Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Qua Ago 14, 2019 3:40 pm
Olá Marcelo,
Colocar materiais furtivos num caça de 4a geração realmente diminui a assinatura radar dele, mas não o suficiente para ser algo revolucionário.
As linhas do avião continuam sendo fundamentais para se conseguir um desenho furtivo que funcione bem. O que acontece é que alguns projetos tentam conciliar a furtividade com a agilidade, ou maior alcance, velocidade, etc de acordo com os requisitos para os quais foram projetados.
Por exemplo, o F-22 é um caça de superioridade aérea clássico. Portanto, a agilidade, relação peso-potência e pouca reflexão radar na porção frontal foram os requisitos principais. O mesmo parece acontecer com o Su-57.
O F-35 é um canivete suíço. Pode fazer tudo, mas não faz nada particularmente bem.
O J-20 chinês parece ter sido projetado como um avião de ataque ao solo e antinavio de longo alcance, preservando uma boa capacidade ar-ar.
Realmente, não existe muita diferença entre o recheio eletrônico de um caça moderno de 4a geração e um de 5a. A diferença é que a maioria desses caças de 5a geração têm um formato projetado para refletir ondas radar na banda X, a banda radar mais comumente usada hoje em dia em radares de busca, controle de fogo e em mísseis.
Porém, são mais facilmente detectáveis em outras bandas com amplitude de onda maior, apesar dessas bandas não proverem, em geral, a mesma precisão em termos de localização.
Também podem ser detectados por infravermelho (apesar de alguns terem medidas para diminuir o calor que sai das turbinas) e pelas suas emissões eletromagnéticas (apesar dos radares modernos também terem medidas para diminuir essa chance de detecção).
O nosso Gripen será semelhante, grosso modo, ao F-35 em termos de eletrônica embarcada, apesar do F-35 ser mais sofisticado ainda em alguns aspectos (e bem mais caro). E de fato, a maioria das forças aéreas que têm caças de 5a geração não vão se livrar dos mais antigos, pois esses últimos ainda podem ser úteis, e os de 5a em geral são muito caros de comprar e operar.
O papel dos caças de 5a será justamente o de ser a ponta de lança, aqueles caças que entram primeiro nas defesas inimigas a fim de destruí-las, ou abater os caças inimigos, pois tem maiores chances de sobrevivência. Depois vem os de 4a na segunda leva para destruirem o que restou.
Espero que isso responda a sua pergunta.
Colocar materiais furtivos num caça de 4a geração realmente diminui a assinatura radar dele, mas não o suficiente para ser algo revolucionário.
As linhas do avião continuam sendo fundamentais para se conseguir um desenho furtivo que funcione bem. O que acontece é que alguns projetos tentam conciliar a furtividade com a agilidade, ou maior alcance, velocidade, etc de acordo com os requisitos para os quais foram projetados.
Por exemplo, o F-22 é um caça de superioridade aérea clássico. Portanto, a agilidade, relação peso-potência e pouca reflexão radar na porção frontal foram os requisitos principais. O mesmo parece acontecer com o Su-57.
O F-35 é um canivete suíço. Pode fazer tudo, mas não faz nada particularmente bem.
O J-20 chinês parece ter sido projetado como um avião de ataque ao solo e antinavio de longo alcance, preservando uma boa capacidade ar-ar.
Realmente, não existe muita diferença entre o recheio eletrônico de um caça moderno de 4a geração e um de 5a. A diferença é que a maioria desses caças de 5a geração têm um formato projetado para refletir ondas radar na banda X, a banda radar mais comumente usada hoje em dia em radares de busca, controle de fogo e em mísseis.
Porém, são mais facilmente detectáveis em outras bandas com amplitude de onda maior, apesar dessas bandas não proverem, em geral, a mesma precisão em termos de localização.
Também podem ser detectados por infravermelho (apesar de alguns terem medidas para diminuir o calor que sai das turbinas) e pelas suas emissões eletromagnéticas (apesar dos radares modernos também terem medidas para diminuir essa chance de detecção).
O nosso Gripen será semelhante, grosso modo, ao F-35 em termos de eletrônica embarcada, apesar do F-35 ser mais sofisticado ainda em alguns aspectos (e bem mais caro). E de fato, a maioria das forças aéreas que têm caças de 5a geração não vão se livrar dos mais antigos, pois esses últimos ainda podem ser úteis, e os de 5a em geral são muito caros de comprar e operar.
O papel dos caças de 5a será justamente o de ser a ponta de lança, aqueles caças que entram primeiro nas defesas inimigas a fim de destruí-las, ou abater os caças inimigos, pois tem maiores chances de sobrevivência. Depois vem os de 4a na segunda leva para destruirem o que restou.
Espero que isso responda a sua pergunta.