Fórum Defesa Brasil

O exato momento em que o Gripen toca o solo brasileiro.

É sempre bom lembrar, e que conste isso para as gerações futuras, que a FAB levou mais de 75 anos para receber um caça avançado capaz de fazer frente a seus homólogos no exterior. O primeiro a fazer isso em solo Brasileiro foi o P-40 WarHawk, que à época nem era mais o melhor que havia na aviação militar, logo seguido pelos P-47 Thunderbolt do 1o GAv.

Que isto sirva de lição para nós e para quem nos suceder a fim de que nunca mais se repita. Podemos não ter mais o privilégio do tempo para ressarcir nossos erros e omissões.

abs

Marcelo Ponciano escreveu: Ter Set 22, 2020 10:49 am

O exato momento em que o Gripen toca o solo brasileiro.

A presença digital -institucional- da Suécia aumentou bastante nos últimos dias, interessante movimento.

abs

gusmano escreveu: Ter Set 22, 2020 11:16 am

Marcelo Ponciano escreveu: Ter Set 22, 2020 10:49 am

O exato momento em que o Gripen toca o solo brasileiro.

A presença digital -institucional- da Suécia aumentou bastante nos últimos dias, interessante movimento.

abs

Não sei qual o limite da paciência dos suecos com as burocracias brasileiras. Mas parece que estão muito determinados a investir no futuro desse "romance" como o Brasil.

FCarvalho escreveu: Ter Set 22, 2020 11:13 am É sempre bom lembrar, e que conste isso para as gerações futuras, que a FAB levou mais de 75 anos para receber um caça avançado capaz de fazer frente a seus homólogos no exterior. O primeiro a fazer isso em solo Brasileiro foi o P-40 WarHawk, que à época nem era mais o melhor que havia na aviação militar, logo seguido pelos P-47 Thunderbolt do 1o GAv.

Que isto sirva de lição para nós e para quem nos suceder a fim de que nunca mais se repita. Podemos não ter mais o privilégio do tempo para ressarcir nossos erros e omissões.

abs

Desculpa amigo, mas em 72 quando a FAB recebeu os MIrage IIIE, ele estava entre o que havia de melhor na época, claro já havia a série "F-Ten" em desenvolvimento, mas em termos de vetor, comparado ao que se tinha operacional no mundo na época, o IIIE fazia no mínimo frente. Se FAB não o armou a contento, ai é outro assunto.

Talvez o único operacional amplamente superior, fosse O Viggen.

O Mig-23 estava apenas começando a ser introduzido na URSS, havia o Phantom, claro, mas vale lembrar o Perrengue que ele passou com os menores e mais ágeis (assim como o M III) MIg-21 no Vietnã.

Segundo informação de conhecido, o Gripen está com todo o cabeamento do IRST e será instalado após os períodos de testes. Não me deu fonte...

Matheus escreveu: Ter Set 22, 2020 2:11 pm Segundo informação de conhecido, o Gripen está com todo o cabeamento do IRST e será instalado após os períodos de testes. Não me deu fonte...

Fab-Wan escreveu: Ter Set 22, 2020 11:33 am

FCarvalho escreveu: Ter Set 22, 2020 11:13 am É sempre bom lembrar, e que conste isso para as gerações futuras, que a FAB levou mais de 75 anos para receber um caça avançado capaz de fazer frente a seus homólogos no exterior. O primeiro a fazer isso em solo Brasileiro foi o P-40 WarHawk, que à época nem era mais o melhor que havia na aviação militar, logo seguido pelos P-47 Thunderbolt do 1o GAv.
Que isto sirva de lição para nós e para quem nos suceder a fim de que nunca mais se repita. Podemos não ter mais o privilégio do tempo para ressarcir nossos erros e omissões.
abs

Desculpa amigo, mas em 72 quando a FAB recebeu os MIrage IIIE, ele estava entre o que havia de melhor na época, claro já havia a série "F-Ten" em desenvolvimento, mas em termos de vetor, comparado ao que se tinha operacional no mundo na época, o IIIE fazia no mínimo frente. Se FAB não o armou a contento, ai é outro assunto.
Talvez o único operacional amplamente superior, fosse O Viggen.
O Mig-23 estava apenas começando a ser introduzido na URSS, havia o Phantom, claro, mas vale lembrar o Perrengue que ele passou com os menores e mais ágeis (assim como o M III) MIg-21 no Vietnã.

Não carece as desculpas, estamos em um fórum. E ele serve é para isso mesmo.
Conquanto vou descordar de você, dado que no começo dos anos 1970 a França já havia começado a transição para os F-1, enquanto os britânicos e alemães recebiam seus F-4 Phantom, e o resto da Europa ainda capengava nos F-104 e F-5A//B. Os russos já tinham em produção o Mig-23M e os americanos começavam a pensar em F-14 e F-15.
Claro, em termos de América do Sul o Mirage III dava e sobrava, simplesmente porque era o que mais havia por aqui na época, dada a famosa "febre do Mirage" após 1967.
A nível mundial, embora a FAB quisesse os F-4 desde o início, este nunca foi liberado para nós. E entre as alternativas, no caso o Lightnight, o Mirage III e o F-5A/B oferecidos então pelos americanos, o francês levou a melhor na relação preço, custeio e pagamento.
Embora o Phantom fosse o caça padrão da USAF ele nunca foi pensado como um interceptador puro, que era o conceito com que a FAB trabalhava na época, mas um caça de superioridade aérea, e posteriormente evoluiu para um caça-bombardeiro pesado. Lições do Vietnã.
Bem, de qualquer forma, me parece que a FAB fez uma escolha inteligente, dado que o MIrage III tinha a possibilidade, como comprovado depois nos Mirage 5, que ele poderia se tornar um caça superlativo em termos de desempenho. Para nós foi o suficiente e o possível.
Os caças suecos eram o que havia de melhor em termos tecnológicos, embora pouco conhecidos. A FAB, diz-se, chegou a olhar o Draken então o principal caça sueco na época, já que o Viggen ainda não era operacional quando da escolha dos Mirage III, mas foi considerado algo fora de contexto e caro para nós. Eu particularmente entendo que esta foi a pior decisão da época, pois é possível imaginar que a nossa transição para o Gripen talvez tivesse sido mais tranquila e linear com todos os ganhos relacionados para nós.
Mas essa já é uma outra historia para um outro tópico.

abs

Se formos seguir seu raciocínio o Gripen também não é uma boa compra, pois já exitem 5G operacionais no mundo (EUA, Rússia e China), existem dois consórcio europeus já trabalhando em 6g (inclusive com a participação sueca), americanos já com protótipo de 6g voando...

J.Ricardo escreveu: Qua Set 23, 2020 11:50 am Se formos seguir seu raciocínio o Gripen também não é uma boa compra, pois já exitem 5G operacionais no mundo (EUA, Rússia e China), existem dois consórcio europeus já trabalhando em 6g (inclusive com a participação sueca), americanos já com protótipo de 6g voando...

J.Ricardo escreveu: Qua Set 23, 2020 11:50 am Se formos seguir seu raciocínio o Gripen também não é uma boa compra, pois já exitem 5G operacionais no mundo (EUA, Rússia e China), existem dois consórcio europeus já trabalhando em 6g (inclusive com a participação sueca), americanos já com protótipo de 6g voando...

Caças de 5a G realmente operacionais existem apenas o F-22 e F-35, e este último com cada vez mais problemas. E não são a maioria.
O J-20 chinês é um incógnita, enquanto o Su-57 ainda está em fase de pré-produção, não tendo passado ainda dos protótipos.
Se tornarão operacionais de verdade apenas apenas na próxima década. E ambos ainda estão em desenvolvimento neste momento.
A imensa maioria dos países - inclusive as grandes potencias militares - seguem operando e equipado com caças de 4,5a G, ou ainda com 3a G e 4a G de segunda mão.
Na Europa, Rafale e Typhoon ainda dominarão os céus por duas década ao menos antes de qualquer projeto de 5a ou 5a G começar a tomar-lhes o lugar.
Neste aspecto, caças como o Su-35/30, MIG-35, J-10, FC-1, e outros, também continuam sendo a base da frota e de venda de seus respectivos países, junto com F-16, F-18, F-15 e JAS-39 Gripen.
Assim sendo, o nosso F-39E é sim um caça equivalente ao que há de melhor no mundo por aí. E não deve nada a ninguém, Nem mesmo aos de 5a G, cujo único aspecto diferencial concreto é a capacidade steathl, com o caça sueco possuindo capacidades de apor e utilizar todos os sistemas de C4ISR que estes, principalmente no que diz respeito a operar em um ambiente NCW, fato que ainda estamos a dever e oferecer a ele no país.
Para o passo seguinte, que é a 5a ou 6a G, se fôssemos um país sério, e que levasse Defesa a sério, já deveríamos estar a esta altura envidando o planejamento para participar de algum programa de desenvolvimento destes caças como os suecos, ao invés de estarmos tentando segurar as pontas para introduzir, somente agora, um caça de 4,5a G na força aérea.
Enfim, do ponto de vista do que existe hoje e que domina a cena do combate aéreo, o Gripen E foi a melhor escolha que fizemos. Ele não é apenas uma compra de prateleira. Compramos um pacote tecnológico e não um simples avião. A ideia segue sendo dar ao país a capacidade no futuro de obter as condições para além de operar, identificar, planejar, definir, desenvolver e adquirir um caça sob seu critério, como fazem as grandes potências.
Se vamos conseguir atingir este objetivo na íntegra, só o tempo dirá.

abs

Túlio escreveu: Qua Set 23, 2020 12:11 pm

J.Ricardo escreveu: Qua Set 23, 2020 11:50 am Se formos seguir seu raciocínio o Gripen também não é uma boa compra, pois já exitem 5G operacionais no mundo (EUA, Rússia e China), existem dois consórcio europeus já trabalhando em 6g (inclusive com a participação sueca), americanos já com protótipo de 6g voando...

Para não falar que não foi o Brasil que não quis Draken, os Suecos é que não nos venderiam nem a pau: naquele tempo estavam acostumados a amarrar cachorro com linguiça, só as encomendas da Flygvapnet bastavam para pagar pelo Programa todo, por que se incomodar vendendo caças para uns FAXIXTXX com Dita Dura militar e chorumelas dos Direitos dos Manos?
O MINISTÉRIO DA INTERNET ADVERTE: basear opiniões em filminhos de BOB no YT faz mal à reputação no DB e pode gerar ZOAÇÃO, viu @FCarvalho ?

O Draken não por acaso foi exportado. E a FAB, até onde me consta o que li sobre a história do Mirage III, foi procurar informações sobre o Draken e não o Viggen, que sequer ainda estava operacional à época da escolha dos caças, por volta de 1969.
E sim, os suecos não tinham como praxe a exportação de seus caças, pois a demanda interna supria a sua indústria, assim como a política de isolamento sueca impedia qualquer tipo de ação neste sentido.
Mas como disse na resposta ao JRicardo, o Gripen E/F não deixa nada a dever a ninguém. O poder aéreo hoje em dia já faz tempo deixou se pautar única e exclusivamente na quantidade de caças que um país pode alinhar contra eventuais agressões.
Podemos, e provavelmente vamos, ter bem poucos Gripen E/F. Com muita sorte chegaremos as tais 108 undes propaladas pela FAB. Mas se junto com isso oferecermos um ambiente completo e de excelência em NCW para a qual o caça sueco foi projetado para atuar em sua máxima capacidade, então estamos bem em nosso entorno estratégico, e quiçá a nível mundial.
Mas esse é um dever de casa que ainda estamos devendo a ele fazer.

abs

FCarvalho escreveu: Qua Set 23, 2020 12:41 pm
Podemos, e provavelmente vamos, ter bem poucos Gripen E/F. Com muita sorte chegaremos as tais 108 undes propaladas pela FAB. Mas se junto com isso oferecermos um ambiente completo e de excelência em NCW para a qual o caça sueco foi projetado para atuar em sua máxima capacidade, então estamos bem em nosso entorno estratégico, e quiçá a nível mundial.
Mas esse é um dever de casa que ainda estamos devendo a ele fazer.

abs