Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu: Sex Set 25, 2020 1:13 pm

FCarvalho escreveu: Sex Set 25, 2020 12:56 pm Se chegarmos em 2026 com 36 Gripen E/F e 28 KC-390 na rampa, todos operacionais e com recursos para voarem mais do que o mínimo básico necessário como é hoje, já vai estar de bom tamanho. E se por tabela tivermos um novo cargo leve saindo do forno para substituir o restante da frota de transporte, melhor ainda.
Os E/R-99 ainda vão durar aí mais 15 anos, pelo menos. Pensar em substituição é um trabalho para depois que o descrito acima estiver garantido, inclusive lotes subsequentes do Gripen.
E ainda tem a questão dos P-3 a serem substituídos a partir do 2028, segundo a FAB. Sem falar no MLU dos A-29, substituição de T-25/27 na AFA, mais helos para os esquadrões do 8o Gav, e assim vamos.
Estes projetos de substituição e/ou modernização de meios que vão além de 2030.
Muita calma neste hora. Não temos recursos assegurados nem para metade disso aí. Um passo de cada vez agora é o melhor planejamento que podemos ter.
abs

É nisso que dá "aprender" tudo com "ixpecialixta" de filminho do YT.
Alhos e bugalhos, o tópico aqui é específico sobre o FX e seus desdobramentos; se chegarmos a 2026 sem sequer uma nova encomenda de Gripen, podemos dar adeus ao Programa como "também nosso" e dar razão às pragas do Cb_Lima, que jurava que ia ser um outro "F-32" (quem debatia aqui na época sabe do que falo).
Não falei em SUBSTITUIR AEW e sim em AUMENTAR A FROTA! Alhos e bugalhos, repito.
Lembrança ao Caiafa véio, tomara que já saiba o calibre do ADEN...

Que é isso gaudério. Está tomando erva importada do Paraguai agora?

Faz tempos não assisto nada no Youtube. Nem deu tempo para fazer crt C + ctr V.

A mim, me parece improvável que a FAB não encomende ao menos um segundo lote. Quantos caças serão, só o tempo dirá. Mas tenho cá para mim que será o suficiente para dar conta de substituir toda a frota de F-5/A-1. Só para garantir qualquer eventualidade a curto prazo. E pelas entrevistas concedidas por oficiais do EMAer e da Copac sobre o assunto, parece que a coisa já está meio que encaminhada. Falta ver ser haverá ou não exportações a fim de definir a nova planilha do custo de aquisição.

Por outro lado, aumentar a frota de E/R-99 é inviável. Os custos seriam proibitivos. E não há previsão no planejamento da FAB neste sentido. Essas aeronaves serão apenas substituídas quando tiverem sua vida útil terminada daqui a 15/20 anos. Pelo quê, ainda vai demorar para saber.

No mais, se tiver chance, mando o seu recado para o Caiafa sim. Digo que mandou a ele um beijo, um queijo e um abraço bem apertado.

abs

Túlio escreveu: Sex Set 25, 2020 5:17 pm

Aparentemente algumas das atividades/capacidades a serem desenvolvidas com o Gripen E 4100 voando no Brasil incluem experimentos e adaptações nos sistemas tipo FMS e AC, bem como testar o comportamento do caça nas nossas condições climáticas tropicais, o que me parece ótima notícia para o nosso véio @FCarvalho, pois o bicho vai ter que aparecer na BAMN ou nem vai saber direito o que é operar no calor e umidade extremos. Além dos ensaios normais do Programa, provavelmente vão testar também características especificamente solicitadas pela FAB para as nossas versões, tipo integração de Mun e o tale de Link BR2 - que não sei até hoje se é apenas software com o mesmo hardware dos demais Gripen ou se é também outro hardware. Não duvido nada que a AEL esteja de olho em tirar mais alguma lasca.
E tem ainda um outro treco em que a SAAB anda falando, para além da parte externa (em pods) do AREXIS:
https://www.airforce-technology.com/new ... %20project.

Eu acho que ele vai sobreviver...
Dos 6 F-5 da BAMN não sei quantos estão em condições de voo. Mas vez em quando é possível vê-los rasgando o céu sozinhos, ou mais raramente, em pares.
Interessante que não me lembro de ver o Gripen operando em região muito quente e úmida. Tem a África do Sul, mas o clima da base onde eles ficam parece estar mais para temperado ou subtropical.
Enfim, é uma boa chance para saber se ele tem ou não problemas com sol quente no lombo, ou se os aparelhinhos colocados nele aquentam a esquizofrenia do tempo pelas bandas de cá.

abs

FCarvalho escreveu: Sex Set 25, 2020 8:58 pm

Túlio escreveu: Sex Set 25, 2020 5:17 pm

Aparentemente algumas das atividades/capacidades a serem desenvolvidas com o Gripen E 4100 voando no Brasil incluem experimentos e adaptações nos sistemas tipo FMS e AC, bem como testar o comportamento do caça nas nossas condições climáticas tropicais, o que me parece ótima notícia para o nosso véio @FCarvalho, pois o bicho vai ter que aparecer na BAMN ou nem vai saber direito o que é operar no calor e umidade extremos. Além dos ensaios normais do Programa, provavelmente vão testar também características especificamente solicitadas pela FAB para as nossas versões, tipo integração de Mun e o tale de Link BR2 - que não sei até hoje se é apenas software com o mesmo hardware dos demais Gripen ou se é também outro hardware. Não duvido nada que a AEL esteja de olho em tirar mais alguma lasca.
E tem ainda um outro treco em que a SAAB anda falando, para além da parte externa (em pods) do AREXIS:
https://www.airforce-technology.com/new ... %20project.

Eu acho que ele vai sobreviver...
Dos 6 F-5 da BAMN não sei quantos estão em condições de voo. Mas vez em quando é possível vê-los rasgando o céu sozinhos, ou mais raramente, em pares.
Interessante que não me lembro de ver o Gripen operando em região muito quente e úmida. Tem a África do Sul, mas o clima da base onde eles ficam parece estar mais para temperado ou subtropical.
Enfim, é uma boa chance para saber se ele tem ou não problemas com sol quente no lombo, ou se os aparelhinhos colocados nele aquentam a esquizofrenia do tempo pelas bandas de cá.

abs

Tailândia opera o gripen há anos esqueceu? , e aparentemente tudo certo... Clima lá é bem parecido com manaus..belem..

avc1 escreveu: Sex Set 25, 2020 10:02 pm
Tailândia opera o gripen há anos esqueceu? , e aparentemente tudo certo... Clima lá é bem parecido com manaus..belem..

Desculpes mas não sei se é tão simples, WAD, AREXIS, IRST, etc...

Túlio escreveu: Sex Set 25, 2020 10:17 pm

avc1 escreveu: Sex Set 25, 2020 10:02 pm
Tailândia opera o gripen há anos esqueceu? , e aparentemente tudo certo... Clima lá é bem parecido com manaus..belem..

Desculpes mas não sei se é tão simples, WAD, AREXIS, IRST, etc...

Verdade....versão deles nem chega perto da nossa

avc1 escreveu: Sex Set 25, 2020 11:04 pm
Verdade....versão deles nem chega perto da nossa

Não é isso (a meu ver), apenas tem que ver se pode funcionar aqui.

Imagina a treta em operar o WAD todo embaçado por umidade...

Nao é possível com os milhões em investimentos e anos de projeto eles não tenham ja previsto essas coisas

Bom, uma hora eles vão ter que operar aqui. E o clima na região norte não é exatamente igual em toda ela.
Lembre-se de que são 5,2 milhões km2.
Manaus aliás já tem até o seu próprio micro-clima.

abs

avc1 escreveu: Sáb Set 26, 2020 9:21 am Nao é possível com os milhões em investimentos e anos de projeto eles não tenham ja previsto essas coisas

Exato, isso é uma discussão inérte. O cenário climático do Brasil entrou nos requisitos de desenvolvimento, todos os sistemas foram implementados e desenvolvidos considerando todas essas possibilidades, é primário isso.

Notícia sobre a SAM:

...A fábrica de aeroestruturas de São Bernardo, a SAM (Saab Aeronáutica Montagens), que começou a operar em julho, já tem data marcada para entregar sua primeira encomenda, o cone de cauda, à Embraer, responsável pela montagem final do caça: dezembro de 2020.
...
A SAM será responsável pela produção de seis peças estruturais complexas para o Gripen, além do cone de cauda, de freios aerodinâmicos, caixão de asas, fuselagem dianteira para as versões de um assento e dois assentos, além da fuselagem traseira para a versão monoposto da aeronave. Os componentes serão enviados a Gavião Peixoto e Linköping, na Suécia.
...
https://www.dgabc.com.br/Noticia/355991 ... -da-regiao

sds.

Wardog escreveu: Sáb Set 26, 2020 11:37 am

avc1 escreveu: Sáb Set 26, 2020 9:21 am Nao é possível com os milhões em investimentos e anos de projeto eles não tenham ja previsto essas coisas

Exato, isso é uma discussão inérte. O cenário climático do Brasil entrou nos requisitos de desenvolvimento, todos os sistemas foram implementados e desenvolvidos considerando todas essas possibilidades, é primário isso.

Por mais que se preveja isso ou aquilo, a operação real que vai dar o veredito final.
Afinal, se prever coisas na fase de projeto resolvesse mesmo, o F-35 não seria tão problemático, por exemplo.

Glauber Prestes escreveu: Dom Set 27, 2020 4:12 pm

Wardog escreveu: Sáb Set 26, 2020 11:37 am

Exato, isso é uma discussão inérte. O cenário climático do Brasil entrou nos requisitos de desenvolvimento, todos os sistemas foram implementados e desenvolvidos considerando todas essas possibilidades, é primário isso.

Por mais que se preveja isso ou aquilo, a operação real que vai dar o veredito final.
Afinal, se prever coisas na fase de projeto resolvesse mesmo, o F-35 não seria tão problemático, por exemplo.

Concordo, mas a margem de erro aqui é muito menor.

A AEL e outras empresas que já servem de fornecedores para os sistemas do F-5 e mais a experiência do Pacau operando em Manaus, além dos demais esquadrões da FAB oferecem subsídios mais que suficientes para saber o que funciona e o que não funciona por aqui.
Obviamente que a engenharia da Embraer sendo parte do projeto do Gripen, ainda que tardiamente, deve ter levado em conta todo esse Know How ao prescrever os requisitos de sistemas do caça.
E sim, nem tudo na teoria funciona de primeira na prática. Mas neste caso, a margem de erro é muito pequena.
Aliás, raramente eu vi no Brasil projetos dentro das forças armadas levarem em conta o exaustivo teste prático de equipamentos e sistemas a serem adquiridos. Isso eu considero uma falha grave no processo de compras dentro do MD. Tudo que compramos, em se tratando de material em grande quantidade e tecnologia sensível, deveria ser testado e provado antes de adquirido.
E os caças não deveriam ser exceção.

abs

Estava lendo uma nota curta na Revista Força Aérea de julho de 2020. Segundo eles o Comandante da Ala 2 deu uma previsão de que em setembro de 2021 haverá pelo menos 4 unidades do F-39 operacionais em Anápolis, mais 8 em 2022 e a partir daí vão ser 6 por ano até 2026.

Não sei quanto aos demais, mas não estava sabendo desse cronograma de entregas. Gostei bastante das datas, principalmente porque encerramos 2022 com 12 operacionais, o que já coloca o programa em um ponto irreversível para o governo seguinte, qualquer que seja ele.

Edit: Lembrando ainda que o orçamento de 2023 ainda é de autoria do atual governo, então em 2023 teremos 18 caças já.