Eu sumo dois dias do tópico e sou injuriado de todos os lados. Qual é minha grande surpresa que é justamente ele, o Túlio, que se levantou em minha defesa:
Túlio escreveu: Qua Dez 12, 2018 7:18 pm
Duvido que alguém aqui realmente acredite que a Rússia vai mandar Tu-160 pra nos jogar bomba ou mesmo que a Vuvuzela sequer sonhe em fazer isso. Não, nem é o ponto. O que interessa é que o chamado "andar de cima" acredite e externalize para o resto da população,
de modo a ser criada uma guerra fria nossa.
Notem, aqui no DB nós DEBATEMOS Defesa mas quem DECIDE é gente que não dá a mínima para isso. Bueno, isso dura até a nóia começar...
Cuidado Túlio Véio (posso te chamar assim?), essa patrulha do Bozo vai te denunciar ao novo SNI por associação criminosa com este comunista "cirete" aqui
Os trechos em negrito resumem tudo que foi discutido. Mas vou gastar um pouco do meu latim, para o caso de não ter ficado claro.
Desde o início estava-se discutindo uma eventual guerra fria no nosso quintal (eu poderia enumerar vários trechos dos posts que falam de guerra fria, mas estou com preguiça) e eventuais benefícios para o rearmamento das forças brasileiras.
Sendo a guerra fria uma guerra evidentemente fria ela, por óbvio, não é quente (Dilmei!!!!).
Em outras palavras, em uma guerra fria trava-se uma corrida armamentista sempre com a outra parte apresentando uma resposta à altura da ameaça do adversário. Óbvio que essa resposta à altura tem que ser algo usável dentro do Teatro de Operações de uma eventual e hipotética guerra "quente", mas não se espera que seja usada, apenas que seja "usável".
Assim, a título de exemplo bastante extremo, em uma impossível guerra fria entre a Bolívia e o Chile de nada adiantaria a Bolívia anunciar a construção em território nacional de um terrível e poderosíssimo
submarino nuclear!!!! Evidentemente que isso seria uma piada internacional.
Dentro desse escopo, de que em uma guerra fria a resposta dada à provocação do inimigo tem que ser à altura, eu questionei qual a utilidade de Carros de Combate no TO da Região Amazônica. Para mim, dentro de uma guerra fria com a Venezuela, a resposta adequada seria a compra de um moderno sistema antiaéreo feito para destruir russos, o que de quebra tampava um buraco real na nossa defesa.
Qual é minha grande surpresa que o Túlio (sempre ele) me dá uma verdadeira aula sobre CC no TO amazônico. Diante do ensinamento maior de quem entende eu simplesmente me curvei e dei o "like". Me dei por satisfeito. Eu poderia ter comentado algo mais, mas acabei voltando para minha toca nos assuntos gerais.
Mas o clima de beligerância política está tão grande, mas tão grande, que alguns pensaram até que eu estava firmemente acreditando que amanhã iniciaria uma guerra nuclear
e aproveitaram dessa crença para "lacrar" em cima dessa Cirete aqui (imaginem só, logo eu, uma DIVAAAA).
Buenas, se não conseguiram interpretar todos os posts anteriores (tanto meus, do Túlio e de outros) que falavam expressamente de guerra fria, nada do que eu escreva aqui vai ser suficiente. Portanto, continuem passando vergonha sozinhos que eu vou ficar me divertindo aqui.
De uma maneira ou de outra, me façam o favor das próximas vezes darem o quote no meu post original para pelo menos aparecer uma notificaçãozinha aqui e eu ficar sabendo e poder rir um pouco da (in)capacidade interpretativa de alguns.
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