Fórum Defesa Brasil

Super Flanker escreveu: Dom Dez 19, 2021 9:52 am Pessoal, uma pergunta de um completo leigo: depois da chegada dos nossos Gripens, o Brasil estará num outro patamar em relação aos nossos vizinhos. Exercicios multinacionais como a Cruzex em que 99% dos aviões participantes são defasados e ultrapassados ainda será viável para nós? Como que fica esse tipo de exercício com essa diferença tecnológica?
Será que existe a possibilidade de exercícios com as nações operadoras dos futuros Gripens NG?

Obrigado desde já.

Provavelmente teríamos:

1- EUA (com os seus F-16)
2- França (com Rafale, para mostrar o quanto "perdemos" )
3- Chile (não podemos menosprezar o poder dos F-16 Chuck Norris )
4- Peru (reza a lenda que irão modernizar os Mirage 2000)
5- Colômbia (reza a lenda que irão de F-16)
6- Argentina (reza a lenda que irão definir o vetor no primeiro semestre de 2022)

"Reza a lenda que ouvi de um sonhador, que o presente está carente de amor" (by Dnaipes)

Bem que eu gostaria da Suécia aqui, mas é mais fácil irmos lá...

Independente desse cenário, tocastes num ponto intrigante. PARECE que o nível de alguns dos nossos vizinhos tende a cair nos próximos anos, tendo em vista que o valor de aquisição/operação de vetores de 4ª Geração está ficando proibitivo para essas forças. Não por acaso algumas estão analisando vetores como KAI FA-50 ou Leonardo M346.


Abraços,

Wesley

Nossa força aérea nesta década estará no Estado da arte ! Nossos vizinhos não tem economia para ter algo como a FAB , terenos 5 R-99 Modernizados , o Chile só possui 1 ,ainda mais um avião que não estará disponível a maior parte do tempo , seus F-16 a maioria não tem uma eletrônica moderna como os Gripens ! Peru e Venezuela só vão manter o que tem e olhe lá .... Argentina nem prefiro comentar kkkkk , Colômbia pode ter algo" moderno " em breve mas que será em poucos vetores comparado a FAB , temos Meteor ,KC-390 ,R-99 Modernizados , Gripens , um resto de A-1 e super Tucanos .....até que não estamos ruins

Prezados Colegas,

Aproveito esta oportunidade para apresentar minha visão de como o segmento de caça da FAB, além de outras áreas, deveria estar constituído por volta do ano de 2030. Considero que o sugerido seria o mínimo adequado a importância e extensão do Brasil. Entretanto para que esta visão fosse alcançada seria necessária uma profunda mudança na agenda de Defesa da nação.
De fato, esta visão e apenas um exercício e motivação pessoal impulsionada pela preocupação com a Defesa de nossa grande nação.

Em minha visão a FAB deveria ter a sua disposição em 2030 pelo menos 120 F 39, construídos localmente e na Suécia para que este número fosse alcançado por esta época.
A distribuição destas aeronaves seria da seguinte forma:
Manaus (ALA 8): 24 F39. O 1º/4º GAV passaria a ser o 2º GDA.
Natal (ALA 10): 24 F39. Estas aeronaves formariam o 3º GDA.
Santa Cruz (ALA 12): 24 F39. 1º GAvCa.

O Esquadrão Pif-Paf (2º/1º GAvCa) juntamente com o VF 1 da MB teria como principal missão a defesa e o ataque aeronaval no AS com as aeronaves F39 e MAS RBS 15. No Pif-Paf haveria o desenvolvimento de doutrina, operações conjuntas com o VF 1 sofre o mar e com a Esquadra, etc.

Anápolis (ALA 2): 24 F39. 1º GDA
Canoas (ALA 3) 24 F39. Os 1º/1º GAV e o 3º/1º GAV formariam o 4º GDA.

Estas ALAS além dos F39 seriam mobiliadas com esquadrões ou esquadrilhas necessárias ao efetivo apoio de combate as aeronaves de caça e a outras necessidades de defesa. Entre estas aeronaves estariam as seguintes:

KC 390: aeronaves suficientes para abastecer duas vezes cada Grupo.
AEW: pelo menos 3 aeronaves por ALA . Já se deveria pensar, por exemplo, em uma versão AEW dos E 190.
Helicópteros de emprego geral e C-SAR.
SARP de reconhecimento e ataque.
Aeronaves de transporte leve.
AT 29 PAC e proficiência (horas voo).
Grupo de Defesa AAé com misseis de médio/longo alcance.
Grupo de Segurança e Defesa: canil, operadores de operações especiais, veículos blindados ( que poderiam ser o LMV-BR IVECO)..etc.

Também sou da opinião que o VF 1 deveria ser equipado com 24 F 39 da versão biplace. Estes F 39 juntamente com os do 2º/1º GAvCa constituiriam somados a aeronaves de patrulha marítima também equipadas com misseis um potencial dissuasório relevante no Atlântico Sul.
Paralelo a obtenção destes 144 F39 para a FAB e a MB deveriam ser envidados esforços visando a substituição dos mesmos por aeronaves de 6ª geração desenvolvidas no Brasil.

Sds

Os Gripens da Flygvapnet têm um espaço para acomodação de uma antena bem maior que os da FAB, ou seja, espaço para antenas de rádio de frequências mais baixas.

Voltamos à fábrica da SAAB no Brasil para ver a montagem de aeroestruturas do Gripen

Por
Fernando "Nunão" De Martini
16 de dezembro de 2021





















https://www.aereo.jor.br/2021/12/16/vol ... do-gripen/

knigh7 escreveu: Dom Dez 19, 2021 5:07 pm Os Gripens da Flygvapnet têm um espaço para acomodação de uma antena bem maior que os da FAB, ou seja, espaço para antenas de rádio de frequências mais baixas.

Tenho a impressão que as antenas podem ser trocadas, até por ter um "tubo" a mais no da FAB, que aparenta ser conectores. Isso pode abrir margem pra um RWR nacional, no futuro. Já estamos bem em estudos de semicondutores e transmissores. GaN é conhecido por universidades aqui, já vi muitos trabalhos a respeito.

Pena que 70% da verba das Federais vá pra aposentadoria e o restante, 80%, vá pra Humanas. P&D, Ciências da Natureza e Exatas sobrevivem mais com financiamento público limitado e privado do que das verbas próprias da faculdade, isso quando não há boicote, como já houve inclusive comigo!

Há fotos do protótipo do Gripen brasileiro com esse conjunto maior (vide abaixo). Pelo que se pode entender, é possível a FAB lançar mão deste conjunto de antenas maiores sem muito trabalho de integração:

knigh7 escreveu: Dom Dez 19, 2021 11:13 pm Há fotos do protótipo do Gripen brasileiro com esse conjunto maior (vide abaixo). Pelo que se pode entender, é possível a FAB lançar mão deste conjunto de antenas maiores sem muito trabalho de integração:

Eu amava essa pintura das asas, era pra FAB ter adotado o padrão, mas em cores mais neutras.

o vídeo contém vários detalhes do caça:

Como o Gripen E tem uma performance de missão bem próxima do Mirage 2000 (ambos devem ser dados em condições ideais, mas vale a comparação):



https://www.dassault-aviation.com/en/de ... rage-2000/

Ou seja, no tocante a performance de missão (não ao desempenho de combate pois o Gripen E terá sensores e armamento melhores, será mais manobrável, etc), a do caça sueco vai ser quase igual à que a FAB tinha com os Mirage 2000.

Gripens em Anápolis!