Programa de Reaparelhamento da Marinha

[faterra]

Caso a MB optasse pelas Ticonderogas previstas para darem baixas, os armamentos, radares e outro sensores viriam juntos? Ou seriam capadas até o osso antes de serem entregues?

Nossa! Só de levantar a mínima hipótese disso acontecer já dá urticária!

[Carlos Mathias]

Náááááá...

Viriam completinhos!!!!!!

[Lord Nauta]

quanta maldade

A exemplo do FX2 também vou desistir do PROSUPER. E muito sofrimento ficar aguardando decisões que já deveriam ter sido tomadas a alguns anos. Agora ficamos acompanhando este ''lenga lenga'' referente a compra de míseras cinco fragatas. E demais estou cansado, afinal são 45 anos acreditando, torcendo e se frustando. Vou ser apenas um mero espectador e naturalmente torcer que tudo corra bem. Enquanto a MB esbanja competência o GF infelizmente esbanja .........


Sds

Jogando a toalha




Lord Nauta

[knigh7]

Lord,

Na sua opinião, se a MB optasse pela DCNS, o projeto do NAe seria baseado numa variação do Charles de Gaulle ou do novo NAe planejado para a Marine Nationale?

Acredito que teria como base o projeto do Charles de Gaulle (CdG) com propulsão convencional. A princípio o NAe-BR deslocara cerca de 12.000 ton a mais que o CdG o que significa um casco maior. Também penso que a ''ilha'' seria deslocada em direção a popa e as catapultas seriam de 90 metros de comprimento.


Sds


Lord Nauta

Há coisas que considero problemas no Charles de Gaulle, como o início da catapulta de vante ser no meio da pista de pouso. Embora o casco no nosso futuro NAe seja maior, as catapultas serão também mais extensas. Com um projeto baseado no CdG, não sei se a MB faz questão que a catapulta de vante não tenha início na pista de pouso...

[romeo]

quanta maldade

A exemplo do FX2 também vou desistir do PROSUPER. E muito sofrimento ficar aguardando decisões que já deveriam ter sido tomadas a alguns anos. Agora ficamos acompanhando este ''lenga lenga'' referente a compra de míseras cinco fragatas. E demais estou cansado, afinal são 45 anos acreditando, torcendo e se frustando. Vou ser apenas um mero espectador e naturalmente torcer que tudo corra bem. Enquanto a MB esbanja competência o GF infelizmente esbanja .........


Sds

Jogando a toalha




Lord Nauta

Lord... Jogue a toalha não... Mesmo o inesperado pode acontecer...

[gaitero]

Povo de Deus, relaxem o Prosuper vai sair... (5 NaPaOc, 5 Fragatas e 1 Navio Logístico)

Meu medo é que não haja continuidade, mas isto só saberemos em, quem sabe, 5 a 7 anos...

O Pepe, andou comentando estes dias,

segue o orçamento do PPA.


PPA, Plano Plurianual - 2012 - 2015
Política Nacional de Defesa 52.823 bilhões

Despesas Discricionárias 2012, defesa: 15,4 Bilhões

Órgão Defesa
2011 - 10,8
2012 - 15,4
Adicional - 4,6


Órgão Defesa
2008 - 8.624,9
2009 - 10.954,9
2010 - 14.473,8
2011 - 10.832,8
2012 - 15.437,2

Na minha opinião, não mudou muito não.. na verdade quase nada...

[Lord Nauta]

Povo de Deus, relaxem o Prosuper vai sair... (5 NaPaOc, 5 Fragatas e 1 Navio Logístico)

Meu medo é que não haja continuidade, mas isto só saberemos em, quem sabe, 5 a 7 anos...

O Pepe, andou comentando estes dias,

segue o orçamento do PPA.


PPA, Plano Plurianual - 2012 - 2015
Política Nacional de Defesa 52.823 bilhões

Despesas Discricionárias 2012, defesa: 15,4 Bilhões

Órgão Defesa
2011 - 10,8
2012 - 15,4
Adicional - 4,6


Órgão Defesa
2008 - 8.624,9
2009 - 10.954,9
2010 - 14.473,8
2011 - 10.832,8
2012 - 15.437,2

Na minha opinião, não mudou muito não.. na verdade quase nada...

Tudo bem o PROSUPER vai sair. Entretanto esta primeira etapa, que leva alguns anos a ser realizada, e muito modesta frente a necessidade premente de renovação da Esquadra. Deveria ser assegurado pelo menos os navios necessários a substituição das 6 Niterói e das 4 Greenhalgh, além de 2 NaApLo.


Sds


Lord Nauta

[Andre Correa]

Não sei qual é a totalidade dos meios de 6000t planejados, mas poderiam ter garantido um primeiro lote de 10 unidades... mesmo que subdividida em 2 lotes com 1 ou 2 anos de diferença...

Acho que é muita confiança da MB no GF...

[FCarvalho]

Nauta, se a MB pedisse 10 navios agora, com o que os politicos iriam barganhar depois para ter os "ganhos" deles?

De vagar e sempre, nós vamos. E a MB vai junto. Ao menos estamos andando, ao contrário de várias coisas neste pais que nunca saem do lugar como a educação...

Eu, meu caro amigo, se me permite assim chamá-lo, nem posso me dar ao luxo de jogar a toalha em meu campo de trabalho. Se não é capaz de alguém jogar uma pá de terra em cima de mim e terminar o serviço.

abs.

[Andre Correa]

O problema é projectarem um futuro grandioso, sabendo que dentro de alguns anos vamos ter um gap que hoje não temos, mesmo com os parcos meios...

O mal é projectarem algo grande, mas começarem a passos de tartaruga... aí os entusiastas e pessoal do meio, já acostumados com a realidade, até ficam felizes, se não pensarem na tal realidade...

Mas sei lá eu... é sempre melhor um na mão do que 2 a voar... o problema é que esse que está na mão, teima em querer sair para voar tbm...

[gaitero]

O problema é projectarem um futuro grandioso, sabendo que dentro de alguns anos vamos ter um gap que hoje não temos, mesmo com os parcos meios...

O mal é projectarem algo grande, mas começarem a passos de tartaruga... aí os entusiastas e pessoal do meio, já acostumados com a realidade, até ficam felizes, se não pensarem na tal realidade...

Mas sei lá eu... é sempre melhor um na mão do que 2 a voar... o problema é que esse que está na mão, teima em querer sair para voar tbm...

Parece que o que vier do GF ta valendo, e se a coisa descambar, tem plano B.

Vamos ver, se tudo segue como planejado, ou se vai acontecer o que já vimos muitas e muitas vezes, um lote e nada mais.

[LeandroGCard]

Nauta, se a MB pedisse 10 navios agora, com o que os politicos iriam barganhar depois para ter os "ganhos" deles?

É por isso que a MB não deveria jamais sequer levantar esta questão da quantidade de navios (isto é assunto exclusivamente interno). O que ela deveria discutir e muito era a infra-estrutura de construção naval, a cadeia de fornecedores, a manutensão e evolução do domínio tecnológico, os empregos para garantir tudo isso, etc... . Estes são assuntos que interessam aos políticos.

A quantidade total de navios disponíveis viria depois, como uma consequência do ritmo de baixas e não do de incorporações, este deveria decorrer dos aspectos listados acima.

O problema é projectarem um futuro grandioso, sabendo que dentro de alguns anos vamos ter um gap que hoje não temos, mesmo com os parcos meios...

O mal é projectarem algo grande, mas começarem a passos de tartaruga... aí os entusiastas e pessoal do meio, já acostumados com a realidade, até ficam felizes, se não pensarem na tal realidade...

Mas sei lá eu... é sempre melhor um na mão do que 2 a voar... o problema é que esse que está na mão, teima em querer sair para voar tbm...

De fato o problema está em olhar para uma marinha futura cheia de navios, ao invés de um país futuro cheio de estaleiros produzindo-os e até exportando-os, além de empresas equipando-os.


Leandro G. Card

[gaitero]

Nauta, se a MB pedisse 10 navios agora, com o que os politicos iriam barganhar depois para ter os "ganhos" deles?

É por isso que a MB não deveria jamais sequer levantar esta questão da quantidade de navios (isto é assunto exclusivamente interno). O que ela deveria discutir e muito era a infra-estrutura de construção naval, a cadeia de fornecedores, a manutensão e evolução do domínio tecnológico, os empregos para garantir tudo isso, etc... . Estes são assuntos que interessam aos políticos.

A quantidade total de navios disponíveis viria depois, como uma consequência do ritmo de baixas e não do de incorporações, este deveria decorrer dos aspectos listados acima.

O problema é projectarem um futuro grandioso, sabendo que dentro de alguns anos vamos ter um gap que hoje não temos, mesmo com os parcos meios...

O mal é projectarem algo grande, mas começarem a passos de tartaruga... aí os entusiastas e pessoal do meio, já acostumados com a realidade, até ficam felizes, se não pensarem na tal realidade...

Mas sei lá eu... é sempre melhor um na mão do que 2 a voar... o problema é que esse que está na mão, teima em querer sair para voar tbm...

De fato o problema está em olhar para uma marinha futura cheia de navios, ao invés de um país futuro cheio de estaleiros produzindo-os e até exportando-os, além de empresas equipando-os.


Leandro G. Card

Mas leandro, vejo muito acontecer isto que você citou acima, existe sim uma preocupação muito grande na geração de empregos, desenvolvimento da industria nacional, e fortalecimento dos estaleiros, não é para tanto que estes navios tem de ser construídos obrigatoriamente no Brasil, como foi no caso dos submarinos, aonde inclusive estão construindo um novo estaleiro.... Mas é necessário definir um volume de produção sim, porque esse contrato será negociado com os fornecedores.

Com relação a quantidade, 5 é suficiente para substituir apenas as T-22, e a classe Pará.

e nada mais...

Niterói, Barroso, Inhaúma, vão ficar todos ai, são mais de 10 navios, a espera de um novo lote...

[LeandroGCard]

Mas leandro, vejo muito acontecer isto que você citou acima, existe sim uma preocupação muito grande na geração de empregos, desenvolvimento da industria nacional, e fortalecimento dos estaleiros, não é para tanto que estes navios tem de ser construídos obrigatoriamente no Brasil, como foi no caso dos submarinos, aonde inclusive estão construindo um novo estaleiro.... Mas é necessário definir um volume de produção sim, porque esse contrato será negociado com os fornecedores.

Com relação a quantidade, 5 é suficiente para substituir apenas as T-22, e a classe Pará.

e nada mais...

Dentro do raciocínio que eu faço a quantidade do primeiro lote não devia ter relação alguma com os navios a substituir, e sim com o mínimo necessário para convencer o fornecedor da tecnologia a liberá-la para nós.

Se a história for simplesmente construir aqui sob licença projetos estrangeiros não totalmente desenvolvidos para nossas necessidades, usando sistemas também estrangeiros para evitar os riscos de integração e sem a possibilidade de alavancar exportações (pois não poderemos competir com os desenvolvedores originais), então apenas empresários (e políticos) oportunistas serão atraídos para o programa, visando o lucro fácil nas obras de construção de estaleiros e na alocação de mão de obra barata pelos preços mais altos possíveis para maximizar seus lucros. E a MB vai receber navios caros, de menor qualidade e menos capazes do que poderiam ser.

A aquisição do domínio apenas parcial da tecnologia de navios militares, sem envolver a capacitação própria em projetos, sistemas e desenvolvimento de novas técnicas, será tão útil quanto foi a compra da tecnologia também parcial da tecnologia de sub's no programa dos IKL-209, trinta anos atrás. Daqui a algum tempo teremos que estar DE NOVO pagando mais caro apenas para começar do zero novamente. Se é para isso melhor então comprar logo os navios prontos lá fora (quem sabe até um mix de construções novas e compras de oportunidade) para conseguir a reposição das plataformas pelo menor custo possível. E guardar o dinheiro assim economizado para coisas que tenham a chance de funcionar no médio-longo prazo, como o desenvolvimento dos novos Sub's APÓS os Scorpène-BR ou o desenvolvimento de armamentos, sensores e sistemas nacionais.

Niterói, Barroso, Inhaúma, vão ficar todos ai, são mais de 10 navios, a espera de um novo lote...

O fato é que o programa começou atrasado, já deveria ter sido iniciado há anos. E talvez se ele tivesse sido apresentado ao poder político como uma iniciativa industrial focada na industria naval-militar (algo que poderia ter sido até acrescentado ao PAC e rendido benefícios políticos) e não como necessidade de reposição de meios, isso pudesse de fato ter sido feito muito antes e a aprovação obtida quando o governo anterior queria mostrar serviço.

Mas um erro não concerta o outro. Tentar acelerar agora a reposição de meios minando as chances de desenvolvimento futuro (por exemplo através da compra de muitas unidades iguais de algum projeto estrangeiro qualquer) só vai criar novamente mais um dos eternos ciclos de reequipamento da MB, que já há mais de 100 anos de vez em quando adquire alguns lotes de navios novos e eficientes para uma determinada época, só para vê-los depois passar as décadas seguintes envelhecendo e se tornando inexoravemente obsoletos.

Novamente, se é só para isso vamos gastar o mínimo possível e esquecer esta baboseira de construção local, pois a geração de empregos menos qualificados felizmente não é mais uma prioridade para o Brasil.


Leandro G. Card

[Valdemort]

quanta maldade

A exemplo do FX2 também vou desistir do PROSUPER. E muito sofrimento ficar aguardando decisões que já deveriam ter sido tomadas a alguns anos. Agora ficamos acompanhando este ''lenga lenga'' referente a compra de míseras cinco fragatas. E demais estou cansado, afinal são 45 anos acreditando, torcendo e se frustando. Vou ser apenas um mero espectador e naturalmente torcer que tudo corra bem. Enquanto a MB esbanja competência o GF infelizmente esbanja .........


Sds

Jogando a toalha




Lord Nauta

Calma camarada .

A prioridade agora e a copa e olimpiadas.

Depois sera a seguranca nacional ja com os "petrodolares" disponiveis.

Abcs