado, tentou prestar queixa junto à Polícia Legislativa. Sem sucesso.
Foi orientado a levar o caso à Corregedoria do Senado, encarregada de fiscalizar o comportamento dos senadores. Ocorre que a corregedoria está vaga desde o ano passado.
José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, omitiu-se como de hábito. Informado a respeito, balbuciou:
- Eu não conheço esse fato. O senador Requião é um cavalheiro. Deve ter havido um mal entendido. Ele não deve ter feito isso.
Requião fez. Não foi um mal entendido. Ele é tudo - menos um cavalheiro.
Quanto a Sarney... Bem, é apenas um cavalheiro.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 26.04.11.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) escreveu no twitter que daria uma boa discussão seu gesto de arrancar das mãos de um jornalista o gravador onde estavam registradas algumas perguntas que ele lhe fizera.
Em dado momento da entrevista, o jornalista quis saber se Requião não seria capaz de abrir mão da aposentadoria mensal de R$ 24.117,00 que recebe como ex-governador do Paraná.
O atual governador Beto Richa (PSDB-PR) havia revogado o decreto que garantia o pagamento de aposentadoria a Requião e a outros ex-governadores.
Em 2007, por 10 votos contra um, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional o dispositivo da constituição de Mato Grosso do Sul que permitia o pagamento de aposentadoria para ex-governadores.
Desde então, tramitam ali ações contra o pagamento de aposentadoria a ex-governadores de oito estados - um deles, o Paraná.
A discussão proposta por Requião no twitter é fácil de ser travada. E o resultado, certamente, não lhe será favorável.
Salvo em ditaduras, onde a imprensa não é livre, jornalista tem o direito de perguntar o que quiser - e a quem quiser. Assim como qualquer cidadão.
Se o alvo das perguntas se sentir ofendido por elas, deve procurar a Justiça e processar o seu autor. É simples assim. Não há outra forma legal de proceder. Legal e civilizada.
Por que Requião preferiu o caminho da violência? Ou não é uma violência tomar de um jornalista seu instrumento de trabalho?
Primeiro porque as perguntas, nos termos em que foram formuladas, não configuravam calúnia, injúria ou difamação. Requião não seria bem-sucedido se processasse o jornalista.
Segundo porque Requião é um político com vocação de ditador. Seu temperamento é autoritário. Há uma vasta coleção de episódios protagonizados por ele que amparam o que digo.
Requião sentu-se provocado pelo repórter porque não está acostumado a responder a perguntas que o incomodam. Como governador do Paraná, fugia delas. Ameaçava jornalistas. Perseguia a sabotava jornais.
O repórter que perdeu o gravador para Requião, devolvido depois com o cartão de memória apagado, tentou prestar queixa junto à Polícia Legislativa. Sem sucesso.
Foi orientado a levar o caso à Corregedoria do Senado, encarregada de fiscalizar o comportamento dos senadores. Ocorre que a corregedoria está vaga desde o ano passado.
José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, omitiu-se como de hábito. Informado a respeito, balbuciou:
- Eu não conheço esse fato. O senador Requião é um cavalheiro. Deve ter havido um mal entendido. Ele não deve ter feito isso.
Requião fez. Não foi um mal entendido. Ele é tudo - menos um cavalheiro.
Quanto a Sarney... Bem, é apenas um cavalheiro.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Um barco a vagar.
Dora Kramer - O Estado de S.Paulo - 28.04.11.
Voz isolada no apelo público à solução da crise interna que assola a seção paulista do PSDB, em meio ao silêncio sepulcral das principais lideranças do partido, Fernando Henrique Cardoso ouviu dias atrás de um experiente político - hoje com atuação restrita aos bastidores - uma pergunta que traduz bem a dimensão das agruras dos tucanos.
O tema principal da conversa era a natimorta ideia de fusão entre PSDB e DEM, e a certa altura enveredou pelo recente e polêmico artigo de FH sobre o papel da oposição. O interlocutor perguntou quem poderia executar a receita proposta por ele.
Enunciou da seguinte forma o problema: "Serra é inteligente, preparado, mas desagregador; Aécio é habilidoso, mas imaturo e desprovido de espírito público como demonstrou na fracassada tentativa de formação de uma chapa presidencial puro-sangue; Alckmin não tem o talento nem a inteligência de nenhum dos dois. Quem, então, seria o condutor da recuperação do projeto desse campo político, o senhor?".
Aludindo aos seus 81 anos de idade e a interesses pessoais mais ligados à reflexão que à estiva da política, o ex-presidente declinou. E aqui termina a narrativa de quem ouviu o episódio do autor da análise sem revelar se Fernando Henrique discordou e apontou um dos três como piloto habilitado à tarefa ou se deixou em aberto essa questão essencial.
Tão mais grave se notarmos que o presidente do partido, Sérgio Guerra, sequer figurava na lista dos políticos citados. Isso diz muito a respeito da ausência de comando reinante num partido que há seis meses obteve 44 milhões de votos na eleição presidencial da qual saiu fazendo exatamente o oposto do que propôs Tancredo Neves logo após ser eleito presidente pelo Congresso em 1985: "Não vamos nos dispersar".
Ao contrário do que os tucanos pretendem dar a entender, a crise em São Paulo não é um fato isolado, mas a parte visível do desequilíbrio geral reinante no PSDB.
Só um partido sem projeto claro permite que brigas de hegemonia prosperem sem que os litigantes se sintam minimamente responsáveis pela sobrevivência do conjunto. Só num partido sem eixo a direção nacional silencia ante a crise nascida em São Paulo com ninguém menos que o governador ao centro.
O PSDB hoje gravita em torno da possível candidatura presidencial de Aécio Neves em 2014, assim como gravitou em torno da esperança de eleger José Serra presidente, durante todo o governo Lula.
Durante os oito anos permaneceu parado adiando a resolução de embates, administrando os problemas de maneira perfunctória, recuando quando era preciso avançar, acreditando que a lei da gravidade lhe seria madrinha.
O PT repetiu equívocos por mais de dez anos, mas nesse meio tempo foi trabalhando adaptações, construindo uma identidade que seria decisiva na conquista da Presidência.
A disputa eleitoral é a meta de todos os partidos. Mas só chegam lá em boas condições os que compreendem que a política é a construção cotidiana de uma obra coletiva que acomode os interesses internos sem perder de vista a necessidade de despertar o interesse do público.
Razão e sensibilidade. O projeto de concessão dos aeroportos à iniciativa privada contraria o discurso estatizante do PT, põe o partido em franca contradição com tudo o que foi dito durante a última campanha eleitoral e vai de encontro ao pensamento da presidente Dilma Rousseff que, como chefe da Casa Civil, representou poderoso entrave à execução da proposta.
E por que o projeto anda agora, depois de oito anos no aguardo de uma decisão?
Porque é chegada a hora de conquistar eleitoralmente a classe média, público alvo da privatização com vistas à melhoria dos serviços no setor aéreo.
Elefante branco. A mudança do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social da alçada das Relações Institucionais para a jurisdição de Assuntos Estratégicos não altera sua condição de irrelevância mor da República.
Dora Kramer - O Estado de S.Paulo - 28.04.11.
Voz isolada no apelo público à solução da crise interna que assola a seção paulista do PSDB, em meio ao silêncio sepulcral das principais lideranças do partido, Fernando Henrique Cardoso ouviu dias atrás de um experiente político - hoje com atuação restrita aos bastidores - uma pergunta que traduz bem a dimensão das agruras dos tucanos.
O tema principal da conversa era a natimorta ideia de fusão entre PSDB e DEM, e a certa altura enveredou pelo recente e polêmico artigo de FH sobre o papel da oposição. O interlocutor perguntou quem poderia executar a receita proposta por ele.
Enunciou da seguinte forma o problema: "Serra é inteligente, preparado, mas desagregador; Aécio é habilidoso, mas imaturo e desprovido de espírito público como demonstrou na fracassada tentativa de formação de uma chapa presidencial puro-sangue; Alckmin não tem o talento nem a inteligência de nenhum dos dois. Quem, então, seria o condutor da recuperação do projeto desse campo político, o senhor?".
Aludindo aos seus 81 anos de idade e a interesses pessoais mais ligados à reflexão que à estiva da política, o ex-presidente declinou. E aqui termina a narrativa de quem ouviu o episódio do autor da análise sem revelar se Fernando Henrique discordou e apontou um dos três como piloto habilitado à tarefa ou se deixou em aberto essa questão essencial.
Tão mais grave se notarmos que o presidente do partido, Sérgio Guerra, sequer figurava na lista dos políticos citados. Isso diz muito a respeito da ausência de comando reinante num partido que há seis meses obteve 44 milhões de votos na eleição presidencial da qual saiu fazendo exatamente o oposto do que propôs Tancredo Neves logo após ser eleito presidente pelo Congresso em 1985: "Não vamos nos dispersar".
Ao contrário do que os tucanos pretendem dar a entender, a crise em São Paulo não é um fato isolado, mas a parte visível do desequilíbrio geral reinante no PSDB.
Só um partido sem projeto claro permite que brigas de hegemonia prosperem sem que os litigantes se sintam minimamente responsáveis pela sobrevivência do conjunto. Só num partido sem eixo a direção nacional silencia ante a crise nascida em São Paulo com ninguém menos que o governador ao centro.
O PSDB hoje gravita em torno da possível candidatura presidencial de Aécio Neves em 2014, assim como gravitou em torno da esperança de eleger José Serra presidente, durante todo o governo Lula.
Durante os oito anos permaneceu parado adiando a resolução de embates, administrando os problemas de maneira perfunctória, recuando quando era preciso avançar, acreditando que a lei da gravidade lhe seria madrinha.
O PT repetiu equívocos por mais de dez anos, mas nesse meio tempo foi trabalhando adaptações, construindo uma identidade que seria decisiva na conquista da Presidência.
A disputa eleitoral é a meta de todos os partidos. Mas só chegam lá em boas condições os que compreendem que a política é a construção cotidiana de uma obra coletiva que acomode os interesses internos sem perder de vista a necessidade de despertar o interesse do público.
Razão e sensibilidade. O projeto de concessão dos aeroportos à iniciativa privada contraria o discurso estatizante do PT, põe o partido em franca contradição com tudo o que foi dito durante a última campanha eleitoral e vai de encontro ao pensamento da presidente Dilma Rousseff que, como chefe da Casa Civil, representou poderoso entrave à execução da proposta.
E por que o projeto anda agora, depois de oito anos no aguardo de uma decisão?
Porque é chegada a hora de conquistar eleitoralmente a classe média, público alvo da privatização com vistas à melhoria dos serviços no setor aéreo.
Elefante branco. A mudança do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social da alçada das Relações Institucionais para a jurisdição de Assuntos Estratégicos não altera sua condição de irrelevância mor da República.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Para quem não sabe o amigo do Requião, Hugo Chavez é persona non grata no Paraná.Clermont escreveu:Requião, uma vocação de ditador.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 26.04.11.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) escreveu no twitter que daria uma boa discussão seu gesto de arrancar das mãos de um jornalista o gravador onde estavam registradas algumas perguntas que ele lhe fizera.
Em dado momento da entrevista, o jornalista quis saber se Requião não seria capaz de abrir mão da aposentadoria mensal de R$ 24.117,00 que recebe como ex-governador do Paraná.
O atual governador Beto Richa (PSDB-PR) havia revogado o decreto que garantia o pagamento de aposentadoria a Requião e a outros ex-governadores.
Em 2007, por 10 votos contra um, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional o dispositivo da constituição de Mato Grosso do Sul que permitia o pagamento de aposentadoria para ex-governadores.
Desde então, tramitam ali ações contra o pagamento de aposentadoria a ex-governadores de oito estados - um deles, o Paraná.
A discussão proposta por Requião no twitter é fácil de ser travada. E o resultado, certamente, não lhe será favorável.
Salvo em ditaduras, onde a imprensa não é livre, jornalista tem o direito de perguntar o que quiser - e a quem quiser. Assim como qualquer cidadão.
Se o alvo das perguntas se sentir ofendido por elas, deve procurar a Justiça e processar o seu autor. É simples assim. Não há outra forma legal de proceder. Legal e civilizada.
Por que Requião preferiu o caminho da violência? Ou não é uma violência tomar de um jornalista seu instrumento de trabalho?
Primeiro porque as perguntas, nos termos em que foram formuladas, não configuravam calúnia, injúria ou difamação. Requião não seria bem-sucedido se processasse o jornalista.
Segundo porque Requião é um político com vocação de ditador. Seu temperamento é autoritário. Há uma vasta coleção de episódios protagonizados por ele que amparam o que digo.
Requião sentu-se provocado pelo repórter porque não está acostumado a responder a perguntas que o incomodam. Como governador do Paraná, fugia delas. Ameaçava jornalistas. Perseguia a sabotava jornais.
O repórter que perdeu o gravador para Requião, devolvido depois com o cartão de memória apagado, tentou prestar queixa junto à Polícia Legislativa. Sem sucesso.
Foi orientado a levar o caso à Corregedoria do Senado, encarregada de fiscalizar o comportamento dos senadores. Ocorre que a corregedoria está vaga desde o ano passado.
José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, omitiu-se como de hábito. Informado a respeito, balbuciou:
- Eu não conheço esse fato. O senador Requião é um cavalheiro. Deve ter havido um mal entendido. Ele não deve ter feito isso.
Requião fez. Não foi um mal entendido. Ele é tudo - menos um cavalheiro.
Quanto a Sarney... Bem, é apenas um cavalheiro.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A nuvem negra da oposição.
Por Sandro Vaia - Blog do Noblat - 29.04.11
“Política é como nuvem. Você olha, ela está de um jeito. Olha de novo, ela já mudou”.
A frase, atribuída ao lendário político mineiro Magalhães Pinto, pode ajudar a definir o cenário em que se move a oposição política brasileira neste momento.
A diferença é que, cada vez que você olha, a nuvem da oposição está cada vez mais negra.
Pode-se dizer também, já que estamos no terreno dos ditos populares, que tudo isso é uma releitura do velho provérbio que diz: “em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”. O pão que falta, neste caso, é aquele que move as ambições, os sonhos e as aspirações dos políticos: o poder.
O PSDB, apesar dos esforços de seu guru espiritual Fernando Henrique Cardoso, que tentou abrir novas veredas por onde o partido poderia tentar reencontrar o seu “tônus vital”, se debate numa crise de autoextermínio fratricida, por onde se esvai não apenas a unidade de propósitos, mas também, de certa forma, a compostura pessoal e partidária.
O DEM, ex-PFL, vitimado por uma desastrada tentativa de “aggiornamento”, perdeu a sua identidade originalmente liberal-conservadora e não encontrou nenhuma outra para colocar no lugar. Resultado: o partido, que tentou livrar-se do estigma de ser “de direita” (que virou um verdadeiro palavrão pós-ditadura), não conseguiu vestir outro figurino e sangra, agonizante, em praça pública.
Para não ser de direita, nem de esquerda nem de centro, há um ator novo no pedaço, o PSD de Gilberto Kassab, que pelo menos tem a virtude da novidade e a latente promessa de transformar-se num abrigo de descontentes e consequentemente numa caixinha de surpresas, cujo rumo o tempo se encarregará de definir.
O resultado, trágico para a democracia brasileira, é que a oposição soma neste momento menos de 100 cadeiras no Congresso Nacional, está sem rumo e sem direção, e não consegue sequer articular um discurso coerente que dê eco e voz aos quase 44 milhões de brasileiros que investiram nela seus desejos e as suas aspirações.
O governo está atrapalhado, entre outras coisas, com a ameaça inflacionária, com a valorização do real, com o perigo da desindustrialização, com o fiasco administrativo na preparação dos grandes eventos esportivos, e a oposição não tem nem uma palavra, nem uma diretriz, nem sequer uma alternativa a oferecer a nenhuma dessas questões.
O governo, cujo núcleo duro é dirigido pelo PT e cujo entorno é sustentado por uma balofa e oportunista base fisiológica, não tem contraponto.
Há uma evidente e perigosa hipertrofia de poder, um desequilíbrio no sistema de “checks and balances” que constitui a essência de democracia.
O governo não tem nada com isso. Toda a culpa é da oposição, que não consegue sequer superar seus choques de personalismo nem as suas mesquinharias, quanto mais se dedicar a um projeto de País.
Por Sandro Vaia - Blog do Noblat - 29.04.11
“Política é como nuvem. Você olha, ela está de um jeito. Olha de novo, ela já mudou”.
A frase, atribuída ao lendário político mineiro Magalhães Pinto, pode ajudar a definir o cenário em que se move a oposição política brasileira neste momento.
A diferença é que, cada vez que você olha, a nuvem da oposição está cada vez mais negra.
Pode-se dizer também, já que estamos no terreno dos ditos populares, que tudo isso é uma releitura do velho provérbio que diz: “em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”. O pão que falta, neste caso, é aquele que move as ambições, os sonhos e as aspirações dos políticos: o poder.
O PSDB, apesar dos esforços de seu guru espiritual Fernando Henrique Cardoso, que tentou abrir novas veredas por onde o partido poderia tentar reencontrar o seu “tônus vital”, se debate numa crise de autoextermínio fratricida, por onde se esvai não apenas a unidade de propósitos, mas também, de certa forma, a compostura pessoal e partidária.
O DEM, ex-PFL, vitimado por uma desastrada tentativa de “aggiornamento”, perdeu a sua identidade originalmente liberal-conservadora e não encontrou nenhuma outra para colocar no lugar. Resultado: o partido, que tentou livrar-se do estigma de ser “de direita” (que virou um verdadeiro palavrão pós-ditadura), não conseguiu vestir outro figurino e sangra, agonizante, em praça pública.
Para não ser de direita, nem de esquerda nem de centro, há um ator novo no pedaço, o PSD de Gilberto Kassab, que pelo menos tem a virtude da novidade e a latente promessa de transformar-se num abrigo de descontentes e consequentemente numa caixinha de surpresas, cujo rumo o tempo se encarregará de definir.
O resultado, trágico para a democracia brasileira, é que a oposição soma neste momento menos de 100 cadeiras no Congresso Nacional, está sem rumo e sem direção, e não consegue sequer articular um discurso coerente que dê eco e voz aos quase 44 milhões de brasileiros que investiram nela seus desejos e as suas aspirações.
O governo está atrapalhado, entre outras coisas, com a ameaça inflacionária, com a valorização do real, com o perigo da desindustrialização, com o fiasco administrativo na preparação dos grandes eventos esportivos, e a oposição não tem nem uma palavra, nem uma diretriz, nem sequer uma alternativa a oferecer a nenhuma dessas questões.
O governo, cujo núcleo duro é dirigido pelo PT e cujo entorno é sustentado por uma balofa e oportunista base fisiológica, não tem contraponto.
Há uma evidente e perigosa hipertrofia de poder, um desequilíbrio no sistema de “checks and balances” que constitui a essência de democracia.
O governo não tem nada com isso. Toda a culpa é da oposição, que não consegue sequer superar seus choques de personalismo nem as suas mesquinharias, quanto mais se dedicar a um projeto de País.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pobre o país que não possui oposisão Séria e atuante, pobre o país...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!