Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Seg Dez 19, 2022 3:26 pm
Túlio escreveu: Seg Dez 19, 2022 2:42 pmarcanjo escreveu: Seg Dez 19, 2022 2:33 pm F-39 Gripen entra em operação na Força Aérea Brasileira
Caças Gripen são incorporados ao Primeiro Grupo de Defesa Aérea na Base Aérea de Anápolis
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... forca.html
abs.
arcanjo
A notícia que ninguém teve colhão pra publicar:
F-39 Gripen entra em operação na Força Aérea Brasileira AINDA SEM IRST: O QUE MAIS ESTARÁ FALTANDO?
15 munições por caça, pra formar doutrina.EduClau escreveu: Seg Dez 19, 2022 5:30 pm Não vi a apresentação, mas nas fotos o caça tava 'peladinho', nem um par de mísseis de manejo pra mostrar... tinha munição no canhão pelo menos ?
sds
Calma, tudo tem seu tempo.Matheus escreveu: Ter Dez 20, 2022 1:42 pm Começo a acreditar que a falta do IRST não é só especulação...
https://tecnodefesa.com.br/afinal-o-gri ... tera-irst/Afinal, o Gripen da FAB terá IRST?
Por João Paulo Moralez -set 29, 2020
Após a chegada do primeiro Gripen ao Brasil, o de c/n 39-6001 e matrícula 4100, alguns questionamentos foram feitos em relação a ausência do sensor passivo de busca de alvos por infravermelho, a curtas e longas distâncias, o infrared search and track system (IRST) Skyward-G. Para responder a essa pergunta, é preciso observar alguns detalhes do próprio desenvolvimento do Gripen de nova geração e da sua campanha de ensaios em voo.
O IRST começou a ser testado pela Saab no Gripen Demo, um Gripen D designado 39-7 e que recebeu uma série de modificações para validar sistemas e conceitos que seriam incorporados, posteriormente, no Gripen E/F, como o Wide Area Display da AEL Sistemas e o motor General Electric F414-GE-39E de quase 10 mil kgf de potência.
O Gripen Demo decolou pela primeira vez em 27 de maio de 2008, sendo o sensor testado em voo naquele exemplar quase seis anos depois, em abril de 2014.
Em 15 de junho de 2017 o primeiro Gripen E, designado 39-8, alçou seu voo inaugural sob os comandos do piloto de ensaios em voo Marcus Wandt que, ao longo de 40 minutos, testou as características básicas de voo e as funcionalidades dos seus principais sistemas.
A partir de então, cada Gripen E de desenvolvimento construído pela Saab recebeu uma missão específica para a campanha de ensaios em voo. O 39-8, por exemplo, conduziu os testes de separação de carga externa e disparo do míssil IRIS-T.
Em 1º de novembro de 2018 foi a vez de o 39-9 ganhar os céus pela primeira vez num voo de 33 minutos de duração sob os comandos de Robin Nordlander. O exemplar ficou com a missão de testar os sistemas de guerra eletrônica, radar, IRST e datalink 16, enquanto o 39-10, que decolou pela primeira vez em 10 de junho de 2019, teve foco nos testes dos armamentos e desenvolvimento dos sistemas táticos. Somente nesses dois exemplares, depois de terem feito os seus voos inaugurais, é que o IRST foi instalado.
O primeiro Gripen brasileiro, que vimos em Navegantes e que agora está em Gavião Peixoto (SP) para continuar a campanha de ensaios em voo no Gripen Flight Test Centre, voou pela primeira vez em 10 de junho de 2019. Dentre outros objetivos, a sua missão era a de ampliar o envelope de voo; testar os sistemas específicos da variante brasileira como o Link BR2, armamentos e o novo controle de voo. Foi o primeiro Gripen E equipado com o WAD.
O primeiro exemplar de produção da Suécia, de c/n 39-6002, está fazendo os voos de aceitação e de desenvolvimento de doutrina. Assim como o 39-6001, até o momento o avião não recebeu o IRST.
E isso significa que o Gripen de produção ou o Gripen do Brasil não terá IRST?
As campanhas de ensaios em voo possuem características próprias e é interessante notar que cada aeronave tem uma missão principal, e outras secundárias. Assim, quando certos requisitos, sistemas, aviônicos e outros itens são testados e validados, a capacidade é expandida, posteriormente, para os aviões de produção.
Dessa maneira é possível ganhar eficiência nos testes e reduzir custos de desenvolvimento.
Até o momento, todos os Gripen que estão em voo são considerados pela Saab como aeronaves de desenvolvimento. Diferente de protótipos, que encerram a sua vida operacional no momento em que a campanha de ensaios em voo é concluída, esses aviões serão padronizados com todos os sistemas e capacidades dos aviões de produção e entregues para os seus operadores ao término dos testes.
Dessa forma, os aviões de produção do Brasil, assim como o os da Suécia, serão sim dotados de IRST.
https://www.aereo.jor.br/2022/10/06/com ... en-da-fab/Comandante da FAB comenta no Poder Aéreo sobre o IRST dos caças F-39 Gripen da FAB
Por Redação Forças de Defesa
6 de outubro de 2022
Bom dia a todos.
Conforme já havia esclarecido anteriormente, todas as plataformas F-39 Gripen brasileiras estarão equipadas com o InfraRed Search and Tracking – IRST, que é um sistema de detecção e rastreio de alvos, que opera na faixa do infravermelho.
Como medida conservativa, tal dispositivo não veio instalado nas primeiras aeronaves, transportadas por via marítima, em função de sua sensibilidade.
Forte abraço a todos.
Tenente Brigadeiro Baptista Jr
Comandante da FAB
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... turas.html
(...)
O IRST
Por André Magalhães - AERO Magazine
Publicado em 20/12/2022, às 08h05
A maioria das forças aéreas do mundo, inclusive dos países da OTAN, realizam a integração gradual de aviões, com capacidades sendo adquiridas em fases.
É perceptível pelas fotos que os caças estão sem o IRST, o sensor passivo de busca infravermelho, instalado na parte frontal do caça. De acordo com o tenente coronel Gustavo Pascotto, comandante do 1º GDA e piloto, “os primeiros voos no esquadrão serão feitos sem este sistema", que serão instalados posteriormente.
Mesmo quando estiver plenamente operacional é provável que o IRST não seja montado no avião de forma permanente, evitando assim consumir as horas do equipamento que não estará sendo utilizado e ainda reduzir peso a bordo.
Vale considerar que o Gripen está em fase de implantação, isso significa que os vários processos serão feitos com precaução e no cronograma determinado pela FAB. Em novembro, foi emitido o Certificado Militar de Tipo, isto atesta que todos os requisitos estabelecidos foram concluídos.
Entretanto, os caças apresentados ontem na base aérea de Anápolis já contam com outros sistemas instalados, alguns deles são os sensores de guerra eletrônica (nas pontas de asas), bem como no estabilizador vertical. Neste caso, alguns dispositivos são permanentes, visto que exigem mudanças estruturais para serem instalados.
Outro ponto de destaque foi a decolagem rápida do caça em relação a outros modelos. Os Gripen podem operar em pistas curtas e até mesmo em rodovias, como ocorre na força aérea sueca e outros operadores do modelo.
(...)
Eu não me importo de forma alguma com essa chatice hehehe. A questão são as viagens e teorias mirabolantes, mas o questionamento é válido, só por conta disso que corri atrás das informações... Com eles aqui agora fica mais fácil saber a quantas anda...Túlio escreveu: Ter Dez 20, 2022 4:05 pmCaros @arcanjo e @Juliano Lisboa, se gente chata que nem eu não vivesse perguntando essas coisas, haveria necessidade de nos darem explicações? Se fôssemos todos conformistas, se acreditássemos em tudo o que lemos e ouvimos, é perfeitamente possível que os M2000 não apenas estivessem voando até hoje como até novas unidades poderiam ter sido incorporadas, e isso teria sido "o FX".
Às vezes precisa uns (muitos) pendejos que nem eu e tantos outros para a FAB não virar FAA...