Túlio escreveu: Qui Nov 03, 2022 2:51 pm
E no fim não fecharam base nenhuma. Agora imagines como deve ser "difícil" remanejar 36 Gripen (tinha menos F-5 e Mirage
Full-Op naquele tempo) novinhos em folha e com uns punhados de A-1M e F-5M para fechar os
gaps até 2030, além de a
Simulação hoje ser muitíssimo mais importante e eficaz do que naqueles tempos analógicos... [/Justificar]
Vai desculpando aí meu caro galdério, mas o problema não está em ter ou não ter 36, 26 ou 144 caças full operacional, mas em saber se o orçamento da FAB, cada ano mais diminuto e limitado para custeio e investimento, terá como sustentar qualquer quantidade que for disponibilizada.
E neste aspecto, me parece que 36 Gripen E moderníssimos mas com apenas 60, 70, 80 horas-voo por ano para cada piloto porque não tem dinheiro para mais que isso, dá na mesma que 57 F-5M mais meia dúzia de A-1A\M capados voando apenas o suficiente para os pilotos não perderem a "carteira de habilitação".
Já passou da hora de pensar a organização da FAB olhando para além do hardware, que é importante, mas sem o software político, econômico e institucional por trás, vai continuar sendo a boa e velha TAB de sempre. E é só.
Conquanto, houve uma decisão, ou uma série delas, do atual comando da instituição no sentido de priorizar-se mais enquanto força aérea, e não mais como a versão aérea da "mão amiga" de políticas sociais de ocasião que sempre se vê por aí.
A FAB precisa de bem mais 36 caças, até porque eles não vão estar cem por cento disponíveis o tempo todo. Tanto que a necessidade de um segundo lote demorou na minha opinião a ser posta na mesa junto ao governo. Mas antes tarde do que nunca. Já há negociações com a SAAB, sem deixar de lado opções para o futuro a longo prazo.
Vamos ver se o novo governo mais ajuda do que atrapalha a vida da FAB.