Fórum Defesa Brasil

Se as Forças Armadas querem dinheiro, bastam resolver o problema dos pensionistas. É o terceiro maior orçamento ministerial da República, somente abaixo de saúde e educação, é inadmissível não possuir R$ 5 bilhões para investimento e quase 80% somente em despesas de pensionistas e pagamento de salários.

Ficar Ministro da Economia por estar fazendo sua obrigação é ridículo.

Mas é muito bom culpar Paulo Guedes e achar normal usar 80% do orçamento pra pagar gente que nem serve mais, uma boa parte disso filhas ""'solteiras""" - que são casadas ilegalmente pra não perder benefícios, claro.

Que tal usar sistema de Capitalização nas pensões, utilizando absolutamente nada do Ministério da Defesa, transferindo para a Secretaria da Previdência e colocar uma AFP pra gerir?

Não pode né, coitadinhos...

Por isso que eu disse que certas coisas não mudam porque mexem com interesses e privilégios de castas dentro do poder público que não querem nem saber de ouvir falar em cortes em seus privilégios.
Este poder, nem o Paulo Guedes e nenhum outro ministro da economia teve nos últimos 34 anos. E nem terá nos próximos.
É um jogo de cartas marcadas muito pesado. Mexer com gente que está mais do que acostumada desde sempre a dispor desse tipo de coisa não é algo fácil de mudar.
Com os militares não é e nunca foi diferente. E eles sabem muito bem disso. O fisiologismo e corporativismo dentro ou fora da seara castrense em Brasília sempre foram os mesmos.
E não é só um problema com os militares, pelo contrário, isso implica retirar o status quo de meio mundo nas três esferas de poder.
Advinha se quem sempre esteve a vida toda por cima da carne seca vai querer abrir mão de um milímetro que seja de seus benefícios...

abs

No ano retrasado, nosso orçamento foi maior que o da Austrália, Irã, Paquistão, Israel, Turquia e muitos outros que estão BEM a frente de nós. A Turquia, por exemplo, tem mais homens no serviço ativo que nós e teve um orçamento menor que o nosso, veja a capacidade deles e a nossa. (https://www.google.com/url?sa=t&source= ... 88WRTQTmnq)

O dinheiro está indo pra onde?

Ai chega o Paulo Guedes agora, impõe austeridade e a culpa é dele por não ter mais dinheiro pras FFAA?

Sério, é ridículo. Querem dinheiro? Parem de usar mais de 70% pra pagar pensão, além de pouco mais de 10% pra pagar pessoal da ativa, totalizando pouco mais de 80% só pra pagar pessoal.

Que tomem vergonha na cara e busquem trabalhar com o orçamento que possuem.

Trabalhar com o orçamento que se tem é o que sempre se fez e faz Gabriel. Daí o descalabro da Defesa no Brasil.
E quando falo em orçamento da Defesa estou me referindo a nossa capacidade efetiva de manter, operar e investir na área.
O restou é menos um problema geopolítico do que de organização financeira e orçamentária do MD que tem de ser modificada.
O orçamento real da Defesa nunca passou de menos de 1% do PIB brasileiro desde sempre.
E eu duvido que isto mude em prazo conhecido. Não há sequer uma proposta neste sentido. E da última vez que tentaram, não saiu da gaveta do MD.

abs

Por mim tinha que diminuir 50% do orçamento de defesa só pra aprenderem a gerir melhor o orçamento.

Proposta de aumentar orçamento de Defesa atualmente desconsidera a realidade.

Não tem que aumentar nada, tem que simplesmente fazer o que os militares não querem ou admitem, que é retirar do orçamento do MD a parte de pensões, aposentadorias e folha de pagamento. E substituir este sistema por outro que seja capaz de assegurar a viabilidade financeira deste sistema de apoio social à família militar, como eles falam.
Feito isso, fica muito claro que o orçamento real em defesa é, como sempre foi, um dos menores e mais f... dentre as dezenas de ministérios que existem ou já existiram na esplanada dos ministérios.
O resto, é qualificar cada vez mais a gestão orçamentária e financeira e otimizar cada centavo que entra no MD, para que os projetos sejam pautados em efetividade, qualidade e proficiência, e não na manutenção da burrocracia organizacional castrense.
Mas até agora não apareceu ninguém com culhão para fazer isso. Nem o Guedes, nem o chefe dele e nem ninguém.
Tá difícil falar em aumento do orçamento no que realmente importa quando o que mais importa é uma discussão infindável sobre salário e aposentadoria.

abs

O Adhelfi será reativado.

http://www.edrotacultural.com.br/esquad ... fdlPliJWiI

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Nov 09, 2019 11:39 pm Se as Forças Armadas querem dinheiro, bastam resolver o problema dos pensionistas. É o terceiro maior orçamento ministerial da República, somente abaixo de saúde e educação, é inadmissível não possuir R$ 5 bilhões para investimento e quase 80% somente em despesas de pensionistas e pagamento de salários.

Ficar Ministro da Economia por estar fazendo sua obrigação é ridículo.

Mas é muito bom culpar Paulo Guedes e achar normal usar 80% do orçamento pra pagar gente que nem serve mais, uma boa parte disso filhas ""'solteiras""" - que são casadas ilegalmente pra não perder benefícios, claro.

Que tal usar sistema de Capitalização nas pensões, utilizando absolutamente nada do Ministério da Defesa, transferindo para a Secretaria da Previdência e colocar uma AFP pra gerir?

Não pode né, coitadinhos...

É necessário aprofundar esse debate, no qual concordo 100% com que o colega disse, mas não pode ficar só nas filhas solteiras. O pessoal fala só das filhas solteiras, mas essa é só a ponta do iceberg. O direito da pensão vitalícia das filhas solteiras foi extinto em 2001 para novos militares, foi mantido para os militares de carreira que ingressaram antes disso e expressamente optaram por contribuir com 1,5% a mais em sua folha de pagamento a fim de manter o benefício. Em outras palavras, esse benefício já foi extinto para novos militares, mantido para os antigos por direito adquirido mediante contribuição específica.

O problema é um pouco maior e se chama reserva remunerada. Aqui um adendo: por estar em um fórum de assuntos militares muitos aqui podem ser da reserva remunerada. Todo o meu respeito a vocês e ao trabalho que desempenharam. Meu argumento é apenas jurídico e econômico e não se consubstancia em uma crítica ao serviço que desempenharam.

Dito isso, vamos ao que importa.

No meio militar não existe propriamente uma "previdência". Existe a reserva remunerada, na qual o militar fica sem trabalhar e recebendo, porém à disposição da força para ser chamado a qualquer tempo. Além disso existe o sistema de pensões (aí incluída a pensão da viúva, dos filhos, das filhas e etc).

Ocorre que encarar a "aposentadoria" do militar como uma reserva remunerada para ser usada em caso de eventual necessidade provoca um efeito devastador no orçamento, pois essa folha de inativos vai estar dentro do orçamento de pessoal para pagar os ativos.

No serviço público federal da esfera civil era exatamente assim até a década de 1990, quando o governo fez uma ampla reforma. Até aquela época a remuneração do servidor civil aposentado era pago pelo órgão do qual ele se aposentou. Por exemplo, do orçamento de 10 bi do MEC, XX% era para pagar a folha de ativo e de inativos vinculado ao órgão. Isso acabou na década de 1990, quando foi criado um sistema de aposentadoria do servidor público civil separado do órgão que ele trabalhava.

Todavia, o Ministério da Defesa é o único que ainda segue o regime anterior, no que diz respeito aos servidores militares, justamente por causa da dita "reserva remunerada".

Agora sejamos sinceros, quantas vezes efetivamente alguém é chamado da reserva para ajudar a ativa? Pode até ser, conjecturando aqui um "hipótese hipotética", que talvez algum dia algum Almirante pode ter sido chamado para explicar algum problema nas velhas fragatas da década de 1970. Mas tirando algum uso eventual, nunca antes na história desse país foi necessário convocar um grande contingente de militares da reserva remunerada para auxiliar a força da ativa.

Em caso de guerra esses militares da reserva vão se voluntariar ao combate sendo da dita "reserva remunerada" ou não. Nenhum tenente, coronel, brigadeiro, almirante ou seja lá de qual patente for vai assistir seus entes queridos (filhos, sobrinhos, netos etc) indo para a guerra e vai ficar de braços cruzados só porque a aposentadoria deles não se chama mais reserva remunerada. Esses caras vão auxiliar a ativa no combate sem pensar duas vezes e o nome dado à aposentadoria deles e qual o ministério que saiu o recurso será absolutamente irrelevante.

A dita "reserva remunerada" não serve para nada além de inchar a folha de pagamento do MD.

Criar um sistema de aposentadoria real para os militares implica em desvincular a folha de pagamentos deles do orçamento do ministério da defesa e vincular ao que no serviço público civil se chama Regime Próprio de Previdência Social (RPPS, que é o INSS do servidor civil), que salvo engano é vinculado ao orçamento do Ministério do Planejamento. Ao mandar a "aposentadoria" do militar para o RPPS automaticamente também vai ser mandado para lá o sistema de pensões (inclusive das famigeradas filhas solteiras).

Ao fazer isso certamente um XX% do orçamento do MD vai ser destinado ao Ministério do Planejamento, ou seja, em uma primeira etapa o MD vai perder recursos. Todavia, quando o bolo da economia voltar a crescer, e for possível destinar mais recursos ao MD, esses recursos não vão mais encontrar o gargalo dos inativos e vai sobrar mais para investimento na força.

Ou seja, basta uma organização administrativa básica e esse buraco negro do orçamento do MD desaparece. No final das contas, tudo é pago pela União do mesmo jeito, só que sem inchar a folha de despesas do MD.

Mas é exatamente isso, alenquei um dos problemas. Qualquer gasto que não for da ativa, deve ir imediatamente para a Secretaria da Previdência, numa pasta separada.

Se for olhar o orçamento, a minoria é gasto com a ativa. Pensões e "Aposentadorias" comem a folha e impedem - politicamente falando, considerando a opinião pública - de aumentar o orçamento, pois vai ser igual ou até ultrapassar o de saúde.

Com R$ 85 Bilhões, desde que seja gasto integralmente com a ativa, dá pra dar uma média salarial de quase R$ 6 mil com 350 mil Militares (R$ 25 Bi em salários), sobrando R$ 65 bilhões para insumos, treinamento e o principal, investimento!

Mesmo que o dinheiro, que hoje é utilizado no pagamento de pensionistas e inativos, seja transferido para a pasta, abre uma margem gigante para aumentar o orçamento do MD de forma efetiva.

Meus prezados
Saab Inaugura Simulador de Desenvolvimento do Gripen no Brasil
A Saab e seus parceiros brasileiros deram outro passo importante no programa de transferência de tecnologia do País. No dia 25 de novembro, o chamado S-Rig, abreviação de Systems-Rig, primeiro simulador de desenvolvimento do Gripen fora da Suécia, foi inaugurado no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network), na planta da Embraer, em Gavião Peixoto no Estado de São Paulo. A implantação faz parte do programa de transferência de tecnologia do novo caça brasileiro, em uma parceria entre Saab, Embraer, Atech, AEL Sistemas e Força Aérea Brasileira (FAB).
A inauguração do S-Rig é um marco importante no Programa Gripen, pois proporciona ao GDDN maior autonomia para conduzir mais projetos de desenvolvimento no Brasil. O simulador será usado para testes de desenvolvimento e verificação dos sistemas, subsistemas e funcionalidades do Gripen no Brasil, especialmente de sistemas desenvolvidos pela Saab, Embraer, Atech e parceiros no GDDN, , mas também poderá ser usado para testar funcionalidades produzidas em outros locais, pelas demais empresas brasileiras parceiras do programa. O S-Rig também dará suporte as atividades do Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, do inglês Gripen Flight Test Center) que será instalado no GDDN em 2020.
“O S-Rig é um simulador completo da aeronave que possibilitará que o Brasil tenha total capacidade para testar todos os sistemas do Gripen. O Brasil é o único país com essa capacidade fora da Suécia. Este é um grande diferencial para a indústria de defesa brasileira”, diz Mikael Franzén, vice-presidente e head da unidade de negócios Gripen Brasil da Saab Aeronautics.
O evento de inauguração contou com a presença do Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Walter Pinto Junior, diretor dos programas de defesa da Embraer e outras autoridades da Força Aérea Brasileira (FAB), além de Mikael Franzén, vice-presidente e head da unidade de negócios Gripen Brasil na Saab Aeronautics, representando a empresa sueca.
“Este simulador é uma importante ferramenta de desenvolvimento onde os engenheiros podem testar novos softwares e funcionalidades, além de permitir que pilotos se preparem para os ensaios em voo, realizando testes na plataforma antes de realizar na aeronave real”, completa Franzén.
A plataforma do simulador, que foi construída a partir da parceria entre Saab, Embraer, Atech, AEL Sistemas e Força Aérea Brasileira (FAB), possibilita que as empresas brasileiras adquiram conhecimento em tecnologia e operações avançadas de simuladores, além do desenvolvimento moderno de caças. Depois que os caças forem desenvolvidos e entregues, o simulador de desenvolvimento continuará sendo útil para a FAB e a indústria nacional de defesa, para o desenvolvimento e acesso a novas funcionalidades do caça como, por exemplo, a integração de novas armas.
Programa de transferência de tecnologia:
Mais de 200 engenheiros brasileiros já participaram de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, como parte do programa de transferência de tecnologia do Gripen. Até o fim do programa, terão sido treinados mais de 350 brasileiros.
Principais marcos do Programa Gripen Brasileiro:
Dezembro de 2013: Governo Brasileiro anuncia a escolha do Gripen para reequipar a Força Aérea Brasileira;
Outubro de 2014: Assinatura do contrato entre Saab e Força Aérea Brasileira;
Setembro de 2015: Eficácia do contrato e assinatura do acordo de financiamento entre Brasil e Suécia;
Outubro de 2015: Primeiro grupo de brasileiros chega à Suécia para participar do programa de transferência de tecnologia;
Novembro de 2016: Inauguração do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN), na planta da Embraer, em Gavião Peixoto;
2017: Após dois anos de transferência de tecnologia, primeiro grupo de brasileiros da Embraer e AEL Sistemas retorna ao Brasil. Grande parte deles para trabalhar no desenvolvimento do Gripen F (biposto), em áreas como: sistemas veiculares, engenharia aeronáutica, design de fuselagem e instalação de sistemas, integração de sistemas e armamentos, aviônica, interface homem-máquina e comunicação.
2018: Primeiro Gripen brasileiro entra em produção, em Linköping, com a participação de engenheiros brasileiros e suecos;
Maio de 2018: A fábrica de aeroestruturas da Saab no Brasil, a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), iniciou a sua implementação e os engenheiros que lá atuarão começaram o programa de transferência de tecnologia, na Suécia, para aprender a desenvolver seis segmentos aeroestruturais que serão produzidos em São Bernardo do Campo;
2018: A AEL Sistemas se tornou um dos fornecedores globais da Saab para a produção do Wide Area Display, do Head up Display e do Helmet Mounted Display não só para o Gripen brasileiro, mas também para as novas aeronaves adquiridas pela Força Aérea Sueca, e como oferta padrão do Gripen E.
26 de agosto de 2019: Primeiro voo do Gripen brasileiro;
10 de setembro de 2019: O primeiro Gripen Brasileiro foi entregue para o início da campanha de ensaios em voo na Suécia
Fonte: blog Poder Aéreo via CECOMSAER 26 nov 2019

Mais um passo efetivo e importante no projeto do Gripen E/F no Brasil. Mas continuamos devendo no principal, que é investir os valores necessários anuais para manter o cronograma original. Isto não está sendo feito há tempos.
Por agora, as entregas foram esticadas até 2026. Se isso continuar se repetindo nos próximos orçamentos do Comaer, vamos estar recebendo Gripen do primeiro lote em 2035.

abs

gabriel219 escreveu: ↑Dom Nov 10, 2019 11:19 am No ano retrasado, nosso orçamento foi maior que o da Austrália, Irã, Paquistão, Israel, Turquia e muitos outros que estão BEM a frente de nós. A Turquia, por exemplo, tem mais homens no serviço ativo que nós e teve um orçamento menor que o nosso, veja a capacidade deles e a nossa. (https://www.google.com/url?sa=t&source= ... 88WRTQTmnq)

O dinheiro está indo pra onde?

Ai chega o Paulo Guedes agora, impõe austeridade e a culpa é dele por não ter mais dinheiro pras FFAA?

Sério, é ridículo. Querem dinheiro? Parem de usar mais de 70% pra pagar pensão, além de pouco mais de 10% pra pagar pessoal da ativa, totalizando pouco mais de 80% só pra pagar pessoal.

Que tomem vergonha na cara e busquem trabalhar com o orçamento que possuem.

As comparações de orçamento enganam. No nosso as aposentadorias e pensões entram no compito em outros países isso entra no ministério da previdência.
Vou dar exemplo, um oficial francês que se aposenta (pension) e sai da reserva, deixa de receber pela armée de terre, marine nationale ou armée de l'air e passa a receber pelo ministério da previdência. Mas se inserirmos os aposentados nas contas veremos que não temos tanta grana assim.
Sempre achei que as aposentadorias deviam estar desvinculadas das instituições, seja na universidade, forças armadas etc...

[quote=Poti post_id=5550433 time=1575387756 user_id=109]
[quote=gabriel219 post_id=5549225 time=1573395561 user_id=15547]
No ano retrasado, nosso orçamento foi maior que o da Austrália, Irã, Paquistão, Israel, Turquia e muitos outros que estão BEM a frente de nós. A Turquia, por exemplo, tem mais homens no serviço ativo que nós e teve um orçamento menor que o nosso, veja a capacidade deles e a nossa. (https://www.google.com/url?sa=t&source= ... 88WRTQTmnq)

O dinheiro está indo pra onde?

Ai chega o Paulo Guedes agora, impõe austeridade e a culpa é dele por não ter mais dinheiro pras FFAA?

Sério, é ridículo. Querem dinheiro? Parem de usar mais de 70% pra pagar pensão, além de pouco mais de 10% pra pagar pessoal da ativa, totalizando pouco mais de 80% só pra pagar pessoal.

Que tomem vergonha na cara e busquem trabalhar com o orçamento que possuem.
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As comparações de orçamento enganam. No nosso as aposentadorias e pensões entram no compito em outros países isso entra no ministério da previdência.
Vou dar exemplo, um oficial francês que se aposenta (pension) e sai da reserva, deixa de receber pela armée de terre, marine nationale ou armée de l'air e passa a receber pelo ministério da previdência. Mas se inserirmos os aposentados nas contas veremos que não temos tanta grana assim.
Sempre achei que as aposentadorias deviam estar desvinculadas das instituições, seja na universidade, forças armadas etc...
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Esse é o exato problema, pois qualquer um que não conheça o orçamento acha que nós gastamos muito em Defesa, além de estar perigosamente próximo do orçamento de Saúde e Educação, o que inviabiliza seu aumento, politicamente falando.

Um orçamento de R$ 85 Bilhões, somente gastando com a ativa, é mais que o suficiente para uma força de 350 mil homens, distribuídos para as três forças.

Expectativas de vendas são boas, mas ganhar é bem outra coisa.

SAAB visa vender mais caças após voo histórico do Gripen para o Brasil?

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... D9Y7S_jVlI

Se eu fosse a SABB focava tudo na Finlândia e Colômbia. O que vier depois disso é lucro.

abs

Meus prezados
Saab testa em voo o novo pod de jammer de ataque eletrônico
por Guilherme Wiltgen



A Saab realizou no dia 4 de novembro, os primeiros testes em voo com seu avançado EAJP (Electronic Attack Jammer Pod), com resultados bem sucedidos. As interfaces do pod com o hardware e o software da aeronave, bem como o controle e o monitoramento da cabine, também foram testados durante o voo.
O objetivo do novo pod de EAJP da Saab é proteger aeronaves contra radares com sofisticadas funções de interferência, bloqueando assim a capacidade do oponente de atacá-los. O primeiro voo é um importante marco do programa de desenvolvimento do pod.
A Saab está aprimorando suas capacidades de ataque eletrônico e o novo pod é um elemento importante desse desenvolvimento. O EAJP é um forte complemento aos recursos internos de ataque eletrônico do sistema de guerra eletrônica a bordo do novo caça Gripen E/F da Saab, podendo também ser usado em outros tipos de aeronaves. O pod faz parte da família de sistemas de guerra eletrônica Arexis da Saab.
“Realizamos os testes de voo com um caça Gripen e este novo pod é uma parte importante do desenvolvimento de nossa nova capacidade de ataque eletrônico”, diz Anders Carp, vice-presidente sênior e Head da área de negócios da Saab Surveillance.
Os sistemas de guerra eletrônica também são usados para autoproteção, detectando passivamente sistemas de radar e mísseis hostis, protegendo a aeronave ou plataforma usando contramedidas ativas e passivas.
A guerra eletrônica ofensiva, também conhecida como ataque eletrônico, envolve o envio ativo de sinais de interferência para interromper os sensores nos sistemas de defesa aérea do inimigo, para que eles não constituam mais uma ameaça.
Fonte e foto: Saab via blog Defesa Aérea & Naval 7 nov 2019
Provavelmente a FAB estará interessada neste importante EAJP, cuja implantação no Gripen, ao lado dos equipamentos eletrônicos nele já existentes, o transformaria em uma aeronave semelhante a um Super Hornet Growler.