MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Cadê o planejamento ?
É a emergência hídrica
A crise hídrica já estava no radar há um bom tempo e, apesar da pandemia ter retardado a situação, nada foi feito para evitar o desequilíbrio
Matéria completa no link:
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003730122
O governo decretou nesta sexta-feira “alerta de emergência hídrica” de junho a setembro em cinco Estados das Regiões Sudeste/Centro-Oeste: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. É o primeiro reconhecimento de que o País passa por grave crise hídrica.
Quem afirma que se trata apenas de fatalidade age como o avestruz, que enfia a cabeça na areia para não encarar o perigo. Sim, choveu de menos, o que sempre acontece quando prevalece o fenômeno meteorológico La Niña no Oceano Pacífico – que desvia as chuvas do Centro-Sul do Brasil. Mas a questão em jogo não é tentar controlar megafenômenos climáticos, mas dispor de um sistema gerador de energia elétrica que não dependa tanto do humor de São Pedro.
Esta crise era previsível. Só não aconteceu em 2020 porque a pandemia derrubou a atividade econômica em 4,1% e, com ela, derrubou o consumo de energia em 1,6% (veja gráfico). Porque nada se fez de lá para cá para evitar o desequilíbrio, agora a crise bate em cheio na economia em recuperação, que enfrenta 14,8 milhões de desempregados e outros 6,0 milhões de desalentados.
Há três coisas a fazer. A primeira é cuidar da emergência. Não dá para tentar conter o consumo de energia elétrica apenas pelo aumento de tarifas e acionamento de termoelétricas. Alguma forma de racionalização do consumo terá de ser providenciada até outubro, quando se espera que o regime hidrológico comece a se normalizar. Parece inevitável que a indústria eletrointensiva, altamente dependente da eletrólise ou de fornos elétricos, terá de passar por um regime especial destinado a enfrentar a crise.
A médio prazo, é inevitável armazenar mais água nos reservatórios, inclusive no período úmido e, nesse meio tempo, acionar, com a racionalidade esperada, fontes alternativas de energia, especialmente as usinas térmicas. O objetivo dessa manobra é dar maior previsibilidade aos preços e diminuir a geração de energia pelas termoelétricas de alto custo.
E a longo prazo, é preciso entender que a maior crise não é de conjuntura hidrológica; é estrutural. A exaustão dos reservatórios no período seco é recorrente. As hidrelétricas começam o ano com 55% de nível de água em seus reservatórios e antes do fim do ano já não têm mais de 25%. Se começam o ano com nível insatisfatório é porque já não estão dando conta das necessidades.
O parque termoelétrico está aí para ser acionado no tempo de seca, mas grande número de usinas dessa área é ineficiente, tecnologicamente atrasada ou não está em condições de operar, seja porque não pode ser alimentada por combustíveis por falta de dutos, seja porque seu equipamento está deteriorado.
Como resultado, as tarifas de energia elétrica enfrentam enorme volatilidade. Algumas indústrias chegam a paralisar suas atividades para revender seus contratos de energia no mercado livre para obter mais resultados do que teriam com sua atividade normal. Ou seja, é preciso reorganizar toda a rede de termoelétricas, eliminar as inúteis e reequipar as que têm futuro.
Um jeito primário de encarar os problemas é apontar culpados e escrachá-los – o que é pouco. Melhor entender que são consequências de decisões equivocadas ou, simplesmente, de incompetência de quem está ou esteve no comando. E tratar de equacioná-los com atitudes racionais e não com dança da chuva.
É a emergência hídrica
A crise hídrica já estava no radar há um bom tempo e, apesar da pandemia ter retardado a situação, nada foi feito para evitar o desequilíbrio
Matéria completa no link:
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003730122
O governo decretou nesta sexta-feira “alerta de emergência hídrica” de junho a setembro em cinco Estados das Regiões Sudeste/Centro-Oeste: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. É o primeiro reconhecimento de que o País passa por grave crise hídrica.
Quem afirma que se trata apenas de fatalidade age como o avestruz, que enfia a cabeça na areia para não encarar o perigo. Sim, choveu de menos, o que sempre acontece quando prevalece o fenômeno meteorológico La Niña no Oceano Pacífico – que desvia as chuvas do Centro-Sul do Brasil. Mas a questão em jogo não é tentar controlar megafenômenos climáticos, mas dispor de um sistema gerador de energia elétrica que não dependa tanto do humor de São Pedro.
Esta crise era previsível. Só não aconteceu em 2020 porque a pandemia derrubou a atividade econômica em 4,1% e, com ela, derrubou o consumo de energia em 1,6% (veja gráfico). Porque nada se fez de lá para cá para evitar o desequilíbrio, agora a crise bate em cheio na economia em recuperação, que enfrenta 14,8 milhões de desempregados e outros 6,0 milhões de desalentados.
Há três coisas a fazer. A primeira é cuidar da emergência. Não dá para tentar conter o consumo de energia elétrica apenas pelo aumento de tarifas e acionamento de termoelétricas. Alguma forma de racionalização do consumo terá de ser providenciada até outubro, quando se espera que o regime hidrológico comece a se normalizar. Parece inevitável que a indústria eletrointensiva, altamente dependente da eletrólise ou de fornos elétricos, terá de passar por um regime especial destinado a enfrentar a crise.
A médio prazo, é inevitável armazenar mais água nos reservatórios, inclusive no período úmido e, nesse meio tempo, acionar, com a racionalidade esperada, fontes alternativas de energia, especialmente as usinas térmicas. O objetivo dessa manobra é dar maior previsibilidade aos preços e diminuir a geração de energia pelas termoelétricas de alto custo.
E a longo prazo, é preciso entender que a maior crise não é de conjuntura hidrológica; é estrutural. A exaustão dos reservatórios no período seco é recorrente. As hidrelétricas começam o ano com 55% de nível de água em seus reservatórios e antes do fim do ano já não têm mais de 25%. Se começam o ano com nível insatisfatório é porque já não estão dando conta das necessidades.
O parque termoelétrico está aí para ser acionado no tempo de seca, mas grande número de usinas dessa área é ineficiente, tecnologicamente atrasada ou não está em condições de operar, seja porque não pode ser alimentada por combustíveis por falta de dutos, seja porque seu equipamento está deteriorado.
Como resultado, as tarifas de energia elétrica enfrentam enorme volatilidade. Algumas indústrias chegam a paralisar suas atividades para revender seus contratos de energia no mercado livre para obter mais resultados do que teriam com sua atividade normal. Ou seja, é preciso reorganizar toda a rede de termoelétricas, eliminar as inúteis e reequipar as que têm futuro.
Um jeito primário de encarar os problemas é apontar culpados e escrachá-los – o que é pouco. Melhor entender que são consequências de decisões equivocadas ou, simplesmente, de incompetência de quem está ou esteve no comando. E tratar de equacioná-los com atitudes racionais e não com dança da chuva.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Grupo francês Qair estuda fábrica de R$ 20 bi para produção de hidrogênio verde em PE
Com operação em 16 países, o grupo Qair, da França, iniciou estudos de viabilidade técnica e econômica para implementar uma unidade de produção de hidrogênio verde (H2V) no Porto de Suape, em Pernambuco. O investimento poderá chegar a US$ 3,8 bilhões, ou cerca de R$ 20 bilhões.
https://valor.globo.com/empresas/notici ... m-pe.ghtml
Ibovespa fecha em alta de 1%, bate máxima histórica e analistas dizem ser razoável pensar nos 130 mil pontos
Bolsa subiu 2,4% na semana, enquanto o dólar se desvalorizou em 2,63% ante o real, coroando uma sessão tomada pelo otimismo
https://www.infomoney.com.br/mercados/i ... il-pontos/
FGV: Incerteza econômica recua e se aproxima de índice pré-pandemia
Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), do Ibre, caiu 9,5 pontos em maio, para 119,9 pontos
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... emia.ghtml
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), recuou 9,5 pontos em maio, para 119,9 pontos. Com o resultado, o indicador agora está apenas 4,8 pontos acima do nível de fevereiro de 2020 (115,1 pontos), último mês antes da chegada da pandemia de covid-19 ao Brasil.
Amapá publica edital de concessão de saneamento montado pelo BNDES
Novo concessionário deve investir em torno de R$ 3 bilhões durante 35 anos, no setor, com investimentos de R$ 984 milhões nos cinco primeiros anos
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... anco.ghtml
Com operação em 16 países, o grupo Qair, da França, iniciou estudos de viabilidade técnica e econômica para implementar uma unidade de produção de hidrogênio verde (H2V) no Porto de Suape, em Pernambuco. O investimento poderá chegar a US$ 3,8 bilhões, ou cerca de R$ 20 bilhões.
https://valor.globo.com/empresas/notici ... m-pe.ghtml
Ibovespa fecha em alta de 1%, bate máxima histórica e analistas dizem ser razoável pensar nos 130 mil pontos
Bolsa subiu 2,4% na semana, enquanto o dólar se desvalorizou em 2,63% ante o real, coroando uma sessão tomada pelo otimismo
https://www.infomoney.com.br/mercados/i ... il-pontos/
FGV: Incerteza econômica recua e se aproxima de índice pré-pandemia
Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), do Ibre, caiu 9,5 pontos em maio, para 119,9 pontos
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... emia.ghtml
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), recuou 9,5 pontos em maio, para 119,9 pontos. Com o resultado, o indicador agora está apenas 4,8 pontos acima do nível de fevereiro de 2020 (115,1 pontos), último mês antes da chegada da pandemia de covid-19 ao Brasil.
Amapá publica edital de concessão de saneamento montado pelo BNDES
Novo concessionário deve investir em torno de R$ 3 bilhões durante 35 anos, no setor, com investimentos de R$ 984 milhões nos cinco primeiros anos
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... anco.ghtml
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Com sinais de reação do PIB, empresas anunciam este ano R$ 164 bi em investimentos
Superciclo de commodities; leilões em portos, ferrovias, aeroportos e saneamento; necessidade de transformação digital; e economia melhor explicam a recuperação
https://oglobo.globo.com/economia/com-s ... s-25040323
RIO, BRASÍLIA E SÃO PAULO — O investimento no Brasil começa a esboçar reação, depois da queda histórica de 4,1% da economia em 2020 provocada pela pandemia. Já foram anunciados R$ 164,5 bilhões em projetos de investimento este ano até meados de maio, de acordo com o Boletim de Investimentos do Bradesco. Em 12 meses, o montante chega a R$ 235 bilhões.
Um novo ciclo de alta das commodities, puxando as exportações da agroindústria e da mineração, leilões de portos, ferrovias, aeroportos, energia e saneamento, transformações digitais e uma economia mais aquecida do que se pensava meses atrás explicam o movimento.
Em um mês, as projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) subiram de pouco acima de 3% para perto de 5%.
O número de anúncios caiu drasticamente em 2020 e 2021 frente aos anos anteriores, mas em abril a curva embicou para cima, de acordo com o acompanhamento do banco, que vem desde 2005.
Ainda está num nível baixo — a média de anúncios era acima de cem por mês — mas a reação é evidente, afirma Priscila Trigo, economista do Bradesco responsável pelo boletim. Foram 41 anúncios em abril contra 35 de março, 17 em fevereiro e 12 em janeiro:
—Esse começo de ano está sendo melhor do que o fim do ano passado. Tínhamos a política de soltar semanalmente o boletim. No ano passado, passou a ser mensal. Já voltamos a divulgar quinzenalmente.
E os anúncios estão mais espraiados pelos setores. Em 2020, era só supermercado, hospital. Na compilação de 2021, há o projeto de R$ 14,7 bilhões da Suzano para construir fábrica de celulose no Mato Grosso Sul, e o da JBS de R$ 1,85 bilhão numa nova unidade de alimentos preparados e na expansão de uma outra, de aves, no Paraná.
Segundo Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, os efeitos da segunda onda da Covid-19 foram menos severos que os do início da pandemia:
— Quando previsões começaram a mostrar que o número de mortos iria a 3 mil, 4 mil por dia, todo mundo pensou que a economia iria colapsar. Revisamos para o baixo o PIB. Mas a economia está mais resiliente do que esperávamos.
Confiança volta a subir
No fim do ano passado, a expectativa era de que o PIB iria recuar no primeiro trimestre (IBGE divulga o resultado na próxima terça-feira). Agora, espera-se alta acima de 1%.
— O agronegócio está investindo, são cadeias de proteínas, de açúcar, florestal, papel e celulose, muito direcionadas para o exterior, porque tem mercado, e um mercado que se expande — afirma Claudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria.
Priscila constatou o efeito da demanda externa no emprego. Nos municípios onde os setores agrícola e mineral dominam, o emprego formal cresceu perto de 4% este ano, contra 2% dos demais.
Outros setores também estão demonstrando alta na intenção de investir, de acordo com as sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre, mesmo com uma leve piora em maio, a intenção está acima de cem na indústria, no comércio e nos serviços, o que significa que há mais empresas querendo investir.
Negócios em educação: Afya compra Unigranrio por R$ 700 milhões
No segundo trimestre de 2020, o indicador era de 50, a metade do que se vê hoje:
— Olhando os dados de confiança como um todo, a expectativa da indústria é mais elevada, desponta com recuperação mais rápida que outros setores, nesse início de 2021. Houve uma arrefecida em maio. O saldo líquido dessa piora da pandemia é uma estabilização em relação ao fim do ano passado (quando houve avanço forte da economia).
A incerteza sobre a intenção de investimento caiu, constatou Tobler. Cerca de 50% dos empresários pesquisados falavam que o investimento previsto estava incerto no segundo trimestre de 2020. Essa parcela caiu para 15%, segundo Tobler, o menor nível desde 2016, início da pesquisa.
Assim, no conjunto da economia, a expectativa é de que o investimento tenha crescido entre 4% e 7% no primeiro trimestre. A taxa de investimento (parcela do PIB destinada a aumentar a capacidade produtiva do país) sobe de 15,8% no primeiro trimestre de 2020 para 17,1%, segundo a estimativa. Honorato lembra que há escassez de estoques no mundo.
Quem pensa 12 a 18 meses à frente se prepara para a reabertura lá na frente, diz o economista-chefe do Bradesco:
—A recuperação foi muito rápida, e houve um descompasso.
Bruno Porto, sócio da consultoria PwC Brasil, tem visto interesse de investidores estrangeiros nos setores de energia renovável e gás natural (com as termelétricas se adaptando ao uso desse combustível), logística e armazenagem.
A Petrobras, que vem de forte redução de despesas, anunciou um plano de US$ 300 milhões até 2025 para aumentar eficiência das refinarias que não pretende vender.
Fusões em alta
E os negócios não param. As fusões e aquisições bateram recorde em 2020: 1.038, 48% acima da média histórica de 701 dos últimos cinco anos. O movimento segue em alta este ano.
Se, por um lado, é reflexo da crise, com muitas empresas em dificuldades absorvidas por outras, espera-se o investimento chamado de incremental, diz Porto:
— Em que pese muita compra de capacidade ociosa, há investimento projetado em médio e longo prazo. O que se fala no Brasil e no mundo é que a recuperação é movida por fusões e aquisições.
Por meio dessas aquisições, outro tipo de investimento cresce: a transformação digital, que não se limita ao varejo, diz Eduardo Tesche, sócio da EY-Parthenon Strategy:
— O motivo clássico de novas aquisições, o aumento de market share, deu lugar a adquirir novas tecnologias. A necessidade de criar capacitação ficou muito mais rápida, tem cada vez mais venture capital (injeção de recursos e expertise para fazer empresas inovadoras crescerem). A corrida mudou de passo.
Não por acaso, grandes empresas vêm agressivamente comprando start-ups. São investimentos também defensivos, para não perder mercado. O comércio eletrônico é o exemplo mais clássico disso.
Mas o baixo crescimento, mesmo com a melhora das projeções, ainda é entrave. Segundo pesquisa da EY, enquanto no mundo 47% dos executivos esperam recuperar a receita este ano, essa parcela cai para 17% no Brasil.
Empresas que estão investindo este ano
Suzano
A fabricante de papel e celulose Suzano vai investir em nova fábrica no Mato Grosso do Sul.
Com a recuperação da economia global, puxada principalmente por China e EUA, o preço da celulose disparou e estimulou a Suzano a iniciar a construção (foto), no Mato Grosso do Sul, do que será a sua maior fábrica.
Quase R$ 15 bilhões serão investidos na unidade, que vai ampliar em 20% a capacidade de produção da empresa. Serão 10 mil empregos no pico da obra e 3,5 mil quando a fábrica abrir, em 2024.
A Suzano aposta alto na demanda externa, ainda que produtos brasileiros estejam na mira de críticos da política ambiental do país lá fora. Em março, inaugurou uma nova fábrica de papéis sanitários no Espírito Santo, que consumiu R$ 130 milhões.
— O momento é favorável — diz o diretor financeiro da Suzano, Marcelo Bacci.
Elera
Em dois anos, quem passar por Janaúba (MG) verá painéis solares ocupando o equivalente a 3 mil campos de futebol. Serão instalados ali com o investimento de R$ 3 bilhões da Elera Renováveis, braço da canadense Brookfield, que aposta na demanda de empresas por fontes mais baratas de energia. De 1,2 GW de capacidade do parque solar, 1 GW já foi vendido para indústrias.
— A energia renovável é muito competitiva. Temos muito vento, os melhores fatores de capacidade para geração eólica no mundo, muita insolação. O grupo ainda vê muito espaço no Brasil — afirma Fernando Mano, CEO da Elera, que também constrói um parque solar no Ceará (R$ 950 milhões) e diz estar estudando ainda um outro projeto (R$ 1,2 bilhão), mas de energia eólica, no país.
CCR
A CCR, que administra estradas, aeroportos e trilhos, investe este ano R$ 2 bilhões, três quartos disso só em rodovias.
— Continuamos fazendo os investimentos previstos nos contratos de concessão e, com balanço robusto, estamos prontos para um novo ciclo — diz o presidente da CCR, Marco Cauduro.
Em 2020, a CCR lucrou R$ 191 milhões, queda de 86,7%, refletindo o efeito da pandemia na mobilidade. Adiou R$ 500 milhões em investimentos, mas ainda assim aplicou R$ 1,5 bilhão. No 1º trimestre de 2021, o tráfego nas rodovias da CCR já teve alta de 1,7% ante mesmo período de 2020.
A empresa foi aos leilões com lances ousados e se destacou ao levar, entre outros ativos, aeroportos como os de Curitiba, Goiânia e Foz do Iguaçu (foto).
Mercado Livre
O Mercado Livre investe R$ 10 bilhões no Brasil só neste ano, o equivalente aos aportes dos últimos quatro anos da gigante argentina do e-commerce no país. A maior parte vai para a expansão de sua malha logística para enfrentar a concorrência acirrada num setor que nunca vendeu tanto quanto na pandemia.
A empresa abre dois novos centros de distribuição (em SP e MG) e 7.200 vagas este ano. No 1º trimestre, viu o faturamento dobrar ante mesmo período de 2020, dando mais um empurrão nos planos, ainda que gargalos do país sigam como o principal risco, diz Fernando Yunes, vice-presidente da companhia no Brasil:
— Perseguimos a excelência na experiência de compra e venda e, para isso, investimos em tecnologia e inovação diariamente.
3tentos
A pandemia não interrompeu a média de 27% de crescimento anual da 3tentos, que atua no campo da produção de sementes ao comércio de grãos e faturou em 2020 R$ 3 bilhões.
Embalada pela alta das commodities agrícolas, acaba de comprar uma área no Mato Grosso para instalar o que será sua maior unidade e prepara oferta de ações na Bolsa.
A empresa investe em tecnologia. Desenvolveu o barter, mecanismo de financiamento de safra, no qual o pagamento por insumo é feito com o grão na pós-colheita.
— Mesmo com a crise sanitária, há demanda contínua por alimentos. Por isso, o agronegócio continua em expansão. Para acompanhar esse crescimento, é fundamental continuar investindo — diz Luiz Osório Dumoncel, presidente da 3tentos.
Pague Menos
Em outro setor que ficou imune à crise da pandemia, a Pague Menos decidiu investir R$ 700 milhões do próprio caixa na expansão de sua rede atual de 1.101 farmácias.
O dinheiro foi aplicado na aquisição da Extrafarma, que fará da Pague Menos dona de 1.503 lojas em pouco tempo. A empresa também resolveu investir na digitalização. Lança este ano um marketplace.
Luiz Novais, diretor financeiro da empresa, diz que o aumento das vendas na pandemia acabou tornando o ambiente mais propício para arriscar, de olho em tendências de longo prazo:
— Apesar do digital, é importante ter a loja física perto do cliente para entregar rápido. Como nosso posicionamento é mais popular, somos, muitas vezes, a primeira opção de atendimento de saúde.
Superciclo de commodities; leilões em portos, ferrovias, aeroportos e saneamento; necessidade de transformação digital; e economia melhor explicam a recuperação
https://oglobo.globo.com/economia/com-s ... s-25040323
RIO, BRASÍLIA E SÃO PAULO — O investimento no Brasil começa a esboçar reação, depois da queda histórica de 4,1% da economia em 2020 provocada pela pandemia. Já foram anunciados R$ 164,5 bilhões em projetos de investimento este ano até meados de maio, de acordo com o Boletim de Investimentos do Bradesco. Em 12 meses, o montante chega a R$ 235 bilhões.
Um novo ciclo de alta das commodities, puxando as exportações da agroindústria e da mineração, leilões de portos, ferrovias, aeroportos, energia e saneamento, transformações digitais e uma economia mais aquecida do que se pensava meses atrás explicam o movimento.
Em um mês, as projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) subiram de pouco acima de 3% para perto de 5%.
O número de anúncios caiu drasticamente em 2020 e 2021 frente aos anos anteriores, mas em abril a curva embicou para cima, de acordo com o acompanhamento do banco, que vem desde 2005.
Ainda está num nível baixo — a média de anúncios era acima de cem por mês — mas a reação é evidente, afirma Priscila Trigo, economista do Bradesco responsável pelo boletim. Foram 41 anúncios em abril contra 35 de março, 17 em fevereiro e 12 em janeiro:
—Esse começo de ano está sendo melhor do que o fim do ano passado. Tínhamos a política de soltar semanalmente o boletim. No ano passado, passou a ser mensal. Já voltamos a divulgar quinzenalmente.
E os anúncios estão mais espraiados pelos setores. Em 2020, era só supermercado, hospital. Na compilação de 2021, há o projeto de R$ 14,7 bilhões da Suzano para construir fábrica de celulose no Mato Grosso Sul, e o da JBS de R$ 1,85 bilhão numa nova unidade de alimentos preparados e na expansão de uma outra, de aves, no Paraná.
Segundo Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, os efeitos da segunda onda da Covid-19 foram menos severos que os do início da pandemia:
— Quando previsões começaram a mostrar que o número de mortos iria a 3 mil, 4 mil por dia, todo mundo pensou que a economia iria colapsar. Revisamos para o baixo o PIB. Mas a economia está mais resiliente do que esperávamos.
Confiança volta a subir
No fim do ano passado, a expectativa era de que o PIB iria recuar no primeiro trimestre (IBGE divulga o resultado na próxima terça-feira). Agora, espera-se alta acima de 1%.
— O agronegócio está investindo, são cadeias de proteínas, de açúcar, florestal, papel e celulose, muito direcionadas para o exterior, porque tem mercado, e um mercado que se expande — afirma Claudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria.
Priscila constatou o efeito da demanda externa no emprego. Nos municípios onde os setores agrícola e mineral dominam, o emprego formal cresceu perto de 4% este ano, contra 2% dos demais.
Outros setores também estão demonstrando alta na intenção de investir, de acordo com as sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre, mesmo com uma leve piora em maio, a intenção está acima de cem na indústria, no comércio e nos serviços, o que significa que há mais empresas querendo investir.
Negócios em educação: Afya compra Unigranrio por R$ 700 milhões
No segundo trimestre de 2020, o indicador era de 50, a metade do que se vê hoje:
— Olhando os dados de confiança como um todo, a expectativa da indústria é mais elevada, desponta com recuperação mais rápida que outros setores, nesse início de 2021. Houve uma arrefecida em maio. O saldo líquido dessa piora da pandemia é uma estabilização em relação ao fim do ano passado (quando houve avanço forte da economia).
A incerteza sobre a intenção de investimento caiu, constatou Tobler. Cerca de 50% dos empresários pesquisados falavam que o investimento previsto estava incerto no segundo trimestre de 2020. Essa parcela caiu para 15%, segundo Tobler, o menor nível desde 2016, início da pesquisa.
Assim, no conjunto da economia, a expectativa é de que o investimento tenha crescido entre 4% e 7% no primeiro trimestre. A taxa de investimento (parcela do PIB destinada a aumentar a capacidade produtiva do país) sobe de 15,8% no primeiro trimestre de 2020 para 17,1%, segundo a estimativa. Honorato lembra que há escassez de estoques no mundo.
Quem pensa 12 a 18 meses à frente se prepara para a reabertura lá na frente, diz o economista-chefe do Bradesco:
—A recuperação foi muito rápida, e houve um descompasso.
Bruno Porto, sócio da consultoria PwC Brasil, tem visto interesse de investidores estrangeiros nos setores de energia renovável e gás natural (com as termelétricas se adaptando ao uso desse combustível), logística e armazenagem.
A Petrobras, que vem de forte redução de despesas, anunciou um plano de US$ 300 milhões até 2025 para aumentar eficiência das refinarias que não pretende vender.
Fusões em alta
E os negócios não param. As fusões e aquisições bateram recorde em 2020: 1.038, 48% acima da média histórica de 701 dos últimos cinco anos. O movimento segue em alta este ano.
Se, por um lado, é reflexo da crise, com muitas empresas em dificuldades absorvidas por outras, espera-se o investimento chamado de incremental, diz Porto:
— Em que pese muita compra de capacidade ociosa, há investimento projetado em médio e longo prazo. O que se fala no Brasil e no mundo é que a recuperação é movida por fusões e aquisições.
Por meio dessas aquisições, outro tipo de investimento cresce: a transformação digital, que não se limita ao varejo, diz Eduardo Tesche, sócio da EY-Parthenon Strategy:
— O motivo clássico de novas aquisições, o aumento de market share, deu lugar a adquirir novas tecnologias. A necessidade de criar capacitação ficou muito mais rápida, tem cada vez mais venture capital (injeção de recursos e expertise para fazer empresas inovadoras crescerem). A corrida mudou de passo.
Não por acaso, grandes empresas vêm agressivamente comprando start-ups. São investimentos também defensivos, para não perder mercado. O comércio eletrônico é o exemplo mais clássico disso.
Mas o baixo crescimento, mesmo com a melhora das projeções, ainda é entrave. Segundo pesquisa da EY, enquanto no mundo 47% dos executivos esperam recuperar a receita este ano, essa parcela cai para 17% no Brasil.
Empresas que estão investindo este ano
Suzano
A fabricante de papel e celulose Suzano vai investir em nova fábrica no Mato Grosso do Sul.
Com a recuperação da economia global, puxada principalmente por China e EUA, o preço da celulose disparou e estimulou a Suzano a iniciar a construção (foto), no Mato Grosso do Sul, do que será a sua maior fábrica.
Quase R$ 15 bilhões serão investidos na unidade, que vai ampliar em 20% a capacidade de produção da empresa. Serão 10 mil empregos no pico da obra e 3,5 mil quando a fábrica abrir, em 2024.
A Suzano aposta alto na demanda externa, ainda que produtos brasileiros estejam na mira de críticos da política ambiental do país lá fora. Em março, inaugurou uma nova fábrica de papéis sanitários no Espírito Santo, que consumiu R$ 130 milhões.
— O momento é favorável — diz o diretor financeiro da Suzano, Marcelo Bacci.
Elera
Em dois anos, quem passar por Janaúba (MG) verá painéis solares ocupando o equivalente a 3 mil campos de futebol. Serão instalados ali com o investimento de R$ 3 bilhões da Elera Renováveis, braço da canadense Brookfield, que aposta na demanda de empresas por fontes mais baratas de energia. De 1,2 GW de capacidade do parque solar, 1 GW já foi vendido para indústrias.
— A energia renovável é muito competitiva. Temos muito vento, os melhores fatores de capacidade para geração eólica no mundo, muita insolação. O grupo ainda vê muito espaço no Brasil — afirma Fernando Mano, CEO da Elera, que também constrói um parque solar no Ceará (R$ 950 milhões) e diz estar estudando ainda um outro projeto (R$ 1,2 bilhão), mas de energia eólica, no país.
CCR
A CCR, que administra estradas, aeroportos e trilhos, investe este ano R$ 2 bilhões, três quartos disso só em rodovias.
— Continuamos fazendo os investimentos previstos nos contratos de concessão e, com balanço robusto, estamos prontos para um novo ciclo — diz o presidente da CCR, Marco Cauduro.
Em 2020, a CCR lucrou R$ 191 milhões, queda de 86,7%, refletindo o efeito da pandemia na mobilidade. Adiou R$ 500 milhões em investimentos, mas ainda assim aplicou R$ 1,5 bilhão. No 1º trimestre de 2021, o tráfego nas rodovias da CCR já teve alta de 1,7% ante mesmo período de 2020.
A empresa foi aos leilões com lances ousados e se destacou ao levar, entre outros ativos, aeroportos como os de Curitiba, Goiânia e Foz do Iguaçu (foto).
Mercado Livre
O Mercado Livre investe R$ 10 bilhões no Brasil só neste ano, o equivalente aos aportes dos últimos quatro anos da gigante argentina do e-commerce no país. A maior parte vai para a expansão de sua malha logística para enfrentar a concorrência acirrada num setor que nunca vendeu tanto quanto na pandemia.
A empresa abre dois novos centros de distribuição (em SP e MG) e 7.200 vagas este ano. No 1º trimestre, viu o faturamento dobrar ante mesmo período de 2020, dando mais um empurrão nos planos, ainda que gargalos do país sigam como o principal risco, diz Fernando Yunes, vice-presidente da companhia no Brasil:
— Perseguimos a excelência na experiência de compra e venda e, para isso, investimos em tecnologia e inovação diariamente.
3tentos
A pandemia não interrompeu a média de 27% de crescimento anual da 3tentos, que atua no campo da produção de sementes ao comércio de grãos e faturou em 2020 R$ 3 bilhões.
Embalada pela alta das commodities agrícolas, acaba de comprar uma área no Mato Grosso para instalar o que será sua maior unidade e prepara oferta de ações na Bolsa.
A empresa investe em tecnologia. Desenvolveu o barter, mecanismo de financiamento de safra, no qual o pagamento por insumo é feito com o grão na pós-colheita.
— Mesmo com a crise sanitária, há demanda contínua por alimentos. Por isso, o agronegócio continua em expansão. Para acompanhar esse crescimento, é fundamental continuar investindo — diz Luiz Osório Dumoncel, presidente da 3tentos.
Pague Menos
Em outro setor que ficou imune à crise da pandemia, a Pague Menos decidiu investir R$ 700 milhões do próprio caixa na expansão de sua rede atual de 1.101 farmácias.
O dinheiro foi aplicado na aquisição da Extrafarma, que fará da Pague Menos dona de 1.503 lojas em pouco tempo. A empresa também resolveu investir na digitalização. Lança este ano um marketplace.
Luiz Novais, diretor financeiro da empresa, diz que o aumento das vendas na pandemia acabou tornando o ambiente mais propício para arriscar, de olho em tendências de longo prazo:
— Apesar do digital, é importante ter a loja física perto do cliente para entregar rápido. Como nosso posicionamento é mais popular, somos, muitas vezes, a primeira opção de atendimento de saúde.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Brasil assume liderança mundial em receitas com exportação de grãos
Produtos como soja, milho e algodão aceleraram a produção e a exportação; os voltados para o mercado interno, como feijão, perderam espaço
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/v ... raos.shtml
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
PIB cresce 1,2% no primeiro trimestre e volta ao patamar pré-pandemia
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/a ... e-pandemia
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
gabriel219 escreveu: Ter Jun 01, 2021 1:58 pm Pois é @Túlio, e tu me chamaste de doido, cumpincha kkkk
ONDE, ONDE? Mostres o post, poucas coisas me dão mais alegria do que rir da minha própria cara e acrescentar um "Troféu Posta-Josta" em acréscimo!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Agora tu me quebra, meu paladinho, mas foi quando eu falei sobre "aproveitar o boom" que viria na economia no "ano que vem", que nesse caso seria este ano, principalmente focado em commodities.Túlio escreveu: Ter Jun 01, 2021 3:12 pmgabriel219 escreveu: Ter Jun 01, 2021 1:58 pm Pois é @Túlio, e tu me chamaste de doido, cumpincha kkkkONDE, ONDE? Mostres o post, poucas coisas me dão mais alegria do que rir da minha própria cara e acrescentar um "Troféu Posta-Josta" em acréscimo!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
gabriel219 escreveu: Ter Jun 01, 2021 3:15 pm
Agora tu me quebra, meu paladinho, mas foi quando eu falei sobre "aproveitar o boom" que viria na economia no "ano que vem", que nesse caso seria este ano, principalmente focado em commodities.
PUTZ, cupincha véio, tens certeza de que se trata DE MING ? Olhes o tópico INVESTIR EM, desde o ano passado eu venho dizendo isso, além de que está vindo uma SUPERCRISE...
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Brasil e Europa inauguram cabo submarino de fibra óptica
https://br.investing.com/news/stock-mar ... ica-875536
Brasil e União Europeia inauguraram nesta terça-feira o primeiro cabo submarino de fibra ótica de alta capacidade ligando as regiões, com investimento total superior a 1 bilhão de reais, informaram o governo brasileiro e a empresa irlandesa EllaLink, responsável pelo projeto.
O cabo com extensão de 6,2 mil quilômetros, a 4 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico, ligará Fortaleza (CE) à cidade portuguesa de Sines.
Segundo os comunicados, a nova rota será a primeira conexão direta de fibras ópticas de alta capacidade entre América do Sul e Europa, já que as atuais passam pelos Estados Unidos.
https://br.investing.com/news/stock-mar ... ica-875536
Brasil e União Europeia inauguraram nesta terça-feira o primeiro cabo submarino de fibra ótica de alta capacidade ligando as regiões, com investimento total superior a 1 bilhão de reais, informaram o governo brasileiro e a empresa irlandesa EllaLink, responsável pelo projeto.
O cabo com extensão de 6,2 mil quilômetros, a 4 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico, ligará Fortaleza (CE) à cidade portuguesa de Sines.
Segundo os comunicados, a nova rota será a primeira conexão direta de fibras ópticas de alta capacidade entre América do Sul e Europa, já que as atuais passam pelos Estados Unidos.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
https://www.cnnbrasil.com.br/business/2 ... ib-de-2021
Com surpresa boa no 1º tri, bancos passam a ver alta acima de 5% no PIB de 2021
PIB do Brasil cresceu 1,2% entre janeiro e março, terceiro trimestre seguido de ganhos
Por José de Castro, da Reuters
01 de junho de 2021 às 18:58
A surpresa positiva com os números do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre abriu a porta para uma série de revisões para cima nas projeções de bancos para o desempenho da economia neste ano, com alguns vendo crescimento do PIB superior a 5%.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% entre janeiro e março, terceiro trimestre seguido de ganhos.
O Goldman Sachs elevou a estimativa 5,5%, ante 4,6%. O Bank of America agora espera expansão de 5,2%, bem acima dos 3,4% do cenário anterior, enquanto o Citi ajustou seu prognóstico para 5,1%, contra 3,6% antes. O BNP Paribas agora vê expansão de 5,5%, acima da taxa de 4,5% esperada antes.
O Barclays aumentou a taxa esperada para 4,8%, de 4,3%. O Bradesco corrigiu a perspectiva de crescimento da atividade em 2021 para 4,8%, de 3,3% antes. E o Credit Suisse melhorou sua expectativa a 4,9%, de 4,0%.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Mas não sei se não é só AGITPROP, achei este PDF da OCDE e não bate 100% certo:
https://www.oecd.org/sdd/na/GDP-Growth-QX21.pdf
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Caso o Brasil consiga crescer 5% no corrente será muito positivo. Vamos conseguir repor as perdas de 2020 com um leve aumento. Devemos pensar, no entanto, que trata-se, na maior parte, da reativação de máquinas, instalações e pessoal que pararam durante a fase inicial da pandemia. Um crescimento real, a partir de 2022 dependerá da abertura de novas indústrias ou expansão da atuais, o que vai exigir investimentos na infraestrutura energética, especialmente.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.