Fórum Defesa Brasil

Chilenos foram ficando igual aos Argentinos. A questão é que o Gripen foi se saindo melhor em todas as competições que disputou, inclusive muito se fala sobre na Índia e da Finlândia, onde venceu a propina nos dois casos.

Bater de frente com o F-35 e ainda estar na final não é pouca coisa, Rafale saiu fora ali.

O Rafale tem uma série de problemas de homologação e só há previsão de resolverem seu problema de software no F4R, talvez. Até hoje, não conseguiram resolver e implantar o dual data-link nele, o que faz total diferença hoje, inclusive havendo mísseis triple way sendo testados para Ar-Ar, como é o caso do Stunner, que talvez já esteja operacional.

gabriel219 escreveu: Qui Dez 22, 2022 10:41 pm O Rafale tem uma série de problemas de homologação e só há previsão de resolverem seu problema de software no F4R, talvez. Até hoje, não conseguiram resolver e implantar o dual data-link nele, o que faz total diferença hoje, inclusive havendo mísseis triple way sendo testados para Ar-Ar, como é o caso do Stunner, que talvez já esteja operacional.

Isso merece uma reflexão: A Dassault atolada com essas demandas e agora vem mais essa de integrar armamento israelense. Qual será a prioridade?

Supondo que isso vá adiante, somente lá por 2026 é que tal processo teria início, já que é o prazo previsto de início de entrega das primeiras versões do F4R.


Abraços,

Wesley

Wesley, duvido demais que irão colocar armamento Israelense nos Rafale, que já tem dificuldade pra honologar armamentos da MBDA. A Dassault fez alguma cagada no software ou no hardware da aeronave, pois nunca vi uma aeronave dar tanto problema para integrar armamentos quanto o Rafale.

O Typhoon, por exemplo, já teve seus problemas mas hoje você consegue integrar muita coisa nele.

E, sendo sincero, se eu fosse os Colombianos nem optaria por integrar armamento Israelense, venderia o estoque pra quem quer - queria muito que o Brasil adquirisse, Derby ER deveria ter sido adquirido por nós a muito tempo, fora as bombas guiadas - e compraria da MBDA.

Até se usarem MICA, já estarão bem a frente dos Sukhois e não estarão à frente de nós mesmo com o Meteor, então não há necessidade de irem homologar os Derby ER.

Posso estar errado, mas uma vez vi que uma das hipóteses da suíte EW do Gripen era de jammear até comunicações via data-link. Se isso for real, Meteor ou MICA terão basicamente o mesmo problema, já que ambos são one-way disparados do Rafale. O dual-way do Meteor é uma contramedida contra sistemas de jammeamento ativo, tendo um segundo canal de comunicação, salvo engano é até efetuado em uma frequência diferente do outro canal.

O Gripen é reconhecidamente avançado demais e a única coisa que o mantém na 4ª geração é o seu design. Se tivesse um design furtivo, sua eletrônica o colocaria facilmente na 5ª geração.

A SAAB não vende esse caça por não ter força política por trás, como a Lockheed e a Dassault tem. Veja que até a Boeing anda sofrendo um pouco pra vender o SH nos últimos anos, perdendo na Índia e na Alemanha.

Quanto mais se aprofunda nas questões desta compra, e não somente falando dos caças em si, mais ela parece com um imbróglio arrumado a revelia do que a FAC dispôs em seus relatórios oficiais. Aliás, tem gente demais do lado de fora falando coisas que em tese só o pessoal da FAC envolvido no processo deveria ter acesso, ou do MD e presidência.

Mas fato é que eles resolveram sem maiores explicações minimamente convincentes, tentar comprar Rafale novos que sequer tem como receber no curtíssimo prazo e nas condições ditas importas pela FAC. E os usados que poderiam ser cedidos da força aérea francesa, não tem como colocar nada israelense nele sem pagar uma nota preta, e levar um calhamaço de tempo, fora os caças em si. E eles não tem dindin para isso tudo.

Não duvido que eles vão querer entubar os MICA de qualquer jeito, e mais alguns brindes para o pessoal ficar feliz e se dar por satisfeito. A dúvida é se os caras vão de vender por tão pouco.

Túlio escreveu: Seg Dez 26, 2022 3:30 pm

Eu morro duvidando de Rafale na FAC mas, de maneira algo paradoxal, adoraria ver isso acontecer, e VOSMEÇÊS devem muito bem imaginar qual a razão para eu pensar assim...

Eu torço pra que ocorra, para que estabeleçam esquadrão em Manaus, como já deveriam pensar nisso e não alocar tudo em Brasília ou manter tudo no Sul.

Assim como torço pra T-72 no Uruguai, Argentina com VT-4...

Não, meu motivo é bem mais simples e tem tudo a ver com as carinhas que botei no post.

Com essa compra colombiana é preciso acertar logo mais um lote de 36 Gripens e eu diria que seria 8ntwressante entrar em conversas com os sul coreanos pelo Boramae e sou favorável também da compra de 36 M 346 Master para LIFT e ataque leve.

E não só a compra colombiana, pois se falam de Typhoons no Chile...

Não gosto da ideia da FAB co fiar em um só vetor...

Começam os rumores, outro cliente potencial do francês por aí, se especula que é o Peru e a Venezuela estaria buscando negociar 8 de seus SU-30 por SU-35 com os russos.

sds

EduClau escreveu: Seg Dez 26, 2022 4:52 pm Começam os rumores, outro cliente potencial do francês por aí, se especula que é o Peru e a Venezuela estaria buscando negociar 8 de seus SU-30 por SU-35 com os russos.

sds

El problemita é de onde sai la guita para pagar a conta, que é aliás bem salgadinha...

Atualmente o Peru tem um programa para a compra de 24 novos caças para substituir e\ou complementar os Mirage-2000 e Mig-29. A SAAB está fazendo a sua propaganda por lá também.
Se esta compra da Colombia se confirmar, vamos ver uma mini corrida armamentista aérea por aqui no curto prazo. Ponto para nós que podemos surfar nela e tirar algum lucro por isso.
E tal corrida não poderia vir em melhor hora em favor de mais lotes para o Gripen E\F na FAB. Ao menos pode se supor que a força aérea faça algum esforço no sentido de garantir os dois lotes de 36 caças aventados anos atrás para arrumar as suas 3 bases operacionais que se falou estar nos planos. Com tanta gente na vizinhança indo as compras, ao menos justificativa para continuar investindo no modelo vamos ter.
Se o governo cai comprar a ideia, veremos.
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Não me preocupo com novos lotes de Gripen. O novo Governo criou e é adepto do desenvolvimento nacional de Defesa. TUDO que estamos recebendo a partir de agora foram obras deles.
Me preocupo com a virada geopolítica que está ocorrendo muito rapidamente e precisamos não depender de um só fornecedor.

Se fossemos aquele potência que imaginávamos que seríamos em 2010, abortada pelos EUA, eu amaria ter 36 F-15 EX aqui... mas os gringos são cabeças duras. Demorou para eles entenderem que dependem mais da gente do que nós deles. E ficam nessa eterna arrogância. Enquanto provedores de proteína e matérias primas deveríamos ser tão importantes quanto o Japão ou Coreia do Sul.