Verdade Fcarvalho. Mas nossos F5 se fossem "pro pau" iriam com 2 Derby e 2 Python (3 ou 4).FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:26 pmA práxis da FAB antes da modernização dos F-5E/F era utilizar os caças em tarefas de interceptação com apenas os canhões internos, e vez em quando, e se muito, dois AIM-9 nas pontas das asas e o indefectível tanque ventral.
Os Mirage III usavam o seu canhão primariamente em missões de interceptação, e também vez em quando dois Matra Magic R550 e um R530 no pilone central e dois tanques subalares sob as asas; isto até o começo dos anos 1990, quando receberam algumas atualizações, e parece que ficou apenas no canhão e os Phython III recém adquiridos à Israel. Os Mirage 2000 da mesma forma faziam interceptação apenas com os canhões, já que os mísseis dele também eram algo já muito ultrapassado e não valia a pena colocar eles para usar operacionalmente. Levavam sempre um tanque ventral neste tipo de missão.
Os F-5M seguiram a mesma direção e substituíram os AIM-9 em primeiro lugar pelos Phython III e depois pelo Phython IV, e pelo que sei, pelo não provado e nem visto o Phython V. Junto a eles também utilizam dois mísseis WBR Derby ou I-Derby, não lembro exatamente, nos pilotes externos de cada asa. Mas esta configuração - salvo melhor juízo - deixa os Mike por incrível que pareça muito pesados para missões de interceptação.
No caso dos Gripen E/F, conforme os números apontados, eles conseguem fazer mais e melhor em termos de raio de ação em missões de interceptação, mesmo sem os tanques subalares, que todos os caças anteriores da FAB. Como a FAB já tem uma tradição estabelecida de usar os tanques subalares em seus caças, é provável que neste primeiro momento, como eles ainda estão sendo introduzidos operacionalmente, a configuração definitiva para os vários tipos de missão que ele desempenhará ainda será definido mais para frente. No momento a FAB está testando tudo o que foi prometido pela SAAB em termos de desempenho e operacionalidade do F-39. Uma vez provadas as qualidades, e capacidades, do caça, passa-se adiante a definir qual a melhor forma de tirar tudo o que ele pode oferecer. Mas isso é coisa para depois de 2026 penso eu.
Nossos Gripen em ar-ar iriam no caso ideal com 5 meteros e 2 Iris-T. Mas conforme o Túlio comentou e devido a nossa falta de meteor eles iriam com 2 meteor e 2 Iris-t.
O combate BVR pede muitas vezes um tiro tático de abate indireto. Ou seja a aeronave lança 1 míssil BVR para obrigar o oponente a sair da fase ofensiva para a defensiva. Esse míssil em geral não irá abater ninguém mas permitir que o avião melhore sua condição tática para uma nova salva. Esse era um dos grandes problemas do F5m na arena moderna e fiquei bem feliz com a capacidade do Gripen E que é semelhante aos seus primos mais pesados (eurocanards).