EDUCAÇÃO
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Re: EDUCAÇÃO
“Aqui eu posso até ir no shopping a pé com as minhas amigas”
Fogem da insegurança endémica, os brasileiros que estão a chegar numa torrente ininterrupta às escolas portuguesas: o PÚBLICO contou 1017 alunos brasileiros, num total de 22 agrupamentos. E continuam a chegar, segundo os directores das escolas.
“A professora de Matemática fala muito rápido. Parece que está fazendo um rap. Não entendo nada do que ela fala.” Acabadinha de chegar a Portugal, vinda de S. Paulo, no Brasil, Michele abre o livro dos seus 11 anos, para explicar como veio parar a esta escola, a Dr. Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, onde se contam já 78 alunos brasileiros. “Quando aterrei, junto com meus pais e a minha irmã, fiquei congelando dentro do táxi. Não entendia nada do que o moço falava.”
Tomando este agrupamento como amostra, os estudantes brasileiros vieram – e continuam a chegar - de todos os cantos do Brasil: numa ronda por 22 agrupamentos e escolas de todo o país, o representante dos directores das escolas, Filinto Lima, contou 1017 alunos brasileiros, a maioria dos quais recém-chegados. No Agrupamento de Escolas de Ferreira de Castro, em Mem-Martins, Sintra, há 186 alunos brasileiros. São 8% do total de alunos e já quase metade (48%) dos alunos estrangeiros matriculados nas cinco escolas do agrupamento. O director, António Castel Branco, diz que “é rara” a semana em que não chegam novos alunos vindos do Brasil. “Muitos entram com visto de turista. É óbvio que as crianças não têm culpa disso e nós acolhemo-las – não a todas, porque a escola está sobrelotada – mas, muitas vezes isso levanta-nos problemas, nomeadamente com a atribuição dos manuais escolares, porque não têm sequer número de contribuinte”, aponta.
“No Brasil, o ano escolar termina em Dezembro e eles chegam-nos em Janeiro, Fevereiro, Março. Quando assim é, e porque a preparação com que chegam é muito diferente da das nossas escolas, recomendamos aos pais que recuem um ano lectivo. Mas isto não é ‘chapa cinco’: há alunos que chegam muito bem preparados, sobretudo quando andaram em colégios privados no Brasil”, caracteriza o professor, para acrescentar que, apesar de a língua ser a mesma, a barreira linguística mantém-se: “Alguns vêm de zonas onde o português está muito mal dominado. Aí, apesar de a lei não o prever, sugerimos que frequentem as aulas de Português Língua Não-Materna.”
Cerca de 20 quilómetros mais abaixo no mapa, em Cascais, o director do Agrupamento de Escolas de Carcavelos, Adelino Calado, confirma os constrangimentos na integração inicial. “Mesmo no 1.º ciclo, a décalage em termos de preparação académica é notória. E, sobretudo os que vêm do Norte do Brasil, às vezes não conseguem perceber frases inteiras porque os sons são diferentes. Na maior parte dos casos, pedimos autorização dos pais para que eles recuem um ano”, descreve, para garantir que, ao fim de algum tempo, “estes alunos estão totalmente integrados”.
Estrato socioeconómico mais favorecido
Num retrato a la minuta deste novo contingente de alunos, e baseando-se apenas nas impressões que resultam das entrevistas com os pais, Adelino Calado arrisca dizer que “os brasileiros que neste momento estão a chegar são de um estrato socioeconómico alto, ao contrário do que se via há uns anos”. E “a maioria”, acrescenta, “aponta as questões da segurança como motivo para ter vindo”. “Aqui podem sair à rua e andar à vontade, o que para eles é uma maravilha”, confirma António Castel Branco.
Voltando a subir no mapa, de regresso à biblioteca da escola preparatória Dr. Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, Giovana, 14 anos e a frequentar o 7.º de escolaridade, depois de ter deixado o Rio de Janeiro, em Julho, aponta também a insegurança como gatilho para a mudança transatlântica de morada. “Lá não podia sair sozinha porque tinha o perigo de ser assaltada. Então, quando eu voltava sozinha da educação física, que acabava muito tarde para a minha mãe poder ir me buscar, ela ficava me ligando de cinco em cinco minutos: ‘Já chegou em casa? Quando chegar me avisa!’. Aqui, posso vir p’rá escola sozinha. São dez ou quinze minutos de autocarro”.
Tanto como a necessidade de fugir ao risco de um assalto em cada esquina, a procura de um ensino com mais qualidade também terá pesado na decisão de emigrar. “A escola pública brasileira parece estar nas ruas da amargura”, tinha aventado ao telefone Filinto Lima, director do agrupamento. Agora, sentada numa mesa redonda com nove alunos brasileiros, Letícia, 15 anos e a mais velha de três irmãs chegadas de Fortaleza, confirma-lhe as impressões. “Lá as aulas são bem mais focadas nos Enem [exames aplicados pelas universidades para seleccionar os alunos]. Então, você estuda para passar na prova, mais do que para aprender. Aqui as pessoas estão mais preocupadas com o conhecimento mesmo”, explica Letícia.
...
https://www.publico.pt/2019/01/19/socie ... as-1858514
Fogem da insegurança endémica, os brasileiros que estão a chegar numa torrente ininterrupta às escolas portuguesas: o PÚBLICO contou 1017 alunos brasileiros, num total de 22 agrupamentos. E continuam a chegar, segundo os directores das escolas.
“A professora de Matemática fala muito rápido. Parece que está fazendo um rap. Não entendo nada do que ela fala.” Acabadinha de chegar a Portugal, vinda de S. Paulo, no Brasil, Michele abre o livro dos seus 11 anos, para explicar como veio parar a esta escola, a Dr. Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, onde se contam já 78 alunos brasileiros. “Quando aterrei, junto com meus pais e a minha irmã, fiquei congelando dentro do táxi. Não entendia nada do que o moço falava.”
Tomando este agrupamento como amostra, os estudantes brasileiros vieram – e continuam a chegar - de todos os cantos do Brasil: numa ronda por 22 agrupamentos e escolas de todo o país, o representante dos directores das escolas, Filinto Lima, contou 1017 alunos brasileiros, a maioria dos quais recém-chegados. No Agrupamento de Escolas de Ferreira de Castro, em Mem-Martins, Sintra, há 186 alunos brasileiros. São 8% do total de alunos e já quase metade (48%) dos alunos estrangeiros matriculados nas cinco escolas do agrupamento. O director, António Castel Branco, diz que “é rara” a semana em que não chegam novos alunos vindos do Brasil. “Muitos entram com visto de turista. É óbvio que as crianças não têm culpa disso e nós acolhemo-las – não a todas, porque a escola está sobrelotada – mas, muitas vezes isso levanta-nos problemas, nomeadamente com a atribuição dos manuais escolares, porque não têm sequer número de contribuinte”, aponta.
“No Brasil, o ano escolar termina em Dezembro e eles chegam-nos em Janeiro, Fevereiro, Março. Quando assim é, e porque a preparação com que chegam é muito diferente da das nossas escolas, recomendamos aos pais que recuem um ano lectivo. Mas isto não é ‘chapa cinco’: há alunos que chegam muito bem preparados, sobretudo quando andaram em colégios privados no Brasil”, caracteriza o professor, para acrescentar que, apesar de a língua ser a mesma, a barreira linguística mantém-se: “Alguns vêm de zonas onde o português está muito mal dominado. Aí, apesar de a lei não o prever, sugerimos que frequentem as aulas de Português Língua Não-Materna.”
Cerca de 20 quilómetros mais abaixo no mapa, em Cascais, o director do Agrupamento de Escolas de Carcavelos, Adelino Calado, confirma os constrangimentos na integração inicial. “Mesmo no 1.º ciclo, a décalage em termos de preparação académica é notória. E, sobretudo os que vêm do Norte do Brasil, às vezes não conseguem perceber frases inteiras porque os sons são diferentes. Na maior parte dos casos, pedimos autorização dos pais para que eles recuem um ano”, descreve, para garantir que, ao fim de algum tempo, “estes alunos estão totalmente integrados”.
Estrato socioeconómico mais favorecido
Num retrato a la minuta deste novo contingente de alunos, e baseando-se apenas nas impressões que resultam das entrevistas com os pais, Adelino Calado arrisca dizer que “os brasileiros que neste momento estão a chegar são de um estrato socioeconómico alto, ao contrário do que se via há uns anos”. E “a maioria”, acrescenta, “aponta as questões da segurança como motivo para ter vindo”. “Aqui podem sair à rua e andar à vontade, o que para eles é uma maravilha”, confirma António Castel Branco.
Voltando a subir no mapa, de regresso à biblioteca da escola preparatória Dr. Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, Giovana, 14 anos e a frequentar o 7.º de escolaridade, depois de ter deixado o Rio de Janeiro, em Julho, aponta também a insegurança como gatilho para a mudança transatlântica de morada. “Lá não podia sair sozinha porque tinha o perigo de ser assaltada. Então, quando eu voltava sozinha da educação física, que acabava muito tarde para a minha mãe poder ir me buscar, ela ficava me ligando de cinco em cinco minutos: ‘Já chegou em casa? Quando chegar me avisa!’. Aqui, posso vir p’rá escola sozinha. São dez ou quinze minutos de autocarro”.
Tanto como a necessidade de fugir ao risco de um assalto em cada esquina, a procura de um ensino com mais qualidade também terá pesado na decisão de emigrar. “A escola pública brasileira parece estar nas ruas da amargura”, tinha aventado ao telefone Filinto Lima, director do agrupamento. Agora, sentada numa mesa redonda com nove alunos brasileiros, Letícia, 15 anos e a mais velha de três irmãs chegadas de Fortaleza, confirma-lhe as impressões. “Lá as aulas são bem mais focadas nos Enem [exames aplicados pelas universidades para seleccionar os alunos]. Então, você estuda para passar na prova, mais do que para aprender. Aqui as pessoas estão mais preocupadas com o conhecimento mesmo”, explica Letícia.
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- Túlio
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Re: EDUCAÇÃO
Ué, que eu saiba o Anselmo Góis tacou mesmo uma baita fake news, embora nem tenha saído da "moda" atual, que é atribuir a culpa do que de ruim acontecer ao governo que elegemos e assumiu em 01/01, não importa que tenha acontecido ou sido "semeado" antes (como Brumadinho) ou mesmo por governos estaduais "de esquerda", como a tragédia do Ceará (quando mais de 1/3 da Polícia foi posta em férias ao mesmo tempo em que era anunciada a transferência de líderes das facções para PenFeds e a criminalidade, ao invés de se limitar a fazer o de sempre, descambou para o TERRORISMO, em represália: nem se imaginaria isso, né? ).
Grande mídia e artistas, estes motivados não apenas pelo redirecionamento da Rouanet para seus fins originais mas pela "caçada" a quem já tinha dinheiro e saiu pegando mais para ficar mais rico ainda e agora vai ter que devolver, e aqueles pelo tombo nos fundos estatais para publicidade, amplificado pela tunda que estão levando das redes sociais, se unem à POLITICALHA tradicional que foi a TERCEIRA grande perdedora em fins de outubro. Todos têm sólida$ razõe$ para querer de volta aquilo que nós, Eleitores e PAGADORES DE IMPOSTOS, mandamos pro escambau.
Grande mídia e artistas, estes motivados não apenas pelo redirecionamento da Rouanet para seus fins originais mas pela "caçada" a quem já tinha dinheiro e saiu pegando mais para ficar mais rico ainda e agora vai ter que devolver, e aqueles pelo tombo nos fundos estatais para publicidade, amplificado pela tunda que estão levando das redes sociais, se unem à POLITICALHA tradicional que foi a TERCEIRA grande perdedora em fins de outubro. Todos têm sólida$ razõe$ para querer de volta aquilo que nós, Eleitores e PAGADORES DE IMPOSTOS, mandamos pro escambau.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Marcelo Ponciano
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Re: EDUCAÇÃO
Túlio meu véio, sabes que respeito muito vossa opinião, mas você tem certeza que a Famiglia Bolsonaro não faz parte da velha política????? Tem uma história de laranjas por aí, folhas de ponto na ALERJ, motorista no Albert Einstein pagando sabe-se lá como, depósitos suspeitos feitos inexplicavelmente em envelopes em menos de 3 segundos cada um, liminar no STF suspendendo operação, Ministro a tentando afastar investigadores. Está tudo nos jornais, aqueles mesmos que tanto malhavam o PT e serviam de prova irrefutável de presunção de culpabilidade.
Não duvido da intenção do brasileiro em afastar pelo voto a "política tradicional" e até já expressei aqui minha admiração ao currículo dos ministros generais (especialmente o Santos Cruz e aquele Almirante do PROSUB que assumiu o Ministério de Minas e Energia)...mas será que realmente a política tradicional foi afastada? Em menos de 31 dias já não temos provas suficientes de que é a mesma velha política de sempre só que com novos nomes?
Não duvido da intenção do brasileiro em afastar pelo voto a "política tradicional" e até já expressei aqui minha admiração ao currículo dos ministros generais (especialmente o Santos Cruz e aquele Almirante do PROSUB que assumiu o Ministério de Minas e Energia)...mas será que realmente a política tradicional foi afastada? Em menos de 31 dias já não temos provas suficientes de que é a mesma velha política de sempre só que com novos nomes?
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: EDUCAÇÃO
. Ei isto é nota do MEC pelo amor de Deus daqui a pouco você vai dizer que viu Jesus no pé da Goiabeira. KkkkkkkTúlio escreveu: ↑Qui Jan 31, 2019 1:10 pmUé, que eu saiba o Anselmo Góis tacou mesmo uma baita fake news, embora nem tenha saído da "moda" atual, que é atribuir a culpa do que de ruim acontecer ao governo que elegemos e assumiu em 01/01, não importa que tenha acontecido ou sido "semeado" antes (como Brumadinho) ou mesmo por governos estaduais "de esquerda", como a tragédia do Ceará (quando mais de 1/3 da Polícia foi posta em férias ao mesmo tempo em que era anunciada a transferência de líderes das facções para PenFeds e a criminalidade, ao invés de se limitar a fazer o de sempre, descambou para o TERRORISMO, em represália: nem se imaginaria isso, né? ).
Grande mídia e artistas, estes motivados não apenas pelo redirecionamento da Rouanet para seus fins originais mas pela "caçada" a quem já tinha dinheiro e saiu pegando mais para ficar mais rico ainda e agora vai ter que devolver, e aqueles pelo tombo nos fundos estatais para publicidade, amplificado pela tunda que estão levando das redes sociais, se unem à POLITICALHA tradicional que foi a TERCEIRA grande perdedora em fins de outubro. Todos têm sólida$ razõe$ para querer de volta aquilo que nós, Eleitores e PAGADORES DE IMPOSTOS, mandamos pro escambau.
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Re: EDUCAÇÃO
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Qui Jan 31, 2019 2:08 pm Túlio meu véio, sabes que respeito muito vossa opinião, mas você tem certeza que a Famiglia Bolsonaro não faz parte da velha política????? Tem uma história de laranjas por aí, folhas de ponto na ALERJ, motorista no Albert Einstein pagando sabe-se lá como, depósitos suspeitos feitos inexplicavelmente em envelopes em menos de 3 segundos cada um, liminar no STF suspendendo operação, Ministro a tentando afastar investigadores. Está tudo nos jornais, aqueles mesmos que tanto malhavam o PT e serviam de prova irrefutável de presunção de culpabilidade.
Não duvido da intenção do brasileiro em afastar pelo voto a "política tradicional" e até já expressei aqui minha admiração ao currículo dos ministros generais (especialmente o Santos Cruz e aquele Almirante do PROSUB que assumiu o Ministério de Minas e Energia)...mas será que realmente a política tradicional foi afastada? Em menos de 31 dias já não temos provas suficientes de que é a mesma velha política de sempre só que com novos nomes?
Cupincha, já vemos falha de raciocínio ao dares apenas um mês para aparecer serviço, quando o mínimo - pra mim é coisa de ianque - seriam 100 dias (prefiro seis meses a um ano, e é a régua pela qual meço TODOS os governos); de resto, nem vou me dar ao trabalho de fazer comparações, pois me mostraria na defensiva, o que não estou. E isso porque não votei para canonizar um santo mas para eleger um Presidente, um homem que erra e acerta igual a mim.
Claro, tenho interagido com quem pensa diferente, extremistas para quem se eu disser que o Bolsonaro pode ter errado nisso (tipo parar com as LIVES) só falta me pularem na garganta, ou outros que se eu disser que votei duas vezes no Bolsonaro e votaria outras vinte me chamam imediatamente de FAXIXTX, MIXÓXINX, HXMXFÓBICX & sandices afins. Só que é tudo MINORIA e para isso eu tenho resposta: nem dou bola! Minoria pra mim que se conforme, como eu tive que fazer quando fui. Perderam, é se acomodar ou ficar de mimimi pelos cantinhos, na mesma irrelevância.
Se tem crime, tem justiça. Claro, é dessa que eu tenho medo, basta ver o cumpanhêro Vé Diffeu, condenado a trocentos anos de cadeia e por aí, na vida mansa, do mesmo modo que o Cheirésio, Serrote & caterva. Assim, mesmo supondo que o Flávio ou seja lá quem for tenha(m) mesmo cometido algum delito, vejo a mesma chance de se safar, e pelas mesmas razões. Não vai ser em UM mandato que 500 anos de podridão serão asseptizados...
Mas não vou querer levar MAIS UM tópico para o trancamento, o tema aqui é Educação e respondi apenas a um post referente a comprovada fake news sobre o MEC. Talvez nem devesse ter comentado mas aí estaria pagando pau pra "IXQUIÊRRRRDA" e isso eu não faço: PERDERAM, vivam com isso!
Claro, tenho interagido com quem pensa diferente, extremistas para quem se eu disser que o Bolsonaro pode ter errado nisso (tipo parar com as LIVES) só falta me pularem na garganta, ou outros que se eu disser que votei duas vezes no Bolsonaro e votaria outras vinte me chamam imediatamente de FAXIXTX, MIXÓXINX, HXMXFÓBICX & sandices afins. Só que é tudo MINORIA e para isso eu tenho resposta: nem dou bola! Minoria pra mim que se conforme, como eu tive que fazer quando fui. Perderam, é se acomodar ou ficar de mimimi pelos cantinhos, na mesma irrelevância.
Se tem crime, tem justiça. Claro, é dessa que eu tenho medo, basta ver o cumpanhêro Vé Diffeu, condenado a trocentos anos de cadeia e por aí, na vida mansa, do mesmo modo que o Cheirésio, Serrote & caterva. Assim, mesmo supondo que o Flávio ou seja lá quem for tenha(m) mesmo cometido algum delito, vejo a mesma chance de se safar, e pelas mesmas razões. Não vai ser em UM mandato que 500 anos de podridão serão asseptizados...
Mas não vou querer levar MAIS UM tópico para o trancamento, o tema aqui é Educação e respondi apenas a um post referente a comprovada fake news sobre o MEC. Talvez nem devesse ter comentado mas aí estaria pagando pau pra "IXQUIÊRRRRDA" e isso eu não faço: PERDERAM, vivam com isso!
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Re: EDUCAÇÃO
Só o fato de em UM MÊS de governo, já terem apresentado um proposta concreta para a reforma da previdência já torna esse governo diferente e melhor que tudo o que já passou até hoje na presidência.
O problema agora é a oposição que nunca fez nada parecido mesmo com 20 anos de governos de esquerda, agora querer atrapalhar só pra ver o "circo pegar fogo."
O problema agora é a oposição que nunca fez nada parecido mesmo com 20 anos de governos de esquerda, agora querer atrapalhar só pra ver o "circo pegar fogo."
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: EDUCAÇÃO
Fechem o mec, fechem as escolas tb.
Home Schooling pra todo mundo e que vença quem tem $$$ pra contratar professores
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- Bourne
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Re: EDUCAÇÃO
Se a doutrinação ideológica comunista fosse o maior problema das universidades estaria tudo bem.
E não falta de estrutura, carreira de cientista e baixa multidisciplinariedade. A burocracia faz de tudo para não captar dinheiro no setor privado, evitar competição por verbas públicas e remuneração por desempenho, centralizar recursos e evitar que as universidades tenham de fato autonomia. Além dos currículos engessados, velhinhos improdutivos que entraram lá sabes-se lá como, tratar alunos de universidade como crianças entre outras, não dar um nivelamento base para curso e para vida intelectual. Nesse parte que está a baixa qualidade das pesquisas, como as universidades não sabem fazer dinheiro e nem reter bons quadros.
E os velhinhos ficariam chocados se descobrissem que muitos entram na universidade como "esquerda hormonal" e saem como "liberais de todos os tipos" inclusive na versão bobona. inclusive nos cursos de humanas e filosofia que está crescendo tanto quando no pré-1964. O tal marxismo é ignorado. Se muito acha esquerda socialista norte-americana que é liberal e favorável ao mercado que não deixa de fazer parte de um tipo de liberal ocidental (livre mercado, lacrações, ampliação do mercado consumidor, etc...). Só não percebem porque acham que todo mundo que lê livro e constrói argumento é considerado comunista.
E não falta de estrutura, carreira de cientista e baixa multidisciplinariedade. A burocracia faz de tudo para não captar dinheiro no setor privado, evitar competição por verbas públicas e remuneração por desempenho, centralizar recursos e evitar que as universidades tenham de fato autonomia. Além dos currículos engessados, velhinhos improdutivos que entraram lá sabes-se lá como, tratar alunos de universidade como crianças entre outras, não dar um nivelamento base para curso e para vida intelectual. Nesse parte que está a baixa qualidade das pesquisas, como as universidades não sabem fazer dinheiro e nem reter bons quadros.
E os velhinhos ficariam chocados se descobrissem que muitos entram na universidade como "esquerda hormonal" e saem como "liberais de todos os tipos" inclusive na versão bobona. inclusive nos cursos de humanas e filosofia que está crescendo tanto quando no pré-1964. O tal marxismo é ignorado. Se muito acha esquerda socialista norte-americana que é liberal e favorável ao mercado que não deixa de fazer parte de um tipo de liberal ocidental (livre mercado, lacrações, ampliação do mercado consumidor, etc...). Só não percebem porque acham que todo mundo que lê livro e constrói argumento é considerado comunista.
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Re: EDUCAÇÃO
Falando em pesquisa e recursos tem a própria administração da universidade que é falha. Por exemplo tem laboratórios de departamentos que são mistos em humanas e físicas, mas as verbas têm que ser divididas igualitariamente, assim os que fazem análises e por isso consomem equipamentos, reagentes, vidrarias recebem o mesmo que os de humanas que, basicamente, fazem serviços só de gabinete.Bourne escreveu: ↑Sáb Mar 23, 2019 4:41 pm Se a doutrinação ideológica comunista fosse o maior problema das universidades estaria tudo bem.
E não falta de estrutura, carreira de cientista e baixa multidisciplinariedade. A burocracia faz de tudo para não captar dinheiro no setor privado, evitar competição por verbas públicas e remuneração por desempenho, centralizar recursos e evitar que as universidades tenham de fato autonomia. Além dos currículos engessados, velhinhos improdutivos que entraram lá sabes-se lá como, tratar alunos de universidade como crianças entre outras, não dar um nivelamento base para curso e para vida intelectual. Nesse parte que está a baixa qualidade das pesquisas, como as universidades não sabem fazer dinheiro e nem reter bons quadros.
...
Resultado, a verba é insuficiente para os primeiros enquanto que para os segundos muitas vezes sobra, sendo então utilizada em viagens para participar ou mesmo organizar congressos, simpósios e etc.
Assim acabam tendo melhores avaliações das agências de fomento a pesquisa enquanto que os segundos acabam tendo menor visibilidade e são cobrados por isso.
Sds.
- Túlio
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Re: EDUCAÇÃO
Senhores, algumas considerações:
Nessa questão de verbas para pesquisas eu creio que se encontra A RAIZ dos problemas tecnológicos do Brasil: é tudo CENTRALIZADO, multidões disputando um valor fixo e discricionário com compromisso direto para com quem financia, ou seja, o Estado, direta ou indiretamente. Como já disse antes, este sistema é essencialmente SOCIALISTA! Ou está nas buenas com o Leviatã e dança/toca pela partitura dele ou já era. Blockchain, Crowdfunding & quetales passam ao largo...
Alguém já parou para pensar para que serve o Ministério da Educação, máquina gigantesca, superinchada em pessoal e hiperdispendiosa em instalações e custos operacionais, além de aparelhadíssima? Qual a vantagem de centralizar e, através disso, uniformizar o modo como se ensina no RS e no AC ou MA, p ex? A meu ver poderia ser uma Secretaria BEM menor com a finalidade de apenas equalizar o que é feito nos Estados ou, preferencialmente, nas Prefeituras, de modo a manter um mínimo de identidade cultural. Porque, num País povoado por SOCIALISTAS-RAIZ (me refiro a pessoas que querem que o Estado as acompanhe da concepção ao funeral, dando-lhes tudo de graça e não importa o quanto tenham que pagar para isso , ao contrário do que referiu o nosso véio cumpanhêro @Bourne, tipo um sujeito barbudo com um Kalashnikov berrando "Y VIVA LA REVOLUCIÓN, MUERTE A LOS CAPITALISTAS, NO PASARÁN), tem que ter ensino "grátis"...
Por que será que estamos lá nas rabeiras do ensino mundial? Os governos do PT, gostemos deles ou não, botaram dinheiro grosso para ver se revertiam isso mas...
PS.: eu teria muito mais a dizer mas o post ia ficar excessivamente longo.
Nessa questão de verbas para pesquisas eu creio que se encontra A RAIZ dos problemas tecnológicos do Brasil: é tudo CENTRALIZADO, multidões disputando um valor fixo e discricionário com compromisso direto para com quem financia, ou seja, o Estado, direta ou indiretamente. Como já disse antes, este sistema é essencialmente SOCIALISTA! Ou está nas buenas com o Leviatã e dança/toca pela partitura dele ou já era. Blockchain, Crowdfunding & quetales passam ao largo...
Alguém já parou para pensar para que serve o Ministério da Educação, máquina gigantesca, superinchada em pessoal e hiperdispendiosa em instalações e custos operacionais, além de aparelhadíssima? Qual a vantagem de centralizar e, através disso, uniformizar o modo como se ensina no RS e no AC ou MA, p ex? A meu ver poderia ser uma Secretaria BEM menor com a finalidade de apenas equalizar o que é feito nos Estados ou, preferencialmente, nas Prefeituras, de modo a manter um mínimo de identidade cultural. Porque, num País povoado por SOCIALISTAS-RAIZ (me refiro a pessoas que querem que o Estado as acompanhe da concepção ao funeral, dando-lhes tudo de graça e não importa o quanto tenham que pagar para isso , ao contrário do que referiu o nosso véio cumpanhêro @Bourne, tipo um sujeito barbudo com um Kalashnikov berrando "Y VIVA LA REVOLUCIÓN, MUERTE A LOS CAPITALISTAS, NO PASARÁN), tem que ter ensino "grátis"...
Por que será que estamos lá nas rabeiras do ensino mundial? Os governos do PT, gostemos deles ou não, botaram dinheiro grosso para ver se revertiam isso mas...
PS.: eu teria muito mais a dizer mas o post ia ficar excessivamente longo.
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