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Poti escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 12:07 pm

FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 12:52 am Para um caça do tamanho do Gripen E está mais do que de bom tamanho. Será uma ótima defesa de ponto.
E se precisar, tem Revo e tanque de combustível a vontade. É só escolher.
Ao menos na FAB a tendência é estes caças sempre operarem com um tanque central atrelado o tempo todo.
Mas vamos ver primeiro como ele se comporta em terras Brasílis

É altamente provável que os Gripen E equipado para combate decole sem o tanque central, já que ocuparia ponto de 3 METEOR ou sendo ponto apto a levar mais carga.
Fora isso o E leva 2 tanques de 1700L no ponto interno das asas.

A práxis da FAB antes da modernização dos F-5E/F era utilizar os caças em tarefas de interceptação com apenas os canhões internos, e vez em quando, e se muito, dois AIM-9 nas pontas das asas e o indefectível tanque ventral.
Os Mirage III usavam o seu canhão primariamente em missões de interceptação, e também vez em quando dois Matra Magic R550 e um R530 no pilone central e dois tanques subalares sob as asas; isto até o começo dos anos 1990, quando receberam algumas atualizações, e parece que ficou apenas no canhão e os Phython III recém adquiridos à Israel. Os Mirage 2000 da mesma forma faziam interceptação apenas com os canhões, já que os mísseis dele também eram algo já muito ultrapassado e não valia a pena colocar eles para usar operacionalmente. Levavam sempre um tanque ventral neste tipo de missão.
Os F-5M seguiram a mesma direção e substituíram os AIM-9 em primeiro lugar pelos Phython III e depois pelo Phython IV, e pelo que sei, pelo não provado e nem visto o Phython V. Junto a eles também utilizam dois mísseis WBR Derby ou I-Derby, não lembro exatamente, nos pilotes externos de cada asa. Mas esta configuração - salvo melhor juízo - deixa os Mike por incrível que pareça muito pesados para missões de interceptação.
No caso dos Gripen E/F, conforme os números apontados, eles conseguem fazer mais e melhor em termos de raio de ação em missões de interceptação, mesmo sem os tanques subalares, que todos os caças anteriores da FAB. Como a FAB já tem uma tradição estabelecida de usar os tanques subalares em seus caças, é provável que neste primeiro momento, como eles ainda estão sendo introduzidos operacionalmente, a configuração definitiva para os vários tipos de missão que ele desempenhará ainda será definido mais para frente. No momento a FAB está testando tudo o que foi prometido pela SAAB em termos de desempenho e operacionalidade do F-39. Uma vez provadas as qualidades, e capacidades, do caça, passa-se adiante a definir qual a melhor forma de tirar tudo o que ele pode oferecer. Mas isso é coisa para depois de 2026 penso eu.

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:25 pm As 490MN foi de CAP mas houve uma falha de não informarem o tempo "on station". Mas o raio de combate é substancial (810MN).

Creio que o combat range descrito ali é referente a alcance e não raio de ação, Manuel.
Então o alcance dele em missões de combate (ar-ar?, ar-sup? ar-mar?) é de 810mn ou cerca de 1500 kms.
No caso, o raio de ação seria metade disto aí, ou seja, por volta de 750kms. O que já é muita coisa para um caça usando, salvo engano, apenas o combustível interno.
Para o F-39, que é considerado um caça leve, é muita coisa. Tão bom quanto, ou até melhor que o F-16 que é o modelo de referência nesta classe, mesmo ele não sendo mais na prática considerado um modelo leve, pelo contrário até.
Se a SAAB deixou em aberto alguma informação sob estes mesmos valores com o uso de tanques subalares seria bom vermos aqui, já que os modelos utilizados no E/F são ou serão diferentes dos anteriores.
Como será que ficaria o alcance dele em diferentes configurações de tanques subalares?
Até onde posso perceber, ele pode levar 2 tanques nos cabides internos das asas, 1 no cabide ventral, ou até 3 tanques nos cabides ventrais da fuselagem, obviamente de menor tamanho.
De qualquer forma, as opções de uso são variadas e muitas de acordo com as necessidades de emprego de cada tipo de missão. Algo que nós não tínhamos até bem recentemente.
Bom para nós.

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:16 am

Manuel, sabes dizer se a FAB chegou a comprar ou ao menos tem interesse nestes pods com as SBD e similares?
Até no ST estes pods fariam um tremendo sucesso.

FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:38 pm

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:25 pm As 490MN foi de CAP mas houve uma falha de não informarem o tempo "on station". Mas o raio de combate é substancial (810MN).

Creio que o combat range descrito ali é referente a alcance e não raio de ação, Manuel.
Então o alcance dele em missões de combate (ar-ar?, ar-sup? ar-mar?) é de 810mn ou cerca de 1500 kms.
No caso, o raio de ação seria metade disto aí, ou seja, por volta de 750kms. O que já é muita coisa para um caça usando, salvo engano, apenas o combustível interno.
Para o F-39, que é considerado um caça leve, é muita coisa. Tão bom quanto, ou até melhor que o F-16 que é o modelo de referência nesta classe, mesmo ele não sendo mais na prática considerado um modelo leve, pelo contrário até.
Se a SAAB deixou em aberto alguma informação sob estes mesmos valores com o uso de tanques subalares seria bom vermos aqui, já que os modelos utilizados no E/F são ou serão diferentes dos anteriores.
Como será que ficaria o alcance dele em diferentes configurações de tanques subalares?
Até onde posso perceber, ele pode levar 2 tanques nos cabides internos das asas, 1 no cabide ventral, ou até 3 tanques nos cabides ventrais da fuselagem, obviamente de menor tamanho.
De qualquer forma, as opções de uso são variadas e muitas de acordo com as necessidades de emprego de cada tipo de missão. Algo que nós não tínhamos até bem recentemente.
Bom para nós.

Carvalho eu suponho que seja o raio de combate, porque quando ele ainda não existia a SAAB dava como 800 MN:

FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:49 pm

Manuel, sabes dizer se a FAB chegou a comprar ou ao menos tem interesse nestes pods com as SBD e similares?
Até no ST estes pods fariam um tremendo sucesso.

Sim, a FAB comprou as Spice Girls 250, que é uma SDB made in Judá (e também comprou as Spice 1000),dentro daquele pacote financiado. O financiamento do armamento foi aprovado em 2015 pela CRE.

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 11:03 pm

FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:49 pm Manuel, sabes dizer se a FAB chegou a comprar ou ao menos tem interesse nestes pods com as SBD e similares?
Até no ST estes pods fariam um tremendo sucesso.

Sim, a FAB comprou as Spice Girls 250, que é uma SDB made in Judá (e também comprou as Spice 1000),dentro daquele pacote financiado. O financiamento do armamento foi aprovado em 2015 pela CRE.

No caso destes pods que podem levar até 4 bombas a FAB também comprou ou ficamos só nas Spice 250. E no caso, esta bomba israelense e outras do mesmo nível nacional poderia utilizar tal pod?

Eles na verdade são cabides ou racks/adapters (em inglês). A FAB sempre usou os duplos nos AMX (BRU-69). É provável que tenha comprado também. Eles são simples. Sem eles é pouca bomba para muito espaço tomado.

Excelente. Se podem levar as Spice 250 também podem levar outras coisas que a FAB possui por aqui no mesmo nível, como as MK 81.
Aliás, até hoje eu não entendo o porquê dos israelenses não terem adaptado o kit da Spice nas onipresentes MK 82.
Tomara os kit de guiagem inteligente que estão sendo desenvolvidos aqui também possam ser futuramente adaptados as nossas bombas "burras" de 120 kgs.
Eu também nunca entendi o porquê dos A-1 nunca operarem com os cabides triplos das Mk 82. Ao menos no central e nos dois internos das asas havia, em tese, condições de adaptar eles. Mas ficamos só nos duplos, que já era uma puta novidade, e um avanço enorme para a época.

FCarvalho escreveu: ↑Seg Dez 13, 2021 12:25 am E no caso, esta bomba israelense e outras do mesmo nível nacional poderia utilizar tal pod?

O rack BRU-61 pode transportar SDBs GBU-39, GBU-53 que são de tamanho e pesos semelhantes. Todas as variantes das Spears utilizam o mesmo adaptador (para 3 ou 4 bombas) que são os adaptadores para o míssil anticarro Brimstone. Mas podem também serem transportadas pelo BRU-61.

O rack da Diehl, que é o utilizado para as Spice 250, pode transportar as outras SDB (GBU-39 e GBU-53).

knigh7 escreveu: ↑Seg Dez 13, 2021 12:55 am

FCarvalho escreveu: ↑Seg Dez 13, 2021 12:25 am E no caso, esta bomba israelense e outras do mesmo nível nacional poderia utilizar tal pod?

O rack BRU-61 pode transportar SDBs GBU-39, GBU-53 que são de tamanho e pesos semelhantes. Todas as variantes das Spears utilizam o mesmo adaptador (para 3 ou 4 bombas) que são os adaptadores para o míssil anticarro Brimstone. Mas podem também serem transportadas pelo BRU-61.
O rack da Diehl, que é o utilizado para as Spice 250, pode transportar as outras SDB (GBU-39 e GBU-53).

Creio que no futuro a médio e longo prazo não seja difícil para a BID desenvolver versões nacionais da Spice 250, e porque não dizer, das GBU-39/53. É o caso da FAB investir para que a indústria corra atrás.
No caso dos Brimstome e do Spear, lastimo que não tenhamos comprado estes modelos. Mas presumo também que é mais uma oportunidade de desenvolvermos novos produtos. Acho todos estes modelos citos mais do que adequados para uso no ST.

na foto abaixo, além de mostrar que o rack da Diehl forma um conjunto harmônico com as Spice 250, há também os dados oficiais de desempenho da bomba:
[/url]

FCarvalho escreveu: ↑Seg Dez 13, 2021 1:23 am

knigh7 escreveu: ↑Seg Dez 13, 2021 12:55 am
O rack BRU-61 pode transportar SDBs GBU-39, GBU-53 que são de tamanho e pesos semelhantes. Todas as variantes das Spears utilizam o mesmo adaptador (para 3 ou 4 bombas) que são os adaptadores para o míssil anticarro Brimstone. Mas podem também serem transportadas pelo BRU-61.
O rack da Diehl, que é o utilizado para as Spice 250, pode transportar as outras SDB (GBU-39 e GBU-53).

Creio que no futuro a médio e longo prazo não seja difícil para a BID desenvolver versões nacionais da Spice 250, e porque não dizer, das GBU-39/53. É o caso da FAB investir para que a indústria corra atrás.
No caso dos Brimstome e do Spear, lastimo que não tenhamos comprado estes modelos. Mas presumo também que é mais uma oportunidade de desenvolvermos novos produtos. Acho todos estes modelos citos mais do que adequados para uso no ST.

As Spice pode realizar a maioria das atividades da Brimstone. Funciona como anticarro, mas não tem guiagem EM. Já a Spear-EW é de guiagem EM e é utilizada para SEAD. Essa é uma classe de bombas impulsionadas por um turbojet com aletas. A EW tem alcance de 140km.
Precisaríamos apenas comprar a Spear EW tendo a Spice 250.

Interessante. Este cabide poderia ser utilizado também para transportar as BAPI da força aérea em ataques contra pistas. Mas não sei que fim levou este projeto.
Outra coisa. O que aconteceu com as SMKB Acauã? Quando parecia que o projeto iria deslanchar, simplesmente desapareceu tão rápido quanto apareceu.



Eu gosto da ideia dos ST na função anti tanque já que não temos nada por aqui que faça o serviço em termos de helos de ataque. E ainda quando tivermos, não deixa de ser um plus a mais, já que dificilmente termos quantidades expressivas destes modelos por aqui.

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 11:03 pm

FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 12, 2021 10:49 pm

Manuel, sabes dizer se a FAB chegou a comprar ou ao menos tem interesse nestes pods com as SBD e similares?
Até no ST estes pods fariam um tremendo sucesso.

Sim, a FAB comprou as Spice Girls 250, que é uma SDB made in Judá (e também comprou as Spice 1000),dentro daquele pacote financiado. O financiamento do armamento foi aprovado em 2015 pela CRE.

O nome é Spice Girls, mesmo?



Deve ser uma bomba de confetes...


Abraços,

Wesley

Não, foi zoeira minha. Se colocassem Spice Girls seria como pintar um caça de rosa ou arco-íris e mandá-lo para uma exposição.

Se bem que o Partido Democrata pode ter essa ideia...