TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

O limite para a encomenda de um segundo lote é 2024/2025. Caso contrário não tem o que fazer. A linha vai parar em 2026.

[faterra]

Uma dúvida:
O contrato que a FAB assinou (?) para a compra desses caças é para 36 unidades somente, ou para o total de suas necessidades? Desembolçando/confirmando o(s) financiamento(s) à medida que for contratando os lotes?
Caso afirmativo, por que a dúvida que ela, ou todos, têm em fechar o acordo? Se já existe o financiamento confirmado, adquira todos os aparelhos combinados!
Esse dinheiro não depende de saque contra o tesouro, salvo as parcelas do financiamento, que têm uma carência bem dilatada!

[ECorreia]

O contrato assinado é para 36 caças e nada mais. O Comandante da FAB na entrevista publicada no jornal Valor semana passada disse que gostaria que o segundo contrato de aquisição do Gripen fosse assinado ainda na gestão dele, ou seja, até fins de 2022.

[faterra]

Pois é! E qual a dúvida em receber todos os caças contratados e já financiados?

[ECorreia]

Deve ter vindo da área econômica naquela época pois a FAB pretende que o recebimento do(s) novo(s) lote(s) seja contínuo.

[ECorreia]

Ontem foi transmitida pela SAAB o Seminário anual do Gripen.

No próximo mês começarão as campanhas de lançamento do Meteor. No '"E".

Os primeiros Gripens E de série começarão a serem entregues neste ano.

O executivo Jonas Hjelm disse que não há nenhuma negociação oficial com a FAB para um segundo lote embora saiba que a Força Aérea Brasileira necessita adquirir mais caças para substituir os que darão baixa.

Foram questionados sobre o IRST (Skyward): já realizaram muitos testes, em vários cenários e contra muitos alvos. Sabe-se bem as capacidades dele. E os finlandeses o testaram na concorrência. Pelo visto ele já é um projeto maduro.

Mostraram o treinamento no simulador. É bem realista com aquele óculos de realidade virtual.

Mostraram a tela WAD num cenário perto da região da cidade de Uppsala. Ela proporciona ao piloto mais informações, de modo mais fácil e o piloto pode manipulá-la.

Foi questionado sobre uma futura versão do Gripen remotamente controlado. O mesmo executivo respondeu que no momento não estão pensando em desenvolver essa capacidade mas estão desenvolvendo a capacidade do Gripen controlar drones, pois eles têm consciência que o campo de batalha futuro será um MIX de aeronaves tripuladas com não tripuladas.

Um jornalista encaminhou uma questão sobre o caso da SAAB ganhar a concorrência na Colômbia com Gripen E se a empresas brasileiras estariam envolvidas. O Hjelm, respondeu que sim devido a parceria no desenvolvimento, fabricação de componentes (citou a Embraer, a AEL) bem como no suporte e treinamento dos colombianos. Foi perceptível que o Hjelm não está pensando na vendas à Colômbia no curto prazo.

https://saab-seminar.creo.se/210608/wel ... en_seminar

[FCarvalho]

O processo colombiano para novos caças subiu no muro outra vez por força de ações da oposição ao presidente no congresso e por causa também dos distúrbios no país.

[faterra]

A pretensão da FAB era de substituir os F-5 e os AMX pelo Gripen em sua totalidade original. ERA...!
Isso daria um número bem maior de caças do que esses previstos individualmente para o Canada e a Finlândia.
Hoje estão até "apostando" em meras 36 unidades, com alguns até pondo em dúvida se atingirão esse exagero!
Definitivamente, Defesa não é nossa parada! Com toda a corrupção que nosso País gera em situações como essa!
Se um dia houver uma segunda guerra contra o Paraguai, estaremos fudidos. A primeira já foi um "Deus nos acuda"!

[FCarvalho]

Algo interessante a ser analisado é que se o Gripen E vencer no Canadá e na Finlândia, estes países se tornam automaticamente os maiores parceiros do programa do caça sueco, nos deixando em último lugar em termos de importância, já que a frota aqui parece não vai passar de 60 ou 70 caças, até prova em contrário.
Considerando que pode haver um segundo lote sueco também mais para frente, temos que pensar nisso em termos de futuro da nossa parceira com a SAAB, se quisermos ter alguma vantagem competitiva em relação a eventuais outros operadores.
Canadá = 88 caças modelo E e Finlândia = 64 caças modelos E/F = total de 152 novos caças entre modelos E/F

Se levássemos em conta o padrão do FX2 para reequipar todos os esquadrões de caça que a FAB possui hoje, seriam necessários entre 144 e 162 caças Gripen E/F, dependendo se o redivivo 1o/16o Gav Adelphi for integrado ou não ao GDA em Anápolis.
Mas eu nem consigo imaginar o que seria necessário para convencer os brigadeiros a bater o pé nestes números junto ao poder público no sentido de organizar a caça da FAB para este século.
O século passado simplesmente não deixou saudades. Ao menos para mim.

[arcanjo]

Saab entregará seis caças Gripen E em 2021, quatro ao Brasil e dois à Suécia



Durante o Seminário Gripen 2021 da Saab, realizado no dia 8 de junho, novas informações foram divulgadas sobre o progresso do programa Gripen E.

O caça Gripen E está nos estágios finais de desenvolvimento, com várias aeronaves de produção em série chegando este ano.

Jonas Hjelm, head of Saab business area Aeronautics, disse que seis caças Gripen E serão entregues em 2021, quatro para a Força Aérea Brasileira e dois para a Força Aérea Sueca.

Brasileiros e suecos estão trabalhando lado a lado no Programa de Ensaios em voo da aeronave, acelerando o processo.

A empresa busca agora o Certificado de Tipo Militar do Gripen E, através da verificação e declaração, desenvolvimento tático contínuo e entrega do sistema completo de armas.

A Saab já atingiu 10.000 voos de teste no Programa Gripen, incluindo os modelos anteriores ao Gripen E.



Em busca de novos clientes

Na apresentação, foram mencionadas as ofertas feitas à Finlândia (64 aviões), Canadá (88 aviões), Colômbia (15 aviões) e Índia (+100 aviões).

O diferencial da Saab nessas concorrências é a o pacote de transferência de tecnologia e suporte. No caso da Finlândia há também um extenso pacote de armas.

A Saab projeta um mercado potencial de 300 a 450 caças Gripen nos próximos 20 anos.

Cooperação homem-máquina

Durante o seminário, o piloto de testes Jussi Halmetoja e Daniela Ivanic, gerente de Imagem de Aeronautics, falaram das capacidades do Gripen E, da interface homem-máquina e da cooperação homem-máquina que facilita e agiliza o processo de decisão do piloto durante as missões.

O software do Gripen E, que pode ser rapidamente atualizado, permite ao piloto saber o que é relevante para a missão em dado momento, o significado de uma nova informação para aquela missão e qual o melhor curso de ação para o sucesso da missão.


Cockpit do Gripen E


Tela do Wide Area Display do Gripen E configurado para uma missão de ataque contra um alvo de superfície



Para assistir ao vídeo do Seminário Gripen 2021 da Saab, clique aqui.

Para baixar a apresentação em PDF, clique aqui.

FONTE: Poder Aéreo

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -e-em.html

abs.

arcanjo

[gabriel219]

Não precisamos de 112 caças. Os AMX's poderiam bem ser substituídos por 18-24 Gripens F utilizando UCAV's, fariam o trabalho de forma MUITO mais eficiente.

Outra coisa que eu apostaria é em mísseis de cruzeiro de pequeno porte, mas que possuam grande alcance. Hoje uma carga de 90 kg é o suficiente para destruir um C2, radares de Baterias AAe, infraestrutura de comunicações e entre outros. Você podendo lançar isso a 300 km, com um sistema EO/IR terminal de guiagem, dando uma precisão de 1m, é o suficiente pra causar problemas até em grandes.

84 caças é um número bem plausível, divididos em 48 "Echo" e 36 "Foxtrot" é um número alto e lhe damos com qualquer vizinho com a mão nas costas.

Se querem se preparar para ameaça estrangeira, eu recomendo um livro para os estrangeiros:

[FCarvalho]

Qualquer ameaça estrangeira poderia ter sido severamente diminuída em nosso caso se a primeira versão do PAED lá no começo do século tivesse sido implementado na íntegra, e com eles forças armadas bem equipadas, adestradas e operacionais.
Não há necessidade de nukes para nos defender da vizinhança acima da linha do Equador. Até porque, nos ameaçar diretamente com nukes, automaticamente significa ameaçar por tabela indiretamente todos os outros países armados com estas mesmas forças. Ninguém ficaria, ou se sentiria, seguro no mundo.
Nukes não são armas para ameaçar ninguém, são armas de destruição em massa. Ou você usa, ou não usa. Não há meios termos.
O tamanho do Brasil e a sua posição geopolítica e geográfica no mundo nos dá a possibilidade de dispor pouco ou quase nada em Defesa em vista da falsa premissa da ausência de inimigos claros e reconhecidos. Mas por outro lado, isto nos impõe ao mesmo tempo um problema complexo para tentar apontar quais são os reais números, e necessidades, que a defesa do Brasil precisa contar de fato.
Eis o nosso imbróglio sem solução. Precisamos de uma defesa efetiva e convincente. Mas não temos porquê e nem por quem dispender recursos para tanto.
O que é melhor: prevenir ou remediar? No caso do Brasil, historicamente, nenhuma coisa e nem outra.

[gogogas]

GDA terá seu novo membro em breve
A FAB deveria ceder a área da responsabilidade de Santa Cruz , passar para a MB para a defesa do sudeste! Armar os A-4 Forever

[NovaTO]

Acredito que um 2º lote ainda virá mesmo que reduzido por exemplo, 24 unidades. Financiamento não faltará e a FAB já admitiu inclusive a redução na encomenda de KC-390. A partir dae é pensar no densevolvimento ou compra um drone de 5ª geração para ser os wingman dos F-39.

[Glauber Prestes]

Não precisamos de 112 caças. Os AMX's poderiam bem ser substituídos por 18-24 Gripens F utilizando UCAV's, fariam o trabalho de forma MUITO mais eficiente.

Outra coisa que eu apostaria é em mísseis de cruzeiro de pequeno porte, mas que possuam grande alcance. Hoje uma carga de 90 kg é o suficiente para destruir um C2, radares de Baterias AAe, infraestrutura de comunicações e entre outros. Você podendo lançar isso a 300 km, com um sistema EO/IR terminal de guiagem, dando uma precisão de 1m, é o suficiente pra causar problemas até em grandes.

84 caças é um número bem plausível, divididos em 48 "Echo" e 36 "Foxtrot" é um número alto e lhe damos com qualquer vizinho com a mão nas costas.

Se querem se preparar para ameaça estrangeira, eu recomendo um livro para os estrangeiros:

Não é o tópico para discutir isso, mas acho uma cilada sem tamanho pensar em defesa baseada em fissão hoje em dia. Tudo tem um custo e um benefício. E o custo disso aí é muito alto para um benefício que nenhum país pós guerra fria conseguiu ter quando quis brincar com isso.